Na estreia da propaganda gratuita dos candidatos a governador, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, foi deixado de lado ou fez apenas aparições discretas nos programas de rádio e TV de seus aliados nos Estados.
Já na propaganda dos candidatos da base do governo federal, o presidente Lula foi a principal estrela --e a presidenciável petista Dilma Rousseff, sua coadjuvante.
Serra não teve sua imagem mostrada nem seu nome citado nas propagandas dos candidatos a governador Yeda Crusius (PSDB-RS), Joaquim Roriz (PSC-DF), Marcos Cals (PSDB-CE), Paulo Souto (DEM-BA) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN).
Em Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB) só mostrou imagens do tucano no programa da noite.
O início da propaganda na TV coincide com o momento em que Serra aparece pela primeira vez atrás de Dilma em pesquisa Datafolha.
No último levantamento do instituto, a petista teve 41% das intenções de voto, contra 33% do tucano. Ele contava com o apoio nos Estados para reverter a vantagem da adversária.
Em Minas, segundo maior colégio eleitoral do país, Dilma chegou a falar três vezes nos programas dos aliados, inclusive pedindo voto para Hélio Costa (PMDB).
Serra ficou em clara desvantagem. Nos programas dos tucanos Aécio Neves, para o Senado, e Antonio Anastasia, para o governo, Serra não fala nem é citado. Mas a imagem dele aparece.
No de Anastasia, Serra é visto de relance em quatro ocasiões. Em apenas uma Serra está em primeiro plano. Em outra está de costas.
Em São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin não mostrou a imagem de Serra na TV e só citou duas vezes o nome do presidenciável.
Na TV, Mercadante ignorou Dilma --não apareceu nem foi citada--, mas exibiu depoimento de Lula.
Em sua fala, Mercadante colou sua candidatura ao governo Lula, colocando-se como participante das realizações federais.
No Paraná, o programa da tarde de Beto Richa (PSDB) só mostrou Serra em imagens de campanha. Mas, no programa da noite, exibiu depoimento do presidenciável.
No Ceará, nem o nome nem a imagem de Serra apareceram no programa de Cals e do candidato tucano ao Senado, Tasso Jereissati.
No Rio, o TRE determinou que o senador Marcelo Crivella (PRB) não utilize o depoimento de Lula em seu programa de TV.
O pedido foi feito pela coligação Juntos Pelo Rio, da qual o próprio PT faz parte, minutos depois do horário eleitoral da tarde. Mas, à noite, Crivella usou novamente o depoimento de Lula.
O presidente gravou depoimento para Crivella, que não faz parte da coligação do PT, e para Lindberg Farias (PT). Alijou assim Jorge Picciani (PMDB), candidato apoiado pelo governador Sérgio Cabral Filho (PMDB).
SERRA É CITADO
No Rio Grande do Norte, o apoio de Serra foi usado contra a candidata ao governo Rosalba Ciarlini (DEM).
O atual governador e candidato à reeleição Iberê Ferreira (PSB) usou parte de seu programa de rádio para ressaltar que a candidata do DEM é apoiada por Serra.
"A candidata do DEM é apoiada por Serra", dizem os locutores.
Comentário Amoral:
'Coitado, é mais citado pelos oponentes que pelos aliados, com graves consequências!!!!'
Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
O Brasil governado por quem ama HISTÓRIAS BRASILEIRAS CONTADAS POR LUIZ ANTONIO SIMAS O SEGREDO DE LULA
É Muito lindo isso.
Postado por Esquerdopata
http://esquerdopata.blogspot.com/2010/08/o-brasil-governado-por-quem-ama.html
É impressionante como uma parcela significativa da elite letrada brasileira não consegue engolir a presença de Lula na presidência. Mais do que uma oposição fundamentada em razões consistentes para criticar o governo, boa parte da oposição a Lula me parece fruto de preconceito deslavado - menos contra a figura de Lula do que contra a carga simbólica que sua trajetória representa.
Somos um país históricamente marcado pela valorização demasiada da cultura bacharelesca e, ao mesmo tempo, por quatro séculos de escravidão que acabaram por desqualificar completamente o trabalho manual. A primeira constituição brasileira - a carta do Império de 1824 - estabelecia o voto censitário e preservava o escravismo, com o argumento de que libertar escravos atentaria contra o direito à propriedade privada. A primeira constituição da República - a de 1891 - proibia o voto do analfabeto e, ao mesmo tempo, não atribuia ao estado brasileiro o dever de alfabetizar a população. O Brasil, em resumo, foi pensado por sua elite política e econômica a partir da perspectiva da exclusão das massas populares do exercício da cidadania e do acesso ao saber formal
Lula, nesse sentido, foi o presidente que mostrou a essas elites que o Brasil pode, para elas, dar errado. Sim, porque até agora, na perspectiva dos donos do poder, o Brasil vinha dando certo. É simples: a exclusão social brasileira não foi resultado de políticas fracassadas. Ela foi pensada e praticada como um projeto de Estado-Nação. A chegada de Lula ao poder e a aprovação popular ao seu governo tem uma dimensão simbolica única na trajetória brasileira - é o tapa na cara da elite bacharelesca que se sente detentora do saber-poder desde sempre e não admite o sucesso do sujeito sem educação formal que, como homem comum [daí a sua grandeza] que é [somos], ocupa o cargo outrora destinado aos fidalgos do bacharelismo.
O horror de muitos adeptos da cultura bacharelesca - a tal da cultura formal - ao presidente do Brasil é o pânico diante da ameaça ao monopólio do saber instituído que essas elites sempre prezaram e exerceram. O recado que a trajetória de Lula manda aos doutores é a expressão viva da bela meditação de Vinicius de Moraes em seu Canto de Oxalufã:
Você que sabe demais
Meu pai mandou lhe dizer
Que o tempo tudo desfaz
A morte nunca estudou
E a vida não sabe ler
O beabá
Não dá pra ninguém saber
Por que é que há
Quem lê e não sabe amar
Quem ama e não sabe ler?
Você que sabe demais
Mas que não sabe viver
Responda se for capaz:
Da vida, quem sabe lá?
Da morte, quem quer saber?
Oxalufã, o Senhor do pano branco, avisa aos sabichões que o mistério do homem se instaura no tempo que a todos iguala no caminho da Noite Grande - a morte, afinal, nunca estudou e a vida não sabe ler. O conhecimento formal nunca foi sinônimo de conhecimento vital, sabedoria de vida, revela o poeta em sua prece ao grande orixá.
As elites sofisticadas brasileiras, os sabichões intelectuais, as viuvas do príncipe da sociologia FHC, os intelectuais orgânicos da plutocracia paulista, os donos dos bancos acadêmicos que vêem seus tronos doutorais ameaçados pela adoção do sistema de cotas sociais e raciais no Brasil, os conhecedores de verbos certos e letras mortas, não compreendem o sucesso de Lula por um simples motivo: É a eles que o poeta - ridicularizado por membros dessa mesma elite quando se aproxima da Umbanda e do Candomblé - se dirige quando indaga:
Por que é que há
Quem lê e não sabe amar
Quem ama e não sabe ler?
A resposta, senhores, ao mistério da popularidade de Lula está na pergunta que o poeta faz ao orixá que nos acolhe debaixo de seu alá funfun e guarda os segredos do mundo na ponta do Opaxorô, o cajado sagrado. Durante quinhentos anos o Brasil foi governado pelos letrados.
O “acaso” serrista da Folha-UOL
Brizola Neto:
Como dizia aquele “mala” do Walter Mercado, (aquele do “ligue djá”) “nada é fruto do acaso, tudo depende de você”. Pois é, e não é que o UOL-Folha, entre milhares e milhares de internautas, escolheu para fazer perguntas a José Serra justamente um assessor de confiança da Liderança do PSDB na Câmara dos Deputados, como revelou o blog Amigos do Presidente Lula.
Na abertura do bloco, o apresentador Fernando Rodrigues, certamente sem saber o que vinha pela frente, diz: “No quarto bloco, os candidatos responderão, cada um, duas perguntas de internautas. As questões foram selecionadas pela Folha e pelo UOL, dando prioridade a grandes temas de relevância nacional”.
Veja a relevância nacional de uma pergunta com endereço certo, uma bola levantada para Serra bater no Governo.
Que coincidência, não é?
Fui lá no site da Câmara conferir e está lá a prova de que Kleber Maciel Lage é assessor mesmo do PSDB, matrícula 111067, nomeado para cargo comissionado desde 2001. Você pode conferir clicando aqui, no site da Câmara. Ele tem o direito, como qualquer cidadão, de perguntar, mas o cuidado básico que a Folha-UOL deveria ao escolher os internautas, que foram previamente selecionados, era perguntar se a pessoa tem ligação com partido político, não é?
Por isso, não posso deixar de reconhecer que Walter Mercado tinha razão.
Como dizia aquele “mala” do Walter Mercado, (aquele do “ligue djá”) “nada é fruto do acaso, tudo depende de você”. Pois é, e não é que o UOL-Folha, entre milhares e milhares de internautas, escolheu para fazer perguntas a José Serra justamente um assessor de confiança da Liderança do PSDB na Câmara dos Deputados, como revelou o blog Amigos do Presidente Lula.
Na abertura do bloco, o apresentador Fernando Rodrigues, certamente sem saber o que vinha pela frente, diz: “No quarto bloco, os candidatos responderão, cada um, duas perguntas de internautas. As questões foram selecionadas pela Folha e pelo UOL, dando prioridade a grandes temas de relevância nacional”.
Veja a relevância nacional de uma pergunta com endereço certo, uma bola levantada para Serra bater no Governo.
Que coincidência, não é?
Fui lá no site da Câmara conferir e está lá a prova de que Kleber Maciel Lage é assessor mesmo do PSDB, matrícula 111067, nomeado para cargo comissionado desde 2001. Você pode conferir clicando aqui, no site da Câmara. Ele tem o direito, como qualquer cidadão, de perguntar, mas o cuidado básico que a Folha-UOL deveria ao escolher os internautas, que foram previamente selecionados, era perguntar se a pessoa tem ligação com partido político, não é?
Por isso, não posso deixar de reconhecer que Walter Mercado tinha razão.
DESCOMPENSADO SERRA SURTOU EM REUNIÃO COM O DIRETÓRIO MIDIÁTICO
Transtornado com a fuga em massa de aliados que saltam de sua candidatura, Serra discursou nesta 5º feira na reunião da Associação Nacional de Jornais. Na tentativa desesperada de preservar ao menos o apoio do poder midiático, incorporou o lacerdismo udenista que havia abandonado momentaneamente e acusou o PT e o governo Lula de inimigos da liberdade de imprensa. Vociferou contra as conferências nacionais da cidadania, como as de Comunicação, Direitos Humanos e Cultura, que, afirmou, "se voltaram de fato para o controle da nossa imprensa, através do suposto controle da sociedade civil’. Beirando a apoplexia ideológica, esbravejou contra o que considera ‘blogs do esgoto’, sem nomear o alvo de sua fúria. Nesse mesmo instante, seu dileto aliado, Roberto Jefferson, postava no Twiter recados do seguinte calibre: ‘Serra é responsável pela nossa dispersão. Nunca nos reuniu ... Curioso é o olhar enfarado e apressado do Gonzalez [marqueteiro de Serra] quando vê um político ...não se faz política sem políticos. Se o Gonzalez ouvisse um pouco os políticos, não poria no ar uma favela fake, nem o 'bobajol do Zé' (referindo-se ao jingle do tucano) ...o legado de Lula é dele. Não adianta os marqueteiros orientarem Serra para ser o sucessor de Lula. Ele fez o testamento para Dilma...'
(Carta Maior; 20-08)
Acima coloco ótimo vídeo que explica didaticamente , qual a liberdade de imprensa que o candidato dos grupos midiáticos defende.
No Brasil , os meios de comunicação , comportam-se como verdadeiros partidos políticos, sempre na defesa dos próprios interesses. Geralmente controlado por uma minoria de famílias, que ditam e fazem suas próprias regras.
Defende o que Da Judith Brito , diretora da ABJ ( associação brasileira de jornais), defende.
(Carta Maior; 20-08)
Acima coloco ótimo vídeo que explica didaticamente , qual a liberdade de imprensa que o candidato dos grupos midiáticos defende.
No Brasil , os meios de comunicação , comportam-se como verdadeiros partidos políticos, sempre na defesa dos próprios interesses. Geralmente controlado por uma minoria de famílias, que ditam e fazem suas próprias regras.
Defende o que Da Judith Brito , diretora da ABJ ( associação brasileira de jornais), defende.
Para que serve a ação política
18/08/2010 - 23:16 | Enviado por: Mauro Santayana
Por Mauro Santayana
O que fascina os historiadores, no exame do breve relâmpago que foi o sistema ateniense, é a descoberta, simultânea, e ali, das ideias da liberdade, da lógica, das artes e da justiça. A ação política, vista como exercício da ética, tinha como objetivo manter o Estado a serviço da sociedade, na construção do que se considerava ser o bem comum. As vicissitudes históricas destruíram a polis, a partir das derrotas militares, mas o fulgor do projeto permaneceu como inspiração recorrente da civilização ocidental. Os romanos foram os primeiros a assimilar alguns dos princípios estatais gregos (a legislação de Sólon). A elaboração do Direito Romano, ao longo dos séculos, e sua magnífica codificação no Digesto de Justiniano constituem o núcleo das ideias jurídicas modernas. Essas ideias tiveram que adaptar-se – sem prejuízo de seu sêmen ético – aos novos regimes de poder, a partir da razão elementar de que as sociedades fazem as leis.
Os políticos gregos e romanos eram, em sua maioria, homens de ideias e de ação. Em carta notável, dirigida a Einstein, Benedetto Croce lembra que a filosofia não basta para fazer estadistas, e dá o exemplo de Sócrates: antes de discutir os problemas do Estado e da política, o filósofo combateu em Potideia. Mas, se a política é ação, ou práxis, ela se desenvolve melhor quando está fundada nas ideias.
Em nossos dias contamos com Estados poderosos. Eles, ao contrário do que pregam os neoliberais, não minguaram nos últimos anos. A diferença é que o seu poder é exercido preferencialmente em favor do sistema capitalista de produção. Na ponta desse sistema sempre se encontram as empresas de produção bélica.
Para que essa indústria, tida como indutora tecnológica de todas as outras, continue a crescer – valha o óbvio – é preciso que haja guerras. Foram Krupp e outros produtores de armas que instigaram o Kaiser em 1914, antes de açularem Hitler, logo depois. A tecnologia moderna, argumentam alguns, possibilitou, entre outros avanços, o da medicina, que dobrou a expectativa de vida nas últimas gerações. Esquecem outros números que fizeram do século 20 o mais sangrento de toda a História. A ciência, com Fleming, criou a penicilina, que a guerra industrializou. A ciência, com Fermi e Einstein, entre outros, construiu a bomba atômica que assassinou centenas de milhares de civis em Nagasáki e Hiroshima, há 65 anos.
O Estado moderno tem sido eficaz, na construção de grandes obras de infraestrutura, na criação de universidades, no adestramento e manutenção de exércitos, no incentivo às pesquisas científicas. Mas, com todo o seu poder, não consegue salvar as crianças e adolescentes das drogas, nem criar condições para evitar que se transformem em vulgares agressores de seus próprios colegas, em espancadores (e assassinos) de seus pais e, ainda pior, quando se tornam pais, em matadores de seus filhos.
Os ecologistas falam em salvar o meio ambiente. Os desenvolvimentistas prometem acelerar a produção e a exportação de bens e serviços. Promete-se, da mesma forma, a segurança nas ruas e bons hospitais. Mas nada disso responde à angústia fundamental de nossa época. Mais do que salvar os animais silvestres, mais do que encontrar energia limpa e construir trens-balas, mais do que reformar estádios para a Copa, temos que salvar o homem, retornar à ética e à justiça, refundar as escolas, recuperar a ideia de pátria como ato solidário.
É esse o compromisso que está faltando aos candidatos nesta campanha eleitoral, tão pejada de números, tão escassa de ideias e sentimentos reais.
Por Mauro Santayana
O que fascina os historiadores, no exame do breve relâmpago que foi o sistema ateniense, é a descoberta, simultânea, e ali, das ideias da liberdade, da lógica, das artes e da justiça. A ação política, vista como exercício da ética, tinha como objetivo manter o Estado a serviço da sociedade, na construção do que se considerava ser o bem comum. As vicissitudes históricas destruíram a polis, a partir das derrotas militares, mas o fulgor do projeto permaneceu como inspiração recorrente da civilização ocidental. Os romanos foram os primeiros a assimilar alguns dos princípios estatais gregos (a legislação de Sólon). A elaboração do Direito Romano, ao longo dos séculos, e sua magnífica codificação no Digesto de Justiniano constituem o núcleo das ideias jurídicas modernas. Essas ideias tiveram que adaptar-se – sem prejuízo de seu sêmen ético – aos novos regimes de poder, a partir da razão elementar de que as sociedades fazem as leis.
Os políticos gregos e romanos eram, em sua maioria, homens de ideias e de ação. Em carta notável, dirigida a Einstein, Benedetto Croce lembra que a filosofia não basta para fazer estadistas, e dá o exemplo de Sócrates: antes de discutir os problemas do Estado e da política, o filósofo combateu em Potideia. Mas, se a política é ação, ou práxis, ela se desenvolve melhor quando está fundada nas ideias.
Em nossos dias contamos com Estados poderosos. Eles, ao contrário do que pregam os neoliberais, não minguaram nos últimos anos. A diferença é que o seu poder é exercido preferencialmente em favor do sistema capitalista de produção. Na ponta desse sistema sempre se encontram as empresas de produção bélica.
Para que essa indústria, tida como indutora tecnológica de todas as outras, continue a crescer – valha o óbvio – é preciso que haja guerras. Foram Krupp e outros produtores de armas que instigaram o Kaiser em 1914, antes de açularem Hitler, logo depois. A tecnologia moderna, argumentam alguns, possibilitou, entre outros avanços, o da medicina, que dobrou a expectativa de vida nas últimas gerações. Esquecem outros números que fizeram do século 20 o mais sangrento de toda a História. A ciência, com Fleming, criou a penicilina, que a guerra industrializou. A ciência, com Fermi e Einstein, entre outros, construiu a bomba atômica que assassinou centenas de milhares de civis em Nagasáki e Hiroshima, há 65 anos.
O Estado moderno tem sido eficaz, na construção de grandes obras de infraestrutura, na criação de universidades, no adestramento e manutenção de exércitos, no incentivo às pesquisas científicas. Mas, com todo o seu poder, não consegue salvar as crianças e adolescentes das drogas, nem criar condições para evitar que se transformem em vulgares agressores de seus próprios colegas, em espancadores (e assassinos) de seus pais e, ainda pior, quando se tornam pais, em matadores de seus filhos.
Os ecologistas falam em salvar o meio ambiente. Os desenvolvimentistas prometem acelerar a produção e a exportação de bens e serviços. Promete-se, da mesma forma, a segurança nas ruas e bons hospitais. Mas nada disso responde à angústia fundamental de nossa época. Mais do que salvar os animais silvestres, mais do que encontrar energia limpa e construir trens-balas, mais do que reformar estádios para a Copa, temos que salvar o homem, retornar à ética e à justiça, refundar as escolas, recuperar a ideia de pátria como ato solidário.
É esse o compromisso que está faltando aos candidatos nesta campanha eleitoral, tão pejada de números, tão escassa de ideias e sentimentos reais.
ONDE ESTÁ WALLY?
coligados escondem o tucano José Serra no horário eleitoral em quase todo o país para não perder votos. Espaço político do candidato demotucano se estreita e seu nome só é citado em cinco campanhas estaduais. Em Minas, Serra aparece três vezes na propaganda de Aécio e Anastasia, duas delas de costas... Até a governadora Yeda Crusius (PSDB-RS), que tem apenas 10% de intenções de voto e respeitáveis 33% de rejeição, preferiu não citar o presidenciável no seu primeiro programa eleitoral veiculado ontem. Falta pouco para o 'Zé' virar Wally --personagem que se reduz a um rosto perdido na multidão, ao mesmo tempo em que vai perdendo pelo caminho tudo o que compõe sua identidade.
(Carta Maior; 19-08)
(Carta Maior; 19-08)
Cria Corvos Que Eles Te Bicarão Os Olhos Marina muda tática e acirra ataques a Serra
Candidata verde centra críticas ao tucano, o segundo colocado em queda nas pesquisas
Por: Fábio M. Michel, Rede Brasil Atual
Por isso que não dá pra acreditar em traíras, traidor trai um
e trai o outro
São Paulo - Durante o debate entre candidatos à Presidência da República pela internet, promovido pela Folha de S.Paulo e pelo UOL, Marina Silva (PV) mostrou um comportamento diferente. Ela deixou um pouco de lado a defesa do "debate" e fez críticas diretas a José Serra (PSDB), segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto. No debate na TV, no início de agosto e em eventos de campanha, a candidata dos verdes mostrava pontos positivos das gestões tucana e petista.
Nesta quarta-feira (18), Marina cutucou Serra em diversas ocasiões. Começou com a crítica aos 16 anos de tucanato em SP, sem ter deixado "um projeto sequer" que possa ser exemplo de política pública na área da educação. Ela também foi dura ao se referir ao primeiro programa da candidatura Serra na TV, no dia anterior, em que o candidato aparece num cenário simulando um bairro qualquer de uma cidade de periferia.
"Eu não entendi, já que no seu programa de governo ontem (terça-feira) teve uma 'favela virtual', quando tem muita favela real, como a que eu visitei ontem", comparou. Marina esteve na zona sul da capital paulista e seu programa mostrou carências estruturais como saneamento básico e acesso a água tratada.
Na visão da jornalista Eliane Cantanhêde, da própria Folha de S.Paulo, Marina deu uma guinada política. "(Ela) teve sorte de encerrar o debate e aproveitou muito bem com seu discurso emocional, falando da história dela", opinou.
Valdo Cruz, também da Folha, viu uma "tabelinha" entre Marina e Dilma na primeira fase do debate, acuando Serra. "Você via ele balançando a cabeça negativamente (em relação à 'tabelinha'). A Marina Silva partiu para cima do Serra. Ela vai tentar roubar votos não da Dilma, mas do Serra", avalia.
Rede Brasil Atual
Desespero bateu. Serra usa falso Lula no rádio
Serra partiu para a baixaria. E, como é típico dele, sem botar a cara. No rádio, onde a associação com sua figura é menor, está usando os espaços para partir para cima de Dilma. E, claro, depois da Elba falsa e das favela falsa, agora com uma voz falsa de Lula, um tal de “Zeca”, que imitando a voz do presidente, elogia Serra.
Não me ocorre outra expressão que não a de estelionato eleitoral para definir o que é isso.
Mas o programa de rádio não pára por aí.
Tem uma musiquinha, em ritmo de baião, dizendo:
“Ninguém sabe de onde veio, ninguém sabe o que ela fez/ mas diz que é dona de tudo, o Brasil inteirinho foi ela que fez/ Dona Dilma pega leve, porque o povo está reparando/ Tira a mão do trabalho do Lula, tá pegando mal que o Brasil tá olhando/ Tudo o que o Lula criou, ela diz: fui eu, fui eu/ Aquilo que é coisa do Lula a Dilma diz é meu, é meu”
O Serra é isso, um homem capaz de qualquer coisa, um inescrupuloso que manda fazer isso e vai para a televisão dizer que quer discutir propostas.
Do cinismo do “Serrinha lulista” a isso foram apenas dois meses. Nos próximos 45 dias, porém, você vai ver mais mudanças. Seres como o Serra acabam por revelar sua verdadeira face, não importa quantas máscaras procurem usar.
O Debate do UOL
Houve uma tática eleitoral que ficou largamente conhecida nos debates para a presidência dos Estados Unidos (país que inventou e modernizou os debates). Os candidatos que estavam perdendo, abriam fogo contra o que estava na frente. Criticavam tudo, eram grosseiros, inventavam mentiras.
Esse expediente ficou conhecido como a "tática do desespero".
Serra entrou no jogo. Aderiu de corpo e alma ao fogo aberto em praça pública. Ele atira para todos os lados, não importa quem vá atingir. Quer ferir Dilma e Lula. Mas atinge a todos.
No debate do UOL ficou demonstrado seu ódio e seu rancor. Seu pavor a um governo que tem cheiro de povo. Afinal, como disse Eliane Cantanhêde, a eterna namoradinha do PSDB, Serra é cheiroso. Lula (ela não falou assim, mas quis dizer) é fedido.
Serra não se dá conta que o povo está ao lado de Lula. Então não adianta criticar. O povo se sente ofendido, afinal "tá querendo dizer que eu não sei escolher?". Esta é a matemática do jogo.
Mas ele não sabe. Não sabe e não quer saber. Tem tanto horror a pobre, que criou uma favela virtual em seu programa eleitoral. Com pobres de mentira. Imagina se ele ia entrar em uma verdadeira?
No filme O Nascimento de Uma Nação, de 1915, o cineasta DW Grifith, que tinha horror a negros, pintava atores brancos com tinta escura, pra não ter o dissabor de estar ao lado daquilo que ele considerava como uma raça inferior.
Ao assistir ao debate do UOL, uma pessoa muito espirituosa fez um comentário coerente. Além de tudo, Serra é um preguiçoso. Afinal, ele nunca chegou ao final de um mandato. Saiu na metade de todos pra ser candidato a outra coisa. Ele não esquenta o banco. Se bobeasse, se fosse eleito para a Presidência (coisa que não será), largaria no meio pra tentar um cargo na ONU.
A verdade é que Serra não quer governar o Brasil. Ele quer é o poder de governar. Pra governar alguma coisa é necessário sentar na cadeira e mandar. Serra não faz isso. Ele é truculento, apenas. Mas não estuda o país. Não tem projeto. Ele e o Índio. Ambos não têm projeto. Se ganhassem, fariam a farra do boi das privatizações, apenas. Continuariam o que foi parado por Lula.
De todo modo, Serra está perdido. Se ele criticar o Lula, perde. Se ele apoiar, perde, porque reconhece que tudo foi bom.
A mídia já está largando mão. Está diminuindo o apoio descarado a Serra. Estão largando em tempo. Não querem ficar conhecidos como piores do que já são. A mídia e os financiadores de campanha. Foi cada um pra um lado.
Dilma ainda está um pouco nervosa nos debates. Ainda come letras e se perde no tempo. Serra nesse campo até que se sai melhor. Mas não tem conteúdo pra mostrar. E o povo não vota no mais bonito faz tempo. Até porque alí, nenhum é a Giselle Bundchen. É preciso ter conteúdo. Dilma e Marina têm. Serra não tem. Mas o povo não vai votar na Marina porque sabe que ela é o genérico do Lula. Dilma é o remédio de marca. E tem mais, mesmo os mais simples eleitores sabem que se a Marina ganhasse, teria sérios problemas em governar. Já Dilma não teria. A estrutura já está toda pronta.
E Serra, nem se fala. Se já foi quase impossível achar um vice, imagina encontrar 30 ministros.
Num momento em que o Datafolha e o Ibope reconhecem que provavelmente o "zé" vai perder no primeiro turno, o Brasil deveria comemorar.
Plagiando Jorge Bornhausen, vamos estar "livres dessa raça" por um bom tempo.
By: Anais Políticos
Esse expediente ficou conhecido como a "tática do desespero".
Serra entrou no jogo. Aderiu de corpo e alma ao fogo aberto em praça pública. Ele atira para todos os lados, não importa quem vá atingir. Quer ferir Dilma e Lula. Mas atinge a todos.
No debate do UOL ficou demonstrado seu ódio e seu rancor. Seu pavor a um governo que tem cheiro de povo. Afinal, como disse Eliane Cantanhêde, a eterna namoradinha do PSDB, Serra é cheiroso. Lula (ela não falou assim, mas quis dizer) é fedido.
Serra não se dá conta que o povo está ao lado de Lula. Então não adianta criticar. O povo se sente ofendido, afinal "tá querendo dizer que eu não sei escolher?". Esta é a matemática do jogo.
Mas ele não sabe. Não sabe e não quer saber. Tem tanto horror a pobre, que criou uma favela virtual em seu programa eleitoral. Com pobres de mentira. Imagina se ele ia entrar em uma verdadeira?
No filme O Nascimento de Uma Nação, de 1915, o cineasta DW Grifith, que tinha horror a negros, pintava atores brancos com tinta escura, pra não ter o dissabor de estar ao lado daquilo que ele considerava como uma raça inferior.
Ao assistir ao debate do UOL, uma pessoa muito espirituosa fez um comentário coerente. Além de tudo, Serra é um preguiçoso. Afinal, ele nunca chegou ao final de um mandato. Saiu na metade de todos pra ser candidato a outra coisa. Ele não esquenta o banco. Se bobeasse, se fosse eleito para a Presidência (coisa que não será), largaria no meio pra tentar um cargo na ONU.
A verdade é que Serra não quer governar o Brasil. Ele quer é o poder de governar. Pra governar alguma coisa é necessário sentar na cadeira e mandar. Serra não faz isso. Ele é truculento, apenas. Mas não estuda o país. Não tem projeto. Ele e o Índio. Ambos não têm projeto. Se ganhassem, fariam a farra do boi das privatizações, apenas. Continuariam o que foi parado por Lula.
De todo modo, Serra está perdido. Se ele criticar o Lula, perde. Se ele apoiar, perde, porque reconhece que tudo foi bom.
A mídia já está largando mão. Está diminuindo o apoio descarado a Serra. Estão largando em tempo. Não querem ficar conhecidos como piores do que já são. A mídia e os financiadores de campanha. Foi cada um pra um lado.
Dilma ainda está um pouco nervosa nos debates. Ainda come letras e se perde no tempo. Serra nesse campo até que se sai melhor. Mas não tem conteúdo pra mostrar. E o povo não vota no mais bonito faz tempo. Até porque alí, nenhum é a Giselle Bundchen. É preciso ter conteúdo. Dilma e Marina têm. Serra não tem. Mas o povo não vai votar na Marina porque sabe que ela é o genérico do Lula. Dilma é o remédio de marca. E tem mais, mesmo os mais simples eleitores sabem que se a Marina ganhasse, teria sérios problemas em governar. Já Dilma não teria. A estrutura já está toda pronta.
E Serra, nem se fala. Se já foi quase impossível achar um vice, imagina encontrar 30 ministros.
Num momento em que o Datafolha e o Ibope reconhecem que provavelmente o "zé" vai perder no primeiro turno, o Brasil deveria comemorar.
Plagiando Jorge Bornhausen, vamos estar "livres dessa raça" por um bom tempo.
By: Anais Políticos
Será que Stalin tinha razão?
direitos
O caso da iraniana, Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento, tem despertado a atenção da mídia internacional e já causou protestos em vários países. Nada mais justo! Mãe de duas crianças, já recebeu 99 chibatadas por ter mantido um “relacionamento ilícito” com um homem acusado de assassinar seu marido. Além disso, há indícios de que tenha sido torturada. O Irã é um dos paises onde mais têm ocorrido execuções (388) no mundo com um aumento significativo após a fraude eleitoral, mas não é caso único. Segundo estimativas da Anistia Internacional aproximadamente 714 pessoas foram executadas em 2009. (Iraque, 120; Arábia Saudita, 69; EUA, 52; Yemen, 30. A China não fornece nenhum tipo de informação, provavelmente foram milhares). Houve repercussão? Ou o problema maior é o apedrejamento num pais inimigo?
No Iraque, um país sob ocupação dos EUA, foram assassinadas (“assassinatos pela honra”), somente em Bagda, 133 mulheres em 2007. Mas, devemos olhar para outros registros também. Numa pesquisa realizada pelo conceituado jornal médico The Lancet, estima-se que mais de 600 mil iraquianos foram mortos como resultado da invasão dos EUA até 2006. Calcula-se que já está em torno de mais de um milhão de Iraquianos mortos de acordo com a Opinion Research Business (conceituada agência britânica de pesquisa). A grande imprensa não deu o devido destaque, mas há uma discussão no Congresso dos EUA sobre a possibilidade de cortar a ajuda humanitária às vítimas civis de ataques das forças americanas.
Nesse mês de agosto, em que o tema dos Direitos Humanos passou a ser ventilado por todos, inclusive pelo Jornal Nacional que questionou a candidata do PT, deveríamos aproveitar a ocasião das “celebrações” e relembrar o que aconteceu há exatamente 65 anos para podermos compreender como as potências mundiais se preocupam com os direitos humanos.
O então presidente dos EUA Harry Truman foi um dos maiores entusiastas da Declaração Universal dos Direitos humanos aprovada na ONU em Dezembro de 1948. (Será preciso lembrar a condição de desrespeito aos direitos humanos dos negros nos EUA?) Isso mesmo, 3 anos após ( Agosto de 1945) ter autorizado o lançamento das bombas nucleares que causou a morte imediata de 200 mil pessoas e aproximadamente 100 mil feridos com o objetivo “humanitário” de "salvar milhões de vidas", proporcionando um fim rápido para a guerra.
Para além das questões morais envolvidas, foi necessário o ataque nuclear? O Japão já havia sido derrotado militarmente. Contra a defesa área e marítima japonesa praticamente aniquiladas, os bombardeiros dos EUA promoviam uma verdadeira devastação em suas cidades. Na noite de 10 março de 1945, uma onda de 300 bombardeiros americanos atingiu Tóquio, matando 100 mil pessoas e queimando 35 % das residências. Um milhão de moradores foram desalojados. A comida tinha-se tornado tão escassa que a maioria dos japoneses sobreviviam com uma dieta de fome. No dia 23 de maio ocorreu a maior incursão aérea da Guerra do Pacífico, quando foram lançadas 10 mil toneladas de bombas incendiárias em Tóquio e outras grandes cidades (veja esse relato no Filme: A Nevoa da Guerra).
De acordo com comandante da força aérea americana, LeMay, o objetivo dos bombardeiros americanos era conduzir os japoneses “de volta à idade da pedra". Mas o mesmo general disse que "A bomba atômica não tinha nada a ver com o fim da guerra." Hoje, há farta documentação mostrando que os japoneses, em meados de abril de 1945, estavam oferecendo termos de rendição praticamente idênticos aqueles que foram aceito pelos norte-americanos em setembro (ver a excelente pesquisa histórica sobre essa questão no The Journal of Historical Review, May-June 1997, Vol. 16, No.3).
Em que termos deve ser colocado o debate sobre direitos humanos? Se a tortura e a pena de morte devem ser repudiadas, independentemente das circunstâncias, a questão dos meios e sua efetividade são irrelevantes? Por que condenar a tortura e silenciar sobre atos de “guerra”? Por exemplo, os bombardeios, que se sabe previamente que causam dano à vida humana, dado o seu alto poder destrutivo, são justificáveis para a segurança e a defesa nacional? Para o mainstream as operações militares, em que morrem ou resultam feridos civis, não podem ser qualificados imediatamente como crimes, sempre que seu objetivo não seja infligir “deliberadamente” o individuo indefeso.
Será preciso dar razão a Stalin quando disse que “A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística”?
Reginaldo Nasser
Professor de Relações Internacionais da PUC-SP
By: Carta Maior
O candidato "caô-caô" e o vice trapalhão
A sucessão de tropeços, deslizes e falta de compromisso com a verdade da dupla demo-tucana só não causou estrago ainda maior na chapa oposicionista, porque a imprensa, de maneira geral, esconde ou dá pouco destaque aos percalços criados/enfrentados pela dupla.
Alguns exemplos que poderiam condenar definitivamente qualquer candidatura, se não fossem tão protegidos pela imprensa conservadora, seus maiores patrocinadores:
Percalço 1:
Índio da Costa, o vice escolhido por vontade dos Maias, para facilitar a reeleição de Rodrigo , o presidente do DEM, falou o que não devia ou podia provar sobre uma suposta relação do PT e de Dilma com as Farc's e o narcotráfico. Resultado: a justiça penalizou o PSDB ter que publicar direito de resposta do PT em seu site, onde foram feitas as acusações originalmente, assim como a revista-panfleto Veja, que foi na onda do silvícola e publicou seus pensamentos...Mas quando pensou-se que, após sumiço na imprensa do Índio, tudo voltasse a calmaria, eis que, em um debate de candidatos a vice, o rapaz retornou a carga com as mesmas acusações e pior, pelas costas, pois nem Dilma ou o alguém do PT poderia responder suas maldosas e irresponsáveis acusações. Mereceu artigo de Santayana no JB de hoje, que entre outras coisas, sugere ao Serra a sua substituição, para salvá-lo da vergonha de um companheiro atrapalhado e incômodo!!! Confira!.
Percalço 2:
Com a campanha a pleno vapor eis que se descobre que Paulo Preto, alcunha do engenheiro Paulo Vieira de Souza, teria arrecadado pelo menos R$ 4 milhões para o caixa do comitê do presidenciável José Serra, mas o dinheiro nunca chegou de fato! Ou seja, o engenheiro, muito próximo aos tucanos de São Paulo, tanto que tinha autorização de, em nome da chapa tucana, pedir dinheiro as empreiteiras, resolveu dar destino mais "seguro" a dinheirama que arrecadou, em vez de torrá-la em uma campanha de êxito duvidoso..clique aqui e saiba mais.
Percalços 3 e 4:
E quando pensava-se que os tropeços acabariam com o início da campanha no rádio e na TV, não é que a candidatura de Serra resolve ilimitar qualquer possibilidade de se desmoralizar, sem a participação dos adversários? Logo no primeiro programa ve-se uma favela cenográfica, fake, para tentar mostrar ao eleitor que os tucanos podem ser populares, só não podem misturar-se aos populares de verdade, por isso um cenário providencial para simular a vida nas comunidades carentes, aquele churrasquinho na lage, tudo a cargo de atores contratados para encenar aquela confraternização com os "não elites". Era melhor ter feito o programa em um hotel de luxo, de verdade, que seriam mais autenticos. Leia aqui!
E a música de Elba Ramalho usada no programa? Não tinha autorização da mesma! Pior, nem é cantada pela cantora paraibana, apesar da intérprete ter tentado imitar a perfeição a sua voz e parecer que a Elba estava lá, indiretamente, apoiando Serra, com um ato de gentileza e devoção política. Mas não foi assim que ocorreu, tanto que, constrangida e dando satisfações ao seu público, Elba Ramalho soltou uma nota à imprensa esclarecendo que não é a dona da voz na música usada no programa de Serra, um sucesso eternizado por sua interpretação e que ela não foi sequer consultada sobre o uso de sua canção como jingle de campanha...Um fiasco! Confira a nota de Elba aqui.
Quais serão os próximos tropeços, trapalhadas ou irresponsabilidades cometidas pela dupla? Tudo bem que a imprensa conservadora tem passado a mão na cabeça e aliviado bastante, mas o festival de bobagens, motivados pela queda nas pesquisas tende a se intensificar. Esperemos novos acontecimentos.
By: Palavras Diversas
Alguns exemplos que poderiam condenar definitivamente qualquer candidatura, se não fossem tão protegidos pela imprensa conservadora, seus maiores patrocinadores:
Percalço 1:
Índio da Costa, o vice escolhido por vontade dos Maias, para facilitar a reeleição de Rodrigo , o presidente do DEM, falou o que não devia ou podia provar sobre uma suposta relação do PT e de Dilma com as Farc's e o narcotráfico. Resultado: a justiça penalizou o PSDB ter que publicar direito de resposta do PT em seu site, onde foram feitas as acusações originalmente, assim como a revista-panfleto Veja, que foi na onda do silvícola e publicou seus pensamentos...Mas quando pensou-se que, após sumiço na imprensa do Índio, tudo voltasse a calmaria, eis que, em um debate de candidatos a vice, o rapaz retornou a carga com as mesmas acusações e pior, pelas costas, pois nem Dilma ou o alguém do PT poderia responder suas maldosas e irresponsáveis acusações. Mereceu artigo de Santayana no JB de hoje, que entre outras coisas, sugere ao Serra a sua substituição, para salvá-lo da vergonha de um companheiro atrapalhado e incômodo!!! Confira!.
Percalço 2:
Com a campanha a pleno vapor eis que se descobre que Paulo Preto, alcunha do engenheiro Paulo Vieira de Souza, teria arrecadado pelo menos R$ 4 milhões para o caixa do comitê do presidenciável José Serra, mas o dinheiro nunca chegou de fato! Ou seja, o engenheiro, muito próximo aos tucanos de São Paulo, tanto que tinha autorização de, em nome da chapa tucana, pedir dinheiro as empreiteiras, resolveu dar destino mais "seguro" a dinheirama que arrecadou, em vez de torrá-la em uma campanha de êxito duvidoso..clique aqui e saiba mais.
Percalços 3 e 4:
E quando pensava-se que os tropeços acabariam com o início da campanha no rádio e na TV, não é que a candidatura de Serra resolve ilimitar qualquer possibilidade de se desmoralizar, sem a participação dos adversários? Logo no primeiro programa ve-se uma favela cenográfica, fake, para tentar mostrar ao eleitor que os tucanos podem ser populares, só não podem misturar-se aos populares de verdade, por isso um cenário providencial para simular a vida nas comunidades carentes, aquele churrasquinho na lage, tudo a cargo de atores contratados para encenar aquela confraternização com os "não elites". Era melhor ter feito o programa em um hotel de luxo, de verdade, que seriam mais autenticos. Leia aqui!
E a música de Elba Ramalho usada no programa? Não tinha autorização da mesma! Pior, nem é cantada pela cantora paraibana, apesar da intérprete ter tentado imitar a perfeição a sua voz e parecer que a Elba estava lá, indiretamente, apoiando Serra, com um ato de gentileza e devoção política. Mas não foi assim que ocorreu, tanto que, constrangida e dando satisfações ao seu público, Elba Ramalho soltou uma nota à imprensa esclarecendo que não é a dona da voz na música usada no programa de Serra, um sucesso eternizado por sua interpretação e que ela não foi sequer consultada sobre o uso de sua canção como jingle de campanha...Um fiasco! Confira a nota de Elba aqui.
Quais serão os próximos tropeços, trapalhadas ou irresponsabilidades cometidas pela dupla? Tudo bem que a imprensa conservadora tem passado a mão na cabeça e aliviado bastante, mas o festival de bobagens, motivados pela queda nas pesquisas tende a se intensificar. Esperemos novos acontecimentos.
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