Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Aloísio Nunes, Um Bom Filho da Puta
A democracia que só fala com os amigos
Foi com espanto e tristeza que ouvi os xingamentos a mim dirigidos pelo senador eleito Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Na noite de segunda-feira (25), o ex-chefe da Casa Civil do governo paulista classificou-me como “pelego e filho da puta.” A agressão verbal ocorreu antes do debate realizado pela Rede Record entre os candidatos à Presidência da República.
Ao senador, não havia, até aquele momento, dirigido nenhuma palavra. Tudo o que ele sabe de mim, naquele instante e agora, é que trabalho para a Rede Brasil Atual e para a Revista do Brasil. Parece ser suficiente para que se sinta no direito de proferir insultos: são veículos produzidos por uma empresa privada cuja receita vem da prestação de serviço (venda de anúncios e assinaturas) a pessoas físicas e jurídicas – incluindo sindicatos de trabalhadores.
Foi por conta desse aspecto que o PSDB obteve liminar, via Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vetando a continuidade da distribuição e a divulgação da edição 52 da revista na internet sob a argumentação de que dinheiro do trabalhador não pode financiar material eleitoral - este assunto já foi discutido aqui e a editora apresentou recurso ao TSE, não cabendo de minha parte qualquer argumentação.
O que a mim, como jornalista, é importante debater é a maneira como o senador se sente no direito de tratar a imprensa. É deplorável que, como repórter, tenha de me posicionar contra a agressão que sofri, deixando de exercer o fundamento básico da minha profissão, que é escrever sobre os outros, e não sobre minha vida. O único bem de um jornalista, ao menos daquele que não se presta a coleguismos com o poder, é a palavra: é ela que ouço, é com ela que conto histórias.
Quando o senador classifica a mim como “pelego filho da puta” porque trabalho em um veículo que jamais escondeu sua posição favorável à continuidade do atual projeto de governo, recorre a uma simplificação lamentável. Seguida a linha de pensamento do futuro parlamentar, todos os que trabalham em Veja, Folha, Estado e O Globo são, necessariamente, tucanos – e aí o leitor escolha o adjetivo que deve acompanhar a classificação.
A fala do senador é reveladora da propensão a não lidar com o contraditório. Talvez por maus costumes: quem circula pelos eventos políticos brasileiros sabe a cordialidade com que são tratados alguns líderes políticos, plenamente oposta à ferocidade dispensada a outros. Ao recorrer a esta simplificação, realiza-se um desmerecimento prévio de meu trabalho, numa triste tentativa de intimidação de minha atuação. Simplificação que teve continuidade no Twitter, em que o senador utilizou aspas para dizer que sou jornalista: "O 'jornalista' faz o que eu esperava dele: mente quando afirma que o xinguei de fdp. Chamei de pelego, o que é verdade e, a mim, muito pior."
O senador sabe as palavras que proferiu. Se quer admitir em público ou não, para mim é indiferente. O que não se pode colocar em dúvida é minha formação e minha integridade profissional. Sou jornalista – sem aspas – formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Minha passagem pelo Departamento de Jornalismo e Editoração, portanto, está lá registrada, caso alguém se interesse em averiguar.
Daqui por diante, como o senador espera que se proceda para entrevistar algum integrante do PSDB? Será que a democracia ideal contempla apenas a manifestação das vozes amigas (e queridas), sem espaço ao debate necessário para o amadurecimento da sociedade e, por consequência, da realização do bom jornalismo? O PSDB, que tem recorrido a simplificações para acusar adversários de quererem cercear a liberdade de pensamento, é quem mais nos fornece exemplos deste suposto cerceamento. Já não cabem nos dedos de uma mão: a restrição da circulação da Revista do Brasil, a censura ao jornal ABCD Maior, a tentativa de agressão do padre que se manifestou contra boatos, a ação no Paraná para impedir a publicação de pesquisas eleitorais, a "criminalização" de jornalistas que fazem perguntas efetivas a Serra e, agora, este xingamento.
Uma coisa é a opinião de um veículo. Outra, que não se confunde, é a opinião do jornalista. Esta, manifesto em blogues e nas redes sociais da internet, bem como outras centenas de profissionais da área, e deixo para trás quando estou na condição de repórter. Nas redações nas quais trabalhei, e há nesta lista algumas que o senador seguramente vê com bons olhos, sempre mantive minha posição de não deixar que interesses se misturem. Cumpro o compromisso de ouvir todos os lados. Como teria feito na última segunda-feira, se me tivesse sido conferida, pelo senador, tal oportunidade. Espero que, na próxima ocasião, Aloysio Nunes se mostre aberto ao diálogo. Sem ofensas, sem simplificações.
Ao senador, não havia, até aquele momento, dirigido nenhuma palavra. Tudo o que ele sabe de mim, naquele instante e agora, é que trabalho para a Rede Brasil Atual e para a Revista do Brasil. Parece ser suficiente para que se sinta no direito de proferir insultos: são veículos produzidos por uma empresa privada cuja receita vem da prestação de serviço (venda de anúncios e assinaturas) a pessoas físicas e jurídicas – incluindo sindicatos de trabalhadores.
Foi por conta desse aspecto que o PSDB obteve liminar, via Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vetando a continuidade da distribuição e a divulgação da edição 52 da revista na internet sob a argumentação de que dinheiro do trabalhador não pode financiar material eleitoral - este assunto já foi discutido aqui e a editora apresentou recurso ao TSE, não cabendo de minha parte qualquer argumentação.
O que a mim, como jornalista, é importante debater é a maneira como o senador se sente no direito de tratar a imprensa. É deplorável que, como repórter, tenha de me posicionar contra a agressão que sofri, deixando de exercer o fundamento básico da minha profissão, que é escrever sobre os outros, e não sobre minha vida. O único bem de um jornalista, ao menos daquele que não se presta a coleguismos com o poder, é a palavra: é ela que ouço, é com ela que conto histórias.
Quando o senador classifica a mim como “pelego filho da puta” porque trabalho em um veículo que jamais escondeu sua posição favorável à continuidade do atual projeto de governo, recorre a uma simplificação lamentável. Seguida a linha de pensamento do futuro parlamentar, todos os que trabalham em Veja, Folha, Estado e O Globo são, necessariamente, tucanos – e aí o leitor escolha o adjetivo que deve acompanhar a classificação.
A fala do senador é reveladora da propensão a não lidar com o contraditório. Talvez por maus costumes: quem circula pelos eventos políticos brasileiros sabe a cordialidade com que são tratados alguns líderes políticos, plenamente oposta à ferocidade dispensada a outros. Ao recorrer a esta simplificação, realiza-se um desmerecimento prévio de meu trabalho, numa triste tentativa de intimidação de minha atuação. Simplificação que teve continuidade no Twitter, em que o senador utilizou aspas para dizer que sou jornalista: "O 'jornalista' faz o que eu esperava dele: mente quando afirma que o xinguei de fdp. Chamei de pelego, o que é verdade e, a mim, muito pior."
O senador sabe as palavras que proferiu. Se quer admitir em público ou não, para mim é indiferente. O que não se pode colocar em dúvida é minha formação e minha integridade profissional. Sou jornalista – sem aspas – formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Minha passagem pelo Departamento de Jornalismo e Editoração, portanto, está lá registrada, caso alguém se interesse em averiguar.
Daqui por diante, como o senador espera que se proceda para entrevistar algum integrante do PSDB? Será que a democracia ideal contempla apenas a manifestação das vozes amigas (e queridas), sem espaço ao debate necessário para o amadurecimento da sociedade e, por consequência, da realização do bom jornalismo? O PSDB, que tem recorrido a simplificações para acusar adversários de quererem cercear a liberdade de pensamento, é quem mais nos fornece exemplos deste suposto cerceamento. Já não cabem nos dedos de uma mão: a restrição da circulação da Revista do Brasil, a censura ao jornal ABCD Maior, a tentativa de agressão do padre que se manifestou contra boatos, a ação no Paraná para impedir a publicação de pesquisas eleitorais, a "criminalização" de jornalistas que fazem perguntas efetivas a Serra e, agora, este xingamento.
Uma coisa é a opinião de um veículo. Outra, que não se confunde, é a opinião do jornalista. Esta, manifesto em blogues e nas redes sociais da internet, bem como outras centenas de profissionais da área, e deixo para trás quando estou na condição de repórter. Nas redações nas quais trabalhei, e há nesta lista algumas que o senador seguramente vê com bons olhos, sempre mantive minha posição de não deixar que interesses se misturem. Cumpro o compromisso de ouvir todos os lados. Como teria feito na última segunda-feira, se me tivesse sido conferida, pelo senador, tal oportunidade. Espero que, na próxima ocasião, Aloysio Nunes se mostre aberto ao diálogo. Sem ofensas, sem simplificações.
Postado por René Amaral
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Lula diz que Dilma é alvo das 'cretinices' pelas quais passou
Em Curitiba, presidente diz que os adversários atacam somente Dilma porque não podem falar mal de presidente com alta popularidade
Piero Locatelli, enviado a Curitiba
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse em comício nesta terça-feira em Curitiba, que sofreu nas eleições de 1989 os mesmos ataques sofridos pela candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, neste ano.“A impressão que eu tenho (nesta campanha) era que era eu que estava sendo atacado. Em 89, os mesmos diziam sobra mim: ‘Não vota no Lula, o partido dele tem bandeira vermelha. (...). Não vota no Lula porque ele tem barba. Não vota no Lula porque ele é comunista, (...) porque ele vai fechar a Igreja Católica, vai fechar as igrejas evangélicas’. As mesmas cretinices eles falaram da Dilma Rousseff agora”, disse o presidente, durante comício realizado na Cidade Industrial, zona Sul da capital paranaense.
Segundo Lula, os seus adversários só atacam Dilma porque não podem falar mal de um presidente com alta popularidade. “Só tem 3% no Brasil que acham o governo ruim ou péssimo. Esses 3% devem estar no comitê do Serra”, falou Lula.
Lula também disse que, apesar de ter sido derrotado em três eleições, nunca agiu como o postulante tucano à Presidência José Serra. “Eu ia para casa chorar minhas derrotas, mas não atacava os adversários como eles estão fazendo com a Dilma”, disse Lula. “Não vamos aceitar nada, que daqui a pouco eles vão jogar bola de papel na gente. Não vamos aceitar nenhuma provocação.”
O presidente também usou a expressão “serra abaixo”, em referência a José Serra, utilizada por Dilma em comício no Nordeste.
“Eu estou aqui para pedir para vocês. Não é possível que um Estado como o Estado do Paraná. Um dos Estados mais desenvolvidos deste país. Um Estado em que o seu povo atingiu um padrão de maturidade acima da média nacional. Não é possível que a gente permita que esse país desça serra abaixo”.
Respeito
O presidente pediu para que as pessoas presentes no comício se perguntassem como uma pessoa que “não respeita uma mulher” conseguiria respeitar “cada um de nós”.
A pergunta que eu faço para vocês é a seguinte. Um cara que não respeita numa campanha política, não respeita uma mulher que está disputando com ele. Agredindo ela na televisão, pra gente receber as ofensas dentro da sala da gente. Eu me pergunto: e um cara desses? Como ele ia respeitar cada um de nós? O que ele ia fazer com cada um de nós?
Durante seu discurso, Lula pediu para que os militantes comparassem seu governo com os anteriores e disse que a oposição só pensa em pobre no período eleitoral.
“Na época de eleição, a coisa mais valorizada é o pobre. Todo mundo na televisão. Pobrezinho daqui, pobrezinho dali. Se pudessem ser vendidas ações nas bolsas de valores, a ação mais valorizada seria a do pobre na época de eleição. Agora, depois da eleição, eles tomam café da manhã e o pobre não é convidado. Eles almoçam e o pobre não é convidado”, disse o presidente.
Lula discursou durante aproximadamente meia hora em um palco instalado numa praça. No evento, os militantes cantaram parabéns para o presidente que fará 65 anos nesta quarta-feira. O presidente foi homenageado no palco com balões em formato de estrelas vermelhas, símbolo do partido, e recebeu presentes de militantes em cima do palco. Muito emocionado, o presidente chegou a levar as mãos ao rosto durante grande parte do comício em que jingle de suas campanhas, "Lula lá", foi tocado. Depois, a letra da música foi trocada pelo refrão “Dilma lá”.
O governador do Estado, Orlando Pessuti (PMDB), o senador Osmar Dias (PDT), os senadores eleitos Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) e o ministro do planejamento, Paulo Bernardo, participaram do evento.
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Pequena amostra da corrupção tucana, a dos homens bons !!!!
PSDB e Corrupção
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Eduardo Jorge é boateiro oficial de Serra
O impoluto vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, o coitadinho que teve seu sigilo fiscal quebrado na Receita, embora ninguém tenha visto, está fazendo um trabalho da maior dignidade na campanha do Serra: Manda seus emissários ligarem para jornalistas transmitindo notícias falsas sobre a saúde de Dilma Rousseff.
Quem denunciou a conduta ética do tucano foi o jornalista Ilimar Franco, de O Globo, que contou que na noite da quarta-feira passada representantes de Eduardo Jorge “dispararam telefonemas para ‘informar’ que Dilma estava mal, no aeroporto de Guarulhos, embarcando para a Europa”, quando ela se encontrava em Goiânia, participando de um comício.
Dilma enfrentou um câncer ano passado e explorar a doença para fins eleitorais é de uma sordidez ímpar. Boatos semelhantes circulam pela internet, afirmando que Dilma tem câncer terminal e não assumirá a presidência.
Se Eduardo Jorge não tem mais o que fazer, que vá cuidar do Paulo Preto, que pode trazer a Serra verdadeiras dores de cabeça e não aquela simulada pela bolinha de papel que o atingiu no Rio.
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Vice de Serra quis punir quem dá esmola
Imagine uma senhora caminhando pela rua e se deparando com uma outra mulher, muito pobre, pedindo esmolas. Comovida pela situação, que nenhum de nós gostaria de ver alguém passar, a senhorinha abre a bolsa e oferece um trocado, sugerindo que o dinheiro seja usado para comprar um alimento para a criança. Mas eis que surge um guarda municipal, interpela a solidária senhora e avisa: a senhora está multada!
Pois foi exatamente isso que o vice “mauricinho” de José Serra propôs quando foi vereador no Rio de Janeiro. Em projeto de lei (nº 558), de 1997, obviamente rejeitado, Índio da Costa tentou proibir o ato de esmolar no município.
E como pretendia que o poder público proibisse o ato de esmolar? “Aquele que for apanhado esmolando, será recolhido a albergue ou centro de atendimento”. E “quem doar esmola pagará multa a ser definida pelo Poder Executivo”.
Se o mendigo ficasse lá, deitado na rua, sem pedir esmola, não seria atendido pelo poder público. Afinal, a lei previa que fosse recolhido para albergue aquele que fosse apanhado esmolando. E o cidadão compungido pela miséria humana ficava tolhido de tentar ajudar, mesmo que momentaneamente, aqueles que mais necessitam.
Na justificativa apresentada para seu edificante projeto, Índio da Costa afirmava que a mendicância vinha se acentuando a cada dia, com “famílias inteiras molestando os transeuntes com pedidos insistentes e até ameaçadores”.
O jovem vereador, externando desde cedo sua ideologia de direita, tachava a mendicância de “vício” e dizia que “tais indivíduos fazem desse ato sua profissão.”
A Índio não interessava as causas da pobreza e a desestruturação que provoca em famílias inteiras. Como uma Sandra Cavalcanti de calças curtas, devia, no fundo, sonhar com um tempo onde a indiferença dos governos permitiu acontecerem monstruosidades como aquelas do Rio da Guarda. Não se dá conta que essa enorme quantidade de pessoas em situação limite foi acumulada em décadas de estagnação econômica que, além de eliminar o emprego, tirou de muita gente a fé no trabalho como ferramenta de uma vida digna. Décadas num país que crescia a taxas ínfimas, comandado por uma coligação entre seu partido e os tucanos.
Seu projeto reacionário teve vida curta, assim como sua irresponsável candidatura a vice-presidente, que termina derrotada em quatro meses, se é que sobrevive até lá.
Pois foi exatamente isso que o vice “mauricinho” de José Serra propôs quando foi vereador no Rio de Janeiro. Em projeto de lei (nº 558), de 1997, obviamente rejeitado, Índio da Costa tentou proibir o ato de esmolar no município.
Se o mendigo ficasse lá, deitado na rua, sem pedir esmola, não seria atendido pelo poder público. Afinal, a lei previa que fosse recolhido para albergue aquele que fosse apanhado esmolando. E o cidadão compungido pela miséria humana ficava tolhido de tentar ajudar, mesmo que momentaneamente, aqueles que mais necessitam.
Na justificativa apresentada para seu edificante projeto, Índio da Costa afirmava que a mendicância vinha se acentuando a cada dia, com “famílias inteiras molestando os transeuntes com pedidos insistentes e até ameaçadores”.
O jovem vereador, externando desde cedo sua ideologia de direita, tachava a mendicância de “vício” e dizia que “tais indivíduos fazem desse ato sua profissão.”
Seu projeto reacionário teve vida curta, assim como sua irresponsável candidatura a vice-presidente, que termina derrotada em quatro meses, se é que sobrevive até lá.
Brizola Neto em seu Blog
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A abertura de arquivos sobre Dilma e o oportunismo eleitoral
O nível de sordidez a que chegou a campanha tucana vai muito além das baixarias usadas contra Dilma Rousseff. Existe um tipo mais sutil de ataque que procura, com ares democráticos calcados no direito à informação, colar na candidata a pecha de mulher perigosa, de conduta reprovável. Trata-se de vasculhar, em seu passado de resistência à ditadura, algo que possa trazer à tona o velho preconceito contra a esquerda que pegou em armas para fazer frente ao regime de arbítrio.
Por Priscila Lobregatte
Ávida por achar alguma bomba contra Dilma Rousseff um mês antes da votação do primeiro turno, a Folha de S. Paulo entrou com um mandado de segurança junto ao Superior Tribunal Militar para tentar ter acesso ao processo que levou Dilma à prisão durante a ditadura (1964-1985). Dois pedidos de vista, um no dia 5, feito pela ministra Maria Elisabeth Rocha, e outro no dia 18, por parte da Advocacia Geral da União, interromperam o processo que pode ser retomado na próxima quinta-feira, 28, quatro dias antes da decisão do segundo turno. O acesso aos arquivos fora negado pelo ministro do STM, Carlos Alberto Soares, sob a alegação de que os documentos poderiam – como de fato deseja o jornal paulista – ser usados com fins político-eleitorais.Para justificar a sua posição como sendo de interesse público, o jornal publicou na última sexta-feira, 22, uma matéria em que traz a opinião de três ministros do Supremo Tribunal Federal favoráveis à abertura de todo e qualquer documento de interesse da sociedade. À parte a justeza de se abrir os arquivos da ditadura – luta que, aliás, tem sido travada desde o fim da ditadura por diversos setores da sociedade – talvez caiba questionar ao menos dois aspectos deste episódio que mostram o casuísmo da posição da Folha e daqueles que seguem sua toada.
Justiça unilateral
Uma das declarações publicadas pelo diário é a do ministro Gilmar Mendes. "É um documento de caráter histórico. Em tese, não teria problema em ter acesso", disse sobre o processo referente a Dilma Rousseff. Interessante ver a presteza do ex-presidente do STF em se colocar a favor da reconstrução da história brasileira. Afinal, a postura do magistrado tem sido sempre bastante conservadora, alinhada a setores da direita nacional, a quem não interessa ir a fundo na elucidação dos episódios envolvendo a ditadura. Caso recente foi sua posição sobre a anistia e do que ele chama de “terrorismo” durante o regime militar.
Estivesse mesmo preocupado com a reconstrução do passado brasileiro, Mendes certamente teria se colocado a favor da revisão da Lei de Anistia que pressuporia, entre outras coisas, a abertura de documentos que possibilitassem a apuração dos fatos ocorridos naquele período. No entanto, como é sabido, não foi isso que ocorreu. Ele declarou em 2008, diante da retomada do debate a respeito da revisão da lei, que tal tema “realmente precisa ser encerrado”, sob o argumento de que retomar o debate produziria “instabilidade institucional”. Sobre a imprescritibilidade do crime de tortura, argumentou à época: “terrorismo também é imprescritível”.
Cabe ainda questionar as instituições jurídicas brasileiras que, histórica e estruturalmente, também são bastante conservadoras. Afinal, tramitam há anos no STF, sem nenhuma resolução, duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade sobre as leis 8.159 e 11.111, que tratam da política nacional de arquivos públicos e privados e sobre os prazos de sigilo de documentos. Uma dessas ADIs é a de número 3.987, requerida pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, e que tramita no Supremo desde o final de 2007; seu relator é justamente o ministro Gilmar Mendes. A outra é a de número 4.077, requerida pela Presidência da República e pelo Congresso Nacional através da Procuradoria Geral da República e que tramita desde 2008, sob relatoria da ministra Ellen Gracie Northfleet. A análise desses dispositivos possibilitaria verificar se tais leis afrontam a Constituição e, quem sabe, abririam caminho para a publicidade de documentos que joguem luz à história recente.
Para o jurista Dalmo Dallari, “existe um componente eleitoral” no uso da participação de Dilma Rousseff na resistência à ditadura e “naturalmente aqueles que se opõem a ela fazem uma série de insinuações, entre as quais a de que Dilma teria tido uma ação violenta, o que não é verdade; o que ela fez foi resistir à ditadura”.
Dallari diz que a dificuldade em se discutir o acesso público a documentos em geral – e não apenas de um conjunto específico com informações que podem ser usadas eleitoralmente, como o caso envolvendo a candidata – “está muito ligada a uma resistência de círculos militares à abertura dos processos”. “São pessoas que tiveram envolvimento em práticas ditatoriais, participaram direta ou indiretamente de tortura, promoveram ou mantiveram prisões ilegais. Então, para evitar essa divulgação, promoveram algumas modificações na legislação relativa ao sigilo e, de certo modo, a elaboração de leis que contrariam o que está na própria Constituição”. A Carta Magna, explica Dallari, “fixa como regra a absoluta abertura e publicidade daquilo que acontece na área pública prevendo que, em casos absolutamente excepcionais, pode ser mantido o sigilo”. E naturalmente, coloca o jurista, “existe uma influência dessas camadas e grupos militares sobre os tribunais superiores para que não haja uma decisão no sentido da plena aplicação daquilo que está na Constituição”.
A jogada da Folha
Não são novidades a ligação e a simpatia da Folha de S. Paulo com o regime dos ditadores militares, nem o paradoxo – ou mesmo má fé – que tem marcado seu jornalismo. Seria possível listar diversos fatos que demonstram isso, mas três, em especial, podem ser citados a título de exemplo por serem mais recentes ou mais simbólicos. Um deles é a concepção que o jornal tem sobre a ditadura, a qual chamou, em editorial de fevereiro de 2009, de “ditabranda”.
A segunda é a publicação da falsa ficha de Dilma Rousseff junto aos órgãos de repressão publicada em abril deste ano. Mas, talvez uma das mais simbólicas seja a adesão e a ajuda que o jornal deu aos ditadores. O jornal, então Folha da Manhã, era conhecido como o de “maior tiragem” devido ao número de tiras (agentes da polícia) em sua redação. “A partir de julho de 1969, com o fim da equipe de redação formada a partir de outubro de 1967, o jornal, torna-se, nas palavras de Cláudio Abramo, sórdido. O papel desempenhado pelo grupo Folha da Manhã durante os anos de 1970 recebe muitas críticas. Acusam-se o jornal e a empresa de algo extremamente sério: de terem sido entregues à repressão como órgãos de propaganda, enquanto papel, tinta e funcionários eram pagos pelo grupo”, disse Beatriz Kushnir, autora do livro Cães de Guarda — Jornalistas e Censores, do AI-5 à Constituição de 1988 (Boitempo Editorial, 2004), em entrevista ao Vermelho. Ainda segundo ela, “os jornalistas responsáveis, íntimos do círculo policial repressivo, trocaram intencionalmente a narrativa de um acontecimento pela publicação de versões que corroborassem o ideário autoritário oficial. Certamente, acreditavam em suas ações, compactuando sempre com o poder vigente. A essa atitude se pode dar o nome de autocensura, como também colaboração”.
Também é conhecido o episódio em que carros da empresa, que serviam para distribuir os jornais, foram usados para transportar presos político. “AFolha de S. Paulo nunca foi censurada. Até emprestou a sua C-14 para recolher torturados ou pessoas que iriam ser torturadas na Oban (Operação Bandeirantes)”, disse certa vez o jornalista Mino Carta.
Pois bem. É este jornal que agora, argumentando o direito a uma informação que seria de “interesse público”, tenta junto ao STM o acesso aos documentos da candidata. Chega a ser um escárnio diante daqueles que sofreram na pele os males do regime de exceção. “O jornal que fala em ditabranda é oportunista quando fala em abrir apenas o arquivo do processo da Dilma. A Folha – que foi patrocinadora e beneficiária da ditadura e das torturas – só vê a liberdade de imprensa quando fala de fazer um debate eleitoral viciado, denuncista”, diz Ivan Seixas, jornalista, ex-preso político, presidente do Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana do Estado de São Paulo.
Sobre o posicionamento dos juízes, dispara: “acho sensacional essa cara de pau porque o STF é contra a abertura dos arquivos militares e a revisão da possibilidade de punir os torturadores e na hora de uma eleição, em que certamente vão explorar algo que nada tem a ver com o debate eleitoral, se sentem confortáveis para defender a abertura de um arquivo, principalmente sabendo que o que tem lá é um arquivo da ditadura, viciado, mentiroso, e principalmente que tem a calúnia como norma e não a justiça.”
Favorável à abertura de todos os arquivos da ditadura, Seixas ressalta que “a justiça brasileira é, por excelência, conservadora e, por vezes, reacionária. Dessa forma, ela simplesmente está colaborando com a impunidade dos torturadores. O Gilmar Mendes, por exemplo, é o porta-voz da extrema direita. Essa posição não é algo feito por gente que democraticamente, republicanamente, tenha interesse nos direitos e na justiça. É um interesse oportunista pontual”.
Quatro dias de fúria midiática – forjando a bala de prata
A fúria midiática foi surpreendida por pesquisas mostrando prejuízo para José Serra depois do factóide da suposta “agressão petista” que teria sofrido em comício na zona Oeste do Rio. Pelo visto, o aumento da vantagem de Dilma Rousseff detectado pelos institutos Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi se deveu à descrença popular na encenação do tucano e na “prova”, forjada pela Globo, de uma segunda “agressão” naquele evento, ou ao aborto de Mônica Serra.
Outro factóide que pôs a fúria midiática em stand by no início da semana foi matéria publicada pela Folha de São Paulo ontem, que mostra que há muito mais de racionalidade nessa fúria – ou em parte daqueles que ela move – do que poderia supor a nossa vã filosofia. Surpreendentemente, a matéria foi sobre o imperscrutável governo paulista, com as suas montanhas de escândalos eternamente encobertos inclusive pelo jornal que surpreendeu.
Se a Folha quisesse mesmo investigar as escandalosas obras do metrô paulistano, obras que tiveram agora, surpreendentemente, uma de suas concorrências viciadas denunciada pelo diário mais chapa-branca paulista, teria que se manter no assunto por meses.
Surpreendentemente, o assunto ainda está em pauta ao menos no jornal que fez a primeira denúncia que afeta Serra negativamente que a imprensa de São Paulo publicou em muitos meses, em contraposição às denúncias diárias que faz ao governo Lula há quase oito anos ininterruptos. Mais fácil do que crer em uma súbita conversão ao jornalismo por parte do jornal paulista, portanto, é supor que nesse mato tem coelho.
Da última vez que a Folha divulgou algum fato mais negativo para tucanos foi no fim de 2009, quando, depois de 18 anos, noticiou o filho secreto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com uma jornalista da Globo, fato que simboliza a promiscuidade entre tucanos e mídia como nenhum outro. E essa divulgação serviu para justificar um ataque hediondo que Lula recebeu daquele jornal, que colocou um desafeto do presidente para lhe fazer uma das acusações mais imundas que já lhe foram feitas, a do “menino do MEP”
Não parece exagero ou teoria conspiratória, portanto, prever que a divulgação sobre uma das muitas maracutaias que todos sabem que ocorre no governo paulista tenha tido como objetivo justificar o disparo da verdadeira bala de prata que está sendo forjada para tentar ajudar Serra a derrotar Dilma, pois, apesar de a mídia ter repercutido muito discreta e sobriamente o escândalo do metrô de São Paulo, o que denunciar contra Dilma será martelado até que as urnas sejam desligadas no próximo domingo.
A verdadeira bala de prata a ser disparada contra Dilma nesta eleição talvez seja o produto da ação do jornal paulista na Justiça Militar que tenta extrair de lá os arquivos da ditadura sobre Dilma, nos quais obviamente ela foi acusada de toda sorte de crimes para justificar as sevícias e o encarceramento que sofreu aos 19 anos de idade.
Ou talvez esteja no conteúdo do excelente trabalho investigativo que o repórter da Rede Record Rodrigo Vianna vem fazendo nestas eleições e que deu conta de que estaria sendo preparado um ato de violência por sequazes da campanha de Serra vestindo camisetas do PT, na linha do que este blog também supôs recentemente.
Ou, finalmente, talvez seja algum ataque mais pessoal a Dilma, sem relação com a sua militância na ditadura ou com algum suposto ilícito, mais na linha da moralidade, como demonstraram os boatos sobre aborto ou lesbianismo.
Só há uma certeza em todas as cabeças, seja de tucano, de petista ou da torcida do Corinthians: alguma armação contra Dilma a direita midiática está preparando, e é tão virulenta que foi necessário finalmente fazer alguma denúncia a Serra para Justificar o que será feito contra a adversária dele. É uma certeza oriunda da observação de oito anos de rancor midiático, ora convertido em fúria.
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Jogo sujo de José Serra:Polícia apreende panfletos contra Dilma com cabos eleitorais de José Serra
Panfletos com ataques à candidata Dilma Rousseff (PT) foram apreendidos com cabos eleitorais do PSDB na periferia de São Paulo. Com o título "É esse o presidente que você quer para o nosso país?", eles reproduzem uma falsa ficha de Dilma no Dops.
César Lisboa Bastos, que disse trabalhar para a campanha de José Serra, confirmou ao Globo a autoria dos panfletos.
Marinalva Félix Anacleto, que afirmou à polícia ser filiada ao PSDB há cinco anos, estava com uma sacola com 101 panfletos.Ela e outros cabos eleitorais foram levados ao 46º Distrito Policial e disseram ter sido contratados para trabalhar no segundo turno.
Os cabos eleitorais foram indiciados por difamação na propaganda eleitoral. O comando da campanha de Serra diz que não falam sobre o assunto
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A desarticulação da saúde pública nos governos tucanos em SP
Nos últimos 16 anos, os governos tucanos em São Paulo não conseguiram articular e organizar as redes públicas e privadas da saúde no Estado. No caso dos programas federais como o SAMU e as UPAs, o governo estadual não participa do financiamento e mais, os governos tucanos são contra as parcerias com os municípios para aperfeiçoar a atenção básica à saúde e para implantar os programas que contam com a colaboração federal, como o Saúde da Família. Esse programa, por exemplo, cobre apenas 28% da população paulista, enquanto a média nacional de cobertura é de 54%. O artigo é de Eurípedes Balsanufo Carvalho.
Euripedes Balsanufo Carvalho (*)
No Brasil o SUS (Sistema Único de Saúde) é responsável por garantir o direito constitucional de todos/as cidadãos/as brasileiros/as à saúde e que portanto tenham acesso e possam ser tratados e curados na unidades de saúde e hospitais públicos e hospitais privados que prestam serviço ao SUS gratuitamente e com dignidade. É uma complexa estrutura que depende da integração dos governos federal, estadual e municipal para financiar, administrar e construir todo o processo. A face mais visível são os hospitais e ambulatórios, nos quais as pessoas vão buscar auxílio no caso de doenças. No entanto um dos aspectos básicos são as políticas de promoção e prevenção da saúde, como os hábitos saudáveis de vida e as campanhas de vacinação maciças em todo o país, além da produção e compra de remédios. Em 2008 e 2010 foram vacinadas mais de setenta milhões de pessoas contra rubéola e contra gripe H1N1. O Brasil tem o maior sistema de transplantes públicos do mundo.
Para garantir acesso com qualidade aos serviços e ações de saúde, o governo Lula, em parceria com estados e municípios, implantou importantes políticas que melhoraram a qualidade da saúde e que contam com excelente avaliação por parte da população. Entre elas, podem ser citadas:
· Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU – 192): atenção pré-hospitalar móvel às urgências, com regulação médica, criado em 2003, e que, em 2009, já garantia a cobertura a mais de 105 milhões de pessoas. O governo federal financiou integralmente a aquisição de 2.000 ambulâncias;
· Programa Brasil Sorridente: política inclusiva e pioneira na área de saúde bucal, com a criação, até maio de 2010, de 838 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) com 530 Laboratórios de Prótese Dentária e a implantação de 6 mil consultórios odontológicos nos municípios;
· Farmácia Popular: expansão da distribuição gratuita de medicamentos pelo SUS saltando o orçamento da área de R$ 1,9 bilhão em 2003 para R$ 6,44 bilhões em 2009. Foi criado e implantado o Programa Farmácia Popular do Brasil, com mais de 530 unidades próprias e mais de 12 mil farmácias privadas credenciadas no Programa Aqui Tem Farmácia Popular, atendendo mais de dois milhões de pessoas por mês;
· UPA 24h (Unidades de Pronto Atendimento): serviços de atenção pré-hospitalar que compõem a Política Nacional de Urgências, atuando de forma integrada com a rede de cuidados do SUS. A meta para 2010 é atingir 500 UPAs;
· Política de Atenção Integral à Saúde Mental e combate ao CRACK: ampliação da rede de serviços extra-hospitalares como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que passaram de 424 unidades em 2002, para 1.502 centros em 2009, sendo 231 destinados a assistência a usuários de álcool e outras drogas. Esta política inclui o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack. Além disso, a política de álcool e drogas passou a ser assunto da área da saúde, acumulando avanços importantes como a criação da política de redução de danos;
Na gestão do SUS, mais dinheiro foi transferido de fundo federal a fundos estaduais e municipais de saúde – só no caso de SP a transferência de recursos federais para gestão da saúde cresceu mais de 11 vezes de 2002 para 2010, passando de 354.8 milhões para 3,97 bilhões de reais no período.
Houve maior democratização e participação na gestão, com a construção do Pacto pela Saúde (no qual a federação, estados e municípios reafirmam seus compromissos com a regionalização, planejamento, programação, avaliação, financiamento, regulação e normatização, gestão do trabalho e gestão participativa).
Foi conferido maior controle Social, com a participação dos usuários, gestores e trabalhadores da saúde - nos conselhos de saúde e na promoção das conferências municipais, estaduais e nacionais de saúde e a realização das conferências nacionais de saúde e várias conferências nacionais temáticas, assim como o estímulo à implantação dos conselhos gestores nas unidades de saúde.
Como é um pacto entre os entes, o comprometimento dos governos estaduais é fundamental para o funcionamento do SUS em todos os seus aspectos. Ainda que seja uma posição óbvia e obrigatória, muitos governadores deixam a desejar neste quesito e o resultado já foi visto claramente: pessoas mal atendidas, filas nos postos de saúde e falta de medicamentos.
Essa situação é mais grave em alguns estados a exemplo do estado de São Paulo, com a gestão dos governos tucanos dos últimos 16 anos. Simplesmente, os governadores não conseguiram articular e organizar as redes públicas e privadas da saúde no Estado. No caso dos programas federais como o SAMU e as UPAs, o governo estadual não participa do financiamento e mais, os governos tucanos são contra as parcerias com os municípios para aperfeiçoar a atenção básica à saúde e para implantar os programas que contam com a colaboração federal, como o Saúde da Família.
Para destacar: o Saúde da Família cobre apenas 28% da população paulista, enquanto a média nacional de cobertura é de 54%. Outra característica da política do PSDB paulista para a saúde é a não-colaboração com os municípios e a criação de programas que excluem a participação destes municípios - como os ambulatórios e hospitais gerenciados por organizações sociais. Em função desta realidade a população enfrenta dificuldades para ser atendida nos serviços especializados, para realizar algumas cirurgias e exames, a exemplo de ultassom e raio - X.
A grande consequência é que 41% da população paulista possui plano de saúde privada.
Em SP a privatização dos serviços de saúde ocorre com a transferência da administração de 29 hospitais, 31 ambulatórios médicos de especialidades (AME) e todos os exames laboratoriais e de patologia para 13 organizações sociais com dispensa de licitação e sem mecanismos de fiscalização.
Mais uma marca do modo tucano de cuidar da saúde no Estado: em 2009 o DENASUS (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) constatou, entre outras irregularidades, que o governo estadual não aplicou o valor mínimo constitucional em ações e serviços de saúde entre 2006 e 2007, num total estimado de R$ 2,1 bilhões, por gastar dinheiro com ações que não são da saúde, a exemplo do programa Viva Leite e aplicar o dinheiro da saúde no mercado financeiro.
O SUS precisa ser defendido para que as pessoas continuem vivendo mais e melhor e o caminho não é privatização dos serviços de saúde, mas sim a defesa de seus princípios com atendimento universal de todas as pessoas, integral de todos os seus problemas de saúde, à partir dos municípios em que moram e com a participação dos moradores dessas cidades na definição e controle da execução de suas políticas de atendimento.
(*) Médico, Mestre em Saúde coletiva e Coordenador do Setorial de Saúde do PT no estado de SP.
Para garantir acesso com qualidade aos serviços e ações de saúde, o governo Lula, em parceria com estados e municípios, implantou importantes políticas que melhoraram a qualidade da saúde e que contam com excelente avaliação por parte da população. Entre elas, podem ser citadas:
· Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU – 192): atenção pré-hospitalar móvel às urgências, com regulação médica, criado em 2003, e que, em 2009, já garantia a cobertura a mais de 105 milhões de pessoas. O governo federal financiou integralmente a aquisição de 2.000 ambulâncias;
· Programa Brasil Sorridente: política inclusiva e pioneira na área de saúde bucal, com a criação, até maio de 2010, de 838 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) com 530 Laboratórios de Prótese Dentária e a implantação de 6 mil consultórios odontológicos nos municípios;
· Farmácia Popular: expansão da distribuição gratuita de medicamentos pelo SUS saltando o orçamento da área de R$ 1,9 bilhão em 2003 para R$ 6,44 bilhões em 2009. Foi criado e implantado o Programa Farmácia Popular do Brasil, com mais de 530 unidades próprias e mais de 12 mil farmácias privadas credenciadas no Programa Aqui Tem Farmácia Popular, atendendo mais de dois milhões de pessoas por mês;
· UPA 24h (Unidades de Pronto Atendimento): serviços de atenção pré-hospitalar que compõem a Política Nacional de Urgências, atuando de forma integrada com a rede de cuidados do SUS. A meta para 2010 é atingir 500 UPAs;
· Política de Atenção Integral à Saúde Mental e combate ao CRACK: ampliação da rede de serviços extra-hospitalares como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que passaram de 424 unidades em 2002, para 1.502 centros em 2009, sendo 231 destinados a assistência a usuários de álcool e outras drogas. Esta política inclui o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack. Além disso, a política de álcool e drogas passou a ser assunto da área da saúde, acumulando avanços importantes como a criação da política de redução de danos;
Na gestão do SUS, mais dinheiro foi transferido de fundo federal a fundos estaduais e municipais de saúde – só no caso de SP a transferência de recursos federais para gestão da saúde cresceu mais de 11 vezes de 2002 para 2010, passando de 354.8 milhões para 3,97 bilhões de reais no período.
Houve maior democratização e participação na gestão, com a construção do Pacto pela Saúde (no qual a federação, estados e municípios reafirmam seus compromissos com a regionalização, planejamento, programação, avaliação, financiamento, regulação e normatização, gestão do trabalho e gestão participativa).
Foi conferido maior controle Social, com a participação dos usuários, gestores e trabalhadores da saúde - nos conselhos de saúde e na promoção das conferências municipais, estaduais e nacionais de saúde e a realização das conferências nacionais de saúde e várias conferências nacionais temáticas, assim como o estímulo à implantação dos conselhos gestores nas unidades de saúde.
Como é um pacto entre os entes, o comprometimento dos governos estaduais é fundamental para o funcionamento do SUS em todos os seus aspectos. Ainda que seja uma posição óbvia e obrigatória, muitos governadores deixam a desejar neste quesito e o resultado já foi visto claramente: pessoas mal atendidas, filas nos postos de saúde e falta de medicamentos.
Essa situação é mais grave em alguns estados a exemplo do estado de São Paulo, com a gestão dos governos tucanos dos últimos 16 anos. Simplesmente, os governadores não conseguiram articular e organizar as redes públicas e privadas da saúde no Estado. No caso dos programas federais como o SAMU e as UPAs, o governo estadual não participa do financiamento e mais, os governos tucanos são contra as parcerias com os municípios para aperfeiçoar a atenção básica à saúde e para implantar os programas que contam com a colaboração federal, como o Saúde da Família.
Para destacar: o Saúde da Família cobre apenas 28% da população paulista, enquanto a média nacional de cobertura é de 54%. Outra característica da política do PSDB paulista para a saúde é a não-colaboração com os municípios e a criação de programas que excluem a participação destes municípios - como os ambulatórios e hospitais gerenciados por organizações sociais. Em função desta realidade a população enfrenta dificuldades para ser atendida nos serviços especializados, para realizar algumas cirurgias e exames, a exemplo de ultassom e raio - X.
A grande consequência é que 41% da população paulista possui plano de saúde privada.
Em SP a privatização dos serviços de saúde ocorre com a transferência da administração de 29 hospitais, 31 ambulatórios médicos de especialidades (AME) e todos os exames laboratoriais e de patologia para 13 organizações sociais com dispensa de licitação e sem mecanismos de fiscalização.
Mais uma marca do modo tucano de cuidar da saúde no Estado: em 2009 o DENASUS (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) constatou, entre outras irregularidades, que o governo estadual não aplicou o valor mínimo constitucional em ações e serviços de saúde entre 2006 e 2007, num total estimado de R$ 2,1 bilhões, por gastar dinheiro com ações que não são da saúde, a exemplo do programa Viva Leite e aplicar o dinheiro da saúde no mercado financeiro.
O SUS precisa ser defendido para que as pessoas continuem vivendo mais e melhor e o caminho não é privatização dos serviços de saúde, mas sim a defesa de seus princípios com atendimento universal de todas as pessoas, integral de todos os seus problemas de saúde, à partir dos municípios em que moram e com a participação dos moradores dessas cidades na definição e controle da execução de suas políticas de atendimento.
(*) Médico, Mestre em Saúde coletiva e Coordenador do Setorial de Saúde do PT no estado de SP.
ELES NÃO DESISTEM. QUEREM VENDER MESMO !!!!!!!!!!!!
MORTE DE KIRCHNER EMBARALHA SUCESSÃO ARGENTINA (aguarde maiores informações)
LULA, 65 ANOS, 83% DE APROVAÇÃO POPULAR
amanhã, 5º feira, Lula dá início às operações do pré-sal
COMPARE E VOTE: desemprego em SP sob o governo Lula é o menor dos últimos 18 anos: 11,5% contra 18,5% em 2002 (Dieese, 27-10)
NO POÇO DE TUPI, A 270 QUILÔMETROS A COSTA, O CICLO LULA CONECTA-SE COM A ERA VARGAS
Comando nacional sobre a exploração das novas jazidas abre um ciclo inédito de desenvolvimento no país: demandas do pré-sal representam o maior impulso industrializante desde a segunda Guerra. Ciclo Lula conecta-se à era Vargas com o início da exploração comercial do poço Tupi, nesta 5º feira, dia 28. (Leia nesta pág.'O que um Governo Serra faria com o pré-sal?')
MAIS UM SERRA’S BOY DEFENDE PRIVATIZAÇÃO DO PRÉ-SAL
O secretário paulista de Desenvolvimento, Luciano Almeida, criticou a decisão do governo federal de tornar a Petrobras a única operadora do pré-sal. "Isso deve ser repensado, pois é contraproducente à competitividade. Não dá para ficar com uma reserva de mercado assim"[Valor 27-10]. Na 2º feira, o ‘cara’ de Serra num eventual governo tucano, o operador de fundos especulativos –inclusive o de George Soros— e ex-presidente do BC de Fernando Henrique Cardoso, Armínio Fraga, já havia vocalizado o ‘mal-estar dos mercados’ pelo modelo de capitalização da Petrobrás. (leia nesta pág. 'O projeto entreguista de Serra para o pré-sal')
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O escândalo do Metrô : Serra, Asltom, Paulo Preto e metrô: Pane em licitação do metrô paulista
Alguém ai lembra do caso Alstom e metrô?Sem licitação, Metrô de São Paulo pagou à Alstom R$ 20 milhões a mais por trensUma suspeita de corrupção em transações entre as estatais do governo paulista (Serra) e a multinacional francesa Alstom promete ser a pedra no sapato dos tucanos em ano eleitoral. Se somados todos os contratos irregulares da empresa com o governo de São Paulo, chega- se à cifra de R$ 1,375 bilhão. Esse número pode aumentar com a investigação dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, que prometem uma verdadeira devassa na atuação da Alstom. O grupo francês tem mais de 139 contratos firmados com o governo paulista desde 1989, que ao todo somam R$ 7,6 bilhões. Os negócios da multinacional em São Paulo envolvem o Metrô, a Cesp, CPTM, CTEEP, Dersa, Eletropaulo, Emae, Prodesp e Sabesp, entre outras estatais. (Leia aqui) Arevista IstoÉ teve acesso a documentos De novo a corrupção no ninho tucano |
O Ministério Público e a Corregedoria de São Paulo vão investigar denúncia de irregularidade no processo de licitação do Metrô de São Paulo, ocorrida na gestão de José Serra (PSDB).Alguém acredita nisso?
Ontem, o governador do estado, Alberto Goldman (PSDB), suspendeu um contrato no valor de R$ 4 bilhões para a ampliação da Linha 5. Segundo ele, será investigado o vazamento do resultado da concorrência pública, denunciada pelo jornal Folha de S. Paulo.
José Serra esquivou-se da denúncia dizendo que não é mais governador de São Paulo. Equeceu que os nomes das empresas escolhidas para a expansão dos trilhos vazaram com seis meses de antecedência. Concorrência foi aberta na gestão de Serra.A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB). Serra deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a presidência da República. Logo, o tró ló ló do serra não se justifica
Serra admitiu, ontem, de ter havido acordo prévio entre as empresas, o que caracteriza fraude.
A propaganda da candidata Dilma Rousseff (PT), aproveitou o escândalo do Metrô para cobrar de Serra uma explicação sobre a irregularidade na licitação. "Além da denúncia de Paulo Preto, Serra vai ter que dar explicação sobre a irregularidade nesse negócio de R$ 4 bilhões", afirmou uma voz, em off, logo no início do programa da Dilma na televisão.
Na quinta-feira passada, foi anunciado que os sete lotes da Linha 5 ficariam a cargo das empreiteiras Mendes Junior e do Consórcio Odebrecht/OAS/Queiroz Galvão, conforme adiantou a reportagem.
Até ontem à tarde, o presidente do Metrô de São Paulo, José Jorge Fagali, negava que houvesse qualquer irregularidade na licitação e disse que o caso não será investigado internamente.
Apesar de o governador Goldman ter determinado a suspensão e a investigação pelo Ministério Público, Fagali disse que não será feita qualquer investigação interna sobre o caso. "Estamos nos colocando à disposição para qualquer investigação. Estamos à disposição até porque não temos que investigar algo que aconteceu fora do Metrô", ressaltou.
R$4 Bilhões
Valor do contrato sob suspeita para a ampliação da Linha 5 do metrô de São Paulo
Dinheiro sumido
Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, é acusado de embolsar R$ 4 milhões que seriam doados à campanha de José Serra. O PT paulista apresentou um dossiê com uma série de denúncias que ligam o engenheiro aos tucanos. Uma delas é o fato de a advogada Priscila Arana Souza Zahran, filha de Paulo, trabalhar em um escritório que presta serviços às empresas que eram fiscalizadas pelo pai dela. Paulo Preto ocupou a direção de Engenharia da empresa responsável pela manutenção das rodovias paulistas, a Dersa, de 2007 a abril deste ano. Em um documento do Tribunal de Contas da União (TCU), a filha de Paulo Preto aparece como uma das advogadas que defendem o governo paulista em um levantamento sobre o Rodoanel, cujas obras têm Pauo Preto como responsável.
ENTENDA O CASO
Licitação
Em março, Metrô abre envelopes com propostas dos correntes na licitação dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (lilás). Valores não foram divulgados
Acesso
O jornal Folha de S. Paulo afirma que obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril e registrou um documento com as empresas vencedoras
Mudança
No dia 26 de abril, o Metrô anunciou que rejeitou a proposta do lote 2 e pede novas propostas para os outros concorrentes da licitação
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Em agosto, o Metrô aponta as empresas qualificadas para a disputa dos lotes 2 a 8 e informa que a abertura das propostas será no dia 24 de setembro
Abertura
No dia 24 de setembro, o Metrô abre os envelopes das propostas, mas não divulga o resultado, com os consórcios vencedores
Divulgação
Na semana passada, a empresa divulgou oficialmente os resultados da licitação dos lotes, que é igual aos registrados pela Folha em abril
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OLE, OLE, OLE OLAAAAAAA LULAAAA, LULAAAA. PARABÉNS AO MAIOR PRESIDENTE DA HISTÓRIA. LULA UM BEIJO EM SEU CORAÇÃO.
LULA SEU POVO O AMA , ADMIRA , O QUER DE VOLTA PARA ALEGRIA DE TODOS !!!!!!!!!!!
Tucanos paulistas deram sumiço em verba do SUS
Os governos do PSDB em São Paulo nos últimos 10 anos, incluindo o de José Serra, deram sumiço em cerca de R$ 400 milhões de recursos do Ministério da Saúde, que deveriam ter sido usados para garantir remédios de graça para 40 milhões de cidadãos.
Matéria de Leandro Fortes, na Carta Capital, mostra que relatório do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus) apontou o desaparecimento de R$ 350 milhões repassados pelo SUS para o programa de assistência farmacêutica básica no estado. Os auditores descobriram ainda uma manobra contábil que se apropriou de outros R$ 44 milhões do SUS como se fossem recursos estaduais. Veja, abaixo, um trecho do documento:
O Denasus constatou ainda que em 2008, durante o governo Serra, 11,8 milhões do Fundo Nacional de Saúde repassados para a compra de remédios foram contabilizados como “contrapartida estadual” no acordo de Assistência Farmacêutica Básica.
O governo paulista terá que explicar onde foram parar essas verbas do SUS e, em seguida, ressarcir a União pelo prejuízo.
Em fevereiro, Carta Capital, em matéria do mesmo Leandro Fortes, já tinha mostrado que a auditoria do Denasus mostrava que em três estados governados por tucanos (São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) e no Distrito Federal, governador pelo DEM, os recursos do SUS foram aplicados no mercado financeiro, ao longo dos últimos quatro anos. Ou seja, a custa da saúde da população, estes estados justificaram os seus choques de gestão e redução do déficit.
No caso de São Paulo, dos 77,8 milhões de reais do SUS aplicados no mercado financeiro paulista, 39,1 milhões deveriam ter sido destinados a programas de assistência farmacêutica, 12,2 milhões a programas de gestão, 15,7 milhões à vigilância epidemiológica e 7,7 milhões ao combate a Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids, entre outros programas.
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