Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Daslu quebra e Folha protege a dona. Como a Globo no estupro de Florianópolis


A sonegadora e a concordatária – onde São Paulo é mais São Paulo
Na véspera do feriado local do 9 de julho, quando São Paulo comemora a derrota na tentativa de Golpe conhecida como “Revolução Constitucionalista de 32”, São Paulo tinha bons motivos para celebrar, também, sua condição de Chuíça (*).

Um engarrafamento monumental, que as obras de infra-estrutura do Zé Inacabado só fizeram multiplicar.

207 km de engarrafamento.

A metade da distancia de São Paulo ao Rio, pela Dutra.

De engarrafamento.

Ele é um jenio.

Outro fato a celebrar é como o PiG (**) de São Paulo se protege e à elite.

Daslu pediu concordata, como se dizia antigamente.

Soçobrou sob o peso de uma autuação por sonegação fiscal.

Os donos da Daslu, a começar pela notável socialite Eliana Tranchesi, foram condenados a 94 anos de cadeia, cada.

94 anos de cadeia, per capita.

Não é coisa pouco, não é isso, amigo navegante ?

Não é qualquer sonegador de impostos que merece 94 anos.

Nem o Al Capone.

Pois, não é que a Folha (***) deu na internet a notícia da quebra da Daslu, e omitiu que a dona é condenada e 94 anos de cadeia ?

Como o PiG é bonzinho com a elite, não ?

Parece a Globo, que protege o filho do dono da RBS em Santa Catarina.

Crack, nem pensar – dizia a campanha da RBS.

Agora, estupro pode.

Clique aqui para ler “Donos do PiG se reúnem e não tratam do estupro de Florianópolis”.


Observe, amigo navegante, como a Folha noticia a concordata da Daslu, a loja que reúne tudo o que São Paulo tem de melhor:

Butique de luxo Daslu entra com pedido de recuperação judicial

A Daslu, maior butique de luxo do país, informou nesta quinta-feira que entrou com pedido de recuperação judicial na Vara de Recuperações Judiciais da Capital de São Paulo.

Em nota, afirma que “trata-se de um processo planejado de reestruturação para equacionar e solucionar os problemas que a Daslu tem enfrentado desde 2005″.

A empresa diz que com a recuperação judicial poderá readequar seus compromissos “de uma forma organizada e com o apoio dos credores”.

“A medida tem por objetivo criar condições para que a Daslu, de uma forma pública e transparente, possa se capitalizar, fortalecendo a continuidade e o futuro do negócio. Essa solução também permitirá que sejam assegurados os empregos e salários de mais de 500 colaboradores, além de manter a renda de nada menos do que 10 mil famílias envolvidas direta e indiretamente no projeto Daslu”, acrescentou na nota.

A Daslu passa por dificuldades financeiras desde que foi alvo da Operação Narciso, realizada em 2005 por auditores, Ministério Público Federal e Polícia Federal. A loja recorre de dívidas fiscais cobradas pela Secretaria da Fazenda de SP e pela Receita, decorrentes de autuações por prática de importação irregular.

Os débitos com o fisco paulista somam cerca de R$ 500 milhões (incluindo multas por sonegação de ICMS). Parte desse total (cerca de R$ 60 milhões) foi paga quando a Daslu aderiu ao programa de parcelamento da Fazenda, segundo balanço de maio deste ano.
Com a Receita, estima-se que as multas por sonegação de impostos somem mais R$ 400 milhões.



Agora, amigo navegante, acompanhe a discussão sobre a pena da dona da Daslu (coisa pouca: 94 anos !), na própria Folha:



Procurador sugere redução na pena de 94 anos de dona da Daslu

O procurador regional da República Marcelo Antonio Moscogliato emitiu parecer sugerindo que a pena máxima, de 94 anos, aplicada à dona da Daslu, Eliane Tranchesi, seja reduzida. Ele opinou, no entanto, pela manutenção da condenação. O parecer é o mesmo para todos os condenados na ação.

A decisão sobre a redução da pena caberá agora ao TRF da 3ª Região (Tribunal Regional Federal). “As condenações devem ser mantidas como medida de Justiça”, afirmou Moscogliato, ponderando que a fixação das penas em seus valores máximos era medida excessiva e por isso precisa ser reformada.

Eliana Tranchesi, dona da boutique Daslu, teve a prisão fixada em 94 anos e cinco meses e seu irmão, o empresário Antonio Carlos Piva de Albuquerque, foi sentenciado 94 anos e seis meses por crimes como descaminho, quadrilha e falsidade ideológica.



Por falar em Chuíça (*), acompanhe agora o sofrimento do paulistano nesta véspera de feriado, submetido a 16 anos de choque de jestão tucana no Estado:


Em véspera de feriado, trânsito iguala recorde do ano em SP

Às 19h, CET mediu 207 km de filas na capital. Recorde do ano tinha sido em 19 de março.

Às 19h desta quinta-feira (8), véspera do feriado de 9 de Julho em São Paulo, o trânsito igualou o recorde do ano na capital paulista, com 207 km de lentidão. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o maior congestionamento de 2010 até então tinha sido em 19 de março no mesmo horário.







(*) Chuíça é o que o PiG (**) de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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