Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Energia elétrica: mídia espalha o pânico, governo não se faz ouvir



 
Tanto a mídia corporativa fez, que conseguiu: a possibilidade de racionamento de energia elétrica é hoje um tema na ordem do dia nos redutos da classe média, nas redes sociais, nas conversas ao acaso com pessoas das mais diversas origens e tendências políticas – ou de nenhuma.
E, embora a administração federal garanta reiteradamente e com todas as letras que não há a menor possibilidade de que o racionamento venha a se efetivar, estamos diante de uma situação na qual fica evidente que o poder de comunicação do governo Dilma não é páreo para o dos conglomerados midiáticos, que já há tempos vêm trabalhando de forma orquestrada, com um discurso previamente combinado.
Na Folha de S. Paulo que chegou às bancas na manhã de segunda-feira (7), a inacreditável Eliane Cantanhêde teve o desplante de transformar uma reunião rotineira, agendada há meses, em reunião de emergência para discutir medidas ante a escassez de recursos energéticos – nominalmente, o racionamento. À noite, o Jornal Nacional mostrou cenas gravadas em dois reservatórios com volumes bem baixos de água e ouviu – adivinhem – um especialista que corroborou a ameaça de racionamento. Não dimensionou, no entanto, o "peso" proporcional dos dois reservatórios em relação ao total de energia produzida no país, não deu dados precisos sobre a situação do sistema como um todo, nem identificou as credenciais ideológicas do indefectível expert – entidade que, no jornalismo brasileiro, é como prostituta: fala o que o contratante quer ouvir. É bem provável, porém que, dado o poder imanente às imagens e à narrativa jornalística, contrapostos ao baixo nível de formação cultural da maioria da população, tal matéria venha a convencer os incautos.
Interesses contrariados
É sabido que Dilma Rousseff cutucou a onça com vara curta ao insistir na redução do preço final da energia elétrica, uma medida salutar ao bolso dos cidadãos e como forma de incentivo à economia produtiva. Aos dissabores provocados por tal insistência, manifestados por porta-vozes de empresas do sistema elétrico ligadas ao tucanato e que incluíram ameaças não muito veladas de boicote e sabotagem, somam-se contrariedades anteriores de setores da elite nacional advindas da redução expressiva da taxa SELIC e da primazia que o governo tem concedido aos investimentos diretos em produção em detrimento da atenção de décadas ao capital financeiro especulativo. Não se promove tais mudanças impunemente.
Ocorre, porém, que, prenunciada por suspeitíssimos e frequentes blackouts regionais, a campanha insidiosa e ininterrupta da mídia corporativa acerca da questão energética e da ameaça de racionamento, mesmo que a rigor falsa, começa a gerar consequências potencialmente perigosas ao país – pois pode funcionar como um fator a mais de precaução por parte dos empresários interessados em investir no Brasil – e à imagem de Dilma Rousseff, a quem procura-se pespegar o rótulo de incompetente e teimosa por insistir no barateamento da energia elétrica em um cenário de alegada crise energética - que tal medida, carimbada de populista pelo conservadorismo, tenderia a agravar ainda mais.
O fato de o noticiário alarmista ocupar um espaço e gozar de um alcance desproporcionalmente maiores, se comparados aos disponíveis para a resposta governamental, além de evidenciar, uma vez mais, a gravidade da crise ética da mídia brasileira – que não só se abstém de cumprir seu papel de reprodutora dos fatos, mas mostra-se engajada em uma campanha difamatória descolada da realidade -, deixa claro o absurdo de o governo continuar a sustentar, com verbas publicitárias, uma tal forma de mau jornalismo, contrário aos próprios interesses públicos que deveria representar.
Mais do que claro está, porém, que o goveno Dilma Rousseff não está disposto a comprar essa briga. A milionária bolsa-mídia continuará a encher os bolsos da plutocracia midiática, mesmo que esta insista em promover campanhas difamatórias mentirosas no lugar do que deveria ser uma atividade jornalística de valores republicanos, que respeitasse o público que a sustenta através dos impostos que paga. Dentre os louváveis avanços sociais que as três administrações federais comandadas pelo PT certamente legarão ao país não se encontrará, infelizmente, a democratização dos meios de comunicação.
Por uma nova imprensa
Ainda assim, e face a mais este grave episódio de desinformação e de manipulação da percepção do público acerca de tema de suma importância para a economia, em diversos níveis, e para a população, em seu dia a dia, não parece despropositado questionar se, ante a inação do governo na área comunicacional, não seria o caso de o próprio PT mobilizar-se junto ao empresariado que hoje apoia o partido e convencê-lo da necessidade da criação de um órgão de imprensa de alcance nacional, com uma redação pequena mas com profissionais gabaritados e blogueiros de talento, que oferecesse nem mais, nem menos do que um jornalismo profissional, interessado em apurar os fatos e difundi-los, em entrevistar os dois ou demais lados de cada questão e reproduzir-lhes as vozes, em opinar de forma ponderada e racional, liberta de compromissos partidários evidentes.
Um Última Hora, de Samuel Wainer, sem a participação direta do governo, que se mantivesse com a venda avulsa, as assinaturas, os patrocínios estatais que angariasse, sua parte nas verbas publicitárias que o governo rateia. Ainda que um eventual prejízo fosse inevitável, um rateio de quando em quando para minimizá-lo seria um preço aceitável a se pagar pela manutenção de um jornal diário digno do nome.
Trata-se de uma demanda urgente, que certamente teria acolhida entre um número enorme de potenciais leitores que simplesmente perderam a fé na mídia que o Brasil tem hoje e anseiam por um jornal que possa ser apreciado sem que o leitor sinta-se constantemente espancado no fígado, tratado como um idiota e insultado como cidadão.

MAIS UMA BARRIGA ? SERÁ ?


Nota do Instituto Lula sobre erro na manchete do jornal “O Estado de S. Paulo”



Capa do jornal O Estado de São Paulo

“Em relação à manchete de primeira página do jornal O Estado de S. Paulo de hoje, segundo a qual o ‘MPF vai investigar Lula’, lamento profundamente que o jornal tenha induzido ao erro seus leitores e outros órgãos da imprensa, já que não há hoje nenhuma decisão oficial sobre o assunto por parte da Procuradoria-Geral da República, de acordo com manifestação oficial do órgão desmentindo a matéria. Estranho tal equívoco na primeira página de um jornal tão tradicional como O Estado de S. Paulo, e prefiro acreditar que não existiu nenhum viés mal-intencionado no ocorrido.”
Paulo Okamotto
Presidente do Instituto Lula

FHC, construtor de uma ‘realidade irreal’



 

FHC, construtor de uma ‘realidade irreal’, enganou a opinião pública por mais de 40 anos. Fingiu ter sido preso de cassado. Na última entrevista de 2012, mais falsidade.

Sobre alguns desses fatos escrevi fartamente nos 8 anos em que FHC foi presidente. Outros são inteiramente novos, extraídos dessa entrevista falsa, absurda, ridícula, indigna de um ex-presidente, mesmo sendo ele.
Durante toda a ditadura, FHC foi complacente com ela, complacente e envergonhado, constrangido, fervoroso participante da condição de “cassado que se manteve com todos os direitos”. Por várias vezes, com ele no Poder, desafiei-o a exibir o ato de cassação. O ato e a data.
Viajava para o Chile onde estavam amigos verdadeiramente cassados. Quando o Chile foi vítima do ditador-perseguidor-torturador Pinochet, passou a ir para Paris, ficando na casa de um amigo intelectual, verdadeiramente exilado.
Fui conselheiro da ABI (a pedido de Barbosa Lima Sobrinho) por 18 anos. Quando o grande jornalista foi embora, saí também. Um dia, o secretário-geral da ABI, jornalista Mauricio Azedo (hoje, excelente presidente), lia um ofício que seria enviado ao presidente FHC, pedi um aparte e contestei o ofício, dizendo que a ABI não podia se dirigir a FHC naqueles termos. Justifiquei as restrições. Democraticamente, Azedo colocou em votação o envio do ofício, foi amplamente recusado, a história da ABI ficou imune e intocável.
FHC, o único cassado que
disputou eleição na ditadura
O tempo correu, em 1978 o próprio FHC se encarregou de comprovar os fatos, desmoralizar a sua “verdade” sem corroboração (termo policial) e sem constrangimento. Em plena ditadura, se lançou candidato a senador, em chapa com Franco Montoro. Este teve 3 milhões de votos, FHC não chegou a 10 por cento. Mas por falha da legislação, ficou como suplente, começando a carreira política, surpreendentemente chegando a presidente.
Nesse mesmo 1978, dois episódios que provam a falsidade e a falsificação de FHC. José Serra, com quem só falei uma vez, num momento doloroso, se lançou candidato a deputado estadual, por SP. Foi vetado, a explicação: “Ainda estava cassado”. E a aprovação de FHC, tinha que base e justificativa?
Nesse mesmo 1978, o meu partido (MDB) tentou lançar minha candidatura ao Senado. Em 1966 fui cassado por 10 anos, o que deveria terminar logicamente em 1976. Resposta do ministro Gama e Silva: “Agora a cassação não é mais por 10 anos, é para toda a vida”.
Quase no fim da ditadura, apavorado, Gama e Silva enganou também os generais ditadores, pediu para ser embaixador. Como era monoglota, foi para Portugal.
O suplente que chegou a presidente
Em 1982, Montoro se elegeu governador, FHC assumiu a suplência, se transformou em titular. Em 1986 acaba o mandato (?), precisava se reeleger. Fez então todas as patifarias político-eleitorais. Apoiou Maluf, candidato a governador, e Antonio Ermírio de Moraes (também candidato), desde que não lançassem nomes para o Senado. O de Maluf era esse José Maria Marin (que já fora governador), o de Ermírio era o maior amigo de FHC, retirado. Ficaram então só ele e Covas, eleitos cada um com 3 milhões de votos. Mas não elegeram o governador. Orestes Quércia, que não tinha relações com eles, era invencível, ganhou.
Manobrou e manipulou o ingênuo Itamar, que ficara no lugar de Collor. Ganhou 2 ministérios, foi lançado presidenciável contra Lula em 1994. Mas não acreditava que fosse eleito, reduziu para 4 anos o mandato que era de 5. Lógico, quem acreditava na vitória não reduziria o mandato. Principalmente FHC, que na primeira oportunidade rasgou a Constituição (perdão, comprou) para se reeleger, fato único na História republicana.
Tentando se comparar com Marx, teve um filho com uma doméstica (hoje funcionária do Senado), mas Marx era Marx, único e indiscutível. FHC deveria ter sido julgado pelo Supremo ou investigado por CPI. Em dois episódios gravíssimos: 1 – Toda a Comissão de Desestatização, barbaramente enriquecida. 2 – O mensalão que possibilitou a reeleição de FHC. O dinheiro era entregue de uma vez só, imaginem quanto custou o voto de 513 deputados e 81 senadores, pelo menos a maioria.
A “compra” da Vale e dezenas de empresas se deu pelo “valor de face”. Que geralmente era de 5 cruzeiros, mas no mercado “valiam” míseros 10 centavos.
As duas últimas entrevistas
Uma para jornal impresso, outra para televisão. Na primeira, perguntaram se “estava namorando”, hesitou. O repórter insistiu, respondeu: “Estou, mas é ridículo estar namorando aos 82 anos”. Nada a contestar, FHC se definiu com inteira propriedade.
Quem FHC levaria, homem e
mulher, para uma ilha deserta
Na segunda entrevista, na televisão, novamente ridículo, com aquelas perguntas tolas e idiotas, com mais de 50 anos de existência e repetição. Por exemplo:
“Com quem o senhor gostaria de ir para uma ilha deserta?”. A resposta deveria ser logicamente uma mulher. A bobagem da pergunta, exatamente igual à bobagem da resposta.
Seguindo no mesmo rumo, qual o “intelectual” que levaria para conversar também numa ilha deserta. Escolheu e indicou José Sarney, tentou explicar mas nem precisava.
Ivan Lessa e Millôr Fernandes
Na televisão, um dos entrevistadores arriscou ou afirmou: “Nesse ano de 2012, o senhor perdeu dois grandes amigos, Ivan Lessa e Millôr Fernandes. Como senhor se sentiu?”
Estavam mortos, FHC não teve a menor hesitação, “chutou” para valer. Sobre Ivan: “Não era amigo dele, o relacionamento não era profundo, mas estive com ele várias vezes”.
A verdade indiscutível e indestrutível: nunca esteve com Ivan Lessa. Nos tempos do Pasquim, Ivan não ia a Brasília, FHC não vinha ao Rio. E quando vinha ficava bem longe do Pasquim, amaldiçoado pela ditadura.
Depois do Pasquim, enojado, Lessa foi para Londres, onde morou e trabalhou na BBC, mantendo a colaboração com o Pasquim. Veio uma vez ao Brasil, mas não foi para conversar com FHC. Alguém me diz que foram duas viagens, não confirmei, mas publico.
Com Millôr Fernandes, a mesma pergunta, e a resposta de FHC: “Estive com o Millôr várias vezes, entendia e respeitava suas críticas ao meu governo”. Impressionante a capacidade de inventar ou falsear fatos.
A verdade: jamais falou com o Millôr, frustração total. Um dia, pediu ao jornalista Rodolfo Fernandes, com quem mantinha relacionamento jornalístico: “Pergunte ao seu tio Millôr se ele aceita almoçar ou jantar comigo no Alvorada. Se ele aceitar, telefone para ele”.
Rodolfo perguntou ao Millôr, este nem hesitou: “Não, Rodolfo, como presidente, de jeito algum. Quando ele deixar o governo, podemos examinar novamente a questão”. O Millôr era assim e não mudava.
PS – Tudo o que está escrito aqui é rigorosamente verdadeiro. Os fatos políticos são públicos e notórios, as datas, conhecidíssimas. O resto, conto como personagem e como o maior opositor, por 8 anos seguidos, do precário e medíocre (e também corrupto) governo FHC.
Helio Fernandes
No Olhos do Sertão

A CARA DA ELITE BRASILEIRA


Mensagem de Feliz Dois mil e 13 a um "passageiro" da VIDA e deste "Trem"


Ricardo Santis

O Sr. esteve neste meu blog "PTrem das Treze" no dia 29 de outubro de 2012 onde postou às 19:35 h. o seguinte "comentário":



" Velho... deus sabe o que faz.... te deixou manco por tanta merda que fala ! O pior é seu discurso de idiota puxa saco de plantão... espero que morra logo !"



conforme este link:  AQUI

Te esclareço que NÃO SOU "MANCO". Sou sim cadeirante e não ando já há 4 anos devido ser eu acometido de Distrofia Muscular Progressiva, doença degenerativa e sem cura ou tratamento que tornou-se para mim a minha melhor amiga, apesar de saber que ela me levará SIM à morte mais cedo do que eu poderia esperar. Mas EU SEI da minha doença e pelo conteúdo do teu comentário, você não sabe da tua. 
Vivemos uma democracia onde é livre o pensar. Tenho o direito de fazer minhas escolhas políticas assim como você tem o direito E O DEVER de ter as tuas. Isso não me faz desejoso da tua "morte", ao contrário, eu me considero antes de tudo um humanista, amante da VIDA a qual desejo em plenitude a TODOS os meus semelhantes. Principalmente para aqueles que por um motivo ou por outro se "atrasaram" em subir a ladeira da evolução humana. A esses eu espero... e lhes estendo a mão. Assim, creio eu, chegaremos juntos e abraçados ao destino final de nossa passagem por aqui. 
A VIDA É UMA ESCOLA E NÃO UM JOGO !!! Devemos aprender sempre sem esperar "diplomas" ou "certificados de conclusão" e não podemos fazer dela, A VIDA, um jogo onde se deva vencer a qualquer preço posto que para que um vença, sempre haverá quem deva perder. Eu não quero "vencer na vida". Acredito em um mundo coletivista em que não precisemos de MUITO, mas apenas UNS DOS OUTROS !!! 
Só quem descobre cedo que vai morrer é que pode valorizar e amar tanto a VIDA como eu procuro sempre fazer. 
Te escrevo essa mensagem para que os teus familiares e amigos das redes sociais possam saber o que andas escrevendo na internet. Vou enviar também para o site e a página da empresa na qual você trabalha. Assim todos nós JUNTOS poderemos, não tenho dúvidas, ajudar-te no tratamento e tentar a cura da tua grave doença: A INTOLERÂNCIA !!!
Tenho fé de que sigas FELIZ !!!

Abraço

Enio Barroso Filho

Ricardo Santis

Twitter: @ricardosantis


Depois de detonar a CPMF para financiar o SUS, Huck diz sonhar com saúde pública 'decente'


Deixando de lado o erro de português de Luciano Huck (escreveu "descente" em vez de decente), e o elitismo do 247 para cima da Sabrina Sato, que nem fez nenhuma declaração indevida, o pior são as atitudes incoerentes do apresentador tucano.

Hoje Huck se apresenta como "bonzinho", com compaixão pelos usuários do SUS, mas em 2007 ele se engajou ferozmente na campanha neoliberal demotucana para retirar R$ 40 bilhões por ano do orçamento do SUS, detonando a CPMF.

Huck seria o apresentador voluntário do show gratuito promovido pela FIESP em São Paulo contra a CPMF. Com nomes de cantores famosos, esperava atrair um público de 2 milhões de pessoas. O público foi só 7 mil pessoas. Com esse público pífio, Huck cancelou sua participação de última hora, alegando "problemas de agenda".

Mesmo assim a bancada demotucana no senado, com ajuda do PSOL, conseguiu detonar a CPMF. O empresário Luciano Huck ficou mais rico ao embolsar para o si o dinheiro que pagava de CPMF e era usado para financiar o SUS. A saúde pública ficou mais pobre do que deveria, apesar dos esforços do governo Lula e Dilma para repor e aumentar as verbas.

Ah... E o Plano de Saúde do banco que Huck é garoto propaganda se deu bem, pois enquanto a saúde pública tiver má fama, o cidadão se sacrificará, enquanto puder, para pagar plano de saúde privado.

Mas deixa o Huck prá lá. O SUS, apesar de sabotado, vai se tornar um sistema cada vez mais decente, pelos esforços:

- do governo federal para aumentar as verbas e melhorar a gestão;

- dos bons prefeitos e governadores para fazer funcionar bem as unidades de saúde;

- para combater os desvios que ocorrem onde há maus prefeitos, governadores e maus gestores;

- de conscientização do cidadão brasileiro trabalhador de classe média, ao tomar conhecimento de que pode ser muito melhor atendido, com mais qualidade, por melhores profissionais de saúde, e atendimento mais humanizado, se todos contribuírem para financiar a saúde pública, de acordo com a renda de cada um, pagando de "imposto" muito menos do que as mensalidades de planos de saúde privados. Como ocorre no Canadá e em muitos países da Europa.

FACA NA BOCA CONTRA O DESENVOLVIMENTO

a fhc

 O empenho  das manchetes  alarmistas  em equiparar o horizonte elétrico atual ao desastre construído  pelo tucanato no apagão de 2001 é compreensível.  Aquele foi o episódio-síntese de um erro histórico clamoroso ungido em doutrina política pelo PSDB  e assemelhados. Seu nome é dissociação entre Estado e agenda do desenvolvimento. Doze anos e um colapso mundial do capitalismo desregulado se passaram. Inútil. Diga planejamento da economia. Ou  comando estatal do crescimento. Um exército tucano sairá em revoada de faca na boca.O apagão de 2001 machuca e atrapalha esse labor: o iluminismo tropical colonizado pelos livres mercados revelou-se puro obscurantismo então.A necessidade de criar uma vacina à altura explica a sofreguidão das manchetes atuais. Uma contradição nos seus próprios termos dói mais que pancada. É crucial  provar que o comando de Estado sobre os mercados é ineficiente. Se possível, desastroso. Quando a sirene ortodoxa faz soar o seu apito porque o país não cumpriu a meta fiscal para 2012 --e o governo acode em atende-la contabilmente-- é o subtexto desse mesmo interdito que está gritando sua saturação também na esfera financeira. (LEIA MAIS AQUI)