Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

EUA aumentam operações clandestinas contra Venezuela


Por Eva Golinger – de Caracas
Segundo o informe anual de 2010 do Escritório de Iniciativas para uma Transição (OTI) da Agência Internacional de Desenvolvimento dos Estados Unidos (USAID) sobre suas operações na Venezuela, 9,29 milhões de dólares foram investidos esse ano em esforços para apoiar os objetivos da política exterior norte-americana e promover a democracia neste país sul americano. Esta cifra representa um aumento de quase dois milhões de dólares em relação ao ano passado, quando esse mesmo escritório de transição financiou atividades políticas contra o governo de Hugo Chávez com 7,45 milhões de dólares.
A OTI é uma divisão da USAID dedicada a apoiar objetivos da política exterior dos EUA através da promoção da democracia (segundo sua avaliação) em países que se encontram em crise. A OTI fornece assistência rápida, flexível e de curto prazo para transições políticas e de estabilização. Ainda que a OTI seja, tradicionalmente, um mecanismo de curto prazo para injetar milhões de dólares em fundos líquidos que influem sobre a situação política de países estrategicamente importantes para Washington, o caso da Venezuela é diferente. A OTI abriu sua sede nesse país em 2002 e a mantém até hoje, apesar de não contar com a devida autorização do governo da Venezuela. Na verdade, é o único escritório que a USAID mantém durante tanto tempo em algum país.
Operações clandestinas da OTI
Em nota oficial com a data de 22 de janeiro de 2002, o presidente da OTI, Russel Porter, revela como e por que a USAID chegou à Venezuela. Dias antes, em 04 de janeiro, o escritório de Assuntos Andinos do Departamento de Estado pediu a OTI para estabelecer um programa para a Venezuela. Estava claro que havia uma preocupação crescente sobre a saúde política do país. Solicitaram à OTI que oferecesse programas e assistência para fortalecer os elementos democráticos (sic) que estavam sob a mira do governo de Chávez.
Porter visitou a Venezuela em 18 de janeiro de 2002 e logo comentou: “Para preservar a democracia, é necessário um apoio imediato para a mídia independente e para a sociedade civil. Uma das grandes debilidades da Venezuela é a falta de uma sociedade civil vibrante”. A National Endowment for Democracy (NED) tem um programa de 900 mil dólares na Venezuela que apóia o Instituto Democrata (NDI), o Instituto Republicano Internacional (IRI) e o Centro de Solidariedade Laboral (três institutos quase governamentais norte americanos) para fortalecer os partidos políticos e os sindicatos (a CTV). Este programa é útil, porém não é suficiente. Alem do que não é flexível e nem trabalha com novos grupos ou grupos não tradicionais. E também lhe falta um componente de meios de comunicação.
Desde então, a OTI marca a sua presença na Venezuela enviando milhões de dólares por ano para manter vivo o conflito no país. Segundo o último informe anual de 2010, a OTI atua a partir da Embaixada dos Estados Unidos e é parte de um esforço maior para promover a democracia naquele país.
O principal investimento dos 9 milhões de dólares em 2010 foi durante a campanha eleitoral da oposição para as eleições legislativas de 26 de setembro passado. A USAID trabalha com vários associados da sociedade civil oferecendo assistência técnica para os partidos políticos, apoio técnico para os trabalhadores em direitos humanos e apoiando esforços para fortalecer a sociedade civil. Na Venezuela, sabe-se que `sociedade civil’ é o outro nome com que se identifica a oposição ao governo de Hugo Chávez.
Os partidos políticos e as organizações financiadas pela USAID têm sido documentados através de uma grande investigação realizada por esta escritora e incluem grupos como Súmate, Ciudadania Activa, Radar de Los Barrios, Primero Justicia, Um Nuevo Tiempo, Acción Democrática, Copei, Futuro Presente, Voluntad Popular, Universidad Católica Andros Bello, Universidad Metropolitana, Sinergia, Cedice, CTV, Fedecamaras, Espacio Publico, Instituto Prensa y Sociedad, Voto Joven entre tantos que têm se dedicado à desestabilização do país.
Fluxo secreto de dinheiro
Não obstante, o atual abastecimento de dinheiro da USAID/OTI a grupos e partidos políticos venezuelanos é mantido em segredo. Quando abriu suas operações em 2002, a OTI contratou a empresa estadunidense Development Alternatives Inc. (DAÍ) um dos maiores prestadores de serviços ao Departamento de Estado, da USAID e do Pentágono em nível mundial. Essa empresa, a DAÍ, operava uma empresa no El Rosal – o Wall Street de Caracas – de onde distribuía fundos milionários a organizações venezuelanas através de pequenos convênios não superiores a 100 mil dólares cada um.
De 2002 a 2010 mais de 600 desses pequenos convênios foram entregues por esse escritório a grupos da oposição venezuelana para seguirem alimentando o conflito no país e apoiando os esforços para provocar a saída do poder do presidente Hugo Chávez.
Em finais de 2009, a empresa DAÍ começou a ter graves problemas com suas operações no Afeganistão, quando foram assassinados cinco de seus empregados por supostos militantes do Talibã durante um ataque com explosivos na cidade de Gardez em 15 de novembro. Alguns dias antes, um de seus empregados havia sido detido em Cuba e acusado de espionagem e subversão pela distribuição ilegal de componentes de satélite a grupos contra-revolucionários.
Quando escrevi um artigo publicado em 30 de dezembro de 2009, e agentes da CIA mortos no Afeganistão trabalhavam para uma empresa de fachada ativa na Venezuela e em Cuba, evidenciava-se o vínculo operacional da DAÍ no Afeganistão, em Cuba e na Venezuela e sua natureza suspeita, o próprio presidente e chefe executivo da empresa, Jim Boomgard, me contatou e alertou-me (melhor dizer ameaçou-me) que se continuasse a escrever o que escrevia, eu seria responsabilizada por qualquer coisa que se passasse com seus empregados em nível mundial.
Contudo, o senhor Boomgard, que disse não saber muito sobre as operações de sua empresa na Venezuela, conseguiu entender que o que faziam na Venezuela não valia tanto como o que faziam no Afeganistão. Semanas depois de sua entrevista comigo, o DAÍ, misteriosamente, fechou seu escritório em Caracas.
Entrementes, a OTI continua suas operações na Venezuela e mesmo tendo outros sócios norte americanos que manejam uma parte de seus fundos multimilionários, como IRI, NDI, Freedon House e a Fundación Panamericana Del Desarrollo (Fupad), não existe transparência sobre o fluxo de dinheiro de suas contrapartidas venezuelanas.
Um informe da Fundação para as Relações Internacionais e Diálogo Exterior (FRIDE) sobre a promoção da democracia na Venezuela, com data de maio de 2010, explica que grande parte do dinheiro vindo do exterior, mais de 50 milhões de dólares esse ano, segundo eles e que financia a grupos políticos de oposição na Venezuela, entra no país de forma ilícita em dólares ou euros e se transforma em dinheiro venezuelano no mercado negro (Assim que denunciei essas atividades ilegais baseadas no informe mencionado, o FRIDE desapareceu com o texto original e publicou um novo em que abandonava qualquer referência ao mecanismo de entrega de dinheiro externo a grupos venezuelanos).
Se o DAÍ já não atua na Venezuela realizando pequenos convênios com organizações opositoras com dinheiro estadunidense, o que cabe indagar é como chegam esses milhões de dólares a tais grupos e através de qual mecanismo? Segundo a USAID, suas operações estariam agora se realizando através da Embaixada dos Estados Unidos? Esta embaixada está entregando dinheiro diretamente a grupos de oposição venezuelanos?
O informe anual USAID/OTI de 2010 diz, especificamente, que seus esforços já estão dirigidos a um evento próximo: as eleições presidenciais de 2012 na Venezuela. Seguirão aumentando os milhões de dólares para a subversão e a desestabilização do país, incrementando a clandestinidade de suas operações na Venezuela, se o governo não tomar medidas concretas para impedir tal fato.
Operações psicológicas
Washington usa vários mecanismos de ingerência para tingir seus objetivos. As operações psicológicas são operações planificadas para transmitir informação seletiva e indicadores para públicos estrangeiros e com isso influir sobre suas emoções, motivos, racionalidade objetiva e – ultimamente – sobre o comportamento de governos, organizações, grupos e indivíduos, segundo o Pentágono.
No orçamento do Departamento de Defesa para 2011, há uma solicitação nova para operações psicológicas para o Comando Sul, que é quem coordena todas as missões militares dos Estados Unidos na América Latina. Em particular, tal solicitação fala de um programa de voz de operações psicológicas, o que se entende como rádio ou alguma outra transmissão de áudio que apóie esse objetivo.
Segundo a explicação contida no orçamento, a execução de operações psicológicas (PSYOP) inclui a investigação sobre audiências estrangeiras, desenvolvendo, produzindo e disseminando produtos (programas) para influir sobre essas audiências, bem como a condução de avaliações para determinar a eficácia das atividades de operações psicológicas. Essas atividades podem incluir a manutenção de várias páginas da web e o monitoramento de meios técnicos e eletrônicos.
O orçamento completo para as operações psicológicas durante o ano de 2011 é de 384.8 (trezentos e oitenta e quatro milhões e oitocentos mil) dólares, que inclui 201.8 (duzentos e um milhões e oitocentos mil) dólares para a divisão de operações psicológicas e o estabelecimento, pela primeira vez, de um programa de operações psicológicas com o uso da voz para o Comando Sul.
Este programa de operações psicológicas é totalmente distinto de iniciativas como A Voz da América, por exemplo, que é um programa do Departamento de Estado e da agência estatal Board Broadcasting Governors (BBG) que manejam a propaganda dos EUA em nível mundial. Na verdade, o orçamento da BBG para o ano de 2011 é de 768.8 milhões de dólares e inclui um programa de cinco dias a cada semana, em espanhol, para a televisão venezuelana.
O aumento das operações psicológicas dirigidos à Venezuela e a América Latina evidencia uma ampliação da agressão norte americana para com essa região. É preciso lembrar que, desde o ano de 2006, a Direção Nacional de Inteligência dos EUA desempenha uma missão especial de inteligência para a Venezuela e Cuba. Somente quatro dessas missões especiais existem no mundo: uma para o Irã, outra para a Coréia do Norte, uma terceira para o Afeganistão e o Paquistão e a quarta para Venezuela e Cuba. Essa missão recebe uma parte importante do orçamento de mais de 80 bilhões de dólares que emprega a Direção Nacional de Inteligência, entidade que coordena as 16 agências de inteligência em Washington.
Eva Golinger: é advogada e especialista em analisar documentos desclassificados pelo Departamento de Estado dos EUA, relativos a atividades na América Latina, em especial na Venezuela.

Novos investimentos na indústria naval superam R$ 12 bilhões


http://diariodopresal.files.wordpress.com/2010/06/navio-petroleiro-celso-furtado-construido-pelo-promef-no-rio-de-janeiro.jpg


Em dezembro, 165 projetos serão avaliados pelo Fundo da Marinha Mercante
O Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (FMM) analisa no dia 17 de dezembro 165 projetos que concorrem a recursos da instituição para a indústria naval. Estimadas entre R$ 12 bihões e R$ 13 bilhões, são propostas de expansão de estaleiros, construção de novas unidades, fabricação de navios, entre outros negócios que deslancharam a partir 2003 com as encomendas de plataformas e navios para a Petrobras.
A corrida das empresas pelo financiamento do governo surpreendeu Amaury Neto, diretor do FMM, que comparou a demanda atual com o volume praticado no início da década. “Para se ter uma ideia da expansão do setor, no ano 2000 não chegamos a analisar nem R$ 1 bilhão em projetos”, afirmou. “A demanda anual era da ordem de R$ 800 milhões naquela época”, acrescentou. Sérgio Machado, presidente da Transpetro, lembra que os recursos do FMM acabavam caindo nos cofres o Tesouro por falta de demanda.
A análise de crédito pelo FMM funciona como um termômetro do setor. Após a primeira aprovação , o projeto ainda passa por mais nove fases, até contar efetivamente com o recurso liberado.
No ano passado, foram contratados – passaram pela primeira fase de avaliação – 196 projetos com recursos de mais da ordem de R$ 8 bilhões, quase metade de tudo o que fora incluído na carteira do FMM nos sete anos anteriores.
Nos últimos oito anos, foram contratados R$ 17 bilhões, distribuídos em 406 projetos. Para os próximos quatro anos, Neto avalia que R$ 13 bilhões serão contratados – num total de R$ 30 bilhões em projetos da indústria naval com aval do FMM durante os governos de Lula e sua sucessora Dilma Rousseff.
“Foi uma iniciativa muito interessante e eficiente promover, nas duas pontas, o renascimento da indústria naval. Criou-se demanda e oferta. Em 2000 o setor empregou menos de dois mil trabalhadores. Hoje são 50 mil empregos. Um salto gigantesco, fantástico, coisa única no mundo”, afirmou.
Amaury participou de entrevista coletiva na sede da Transpetro. A subsidiária da Petrobras antecipou informações sobre o terceiro navio do Programa e Modernização e Ampliação da Frota da Petrobras (Promef), batizado de Sérgio Buarque de Holanda. O petroleiro será lançado em solenidade que contará com a presença do presidente Lula.
Machado lembra que a “indústria naval no inicio do governo não existia”. “Com isso outras empresas passaram a acreditar, a partir das encomendas da Petrobras.” Fizemos um choque tecnológico na indústria naval”, acrescentou.

RESSACA NEOLIBERAL TIGRE CELTA À MILANESA



Em troca do pacote de ajuda de até 90 bi de euros, o governo da Irlanda --país que levou ao extremo os preceitos do Consenso de Wahsington-- será obrigado a cortar gastos equivalentes a 10% do PIB. O país que selou sua adesão aos dogmas ortodoxos nos anos 80 cortando 14 mil funcionários públicos viverá agora um revival no ajuste imposto pela falencia do modelo: mais de 20 mil funcionários públicos serão demitidos, o salário mínimo deve ser reduzido; o déficit público de 11,6% do PIB este ano terá que ser cotado a ferro e fogo para 3% até 2014. A população teme que a previdencia social seja destruída e o governo --conservador-- insiste em descarregar sobre os ombros do povo a fatura do ajuste, semelevar o imposto das empresas: 12,5%, a taxa mais baixa da Europa e uma das menores do mundo -conforme regia o ditame neoliberal de incentivos plenos 'às forças de mercado'. (Leia também 'Amnésia neoliberal: Como o Tigre Celta virou um Haiti Financeiro'. Carta Maior 21-11)

Brasil/Irã. A energia nuclear os une


Duas potências nucleares. Por isso o Padim Pade Cerra era contra
Saiu no Estadão:

Brasil planeja frota nuclear


Marinha brasileira vai ter seis submarinos atômicos e mais 20 de propulsão convencional até 2047


Roberto Godoy – O Estado de S.Paulo


A Marinha do Brasil está planejando uma formidável frota de seis submarinos nucleares e mais 20 convencionais, 15 novos e cinco revitalizados. Com seus torpedos e mísseis, será a mais poderosa força dissuasória do continente nos termos do Paemb, o Plano de Articulação e Equipamento da Marinha. A meta é de longo prazo, só será atingida em 2047. O custo estimado de cada navio de propulsão atômica é de € 550 milhões. O primeiro deles, incluído no ProSub, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, já em andamento, sairá por € 2 bilhões, valor composto pelos custos de transferência de tecnologia e outras capacidades (como a de projetar os navios) por parte do estaleiro francês DCNS. As outras unidades estão cotadas apenas pelo preço de construção, no novo estaleiro de Itaguaí, no litoral sul do Rio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita as obras em dezembro


Qual é a importância da Força de Submarinos pretendida pela Marinha do Brasil?

A defesa do pré-sal, a necessidade da segurança marítima e a nova posição do Brasil no contexto internacional são fatores, que reforçam a necessidade de priorizar a estratégia da dissuasão. O País possui uma linha de costa com cerca de 8.500 km de extensão, ao longo da qual se estendem nossas águas jurisdicionais, totalizando uma área aproximada de 4,5 milhões de Km². No espaço junto à costa concentra-se a maioria das capitais de Estados, complexos industriais e portos marítimos; encontram-se distribuídas centenas de plataformas para exploração submarina, sendo que mais de 90% do nosso petróleo (cerca de dois milhões de barris por dia são extraídos do mar) bem como 95% do comércio exterior brasileiro – cerca de US$ 300 bilhões anualmente – são transportados por via marítima.

Por que a opção pelo navio nuclear?

Nos submarinos destaca-se a capacidade de ocultação. No caso de um submarino de ataque com propulsão nuclear, a ameaça a um potencial agressor se torna maior, em função da operação em maior profundidade; manutenção de elevada velocidade por tempo indeterminado, possibilitando patrulhar extensas áreas geográficas; e, claro, a capacidade de realizar ataques a múltiplos alvos, em vista de sua grande mobilidade, discrição e poder de fogo.



São Paulo está fora da corrida pela instalação de novas centrais nucleares no País. Estudos da estatal Eletronuclear sobre a localização das próximas quatro usinas, programadas para entrar em funcionamento até 2030, levantaram obstáculos técnicos à construção de instalação nuclear no Estado.

Grandes concentrações populacionais, pouca disponibilidade de água e, paradoxalmente, a presença de grande reservatório subterrâneo, o aquífero Guarani, são quesitos que desaconselham o funcionamento de uma central nuclear em São Paulo, de acordo com avaliação realizada pela estatal, a que o Estado teve acesso.

As duas próximas usinas nucleares brasileiras serão construídas no Nordeste, às margens do rio São Francisco. A localização exata depende de uma decisão política do futuro governo Dilma Rousseff. Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe disputam a central.

Com a saída de São Paulo do páreo, a Eletronuclear detalha estudos de outras localidades no Sudeste e não está descartada a ampliação das instalações de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, cidade que já abriga as duas primeiras usinas brasileiras.

Angra 3 teve as obras retomadas recentemente, depois de mais de 20 anos de paralisação.

Navalha
O infinito provincianismo do PiG (*) não consegue perceber o tamanho do Brasil.
Três países do mundo têm, ao mesmo tempo, urânio e capacidade de enriquecer urânio: o Brasil, os Estados Unidos e a Rússia.
Breve, cessará a hegemonia do petróleo e o mundo vai rodar à base de energia nuclear, muito mais limpa.
(Lamentavelmente, a Bláblárina, que é contra Darwin e a pesquisa com célula-tronco, ainda não entendeu o alcance de energia nuclear.)
Além do mais, o Brasil tem o pré-sal.
Nos últimos trinta anos, o pré-sal é, no mundo, a maior descoberta de petróleo – feita durante o Governo Lula, que sepultou a Petrobrax.
Aqui no Brasil, o PiG (*) e seus colonistas (**) consideram de mau tom usar expressão que é corriqueira nos Estados Unidos e em qualquer país que se leve a sério.
É a expressão “interesse nacional”.
O interesse nacional impõe a “saída nuclear”.
Para defender a exploração do pré-sal, por exemplo.
E, se um dia, a presidente americana Sarah Palin decidir entrar nas águas territoriais brasileiras em frente a Macaé, para chupar o pré-sal por baixo d’água ?
Quem vai defender o “interesse nacional” brasileiro ?
O Otavinho ?
O Ali Kamel ?
A urubóloga ?
O Fernando Henrique ?
O Padim Pade Cerra ?, agora abalado com a revolucionária decisão do Papa de deixar prostituto masculino usar camisinha,
O que dirá a estadista chileno-brasileira Monica Serra sobre essa Bolsa Família para a Johnson&Johnson ?
Se você, amigo navegante, fizer uma lista com os três maiores países do mundo em área; outra com os três maiores países do mundo em população; e outra com os três maiores países do mundo em PIB.
Sabe quais os únicos países que estarão em todas as três listas, amigo navegante ?
Estados Unidos, China e Brasil.
O Fernando Henrique corta os pulsos quando ouve isso.
O Brasil joga na “primeira liga”.
Lula tirou o Brasil da segundona.
Pois é, amigo navegante.
O Brasil não vota contra o Irã na ONU porque o Brasil pensa no “interesse nacional”.
Da mesma forma que os Estados Unidos na ONU passam a mão na cabeça dos assentamentos de Israel e no desrespeito aos direitos da mulher na Arábia Saudita.
Potência é assim.
O “interesse nacional” fala mais alto.


Em tempo: este ordinário blogueiro também é a favor da bomba atômica. Considera que Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso enfraqueceram o Brasil quando se alinharam com os Estados Unidos na questão da bomba. É o “complexo de vira-lata”.

Em tempo2: por que o Padim Pade Cerra criticou tanto a política brasileira para o Irã, na campanha ? Porque ele sabe que isso é do “interesse nacional” brasileiro e, não do interesse americano. A loucura do Padim Pade Cerra tem uma lógica: a dos Estados Unidos. A mesma que, segundo Gilmar Dantas (***), inspira Elio Gaspari.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista (**) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (**) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.