Nos três principais jornais do País, Globo, Folha e Estado de S. Paulo, a imagem de destaque é a briga entre militantes do PT e um simpatizante do impeachment; tumulto ocorreu no Rio de Janeiro, antes do ato em defesa da Petrobras e do modelo de partilha no pré-sal; no mesmo dia, foi divulgado o vídeo dos insultos ao ex-ministro Guido Mantega, que foi expulso do hospital Albert Einstein; clima de radicalização política, com a criminalização do PT estimulada por meios de comunicação, intoxica o ambiente e cria condições para novas agressões; dia 15 de março, data em que estão agendados protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, promete mais violência
247 - Nos três principais jornais do País, Folha de S. Paulo, Globo e Estado de S. Paulo, a cena de destaque é a mesma: o confronto, ocorrido na tarde de ontem, entre militantes do PT e simpatizantes do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O episódio ocorreu no Rio de Janeiro, pouco antes do ato em defesa da Petrobras e do modelo de partilha do pré-sal, em que o ex-presidente Lula afirmou: "Eu quero paz e democracia, mas se eles querem guerra, eu sei lutar também" (saiba mais
aqui).
As imagens estampadas nos três jornais prometem acirrar ainda mais os ânimos.
Eis a legenda da Folha: BRUTALIDADE - Em ato da CUT e do PT em defesa da Petrobras perto da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio, petista agride homem que pedia o impeachment de Dilma.
Legenda do Estado: Pancadaria no Rio - Em ato de petroleiros no Rio, que teve agressões entre manifestantes, o ex-presidente Lula disse que Dilma Rousseff 'não pode ficar dando trela' sobre as investigações na Petrobras e 'tem de levantar a cabeça'.
Legenda do Globo: Intolerância - Homens com camisa do PT partem para a briga com manifestantes que pedem a saída de Dilma em frente à ABI, no Rio, onde aliados do governo fizeram ato.
A intolerância denunciada pelo Globo tem sido estimulada pela política de criminalização do PT, estimulada pelos meios de comunicação – em especial pelos veículos da família Marinho.
Resultado disso foi a agressão sofrida pelo ministro Guido Mantega, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, de onde foi expulso aos gritos de 'vai pra Cuba' e 'filho da puta' (leia mais
aqui).
Aonde isso vai parar, ninguém sabe. Mas as imagens de ontem, estampadas nos jornais de hoje, certamente elevarão a temperatura do dia 15 de março, dia em que estão previstos protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"É como se vivêssemos numa sociedade completamente polarizada, na Espanha da Guerra Civil", avalia Milton Lahuerta, professor da Unesp, em declaração ao jornal Estado de S. Paulo. "Estamos vivendo um momento de acirramento do debate político, decorrente de um processo eleitoral que terminou mas parece continuar", afirmou Marco Antonio Teixeira, professor da FGV.
DO GOLPISTA NÚMERO UM
Direto do Quem Tem Medo da Democracia,
um cordel lembrando
Fernando Henrique Tucano
sua vida, e oito terríveis anos
Nascido lá no Rio de Janeiro
Fernando Henrique, o F H C
É um notório político brasileiro
Tucano fundador do P S D B
Fundador, e principal ideólogo
Do Partido chamado anti social
F H C é um poliglota, sociólogo
Cientista político e intelectual
Este professor de Sociologia
Bem antes de inventar o real
Se apaixonou pela ideologia
De quem ama ler “O Capital”
E por caminhar lado a lado
Com os esquerdistas ideais
Preferiu viver auto exilado
Após o golpe dos generais
Enquanto muitos brasileiros
Eram torturados lá no porão
FHC aqui, ou no estrangeiro
Vivia sem sofrer um arranhão
Após o período tenebroso
Tão duro da insana repressão
Ele retorna todo orgulhoso
Com os arroubos de sabichão
Sem estar ainda contaminado
Pela ideologia dos neoliberais
Chegando aqui, ficou do lado
De quem lutava contra generais
Ainda na fase dos repressores
E a ditadura já a esmorecer
FHC vai ser um do fundadores
Do oposicionista P M D B
Contando com voto consciente
De estudante e de trabalhador
Em setenta e oito vira suplente
De Franco Montoro, senador
E com o seu jeito de idealista
Homem progressista de visão
Disputa a prefeitura paulista
Mas perde pra Janio a eleição
Mais tarde, já quase elitizado
Com perfil semi conservador
Encara novamente o eleitorado
E vai ser constituinte senador
Durante trabalho Constituinte
FHC, se não se comprometeu
Foi bem oportunista inteligente
Não cheirou, também não fedeu
Nota cinco, com outros medianos
Da então elite política nacional
Será fundador do PSDB tucano
Sem a deformidade neoliberal
No escandaloso tempo collorido
FHC quis se aproximar do poder
Mas acabou sendo impedido
Pela alta cúpula do seu P S D B
Quando Collor foi Impeachmado
Itamar, sucessor constitucional
Faz F H C ser um dia chamado
Pra assumir pasta ministerial
De Ministro do Exterior, um dia
O sociólogo sai para comandar
A Fazenda, setor da economia
Como o homem forte de Itamar
FHC, no comando da economia
Ao implantar o seu Plano Real
Começa rasgar a sua biografia
De um socialista intelectual
Se seu plano trouxe benefícios
Ao baixar a inflação nacional
Trouxe bem mais malefícios
Por provocar um arrocho total
E Fernando Henrique Cardoso
Ao fazer a conversão do Real
Faz o mínimo ficar vergonhoso
Satisfazendo a classe patronal
Com o apoio das estruturas
Mais conservadoras nacionais
F H C lança a sua candidatura
Vence as eleições presidenciais
Para ter maioria no parlamento
F H C, logo de início se uniu
A que havia de mais nojento
No cenário político do Brasil
Ele tinha tão grande maioria
Como ninguém chegou ter aqui
Que Oposição sequer conseguia
Assinaturas para criar uma CPI
Tristes anos Fernando Henrique
Lembrávamos uma embarcação
Em um naufrágio, indo a pique
Na maré da mais pura recessão
O homem outrora um idealista
Defensor da integridade nacional
Nomeia sociopatas economistas
Fiéis amantes dos ideais globais
Ao abrir o mercado brasileiro
Reduzir alíquota de exportações
Gerou empregos no estrangeiro
Favoreceu potências, nações
Economistas vilões reacionários
Provocaram calamidade total
Além do arrocho dos salários:
Menos investimento no social
A ideia do mercado globalizado
Dos economistas neoliberais
Gerou onda de desempregados
Na quebra de empresas nacionais
Homem que veio lá da comuna
Das batalhas idealistas sociais
Se revelava um QUINTA COLUNA
Com as suas idéias ultra liberais
Presidente cheio dos chamegos
À uma política econômica serviu
Causou avalanche de desemprego
Que nunca se viu antes no Brasil
Homem que traiu a ideologia
Ao impor o neoliberalismo aqui
Vergonhosamente foi um dia
Mendigar no famigerado F M I
Fundo monetário da indecência
Fingindo ser um colaborador
Fez as mais absurdas exigências
Como todo agiota financiador
Assim, o intelectual poliglota
Buscando ajuda internacional
Age como grande impatriota
Um traidor do socialista ideal
Fundo monetário famigerado
Exigiu das antas, os maiorais
A presença mínima do estado
Principalmente nas áreas sociais
Este fundo da insana velhacaria
Impôs aos tucanos irracionais
O que chamamos de privataria
A venda das empresas estatais
Tempo de malditas bandalheiras
Cúmulo das mais altas traições
Venda das empresas brasileiras
À preço de banana nos leilões
Tempo dos traiçoeiros estragos
A Vale caiu nas mãos dos imorais
Que até o Rio Doce ficou amargo
Por venderem reservas minerais
Tempos dos absolutos flagelos
Além do desemprego e recessão
Víamos o batimento do martelo
Com as estatais levadas a leilão
Tempos de malditos retrocessos
A grana arrecadada em LEILÃO
Além do FMI, ia pro congresso
Pra comprar emenda da reeleição
O Brasil lá no fundo do abismo
FHC só tinha uma preocupação
Abusando de todos os cinismos:
Comprar a emenda da reeleição
De todas as traições, o cúmulo
Foi quando o próprio “O Capital”
Viu Marx se revirando no túmulo
Com relação ao Petróleo Nacional
Representante dos oligopólios
FHC trai todos seus antigos idéias:
Quebra o Monopólio do Petróleo
Escancarando e estatal Petrobrás
Matador dos ideais de Karl Marx
Lembrava Calabar, outro traidor
Quando mencionava Petrobrax
Num ato criminoso, sabotador
E Fernando Henrique Cardoso
Pelo que fez com a sua nação
Será lembrado como criminoso
Lesa Pátria, entreguista vendilhão
Traidor da Socialista Ideologia
O professor intelectual F H C
Foi um vendedor da soberania
Brasileira ao chegar no poder
Homem professor na Sorbonne
Ao ter chances de ouro na mão
Também manchou o seu nome
Nada fazendo pela educação
O Homem que teve oportunidade
De por em prática os seus ideais
Não fez sequer uma UNIVERSIDADE
Nem Escolas Técnicas Profissionais
F H C, o mentor da privataria
Provou como traidor da nação
Não basta ser bom de Teoria
Precisa ter ação e boa intenção
O atual crítico do bolsa escola
Vai encobrir enquanto puder
Que enviava grana pra cachola
Dos bancos, com o seu PROER
Hipócrita, em todos os sentidos
Com as piores das intenções
Auxiliava banqueiros falidos
Distribuindo dezenas de bilhões
Homem das levianas atitudes
Junto com Serra, outro traidor
Levou ao fundo do poço a Saúde
Pra ajudar banqueiro sonegador
O grande mentor da privataria
Também sonegador de informação
Conseguiu criar Controladoria
Pra esconder tanta corrupção
Assim, com tantos atos de covardias
De trairão, entreguista, vendilhão
F H C fez com que a sua biografia
Fosse jogada no lixo da podridão
Jetro Fagundes
Farinheiro do Marajó e de Ananin