Os escandalosos documentos do WikiLeaks que tratam da relação promíscua do Ministro da Defesa do Brasil com o embaixador dos Estados Unidos terão uma consequência desastrosa.
O Itamaraty e a presidente Dilma Rousseff desenvolverão uma política externa independente, na melhor tradição do grande presidente João Goulart.
O Ministro da Defesa, Nelson Johnbim, desenvolverá a sua própria, pessoal, serrista, política de relação especial com a embaixada americana.
Vamos ver o caso do pré-sal.
O pré-sal é o maior legado econômico do presidente Lula.
Preservar a sua integridade para os brasileiros é tarefa de quem herdou o legado de Lula: Dilma Rousseff.
O cerco americano ao pré-sal mal se desenha.
Este ordinário blogueiro pode assegurar que uma das preocupações da diretoria de Sérgio Gabrielli, na Petrobras, é a soberania brasileira sobre o mar territorial em que se encontram as reservas conhecidas e por conhecer do pré-sal.
O Itamaraty da presidente Dilma Rousseff e do assessor especial, professor Marco Aurélio Garcia, tudo farão para garantir que “o pré-sal é nosso!”.
O Ministro serrista Nelson Johnbim poderá desenvolver na sua poderosa Pasta uma política externa extraída do legado entreguista de seu patrono intelectual e político, Fernando Henrique Cardoso.
Caberá ao serrista Johnbim comprar, expandir, desenvolver aqui dentro, uma poderosa frota de submarinos nucleares que o “cretino” do embaixador americano chama de “elefante branco”.
Caro amigo navegante: você acha que o Johnbim fará a política do “pré-sal é nosso!” ?
No primeiro governo dele, o pré-sal seria da Petrobrax.
Dizem que o presidente Lula considerava boa política o conflito permanente e explícito entre seu Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BankBoston, provisoriamente na presidência do Banco Central do Brasil.
Que Deus nos proteja de um governo com duas políticas externas.
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
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