Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Feliciano, estressado,devia ir pescar com Bolsonaro



O deputado-pastor Marco Feliciano, agora que aprovou na Comissão de “Direitos Humanos” o projeto da tal “cura gay”, podia cuidar um pouco da sua cabecinha que anda precisando de uma cura, sem aspas.
Porque, afinal, o pastor anda desenvolvendo uma monomania, destas que os médicos chamam de “transtorno obsessivo compulsivo”.
Que problemas o deputado tem com os gays?
O que cada pessoa faz de sua vida sexual diz respeito a si mesmo.
Bem melhor faria o deputado se combatesse o estímulo precoce ao sexo, por razões comerciais.
Porque é o poder da mídia impondo comportamentos sexualizados, hipocritamente, como se fossem estes a única marca definidora das pessoas.
Isso, sim, é a negação da  capacidade e da complexidade da natureza humana, não a sua condição livre e autônoma.
Evangélico, católico, umbandista, muçulmano, ateu, todo mundo tem o direito de crer ou de não crer.
Mas não de impor o que crê.
Minha avó já me ensinava: o seu direito acaba onde começa o direito do outro.
Marco Feliciano está com problemas em entender o direito alheio.
Devia ler, na comissão que, preside, os versículos de  Mateus, 23:
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade.
Estão ali para tratar dos direitos humanos, tão violados pela pobreza, pela exclusão, pelo preconceito, pelo racismo, pela negação da igualdade humana pelos que se acham melhores que os outros, não o contrário.
Mas se dedicam a coar mosquitos, enquanto engolem camelos.
O que estamos vendo é uma exploração fanática e eleitoreira do sexo.
Ou uma obsessão doentia.
Se for só isso e não farisaísmo, Marco Feliciano tem de desestressar, naquela linha do “está estressado?vai pescar…”
Pena que não possa ir com seu colega de homofobia na Câmara, o deputado Jair Bolsonaro, que está multado por ficar pescando numa reserva ambiental.
Os dois iriam se entender bem.
E, talvez, ficarem mais calmos quando esta anomalia que envergonha o nome da Comissão de Direitos Humanos ser derrotada. no momento em que não prevalecer a chantagem sobre deputados que se amedrontam com as ameaças de uma “maldição” eleitoral lançada por grupos religiosos.
Por: Fernando Brito

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Feliciano coloca ‘cura gay’ em pauta na calada da noite


Na calada da noite Feliciano coloca na pauta ‘cura gay’ e criminalização da heterofobia ao invés da homofobia

feliciano cura gay
Na calada da noite Feliciano coloca na pauta ‘cura gay’ e
criminalização da heterofobia ao invés da homofobia
(Foto: Reprodução)
Na noite desta terça-feira (30), véspera do feriado de 1º de maio, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal (CDHM), pastor deputado Marco Feliciano (PSC-SP), agiu, como já previsto, e incluiu na pauta na reunião do colegiado, marcada para a próxima quarta (8), três dos projetos mais controversos que tramitam na comissão. Uma das propostas permite que psicólogos tentem curar homossexuais.
Outra penaliza a discriminação contra heterossexuais. A terceira, que torna crime a homofobia, tentará ser derrubada pelos integrantes do colegiado. A investida de Feliciano acontece após as manifestações contra ele perderem força no país e minguar de vez.
Entre as propostas consideradas preconceituosas, responsáveis até pela disseminação do ódio contra segmentos da sociedade brasileira, o primeiro projeto suspende a validade de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) de 1999, que impede que psicólogos tratem homossexuais no intuito de curá-los de uma possível “desordem psíquica”.
O texto controverso, de autoria do presidente da bancada evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), tramita desde 2011 na Casa. Chegou a passar pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), mas, antes de ter o parecer aprovado, foi para a CDHM, a pedido de parlamentares contrários.
Com a nova composição do colegiado, porém, a matéria caiu nas mãos do pastor Anderson Ferreira (PR-PE), que emitiu parecer favorável.

quinta-feira, 28 de março de 2013

REINALDO É O ÚNICO ALIADO QUE RESTOU A FELICIANO


quarta-feira, 13 de março de 2013

13 tuítes polêmicos do pastor e deputado Marco Feliciano




Gabinete a serviço da imagem do pastor


http://f.i.uol.com.br/folha/poder/images/13064488.jpeg 
O deputado Marco Feliciano, o polêmico presidente da Comissão de Direitos Humanos, distribuiu cargos comissionados a seis pessoas que trabalham em seu programa de tevê. Parlamentares pretendem denunciá-lo ao Conselho de Ética
A lista de assessores parlamentares contratados no gabinete do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) que atuam nas ações religiosas do congressista é ainda maior que a revelada pelo Correio no último sábado. A produção do programa que o pastor apresenta aos domingos conta com pelo menos seis pessoas que recebem salário da Câmara. Nele, o deputado faz pregações e lobby para seus projetos. Na última edição, acusou os integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) contrários à sua escolha como presidente de tentarem esconder irregularidades que supostamente cometeram com recursos do colegiado. O grupo adversário se reúne hoje e deve formalizar uma representação contra Feliciano no Conselho de Ética da Casa.
O programa, veiculado pela TV CNT e que leva o nome do pastor, é gravado pela Wap TV, produtora de Wellington Josoé Faria de Oliveira, contratado pelo deputado como secretário parlamentar. Ele e outras cinco pessoas pagas pela verba de gabinete de Feliciano são listadas nos créditos finais da produção (veja quadro). Nela, o pastor faz entrevistas e orações e explica suas posições de repúdio a homossexuais, por exemplo. Em uma edição exibida em fevereiro, ele revelou os e-mails dos integrantes da CDHM, da qual ainda não fazia parte, e pediu que os fiéis os pressionassem a aprovar o projeto de sua autoria para haver um plebiscito sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
No último domingo, Marco Feliciano aproveitou o espaço na tevê para se defender das acusações de que é alvo — homofobia, racismo e estelionato, com direito a processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, há uma “perseguição” gratuita de quem participava do comando da comissão. “Deve haver alguma coisa errada que eles não querem que eu descubra lá. E eu vou descobrir. Será que é medo de que eu saiba como a verba da comissão foi usada?”, ironizou, sem citar o nome do ex-presidente da CDHM Domingos Dutra (PT-MA). O petista rebate o comentário do pastor: “Quanto mais ele abre a boca, mais se enrola. Diferentemente do que ele diz, muitas vezes tive que tirar dinheiro do próprio bolso para pagar gastos da comissão, que são todos ordenados pela própria Câmara. Se ele quiser, pode passar pente-fino e vassoura para checar”.
Faltas
Além das gravações, Feliciano mantém uma agenda cheia de compromissos religiosos e artísticos — é pastor, apresentador, empresário, músico e palestrante —, que não é compatível com suas atividades parlamentares. No ano passado, ele deixou de comparecer a 30 das 91 sessões deliberativas realizadas no plenário da Câmara. Ou seja: a cada três sessões, ele faltou uma. Até o fim de março, ele tem marcadas 15 apresentações em 11 cidades diferentes. Vai passar por estados como Minas Gerais, São Paulo, Sergipe, Bahia, Goiás e até Rondônia. As apresentações são à noite e em dias seguidos. Ao assumir a CDHM, portanto, deverá ter dificuldades para conciliar o deslocamento, os compromissos e a agenda da comissão.
Na edição de sábado, o Correio revelou também que Marco Feliciano usou seu mandato em benefício de suas empresas e das atividades da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento, criada por ele. O pastor paga salário da Câmara a um funcionário fantasma, que na verdade trabalha em um escritório de advocacia que recebeu R$ 35 mil da cota parlamentar do deputado desde que ele tomou posse, emprega em seu gabinete e repassa verba funcional a advogados que o defendem em causas particulares e pessoas que fizeram doações em sua campanha eleitoral. Procurado desde a última sexta-feira, o pastor não respondeu aos questionamentos feitos por e-mail, a pedido dele. Ontem, a reportagem tentou novamente contato com o deputado e seu assessor, Wagner Guerra, mas nenhum dos dois retornou as ligações.
Na noite de ontem, o deputado reuniu fiéis e lideranças evangélicas em Ribeirão Preto (SP) para rebater as críticas de que é alvo. Na porta da igreja, grupos contrários à eleição do pastor para o comando da CDHM também realizaram protestos. O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) emitiu uma nota em que repudia a escolha de Feliciano para o cargo, “por suas declarações públicas, verbais e escritas de conteúdo discriminatório, de cunho racista e preconceituoso contra minorias”.
Pedido de anulação
Na última quinta-feira, o deputado Domingos Dutra (PT-MA) abandonou a sessão em que Feliciano seria eleito porque manifestantes haviam sido proibidos de acompanhá-la. Ele e outros integrantes do colegiado vão se reunir hoje pela manhã para decidir se permanecem no grupo e como podem reverter o quadro. O deputado Jean Wyllis (PSol-RJ) adianta que elaborou um mandado de segurança a ser entregue hoje ao Supremo para que a reunião em que o pastor foi eleito seja anulada. “Se isso ocorrer, vamos ganhar tempo para que outro nome seja pensado”, destaca.
O argumento jurídico do mandado, orientado pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous, é o de que a sessão de quinta-feira só poderia ser a portas fechadas diante da deliberação do plenário da Câmara, o que não foi feito. “Todos os encontros de comissões são abertos e as exceções estão determinadas no regimento, nesse caso, houve vício de forma, foi uma sessão ilegal”, avalia o jurista.
Diante das revelações, o líder do PSol, Ivan Valente (SP), afirma que o partido estuda a possibilidade de pedir investigação contra Feliciano no Conselho de Ética ou na Corregedoria da Casa. “A cadeia de erros cometidos por ele e seu partido está crescendo como uma onda gigante e abre brechas para vermos se ele quebrou ou não o decoro parlamentar”, comenta.
Hoje à tarde, a bancada do PSC vai rediscutir a indicação do pastor para a Comissão de Direitos Humanos. “Existem repercussões pelo país que não devem ser desconsideradas pelo partido”, diz o líder da legenda, André Moura (SE), em nota divulgada pela assessoria. (AC)

Duplo expediente
Secretários parlamentares lotados no gabinete de
Marco Feliciano que trabalham no programa do pastor


Nome                                  Função no programa de tevê    Salário que recebe na Câmara

Wagner Guerra da Silva             assessoria direta e imagens    R$ 8.040
Talma de Oliveira Bauer             assessoria política                R$ 4.020
Roberto Figueira Marinho             produção musical                 R$ 3.540
Joelson Heber da Silva Tenório     assessoria religiosa              R$ 3.005
Roseli Alves Octávio                   intercessão                        R$ 3.540
Wellington Josoé                        direção de imagem,             R$ 1.502
Faria de Oliveira                         roteiro e edição
Ação contra críticas de Xuxa
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) disse vai processar a apresentadora Xuxa Meneghel. Na última sexta-feira, Xuxa afirmou em uma rede social que o pastor era “um monstro” e “que não pode ter poder”. “Meu Deus, estava lendo agora sobre esse ‘pastor’…que Deus nos ajude”, comentou a apresentadora. Ontem, também em uma rede social, Feliciano anunciou que entrará com uma ação judicial contra a apresentadora. “E sobre o que disse Xuxa, minha assessoria jurídica prepara o processo. Durmam em paz”, postou o deputado.
No Clipping Planejamento

Marco Feliciano (PSC) volta atrás e diz que não processará Xuxa

sábado, 9 de março de 2013

PASSEATAS CONTRA FELICIANO OCORREM EM TRÊS CAPITAIS


Jabuti não sobe em árvore: como Marco Feliciano foi parar na Comissão de Direitos Humanos



A triste história de um pastor homofóbico
 e racista e uma comissão desprestigiada.
Feliciano em ação na Câmara
Feliciano em ação na Câmara
Um ditado sábio diz que jabuti não sobe em árvore. Se está lá, alguém o colocou. Serve para a empresa em que você trabalha e para o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Feliciano é barra pesada – mas antes disso vale a pena tentar entender como ele chegou aonde chegou. Foi eleito presidente com 11 votos, um a mais do que o necessário. O colegiado tem 18 parlamentares titulares.
A “distribuição” do comando das comissões vai de acordo com o tamanho da bancada de cada legenda. Os líderes partidários escolhem aquelas que sua sigla quer presidir. A CDH foi a penúltima a ser escolhida, o que dá uma dimensão de seu prestígio. “Não foi o PSC que quis a comissão”, disse o deputado André Moura. “Nós gostaríamos de permanecer presidindo a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Mas não foi possível”.
A CDH era chefiada pelo PT. O partido desistiu dela para pegar outras comissões e criou espaço para o aliado PSC, da bancada evangélica. Nunca se ouviu falar de nada que a CDH tenha feito em prol de ninguém. É mais ou menos como o Ministério da Pesca. Serve para acomodar políticos. Ela foi criada em 1995 e, de acordo com o site oficial, “recebe anualmente, em média, 320 denúncias de violações dos direitos  humanos”, a maioria referentes a detenções arbitrárias, seguidas de violência policial e violência no campo.
Mas lida com muito dinheiro, coisa a que o pastor Feliciano está acostumado. Um “programa de proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas” tem orçamento, em 2013, de R$ 35.863.432, com a proposta de uma emenda para aumentar para R$ 200.000.000. Outro programa, este de políticas para as mulheres, tem um valor de R$ 11.778.750,00.
Não é de hoje que Marco Feliciano tem posições firmes sobre homossexuais, mulheres e negros (ainda não se sabe o que ele acha dos índios, mas logo MF encontrará uma passagem bíblica dizendo que eles foram expulsos do bar porque Deus não aprovou suas tangas). Publicou no Twitter que “africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato”. Escreveu que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição”.
Dono da igreja Avivamento, está sendo processado por estelionato. Recebeu R$ 13,3 mil para realizar dois cultos religiosos no Rio Grande do Sul e deu o cano. Alegou que ficou doente, mas na verdade estava se apresentando no Rio de Janeiro. A organizadora do evento pede R$ 100 mil de indenização. Também responde a ação no STF por homofobia.
Natural de Orlândia, interior de São Paulo, tem pinta de cantor de churrascaria, com cabelo lambuzado de gel, penteado para trás, e um mullet. O vozeirão é uma arma e ele sabe disso, como Tim Maia. Está em seu site: “Antes de ser cativado pela simpatia pessoal e pela simplicidade (sic), a oratória e a eloquência surpreendente marcam sua personalidade. Todos que têm a oportunidade de ouvi-lo ficam impressionados com a vastidão de seus conhecimentos e as profundas convicções humanistas defendidas com afinco”. Essa potência vocal pode ser apreciada no clássico vídeo em que MF exige saber a senha do cartão de um fiel, o hoje famoso Samuel.
Caso você tenha se interessado, para ser sócio da Avivamento é preciso pagar dízimos de R$ 30, R$ 60 ou R$ 100. Calma. De acordo com MF, está tudo no Evangelho de São Marcos, capítulo 4, versículo 3, que trata de Jesus em busca de semeadores.
Um homem de estilo
Um homem de estilo
Kiko Nogueira
No Diário do Centro do Mundo

sexta-feira, 8 de março de 2013

Pensou que o pastor Marcos Feliciano era o fim? Conheça a vice-presidente da CDHM, ela só responde duas ações penais








Antônia Lúcia Câmara (PSC-AC)A deputa Antônia Lúcia Câmara (PSC-AC)
(Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)


A deputada Antônia Luciléia Cruz Ramos Câmara (PSC-AC), conhecida como Antônia Lúcia, responde a duas ações penais, uma por crime eleitoral e outra por desacato.

Nos dois casos, a presidente do diretório do PSC no Acre nega ter cometido os crimes. Ela diz que o processo por crime eleitoral é resultado de denúncia anônima e de “showzinhos” da Polícia Federal. A deputada explicou que o processo por desacato foi registrado após incidente com uma funcionária no aeroporto de Guarulhos. 

Ação penal no TRE
Na ação penal registrada sob o número173726 no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Acre, Antônia Lúcia é processada por compra de votos, fraude processual, formação de quadrilha, peculato e falso testemunho. A Justiça determinou a quebra do sigilo telefônico da deputada e de pessoas ligadas à sua campanha. 


De acordo com o Ministério Público Federal do Acre, Antônia Lúcia e outras dez pessoas participaram de uma distribuição de combustíveis em 28 de agosto de 2010. Pouco tempo depois, em 6 de setembro, a Polícia Federal apreendeu uma caixa com R$ 472 mil em um carro em que estava a filha da deputada. Segundo o MP, o dinheiro seria utilizado na campanha. 

O que diz a deputada
Sobre a acusação de compra de votos, ela afirma que as acusações foram baseadas em denúncias anônimas. “Com certeza, vai ficar comprovado que não houve nenhuma compra de votos, não houve nenhuma testemunha, não houve um diálogo meu confirmando compra de votos.”


Sobre a distribuição de combustíveis, ela novamente culpa uma denúncia anônima. “Imagina eu, que tenho uma formação, que tenho conhecimento das leis, que tenho uma fé cristã, me submeteria a esse tipo de situação. (...) Imagina como é que uma pessoa vai distribuir gasolina num posto de gasolina com mais de 40 carros enfileirados? Quem patrocinou esse evento para a minha pessoa e para 12 candidatos do Partido Social Cristão foi o próprio partido. Um cheque do próprio partido foi apreendido pela Polícia Federal no posto de gasolina. Não é meu e de nenhum dos candidatos, que estavam presentes com seus cabos eleitorais contratados para um evento da carreata para a divulgação do trabalho de todos os candidatos. Isso aí é mais um showzinho da Polícia Federal.”

Sobre os R$ 472 mil apreendidos, disse que não tinha conhecimento do montante apreendido. Segundo ela, o proprietário do dinheiro é um membro de uma igreja evangélica. De acordo com a deputada, por terem um amigo em comum, a filha dela foi buscar o dono do dinheiro no aeroporto, quando ocorreu a apreensão. 

Ação na Justiça de Guarulhos
O processo 2010.03.00.027910-1, na Justiça Federal de Guarulhos, trata de desacato a autoridade. A deputada disse que o episódio aconteceu ao passar por um detector de metais no aeroporto de Guarulhos. Ela relatou que, à época, estava usando botinas por recomendação médica e que houve um problema com o calçado. A funcionária que controla o aparelho teria pedido que ela tirasse as botas.


“Eu disse: ‘olha, eu vou passar mais uma vez porque eu sempre uso essas botas e ela nunca disparou, pode ser uma moeda no meu bolso, vou verificar’. Verifiquei tudo, passei a segunda vez e não disparou. Simplesmente ela disse ‘não, mas você vai tirar as botinhas’. Falei: ‘olha, vou te dizer uma coisa, eu não posso abaixar a minha cabeça, se eu abaixar aqui, fico tonta, vou cair, vou precisar certamente de auxílio médico’. Então ela me obrigou a tirar as botinas. Quando tirei, ela saiu gritando, na frente de uma fila de cem, duzentas pessoas, saiu gritando, falando que ia me levar para o posto policial em Guarulhos, porque eu haveria contrariado a ordem dela ou ia jogar a bota nela, uma coisa dessas ela inventou”, relatou. 

Andamento processual
Veja abaixo o andamento das ações penais que investigam a deputada.
Ação penal que investiga Antonia Lucia
Processo que investiga a deputada Antônia Lúcia Câmara
No Maria da Penha Neles!

quinta-feira, 7 de março de 2013

Como o velhaco atua. Internautas organizam ato de repúdio ao pastor Marco Feliciano






 

A eleição do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara gerou reclamações nas redes sociais. Um ato de repúdio ao novo presidente da comissão está sendo organizado no Facebook. Até as 18 desta quinta-feira (7), 6.522 pessoas já haviam confirmado presença.
“Repudiamos a nomeação do Pr. Marco Feliciano e convocamos todos os interessados a vir pra rua conosco. Venham negros, LGBTs, ‘putas’, cristãos que seguem os ensinamentos de Jesus Cristo de fato, punks, deficientes físicos, donas de casa, empresários, estudantes, professores, desempregados, judeus e toda e qualquer pessoa que cansou da avacalhação deste que é o PIOR CONGRESSO DESDE A REDEMOCRATIZAÇÃO! Apoiamos eventos paralelos em outras cidades. CHEGA!”, diz o texto do evento.
A manifestação será no sábado (9), a partir das 14h, na esquina da Avenida Paulista com a rua Consolação, na região central de São Paulo.

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Deputado diz que africano é uma maldição. Não, não somos racistas


Eis ai o deputado Feliciano, valoroso combatente do racismo inexistente
Não se trata do Bolsonaro do Rio.

Não, amigo navegante.

Trata-se do Marco Feliciano, do PSC de São Paulo.

Ou seja, não ser racista é uma preferência nacional, não é isso, Ali Kamel ?

Acompanhe agora, amigo navegante o que o implacavel Stanley Burburinho descobriu:


Corregedoria da Câmara analisará caso de deputado que ofendeu africanos no Twitter



Guilherme Balza
Do UOL Notícias
Em São Paulo

O caso envolvendo o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), que afirmou nessa quarta-feira (30), no Twitter, que os “africanos descendem de um ancestral amaldiçoado”, deverá será analisado pela Corregedoria da Câmara dos Deputados. A presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputada Manuela d’Avila (PCdoB-RS), disse que irá encaminhar as mensagens do parlamentar para o órgão.


Em seu perfil na rede de microblogs, Feliciano disse: “africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss”. Em seguida, outra mensagem, afirma que “sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids. Fome…(sic)”, afirmou Feliciano, que também é empresário e pastor evangélico.


Para Manuela d’Avila, as declarações são “bem graves” e “lamentáveis”. “Esse argumento religioso que justifica o racismo foi usado pela Igreja Católica há dois séculos para justificar a escravidão”, afirmou a parlamentar, em entrevista ao UOL Notícias.


A deputada disse que irá reunir as mensagens, apresentar na próxima reunião da Comissão e encaminhá-las à Corregedoria. “É o espaço adequado para se julgar e para que ele [Feliciano] possa se defender”, disse.


Para a parlamentar, é possível que, dependendo da decisão da Corregedoria, o caso vá parar no Comitê de Ética da Casa. “Na minha opinião, imunidade parlamentar não protege o crime de racismo. É garantido o direito da opinião, desde que honrada a Constituição”, afirmou D’Avila.


Por telefone, Feliciano disse que as mensagens foram publicadas por assessores, sem a sua aprovação. O parlamentar afirmou também que não considera as mensagens racistas. “Não foi racista. É uma questão teológica”, disse. “O caso do continente africano é sui generis: quase todas as seitas satânicas, de vodu, são oriundas de lá. Essas doenças, como a Aids, são todas provenientes da África”, acrescentou.


Após o contato da reportagem com a assessoria de Feliciano, a primeira mensagem foi apagada. Depois da entrevista ao UOL Notícias, o parlamentar republicou a mensagem.


Hoje, quase 20h depois das declarações, o deputado negou ser racista também no Twitter. “Tenho raízes negras como todos os brasileiros. Bem como dos índios e também europeus! Rejeito essas calunias infames! Aqui não seus desalmados”, disse Feliciano.


Marco Feliciano foi eleito deputado federal nas eleições do ano passado, com mais de 211 mil votos, e diz ter 30 mil seguidores no Twitter. “Sou afrodescendente, meu nariz é largo, meu cabelo é crespo. Tenho apoio do líder do movimento dos negros, pastor Albert Silva, de São Paulo”, defendeu-se.


Albert Silva, no entanto, nega que apóie Feliciano e discorda das opiniões do parlamentar. “As considerações dele são de foro íntimo. Como pastor negro e militante do movimento negro, eu considero um absurdo essa visão teológica do deputado. Viola o sentido explícito do relato bíblico”, afirma.


No perfil do deputado no Twitter, há também várias mensagens direcionadas a homossexuais.  O deputado afirma que vários internautas da comunidade gay o perseguem e convoca os “cristãos” a despejarem mensagens nas páginas de seus críticos. Em seguida, o parlamentar listou uma série de usuários do Twitter que supostamente o atacam.


http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/31/caso-de-deputado-que-ofendeu-africanos-no-twitter-ira-para-corregedoria-da-camara.jhtm