Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 10 de junho de 2014

Ex-diretor da Petrobras vendeu ilha da Globo ? Como é que é ? Esse que é o “mega-corrupto” do PiG ?

Grave denúncia da UOL: camarotes da arena Vila Nova cheiram a tinta!
   
Datafolha em SP: Dilma, 23%; Aécio, 20%

Legado da Copa: capacidade de aeroportos cresceu 36%; a da rede hoteleira, 20% ; novas vias e meios de transporte foram agregados; parque esportivo foi renovado; transmissão de dados saltou 50% em várias capitais (Valor)



Metroviários negociam fim da greve, mas Alckmin quer tripudiar eleitoralmente e destila intransigência

MTST e governo federal fazem amplo acordo para erguer moradias populares e Guilherme Boulos anuncia fim das manifestações contra a Copa. 

A 48 horas da Copa, o grande desastre previsto pelo conservadorismo aconteceu em obra gerida pelo PSDB de SP: viga de monotrilho cai e mata operário

Do incansável Stanley Burburinho:



O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, negociou a venda de uma ilha das Organizações Globo, no Rio de Janeiro?

Hoje, a Globonews transmitiu o depoimento do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O ex-diretor contou que a consultoria que ele criou em agosto de 2012, a Costa Global, depois de ter saído da Petrobras, tinha como missão fazer o “casamento” de investidores com donos de projetos.

Segundo ele, a consultoria Costa Global chegou a fechar 81 contratos e chegou a ter cinco funcionários, entre eles a sua filha, Arianna Azevedo Costa Bachmann.

Entre esses contratos, disse, estaria a participação de um processo de venda de uma ilha das Organizações Globo, no Rio de Janeiro. Ele não deu mais detalhes sobre o contrato.

Imediatamente após ele ter dito isso, a Globonews cortou a transmissão da CPI e passou a transmitir a convenção do PMDB.


Link para o Valor: http://www.valor.com.br/politica/3580098/costa-aceitei-carro-de-youssef-porque-estava-precisando-trocar
/Dica @rnsouza27

Para Alckmin, greve no metrô é mel na chupeta


Deu na versão online do Correio Brasiliense: “Metrô aceitou readmissão de demitidos, mas governo vetou”.
É sintomático, na grande mídia, como o nome do governo some das manchetes quando esse governo é do PSDB e faz besteira ou safadeza. E o que faz o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao endurecer com os grevistas metroviários justamente quando há possibilidade de interromper o confronto, é as duas coisas – entre várias outras qualificações possíveis.
Diz a linha fina da reportagem do jornal supracitado que “A principal reivindicação dos trabalhadores, a readmissão de 42 metroviários demitidos, chegou a ser parcialmente aceita pelo Metrô, mas foi recusada pelo Palácio dos Bandeirantes”.
Por que Alckmin fez isso? Ora, porque essa greve não representa perigo à imagem do governo tucano, apesar de, em grande medida, decorrer de sua intransigência e das cada vez mais conhecidas más condições de trabalho dos funcionários do Metrô.
Muito pelo contrário. Alckmin, com a última pesquisa Datafolha – que o mostra com grande aprovação em SP, apesar de tudo –, acaba de receber dos paulistanos uma licença para deixar ocorrer corrupção em sua administração, para não investir nos transportes, para não investir até em distribuição de água.
E até para pagar mal a professores, pois os de São Paulo fazem greve contra o salário maior que Haddad lhes paga e não fazem greve contra o salário menor que paga Alckmin.
Mas por que diabos, então, os paulistanos iriam fazer mau juízo de seu angelical governador só por causa de uma greve que os está massacrando?
Vida de gado, povo feliz.
Enfim, se durante a abertura da Copa, por falta de transporte, ocorrer uma hecatombe, ainda melhor. Imune às responsabilidades do cargo, Alckmin seria poupado pelos paulistas. Não duvido de que ainda lucraria política e eleitoralmente. Até porque, diria que tudo teria sido “sabotagem do PT”, a explicação recorrente do PSDB para tudo que dá errado em seus governos.
Por incrível que pareça, em São Paulo – e, se procurarem bem, na internet e na própria mídia tucana – a conta de todo esse sofrimento da população recai sobre os grevistas e, de quebra – por óbvio –, nela, no alvo exclusivo de grande parte dos paulistanos: em Dilma.
Assim, se na quinta-feira, por conta de Alckmin querer “esmagar” o movimento paredista dos metroviários, não tiver metrô e a abertura da Copa for um fracasso, muito melhor. Ninguém lembrará que, com um pouco de bom senso do governador, tudo poderia ter sido superado.
Que reintegrasse os demitidos. Alckmin poderia abrir um canal de comunicação com os metroviários a fim de achar um meio de estabelecer um acordo, sem revanchismos. Mas ele quer esmagar o movimento. Se a população está no caminho, que se dane.
Claro que eventuais excessos têm que ser apurados e os culpados, responsabilizados. Mas não dessa forma, ao estilo atirar primeiro e perguntar depois. Poderia ser aberta uma sindicância, com amplo direito de defesa para os acusados e com representantes dos metroviários acompanhando o processo.
Que ninguém espere para quinta-feira, portanto, maior esforço do governador do Estado de São Paulo para colaborar com o sucesso do evento. Ele quer é ver o circo pegar fogo.
Por fim, a intransigência e a truculência de Alckmin devem ser muito bem anotadas pelos que acham que PT e PSDB são “iguais”. Que se lembrem do que é um governo tucano. Um governo Aécio Neves, por exemplo, não mandaria um “Gilberto Carvalho” tucano negociar com o movimento Não Vai Ter Copa; mandaria baixar o cacete e fim de papo.

GILMAR: MARCOLA, NUNCA ! DANTAS SÓ DUAS VEZES ! Se acabar com as doações de empresas, o PCC vai tomar conta do Brasil, como já toma de São Paulo.

Como se sabe, o Supremo Tribunal Federal aprovou no início de abril o fim das doações de empresas a campanhas eleitorais.

Com um único voto contra e provavelmente outro, de Gilmar Dantas (*), que pediu vistas.

No Congresso, a proibição de dinheiro de empresas em campanhas marcha vitoriosamente, apesar da oposição ferrenha do grande estadista Eduardo Cunha, que usa argumento do tipo “sem dinheiro das empresas, o PT vai ganhar todas as eleições”.

Raciocínio que parece inspirar o imparcialíssimo ministro Gilmar.

Nesta terça-feira, o Estadão, em estado comatoso, e, desde sempre, uma espécie de “house organ” de Gilmar, oferece a retumbante manchete:

“Eleição sem empresa abre brecha para facções”

“Para vice do TSE (Gilmar) e ministro do Supremo, se doação de pessoas jurídicas for barrada, crime organizado vai se infiltrar nos partidos”.

E o imaculado banqueiro, Daniel Dantas, amigo navegante ?

Como negar os vínculos dele com o falecido PFL de ACM, seu padrinho, com o PSDB (FHC o chama de “brilhante !”) e com o PT ?

(“Fala, Valerio, fala !”).

Sobre a matéria há vasta literatura, a começar pelo irretocável “Operação Banqueiro”, de Rubens Valente, que assegurou: “Sem Gilmar não haveria Dantas”.

Sem falar na heroica “Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Junior, onde Dantas também aparece, aí, no papel de coadjuvante do clã Cerra.

(Por falar nisso: de que vive o Cerra, amigo navegante ?)

E o RE 680967, aquele recurso extraordinário, que legitimará a Satiagraha e que o presidente Barbosa – que fala grosso com o Dirceu e fino com o Dantas – não leva a julgamento ?

O Marcola é uma ameaça às instituições da Democracia !

Sim !

Como diz o Mino, a São Paulo tucana é o único logradouro do mundo em que o crime se organiza dentro da cadeia…

O Dantas, não !

O Dantas purifica a Democracia !

Quando foi necessário preservá-lo, Gilmar estava lá, com dois providenciais HCs Canguru, em 48 horas, que garantiram os princípios da Probidade e da Justiça como nem a Constituição de 1988 foi capaz de fazer !

(Clique aqui para ver o que a Globo censurou: as provas que Gilmar ignorou para soltar Dantas; aqui para ir à aba “Não me Calarão” e contemplar quantas derrotas o ansioso blogueiro impôs a Dantas; e aqui para admirar a Galeria de Honra Daniel Dantas, inspirada na máxima “diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és”.)


Paulo Henrique Amorim


(*) Clique aqui para ver como notável colonista da Globo Overseas Investment BV se referiu a Ele. E aqui para vercomo outra notável colonista da GloboNews e da CBN se referia a Ele. O Ataulfo Merval de Paiva preferiu inovar. Cansado do antigo apelido, o imortal colonista decidiu chamá-lo de Gilmar Mentes. Esse Ataulfo é um jenio. OLuiz Fucks que o diga.