Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

FOTOS QUE PROVAM COMO A MÍDIA MANIPULA VOCÊ

A Rede Globo e a greve de caminhoneiros que paralisou o Chile



Em 1972 uma grande greve de caminhoneiros paralisou o Chile, provocou desabastecimento e fez parte do plano americano de derrubar o governo, o que foi comprovado posteriormente por documentos da própria CIA revelados pelo WikiLeaks.

“E o Congestionamento não é só nas estradas”, foi a frase de Alexandre Garcia hoje pela manhã (25/02)no tal Bom Dia Brasil. Na continuidade, pra não variar do script da mídia e da Globo, tome pau nos políticos e no governo e uma ampla cobertura da Greve, como nunca se vê em nenhuma outra greve. Greves e paralisações são direito de todos os trabalhadores. No geral, patrões tentam impedir a greve a qualquer custo, pois as empresas perdem dinheiro. No caso desta greve em andamento não vi nenhum empresário do transporte falando contra a greve. Por outro lado, a mesma mídia que cobre tão ciosamente esta greve, continua também criando a cada dia noticias negativas que chegam a provocar náuseas. Apesar do Governo Federal chamar caminhoneiros e donos de empresa de transporte para conversar, a greve com fechamento de estradas e consequente desabastecimento em cidades e regiões, continuava hoje pela manhã.

Não foi diferente em 1972 no Chile.

Em outubro de 1972, durante o governo socialista de Salvador Allende, os EUA financiaram uma greve de caminhoneiros que paralisou o país. Amplamente apoiada pela mídia conservadora, a greve causou prejuízos estimados em um milhão de dólares e abriu caminho para o golpe militar que derrubou o presidente Salvador Allende no ano seguinte. Essa é uma das velhas táticas fomentadas pela CIA para desestabilizar governos populares em todo o mundo.

O menor índice de desemprego da história, salário mínimo que subiu 75% acima da inflação nos 12 anos do governo do PT, salário médio subindo acima da inflação, milhões de pessoas que saíram da pobreza, isto é a foto do Brasil em dezembro de 2014. Mas a mídia continua anunciando supostas tragédias econômicas. Agora mesmo, quando escrevo este artigo, a TV noticia o “rebaixamento” da Petrobras feito por uma tal Agência Moodys. No mínimo estranho, quando as ações da Petrobras e o preço do Petróleo sobem no mundo inteiro.

O Golpe continua em marcha e vem eivado de mentiras que são repetidas milhares e milhares de vezes, fazendo com que virem verdade no senso comum. A Globo, a mídia tupiniquim estão pavimentando o caminho para o golpe definitivo na democracia. Se não houver respostas rápidas e a altura, o golpe virá e é só uma questão de tempo.

A resposta a altura esta na comunicação do Governo e na mobilização dos movimentos sociais verdadeiros para defender as conquistas que tivemos nestes últimos anos. Isto é defender a democracia. E foi democraticamente que o governo Dilma foi eleito.

Por isto é muito positivo que os movimentos sociais tenham compreendido o que realmente esta em jogo. Clica no link abaixo e lê sobre o ato em Defesa da Petrobras e Contra o Golpe, ocorrido ontem :
Lula põe o bloco na rua: “Quero paz e Democracia, mas se eles não querem nós sabemos brigar também”

O juiz do Porsche tem direito de defesa ou vamos metê-lo numa cela da PF?





porsche

O juiz do Porsche tem direito de defesa ou vamos metê-lo numa cela da PF?

Autor: Fernando Brito
O Dr. Flávio Souza, colega e aluno da escolinha do Dr. Sérgio Moro, mostrado ontem cedo aqui, horas depois foi flagrado dirigindo, gostosamente, o Porsche apreendido de Eike Batista, além de guardar, com alto espírito público, uma picape do empresário na garagem do seu prédio.

Ele, o juiz vingador, que ameaçava “esmiuçar a alma” do réu, “pedaço por pedaço” parece ter começado pelo pedaço mais agradável e invejado.

Eike decorava a sala de sua casa com um Lamborghini, o Dr. Flávio parece ter preferido decorar o Fórum com o carrão.

Abriu-se contra ele uma sindicância, não um processo criminal por peculato.

Muito menos fez-se a prisão – neste caso em flagrante, porque o carro ali estava, no momento da denúncia – contra o magistrado.

Ao contrário, o Juiz Flávio ainda tem a caradura de dizer à Folha que isso é praxe.

“É absolutamente normal, pois comuniquei em ofício ao Detran que o carro estava à disposição do juízo. Vários juízes fazem isso.”

Será que os valentes integrantes do Ministério Público vão pedir a prisão provisória de Sua Excelência, numa cela coletiva com “privada em público” até que ele confesse, talvez em “delação premiada” que são os outros “vários juízes (que) fazem isso”?

Não seria o caso de um “ato exemplar” de Justiça?

Terá o Dr. Flávio o privilégio que não teria, certamente, o funcionário da garagem do Tribunal se decidisse “dar uma voltinha” com o possante?

Não, o Dr. Flávio deve responder por seus atos como qualquer pessoa e não pode ser coagido, pela prisão, a delatar os outros juízes bandalhos.

Tem o direito que não se lhe “esmiuce a alma”, mas apenas seus atos.

Pois, meu caro amigo e querida amiga, o Dr. Flávio é um ser humano e um cidadão e não deve ser submetido a ilegalidades, não importa o quão imoral tenha sido o ato praticado. O critério para a prisão é o da periculosidade e o de ter capacidade de impedir ou distorcer a investigação do crime, o que até se poderia alegar neste caso, “forçando a barra”.

Quando publiquei o post de ontem, saltava aos olhos que o Dr. Flávio havia perdido o decoro ao sair da posição de juiz isento e austero para a de “vingador da corrupção”.

E o decoro, como se sabe, é a antessala da violação.

Por isso, caro amigo, quando encontrar um moralista arrogante, que se quer mostrar “paladino da honestidade”, cuide da carteira e prepare o estômago.

E lembre que o Vinícios de Moraes, há uns 50 anos, cantou: “O homem que diz “sou”, não é!”

Dilma, FHC e a corrupção

 

Em se tratando de corrupção, os tucanos podem até ter deixado a casa uma bagunça nos anos 1990 mas, quando muito, ganharam apenas um cafuné.



Fabio de Sá e Silva (*)
 
Em evento destinado ao recebimento de credenciais de novos embaixadores, Dilma concedeu entrevista a repórteres, na qual tratou de vários temas.

Ao ser perguntada sobre a Operação Lava Jato e seus efeitos sobre a Petrobras, a Presidenta vocalizou o discurso com o qual intelectuais e sindicatos de trabalhadores têm conclamado a defesa da estatal: o de que quem se envolveu em corrupção deve ser punido, mas de que a empresa, por ser estratégica, deve ser preservada.

Para a Dilma de hoje, assim como a de meses atrás, a resposta para a corrupção verificada na Petrobras não passa por venda de patrimônio público, tampouco pela negativa geral de seus oponentes na política partidária. Passa, isso sim, pela punição dos corruptos e corruptores.

E exemplificou:

“Veja... Olhando o que vocês mesmos divulgam nos jornais. Se em 1996–1997 tivessem investigado e punido, não teríamos o caso desse funcionário que ficou quase vinte anos praticando atos de corrupção”.

A afirmação, como se sabe, foi baseada no que se tornou público da delação premiada de Pedro Barusco, ex-gerente da empresa. Barusco afirmou ter visto o pagamento de propinas em contratos se tornar sistemático já naquele período.

Apoiadores do governo rapidamente comemoraram o que entenderam ser uma ofensiva da Presidenta contra o cerco que setores da imprensa e a oposição pretendem lhe impor, com base na exploração política diária e obscura dos bastidores das investigações da Lava Jato.

A euforia, porém, teve de ser rapidamente contida.

Articulistas, políticos e internautas protestaram contra o que entenderam ser tentativa de Dilma de jogar no colo de FHC a responsabilidade por corrupção em operações da Petrobras.

Aécio, sempre o mais agressivo orador, disse que Dilma estava “zombando da inteligência dos brasileiros”.

O próprio FHC se dignou a responder. Como em diversas outras ocasiões, o ex-presidente insistiu em argumento de caráter formal.

“Como alguém sério pode responsabilizar meu governo pela conduta imprópria individual de um funcionário se nenhuma denúncia foi feita na época?,” perguntou FHC, em tom de quem pretende ter dado resposta definitiva.

Surgiram, então, os criativos memes, nos quais cães labradores destruindo a mobília da casa ou dinossauros mirando os asteroides cuja queda lhes custaria a extinção apareciam com expressão cômica, tendo ao fundo o texto:

“Foi o FHC”.

Instaurada a confusão, apoiadores do governo poderiam ter esclarecido que não foi isso o que Dilma quis dizer. O argumento era, simplesmente, o de que são dois períodos do país que instituíram padrões distintos no trato de corrupção envolvendo figuras proeminentes do mundo da política.

Períodos que se distinguem, por exemplo, pelo respeito à autonomia da PF e do MPF, pela criação da CGU e pelo patrocínio à lei de acesso à informação, a mesma que hoje permite a crítica a Cardozo por não ter disponibilizado imediatamente na agenda pública do Ministério da Justiça seu encontro com advogados da Odebrecht.

Este argumento que, aliás, não é novo, tem fácil comprovação empírica e forte enraizamento na consciência popular – apesar dos esforços para se transformar corrupção em algo “do PT”, interrompidos, apenas episodicamente, por denúncias que jogam luz sobre os pés de barros de figuras como Azeredo, Demóstenes e Agripino.

Que o digam os entrevistados do Datafolha no último dezembro, ou seja, depois de meses nos quais capas de revistas tentavam caracterizar o período atual como o mais corrupto da história.

Destes, 46% achavam que, desde a redemocratização brasileira, o governo Dilma foi aquele no qual a corrupção foi mais investigada, à frente de Lula (16%), Collor (11%) e só então FHC (4%).

Ou que o governo Dilma foi o período no qual os corruptos mais foram punidos (40%), à frente de Collor (12%), Lula (11%) e só então FHC (3%).

A história, neste aspecto, é tão caprichosa, que chegou a criar episódios parecidos com resultados muito diversos.

Como o de dois parlamentares que deram entrevistas à Folha de São Paulo denunciando ter havido compra de votos no Congresso – em um caso, para aprovar a emenda da reeleição de FHC, em outro, para compor a base aliada de Lula.

No caso referente ao governo Lula, estrelado por Roberto Jefferson, os resultados foram a CPI dos correios e a ação penal 470. No caso referente ao governo FHC, poderia dizer Dilma, “todos soltos”.

As denúncias, acompanhadas “não de indícios, mas de provas,” como disse anos depois o jornalista responsável pela matéria, ficariam represadas nas mãos de Geraldo Brindeiro, conduzido e reconduzido ao cargo de PGR ao longo de todo o governo FHC, mesmo quando ficava em 7o lugar nas eleições internas das entidades de classe do MPF.

Partindo deste e inúmeros outros casos – como SIVAM e Pasta Rosa –, apoiadores do governo poderiam ter criticado o próprio FHC, cuja tese de que seu governo não teve corrupção porque nunca teve condenados, ela sim, “zomba da inteligência dos brasileiros”.

Poderiam até ter feito um meme, destacando que, assim como cães labradores, tucanos podem até ter deixado a casa uma bagunça nos anos 1990 mas, quando muito, ganharam apenas um cafuné.

Mas corrupção é assunto sério demais para seguir sendo tratado de maneira assim tão simplista.

Dilma e o PT ganharão se souberem acrescentar um terceiro período à história, de cuja construção hoje fazem parte.

Um período no qual o combate à corrupção não terá se prestado a inviabilizar o desenvolvimento do país, mas no qual – se não por uma reforma política estrutural, por mudanças de práticas na organização partidária e na condução dos negócios públicos – o sistema político terá se tornado mais blindado à influência do dinheiro.

Já FHC poderia desistir de sua tese. Pois além de convencer a ninguém, ela não leva a lugar nenhum.

(*) Graduado (USP) e Mestre (UnB) em Direito; PhD em Direito, política e sociedade (Northeastern University, EUA).

Intolerância política pode atirar o Brasil no abismo



 :


Nos três principais jornais do País, Globo, Folha e Estado de S. Paulo, a imagem de destaque é a briga entre militantes do PT e um simpatizante do impeachment; tumulto ocorreu no Rio de Janeiro, antes do ato em defesa da Petrobras e do modelo de partilha no pré-sal; no mesmo dia, foi divulgado o vídeo dos insultos ao ex-ministro Guido Mantega, que foi expulso do hospital Albert Einstein; clima de radicalização política, com a criminalização do PT estimulada por meios de comunicação, intoxica o ambiente e cria condições para novas agressões; dia 15 de março, data em que estão agendados protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, promete mais violência

247 - Nos três principais jornais do País, Folha de S. Paulo, Globo e Estado de S. Paulo, a cena de destaque é a mesma: o confronto, ocorrido na tarde de ontem, entre militantes do PT e simpatizantes do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O episódio ocorreu no Rio de Janeiro, pouco antes do ato em defesa da Petrobras e do modelo de partilha do pré-sal, em que o ex-presidente Lula afirmou: "Eu quero paz e democracia, mas se eles querem guerra, eu sei lutar também" (saiba mais aqui).

As imagens estampadas nos três jornais prometem acirrar ainda mais os ânimos.

Eis a legenda da Folha: BRUTALIDADE - Em ato da CUT e do PT em defesa da Petrobras perto da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio, petista agride homem que pedia o impeachment de Dilma.

Legenda do Estado: Pancadaria no Rio - Em ato de petroleiros no Rio, que teve agressões entre manifestantes, o ex-presidente Lula disse que Dilma Rousseff 'não pode ficar dando trela' sobre as investigações na Petrobras e 'tem de levantar a cabeça'.

Legenda do Globo: Intolerância - Homens com camisa do PT partem para a briga com manifestantes que pedem a saída de Dilma em frente à ABI, no Rio, onde aliados do governo fizeram ato.

A intolerância denunciada pelo Globo tem sido estimulada pela política de criminalização do PT, estimulada pelos meios de comunicação – em especial pelos veículos da família Marinho.

Resultado disso foi a agressão sofrida pelo ministro Guido Mantega, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, de onde foi expulso aos gritos de 'vai pra Cuba' e 'filho da puta' (leia mais aqui).

Aonde isso vai parar, ninguém sabe. Mas as imagens de ontem, estampadas nos jornais de hoje, certamente elevarão a temperatura do dia 15 de março, dia em que estão previstos protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"É como se vivêssemos numa sociedade completamente polarizada, na Espanha da Guerra Civil", avalia Milton Lahuerta, professor da Unesp, em declaração ao jornal Estado de S. Paulo. "Estamos vivendo um momento de acirramento do debate político, decorrente de um processo eleitoral que terminou mas parece continuar", afirmou Marco Antonio Teixeira, professor da FGV. 

DO GOLPISTA NÚMERO UM

Direto do Quem Tem Medo da Democracia,
um cordel lembrando
Fernando Henrique Tucano
sua vida, e oito terríveis anos

Nascido lá no Rio de Janeiro
Fernando Henrique, o F H C
É um notório político brasileiro
Tucano fundador do P S D B

Fundador, e principal ideólogo
Do Partido chamado anti social
F H C é um poliglota, sociólogo
Cientista político e intelectual

Este professor de Sociologia
Bem antes de inventar o real
Se apaixonou pela ideologia
De quem ama ler “O Capital”

E por caminhar lado a lado
Com os esquerdistas ideais
Preferiu viver auto exilado
Após o golpe dos generais

Enquanto muitos brasileiros
Eram torturados lá no porão
FHC aqui, ou no estrangeiro
Vivia sem sofrer um arranhão

Após o período tenebroso
Tão duro da insana repressão
Ele retorna todo orgulhoso
Com os arroubos de sabichão

Sem estar ainda contaminado
Pela ideologia dos neoliberais
Chegando aqui, ficou do lado
De quem lutava contra generais

Ainda na fase dos repressores
E a ditadura já a esmorecer
FHC vai ser um do fundadores
Do oposicionista P M D B

Contando com voto consciente
De estudante e de trabalhador
Em setenta e oito vira suplente
De Franco Montoro, senador

E com o seu jeito de idealista
Homem progressista de visão
Disputa a prefeitura paulista
Mas perde pra Janio a eleição

Mais tarde, já quase elitizado
Com perfil semi conservador
Encara novamente o eleitorado
E vai ser constituinte senador

Durante trabalho Constituinte
FHC, se não se comprometeu
Foi bem oportunista inteligente
Não cheirou, também não fedeu

Nota cinco, com outros medianos
Da então elite política nacional
Será fundador do PSDB tucano
Sem a deformidade neoliberal

No escandaloso tempo collorido
FHC quis se aproximar do poder
Mas acabou sendo impedido
Pela alta cúpula do seu P S D B

Quando Collor foi Impeachmado
Itamar, sucessor constitucional
Faz F H C ser um dia chamado
Pra assumir pasta ministerial

De Ministro do Exterior, um dia
O sociólogo sai para comandar
A Fazenda, setor da economia
Como o homem forte de Itamar

FHC, no comando da economia
Ao implantar o seu Plano Real
Começa rasgar a sua biografia
De um socialista intelectual

Se seu plano trouxe benefícios
Ao baixar a inflação nacional
Trouxe bem mais malefícios
Por provocar um arrocho total

E Fernando Henrique Cardoso
Ao fazer a conversão do Real
Faz o mínimo ficar vergonhoso
Satisfazendo a classe patronal

Com o apoio das estruturas
Mais conservadoras nacionais
F H C lança a sua candidatura
Vence as eleições presidenciais

Para ter maioria no parlamento
F H C, logo de início se uniu
A que havia de mais nojento
No cenário político do Brasil

Ele tinha tão grande maioria
Como ninguém chegou ter aqui
Que Oposição sequer conseguia
Assinaturas para criar uma CPI

Tristes anos Fernando Henrique
Lembrávamos uma embarcação
Em um naufrágio, indo a pique
Na maré da mais pura recessão

O homem outrora um idealista
Defensor da integridade nacional
Nomeia sociopatas economistas
Fiéis amantes dos ideais globais

Ao abrir o mercado brasileiro
Reduzir alíquota de exportações
Gerou empregos no estrangeiro
Favoreceu potências, nações

Economistas vilões reacionários
Provocaram calamidade total
Além do arrocho dos salários:
Menos investimento no social

A ideia do mercado globalizado
Dos economistas neoliberais
Gerou onda de desempregados
Na quebra de empresas nacionais

Homem que veio lá da comuna
Das batalhas idealistas sociais
Se revelava um QUINTA COLUNA
Com as suas idéias ultra liberais

Presidente cheio dos chamegos
À uma política econômica serviu
Causou avalanche de desemprego
Que nunca se viu antes no Brasil

Homem que traiu a ideologia
Ao impor o neoliberalismo aqui
Vergonhosamente foi um dia
Mendigar no famigerado F M I

Fundo monetário da indecência
Fingindo ser um colaborador
Fez as mais absurdas exigências
Como todo agiota financiador

Assim, o intelectual poliglota
Buscando ajuda internacional
Age como grande impatriota
Um traidor do socialista ideal

Fundo monetário famigerado
Exigiu das antas, os maiorais
A presença mínima do estado
Principalmente nas áreas sociais

Este fundo da insana velhacaria
Impôs aos tucanos irracionais
O que chamamos de privataria
A venda das empresas estatais

Tempo de malditas bandalheiras
Cúmulo das mais altas traições
Venda das empresas brasileiras
À preço de banana nos leilões

Tempo dos traiçoeiros estragos
A Vale caiu nas mãos dos imorais
Que até o Rio Doce ficou amargo
Por venderem reservas minerais

Tempos dos absolutos flagelos
Além do desemprego e recessão
Víamos o batimento do martelo
Com as estatais levadas a leilão

Tempos de malditos retrocessos
A grana arrecadada em LEILÃO
Além do FMI, ia pro congresso
Pra comprar emenda da reeleição

O Brasil lá no fundo do abismo
FHC só tinha uma preocupação
Abusando de todos os cinismos:
Comprar a emenda da reeleição

De todas as traições, o cúmulo
Foi quando o próprio “O Capital”
Viu Marx se revirando no túmulo
Com relação ao Petróleo Nacional

Representante dos oligopólios
FHC trai todos seus antigos idéias:
Quebra o Monopólio do Petróleo
Escancarando e estatal Petrobrás

Matador dos ideais de Karl Marx
Lembrava Calabar, outro traidor
Quando mencionava Petrobrax
Num ato criminoso, sabotador

E Fernando Henrique Cardoso
Pelo que fez com a sua nação
Será lembrado como criminoso
Lesa Pátria, entreguista vendilhão

Traidor da Socialista Ideologia
O professor intelectual F H C
Foi um vendedor da soberania
Brasileira ao chegar no poder

Homem professor na Sorbonne
Ao ter chances de ouro na mão
Também manchou o seu nome
Nada fazendo pela educação

O Homem que teve oportunidade
De por em prática os seus ideais
Não fez sequer uma UNIVERSIDADE
Nem Escolas Técnicas Profissionais

F H C, o mentor da privataria
Provou como traidor da nação
Não basta ser bom de Teoria
Precisa ter ação e boa intenção

O atual crítico do bolsa escola
Vai encobrir enquanto puder
Que enviava grana pra cachola
Dos bancos, com o seu PROER

Hipócrita, em todos os sentidos
Com as piores das intenções
Auxiliava banqueiros falidos
Distribuindo dezenas de bilhões

Homem das levianas atitudes
Junto com Serra, outro traidor
Levou ao fundo do poço a Saúde
Pra ajudar banqueiro sonegador

O grande mentor da privataria
Também sonegador de informação
Conseguiu criar Controladoria
Pra esconder tanta corrupção

Assim, com tantos atos de covardias
De trairão, entreguista, vendilhão
F H C fez com que a sua biografia
Fosse jogada no lixo da podridão

Jetro Fagundes
Farinheiro do Marajó e de Ananin