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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Dilma vai a ato contra golpe a direitos sociais

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Manifestação pela democracia convocada pela Frente Brasil Popular na Casa de Portugal, em São Paulo, nesta terça-feira 23, tem como objetivo intensificar as mobilizações nos últimos dias que antecedem a votação final do impeachment no Senado; "Essa semana é decisiva para a classe trabalhadora e para os brasileiros e as brasileiras que mais necessitam de políticas públicas para ter uma vida digna", diz trecho da convocatória do evento; na quarta-feira 24, Dilma participa de ato com o mesmo propósito no Teatro do Bancários, em Brasília 

247 - A presidente Dilma Rousseff viaja a São Paulo nesta terça-feira 22, onde participa de ato organizado por movimentos sociais em defesa da democracia e contra a retirada de direitos sociais pelo governo interino de Michel Temer.

O ato é convocado pela Frente Brasil Popular, que reúne diversos movimentos sociais, sindicais e lideranças da sociedade civil, às 18h, na Casa de Portugal, na Avenida Liberdade, 602, região central de São Paulo. No evento criado no Facebook, há mais de 500 pessoas confirmadas.

Confira um trecho da convocatória da manifestação:

Essa semana é decisiva para a classe trabalhadora e para os brasileiros e as brasileiras que mais necessitam de políticas públicas para ter uma vida digna. O Senado deve começar a votação final do impeachment, golpe de Estado contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, conquistado de forma legítima nas urnas, no próximo dia 25. Dilma corre o risco de perder o mandato sem ter cometido nenhum crime de responsabilidade – um atentado contra a democracia e contra o povo brasileiro.

E o objetivo dos golpistas é claro, querem tirar direitos trabalhistas e sociais, reduzir ou extinguir programas como o Minha Casa, Minha Vida, ProUni, Ciências sem Fronteiras; reduzir o valor dos benefícios e aumentar a idade mínima para aposentadoria; aprovar medidas de redução drástica de gastos com saúde e educação; ampliar a terceirização que mutila e mata e acabar com a CLT.

Os movimentos sociais pretendem intensificar suas ações nesses dias que antecedem o julgamento final do processo de impeachment no Senado. No próximo dia 29, dia da votação final e quando Dilma deverá apresentar sua defesa na Casa, haverá uma grande mobilização no País e especialmente em Brasília, organizada pela CUT.

Os movimentos também não descartam a realização de uma greve geral contra o golpe. Na quarta-feira 24, Dilma participa de um ato com o mesmo propósito, também convocado pela Frente Brasil Popular, no Teatro do Bancários, em Brasília, no mesmo horário (confira aqui).

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