Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 7 de março de 2013

Como o velhaco atua. Internautas organizam ato de repúdio ao pastor Marco Feliciano






 

A eleição do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara gerou reclamações nas redes sociais. Um ato de repúdio ao novo presidente da comissão está sendo organizado no Facebook. Até as 18 desta quinta-feira (7), 6.522 pessoas já haviam confirmado presença.
“Repudiamos a nomeação do Pr. Marco Feliciano e convocamos todos os interessados a vir pra rua conosco. Venham negros, LGBTs, ‘putas’, cristãos que seguem os ensinamentos de Jesus Cristo de fato, punks, deficientes físicos, donas de casa, empresários, estudantes, professores, desempregados, judeus e toda e qualquer pessoa que cansou da avacalhação deste que é o PIOR CONGRESSO DESDE A REDEMOCRATIZAÇÃO! Apoiamos eventos paralelos em outras cidades. CHEGA!”, diz o texto do evento.
A manifestação será no sábado (9), a partir das 14h, na esquina da Avenida Paulista com a rua Consolação, na região central de São Paulo.

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BARBOSA, NÃO VÁ EMBORA. PEGUE OS TUCANOS ANTES


O Estadão quer que Barbosa vá embora antes de legitimar a Satiagraha.



Amigo navegante recomenda  ler o  editorial  do Estadão desta quinta- feira.

O Estadão esta muito chateado porque o Presidente Joaquim Barbosa sugeriu a um reporter do Estadão se chafurdar no lixo.
Inaceitável !

O Estadão, porém, sugere que, por isso, Barbosa peça para sair.

Que ele não pode presidir o Supreno com dor nas costas.

(Roosevelt ganhou a II Guerra numa cadeira de rodas.)

O Estadão, como se sabe,  é o house organ do ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas.(*)

E, segundo Joaquim Barbosa, Gilmar Dantas desonra a Justiça e trata os outros ministros como se fossem seus jagunços.

O Conversa Afiada se permite, data venia, discordar do editorial do Estadão.

Não, o Presidente  Barbosa não deve ir embora, por causa da dor nas costas.

Barbosa tem na agenda:

- julgar os tucanos da Privataria de Minas – e o valeriodantas – e da Lista de Furnas;

- cabe ao Presidente  Barbosa legitimar as  Operações Satiagraha  e Castelo de Areia;

- mandar  o “Prevaricador”, segundo  o Senador Collor, investigar a Roseana, o Aécio e a Privartaria Tucana.

O Presidente Barbosa, heroi  do mensalão, não vai deixar o Dirceu se despedir de Chávez.

Mas, sua obra estará incompleta: não basta mandar prender o Dirceu e impedir que ele visite a família do amigo morto.

Tem muita gente no radar do Presidente Barbosa.

Por isso, o Estadão e, talvez, Gilmar Dantas queiram que ele peça pra sair.

Depois de degolar o Dirceu, a Casa Grande considera que Babosa concluiu a missão civilizatoria que lhe cabia

Antes de pegar os tucanos.

Paulo Henrique Amorim

(*) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…

Provocar câncer em alguém é fácil como tirar doce de criança


Pouco depois do anúncio oficial da morte de Hugo Chávez pelo presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, este acusou publicamente os Estados Unidos de estarem por trás do câncer que acometeu o ex-presidente e, en passant, aproveitou para atribuir à potência os cânceres que, quase simultaneamente, atingiram vários outros presidentes sul-americanos.
Esse boato encampado pelo provável novo presidente que os venezuelanos elegerão em semanas, porém, não é novo. Há cerca de dois anos, especulou-se largamente sobre a estranha “coincidência” de cinco líderes sul-americanos que não se alinham a Washington terem contraído câncer quase simultaneamente.
Detalhando: Dilma Rousseff, Lula, o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, a presidente argentina, Cristina Kirchner, e o próprio Chávez contraíram câncer quase todos ao mesmo tempo.
Não foi a primeira vez que os Estados Unidos foram acusados de cometer assassinatos políticos sem uso de violência, apelando para a tecnologia. O ex-presidente brasileiro Jango Goulart ou o líder palestino Yasser Arafat foram alguns entre tantos outros que se acredita que tenham sido assassinados pelos norte-americanos dessa forma.
Nesse aspecto, o leitor Carlos Alberto Rocha deixou comentário que, no mínimo, leva à reflexão:
“(…) O assassinato de Arafat foi abafado e contou com a ajuda da tradição muçulmana, que não procede a autópsia dos seus mortos. Mas a disposição de sua viúva Suha e uma criteriosa investigação da TV Al-Jazeera levaram à descoberta do assassinato e a um pedido formal da Autoridade Nacional Palestina para que um comitê patrocinado pela ONU proceda o desdobramento da investigação feita por médicos suíços, que já levou à exumação do corpo do líder palestino.
Após nove meses, um trabalho meticuloso dos especialistas suíços e exame de roupas e objetos que Arafat usou nos dias que antecederam sua morte – roupa, escova de dente e até seu icônico kefiyeh que não tirava da cabeça – revelaram uma quantidade anormal de polonium, um elemento radioativo raro ao qual poucos países têm acesso, ou seja, apenas os do restrito clube atômico (…)”
Os títeres dos EUA na imprensa e os admiradores da potência hegemônica na sociedade civil tratam de ridicularizar a suspeita. Sobre o câncer que acometeu um homem forte e sadio como Chávez, que jamais adoecera gravemente em mais de cinquenta anos de vida, apegam-se a excessos retóricos e generalizações para desmoralizar a teoria.
Nesse aspecto, os casos de Lula e Dilma são emblemáticos. Ela contraiu câncer antes de se tornar presidente e Lula teve a doença justamente na parte do corpo que ele mais forçou ao longo da vida de líder sindical e político, a garganta, sendo sua voz rouca indicativa de que pode até ter nascido com algum problema nela que se agravou pelo esforço repetitivo. Além disso, Lula e Dilma são moderados e mantiveram e mantêm relações civilizadas com os EUA.
Todavia, se isolarmos os casos em que os EUA teriam interesse real em exterminar os que supostamente quem exterminou foi o câncer, não há como descartar uma hipótese como essa.
Em primeiro lugar, alguém seria tão cínico a ponto de afirmar que os americanos não exterminariam um líder político que os confrontasse? Só pode ser uma piada.
Alguém se lembra do soldado americano Bradley Manning, que entregou documentos secretos ao WikiLeaks, sobretudo o vídeo que ficou conhecido como “Collateral Murder” [Assassinato Colateral], em que se veem militares americanos num helicóptero assassinando civis desarmados, dos quais dois eram jornalistas da Agência Reuters, e ferindo duas crianças?
Chávez, não vamos nos esquecer, é o líder político que foi à tribuna da Assembleia Geral da ONU e, ali mesmo, declarou que o então presidente dos Estados Unidos, que acabara de precedê-lo, havia deixado, no local, cheiro de enxofre por ser a encarnação do diabo. E que vinha contrariando todos os interesses geopolíticos ianques, sobretudo no Oriente Médio.
Razões para matar Chávez não faltavam aos EUA. Se tivesse a tecnologia para instilar câncer em adversários, matando-os sem poder ser acusado de tê-lo feito, a potência certamente não hesitaria em usá-la.
Bem, se assim é então vou contar um segredinho a você, leitor: a tecnologia para causar câncer já existe, até porque não é tecnologia, mas um efeito físico advindo do contato humano com substâncias chamadas de cancerígenas.
Trocando em miúdos: basta bombardear o alvo por curto período com doses de intensidade controlada de radiação para ter quase certeza de que essa pessoa contrairá câncer. E o que é mais espantoso é que, aqui, não se faz revelação alguma, pois esse fato é conhecido por qualquer um.
Na mesma viagem aos Estados Unidos em que Chávez insultou o ex-presidente George Bush filho, por exemplo, equipamento colocado num quarto de hotel poderia bombardear o alvo por algumas horas com doses controladas de radiação e o efeito fatalmente poderia ser o câncer.
Dizer que uma potência que leva o homem ao espaço e que desenvolveu os drones, que lhe permitem matar populações inteiras à distância, não teria a tecnologia para induzir câncer em alguém, é piada. Tecnologia há. Motivação, no caso de Chávez, havia – e muita. Se isso de fato ocorreu, porém, é outra história.

CHÁVEZ E A FITA MÉTRICA DO CONSERVADORISMO


 O Luto é VermelhoCaracas se veste da cor da revolução e sai em massa às ruas para dizer adeus ao seu líder , mas não aos seus ideais** leia  as análises de Eric Nepomuceno ** Gilberto Maringoni** Antonio Lassance**Eduardo Febbro** Leia também o Especial sobre a Venezuela ** E o depoimento exclusivo do ex-chanceler Celso Amorim sobre Chávez (a Marcel Gomes; nesta pág) **Ortodoxia uiva: inflação recua e BC mantém a Selic onde está: 7,25%

Quando mede o tempo histórico na América Latina, a régua conservadora reporta uma ambiguidade sugestiva.Nas medidas à esquerda, identifica extensões anacrônicas de um tempo morto. Fantasmas  de um mundo que na sua métrica  não cabe mais.Exceto como detrito histórico.Entre os fenômenos jurássicos estariam lideranças, a exemplo da exercida pelo falecido presidente Chávez -- pranteado agora em massa por um povo a quem favoreceu  um primeiro degrau de cidadania e dignidade.Enquadram-se  nas mesmas polegadas  da régua arestosa  Lula, Evo Morales, Correa, Cristina, Mujica e, mais recentemente, Dilma. Sintomaticamente, a régua não adota o mesmo peso e medida quando se trata de dimensionar constrangimentos estruturais, remanescências acumuladas em séculos de domínio conservador na região. Um caso é a fome.O outro, a estrutura fundiária. E a correspondente agenda da reforma agrária, classificada em editorial de 'O Globo', desta semana, como 'lixo da história'. É notável o esforço para  harmonizar o inenarrável. As veias abertas de uma América Latina que, quanto mais moderna aos olhos de sua elite, mais sangra pelo cotidiano de sua gente pobre. (LEIA MAIS AQUI)

O legado de Chávez: