Saiu no Viomundo:
Numa semana que poderia ter sido desastrosa, Dilma ganha força com Chico Buarque, Beth Carvalho e milhares de pessoas nas ruas
Da Redação
Nas contas do Datafolha, foram 40 mil em São Paulo. Claramente, a manifestação foi menor que aquela em que o ex-presidente Lula discursou na avenida Paulista.
Mas, no cômputo geral, o dia foi positivo para a presidente Dilma Rousseff. Mostra que, mesmo sem o PMDB, ela não está só, pelo menos não na sociedade civil.
A debandada do PMDB, num ato de três minutos, sem debate e com a presença de figuras carimbadas, permitiu ao governo Dilma se afastar de notórios corruptos.
A presença do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na reunião de desembarque do PMDB, ajudou.
Cunha, agora mais do que nunca, está do outro lado.
Milhares de pessoas sairam às ruas em várias capitais, num dia simbólico para o golpe de 1964: do Rio a Brasília, de Recife a Belo Horizonte. O público surpreendeu em Natal e Porto Alegre.
O golpe também foi denunciado em várias cidades do mundo.
Ganhou força não a ideia de que o impeachment é golpe, mas que esse impeachment é golpe. Um vídeo narrado pelo jornalista Juca Kfouri se disseminou rapidamente nas redes, explicando em linguagem popular — futebolística — o confronto no Congresso.
Outra boa notícia é que o público nas manifestações foi mais uma vez bastante variado, com muitos jovens — e estes são sempre os militantes mais dispostos a participar de uma campanha que promete ser longa.
Combinado com o freio definitivo do STF nas ações do juiz Moro contra o ex-presidente Lula, é possível dizer que Dilma ganhou um respiro numa semana que poderia ter sido absolutamente desastrosa.
Lula fica agora mais livre para articular, dentro ou fora do governo.
Chico Buarque foi ao ato do Rio de Janeiro, Beth Carvalho foi de cadeira de rodas ao evento com artistas no Palácio do Planalto.
Dilma está ganhando o debate de que o impeachment, dadas as acusações que ela sofre, pode mesmo ser caracterizado como um golpe.
Dezenas de associações de classe começaram a se articular nos últimos dias para denunciar isso.
A má notícia é que, dada a falência do sistema político brasileiro, nada disso se traduz necessariamente em votos no Congresso.
Nas contas do Datafolha, foram 40 mil em São Paulo. Claramente, a manifestação foi menor que aquela em que o ex-presidente Lula discursou na avenida Paulista.
Mas, no cômputo geral, o dia foi positivo para a presidente Dilma Rousseff. Mostra que, mesmo sem o PMDB, ela não está só, pelo menos não na sociedade civil.
A debandada do PMDB, num ato de três minutos, sem debate e com a presença de figuras carimbadas, permitiu ao governo Dilma se afastar de notórios corruptos.
A presença do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na reunião de desembarque do PMDB, ajudou.
Cunha, agora mais do que nunca, está do outro lado.
Milhares de pessoas sairam às ruas em várias capitais, num dia simbólico para o golpe de 1964: do Rio a Brasília, de Recife a Belo Horizonte. O público surpreendeu em Natal e Porto Alegre.
O golpe também foi denunciado em várias cidades do mundo.
Ganhou força não a ideia de que o impeachment é golpe, mas que esse impeachment é golpe. Um vídeo narrado pelo jornalista Juca Kfouri se disseminou rapidamente nas redes, explicando em linguagem popular — futebolística — o confronto no Congresso.
Outra boa notícia é que o público nas manifestações foi mais uma vez bastante variado, com muitos jovens — e estes são sempre os militantes mais dispostos a participar de uma campanha que promete ser longa.
Combinado com o freio definitivo do STF nas ações do juiz Moro contra o ex-presidente Lula, é possível dizer que Dilma ganhou um respiro numa semana que poderia ter sido absolutamente desastrosa.
Lula fica agora mais livre para articular, dentro ou fora do governo.
Chico Buarque foi ao ato do Rio de Janeiro, Beth Carvalho foi de cadeira de rodas ao evento com artistas no Palácio do Planalto.
Dilma está ganhando o debate de que o impeachment, dadas as acusações que ela sofre, pode mesmo ser caracterizado como um golpe.
Dezenas de associações de classe começaram a se articular nos últimos dias para denunciar isso.
A má notícia é que, dada a falência do sistema político brasileiro, nada disso se traduz necessariamente em votos no Congresso.