A Espanha caminha desastrosamente para figurar nesta crise como um caso patético de rendição do Estado aos ditames dos mercados. O premiê José Luis Zapatero, a exemplo de outros líderes da social-democracia europeia, renega a origem política a apenas três meses da sua sucessão enfraquecendo-se ainda mais dentro do próprio partido e junto à opinião pública progressista. Zapatero lidera um acordo com a direita do Partido Popular para promover uma reforma constitucional a toque de caixa. A intenção é inscrever a ortodoxia fiscal na Carta espanhola, obrigando governantes a perseguir um déficit próximo a zero. Em plena desordem gerada pela crise das finanças desreguladas, renuncia-se à indução estatal quando mais que nunca ela se faz necessária. Além do mal-estar criado nas fileiras do PSOE, sindicatos rechaçaram a idéia, abraçada entusiasticamente pela direita do PP. Zapatero promove a eutanásia do Estado do bem-estar social baseado num cálculo político ingênuo. Seu governo termina espremido pelo mais elevado nível de desemprego da zona do euro. A taxa média de desocupação é de de 20%, mas salta para 45% entre os jovens. O sistema bancário verga sob dívidas privadas e ativos podres de futuro insondável. A bolha imobiliária espanhola estourou deixando um encalhe de 700 mil imóveis e mais de 20 bilhões de euros em ativos imobiliários micados nas carteiras dos bancos. Outros 30 bilhões de euros em terrenos estocados sufocam a contabilidade bancária e as caixas previdenciárias. O conjunto repercute no risco-país e se cristaliza em custos elevados para a colocação de títulos da dívida pública junto a fundos e investidores ariscos. Para ‘acalmá-los' Zapatero se propõe a tornar o arrocho fiscal algo tão importante na Constituição quanto o direito à vida e à dignidade - algo como designar o diabo para guardar a chave do céu. Que isso parta de um líder socialista apenas confirma a profundidade da colonização mental exercida pelo neoliberalismo na esquerda europeia. Não por acaso o continente representa hoje o epicentro da crise. Dificilmente sairá dela para algo melhor, a menos que a resposta venha das ruas. |
Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
A EUTANÁSIA DO ESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL
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Nobel: Classe C segura o tranco no Brasil e na China. Brasil e China devem resistir à crise devido à demanda interna, diz Nobel
CAROLINA MATOS
DE LINDAU (ALEMANHA)
O Brasil e a China devem continuar crescendo, apoiados nas demandas internas, mesmo no cenário de crise econômica na Europa e nos EUA, importantes mercados consumidores dos produtos exportados pelos dois BRICs.
A avaliação foi feita por Joseph Stiglitz em entrevista a jornalistas nesta tarde durante o “4º Lindau Meeting on Economic Sciences”, em Lindau, na Alemanha, que reuniu economistas premiados com o Nobel.
Stiglitz, ganhador do Nobel em 2001 e que foi vice-presidente do Banco Mundial de 1997 a 2000, disse que Brasil e China “têm um grande mercado interno que deve continuar dando suporte å economia”.
O economista citou várias vezes o Brasil como “exemplo de sucesso” na estabilização econômica.
“O país não apenas controlou a inflação, mas também está reestruturando toda a economia, o que é fundamental para um crescimento sustentável”, afirmou, ao criticar, referindo-se aos EUA e à Europa, “políticas econômicas que têm foco apenas na inflação e se esquecem da estabilidade financeira.” “Agora as autoridades [que agiram dessa forma] percebem que foi um erro”, completou.
Stiglitz destacou ainda que “o maior problema para um governo não é o tamanho do deficit, mas a forma como o dinheiro é gasto.”
CRISE
Durante as apresentações no seminário, o economista defendeu que os modelos macroeconômicos adotados “fracassaram” por não terem previsto a crise financeira de 2008 que “as autoridades monetárias permitiram o crescimento de bolhas concentrando as atenções apenas na inflação, em parte porque os modelos sugeriam que manter a inflação baixa era quase suficiente para eficiência econômica e crescimento.”
“O incrível é que ainda existam defensores dessas teorias macroeconômicas, embora o mundo hoje seja outro”.
Em tempo: os números do emprego divulgados nesta quinta-feira revelam que, apesar dos urubólogos, o emprego em julho é o mais alto desde quando o IBGE começou a medi-lo, dessa forma, em 2002. E melhor: a grana no bolso do trabalhador engordou:
Rendimento
O rendimento médio real habitual dos ocupados ficou em R$ 1.612,90, o valor mais alto para o mês de julho desde 2002, e apresentou alta de 2,2% na comparação mensal e de 4% frente a julho do ano passado.
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Legendário general vietnamita VÕ NGUYÊN GIAP faz cem anos.O soldado que humilhou o Império
O general vietnamita Võ Nguyên Giáp completa 100 anos neste dia 25 de agosto. Filho de camponeses e ex-professor de História, ele se tornaria um dos maiores gênios militares de todos os tempos ao liderar seus compatriotas em guerras contra os franceses e depois os americanos – sem falar nas derrotas que ele impôs aos chineses e cambojanos em 1979.
Sua carreira militar começa em 1939, quando Giáp foge com Ho Chi Minh para a China para participar de treinamento guerrilheiro. Quang Thai, sua mulher tailandesa e também comumista, é presa no Vietnã em 1943 pela Segunda Seção da Sûreté, braço do serviço secreto francês encarregado de reprimir os revolucionários, sendo torturada até a morte.
Ho Chi Minh |
No início dos anos 1940, Giáp atua como conselheiro de Ho em operações de guerrilha. À época, o Vietnã e a China estavam sob ocupação japonesa. Em 1941, Giáp participa da fundação da Liga Vietnamita para a Independência (Viet Minh). Quando os japoneses se rendem em 1945, Ho Chi Minh, declara a independência do Vietnã em Hanói. Giáp é nomeado Ministro da Defesa e comandante do Exército. Mas em 1947 a França reocupa a Indochina e os comunistas se internam na selva, iniciando uma guerra de guerrilhas que se estenderá até 1954.
Vitória vietnamita em Diên Biên Phú, 1954 |
A batalha final contra os franceses ocorre na fortaleza de Diên Biên Phú, em 1954. Os franceses, superiores em homens e armas, deslocam tropas paraquedistas da Legião Estrangeira atrás das posições inimigas, concentrando-as em grandes linhas ao redor da fortaleza para forçar os vietnamitas a um confronto direto. Giáp monta uma operação de cerco mobilizando milhares de civis que, por dentro das picadas da floresta fechada, a pé ou com bicicletas, trazem todo o equipamento de artilharia necessário para contrabalançar o poderio francês.
Em decorrência da derrota francesa, o Vietnã é dividido, com o norte governado pelos comunistas liderados por Ho Chi Minh e o sul um governo vinculado aos Estados Unidos. Hanói organiza um movimento guerrilheiro no sul, o Vietcong, e os norte-americanos passam a dar apoio militar e financeiro ao governo sul-vietnamita. Os EUA acabam se envolvendo diretamente a partir de 1964 e chegam a enviar 500 mil soldados para lutar contra o Exército norte-vietnamita e o Vietcong.
Ofensiva norte-vietnamita do Tet, 1968 |
Os EUA perdem 58 mil sldados e os vietnamitas, 4 milhões, entre civis e militares. Os norte-americanos deixam o país em 1973; dois anos depois, os norte-vietnamitas derrubam o governo fantoche do general Van Thieu e unificam o país. Giáp se torna ministro da Defesa e brevemente primeiro-ministro.
Ele enfrentaria ainda dois outros países: em 1979, tropas vietnamitas invadem o Camboja e depõem o regime do Khmer Vermelho; em represália, a China invade o Vietnã, mas se retira “estrategicamente”.
Giáp retira-se das funções públicas em 1991. Ultimamente, o veterano líder militar abraçou causas ecológicas ao se tornar um crítico da mineiração de bauxita no país, alegando que estudos dos anso 1980 apontam essa exploração como ambientalmente danosa.
No MilitânciaViva Quando ainda presidente, Lula e a ex-guerrilheira Dilma (ao fundo), levam o seu abraço ao legendário general que humilhou o Império. |
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WikiLeaks: Revista Veja mentiu para ligar PT com as FARC e prejudicar Lula
No dia 16 de março de 2005, a revista semanal Veja publicou a matéria "Os Tentáculos das FARC no Brasil" (foto), em que detalhava uma possível relação entre membros do PT (Partido dos Trabalhadores) com a guerrilha colombiana. O caso, porém, foi relatado pela embaixada dos Estados Unidos em Brasília como um exagero, além de uma tentativa de "manobra política". O documento da embaixada com o relato foi divulgado pelo Wikileaks.
Segundo a matéria, candidatos petistas teriam recebido 5 milhões de dólares da guerrilha durante uma reunião no ano de 2002, em uma fazenda próxima a Brasília. Na ocasião, membros do PT teriam se encontrado com o representante da organização colombiana no país, Francisco Antonio Cadenas, e acertado os detalhes. O objetivo seria financiar a campanha de reeleição do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
Segundo a matéria, candidatos petistas teriam recebido 5 milhões de dólares da guerrilha durante uma reunião no ano de 2002, em uma fazenda próxima a Brasília. Na ocasião, membros do PT teriam se encontrado com o representante da organização colombiana no país, Francisco Antonio Cadenas, e acertado os detalhes. O objetivo seria financiar a campanha de reeleição do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
O partido, porém, negou as acusações e a Veja não conseguiu provas documentais sobre a transferência de dinheiro.
Para embaixada norte-americana, a revista "exagerou o real nível das relações entre as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o PT", segundo o documento datado de março de 2005. Isso porque, após as acusações, membros da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em Brasília, que de acordo com a revista, estavam infiltrados no encontro, não obtiveram provas concretas sobre o recebimento de dinheiro.
Citado pela embaixada norte-americana, o general Jorge Armando Felix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Abin e que acompanhou a investigação, afirmou que os documentos internos da agência citados pela Veja como provas foram "forjados", já que não estavam nas formatações da agência.
"O que foi publicado é uma mistura de meias verdades e meias mentiras. Nós não temos qualquer documento oficial que prove que o encontro ocorreu", afirmou o delegado e chefe da Abin, Mauro Marcelo, também citado no despacho.
divulgação do possível financiamento. "A história mais parece uma manobra política. O que é incontestável é que os membros do PT e representantes das FARC estiveram juntos em um encontro, mas não há provas de colaboração financeira", disse.
Para ele, o que deveria ser uma denúncia importante tornou-se uma ferramenta arquitetada pela Veja para minar a candidatura de Lula ao segundo mandato. "Enquanto os opositores e a outros veículos de comunicação estão notavelmente desinteressados em prosseguir com as acusações e investigações, parece que a Veja está exagerando os fatos", conclui o embaixador.
Para ele, o que deveria ser uma denúncia importante tornou-se uma ferramenta arquitetada pela Veja para minar a candidatura de Lula ao segundo mandato. "Enquanto os opositores e a outros veículos de comunicação estão notavelmente desinteressados em prosseguir com as acusações e investigações, parece que a Veja está exagerando os fatos", conclui o embaixador.
Do Blog TERRA BRASILIS.
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O efeito Palocci
Lula foi profético ao prever que se a mídia conseguisse derrubar Antonio Palocci o governo Dilma se arrastaria por quatro anos, com ministros sendo derrubados como se fossem peças de dominó. Três já caíram, após Palocci, e mais três estão na corda bomba – Cidades, Turismo e Comunicações. Sem falar da ministra Gleisi Hoffmann, que já começa a entrar na alça de mira da direita midiática.
Como interromper esse processo, portanto, é a grande questão neste momento – ou deveria ser, ao menos para o governo Dilma. E, para tanto, o que precisa ser feito é resistir, pois até os ministros que estão rendendo os defenestrados também já sofrem acusações aqui e ali.
O grande problema é que, como no caso do ministro da Agricultura, as pessoas tendem a não suportar a artilharia da mídia, pois lhes afeta as famílias. Filhos e esposas ou esposos começam a ser discriminados socialmente. Vizinhos, parentes e amigos se afastam. Há filho de um ministro que sofreu assédio na escola. E o que é pior: sem que se tenha mais do que acusações sem provas.
A única forma de os ministros resistirem ao bombardeio da mídia seria a presidente Dilma em pessoa deixar bem claro que não demitirá ministros sem provas, dando declarações de apoio aos bombardeados. Pelo menos até que exista algo de concreto contra eles – o que, até agora, jamais ocorreu.
Palocci caiu, sumiu e as denúncias contra si também sumiram. Simplesmente porque não havia nada de concreto contra ele. Ao menos nada ilegal. O mesmo se dá com os outros ministros demitidos e é o que se dará com os que vierem a cair. Essa é a maior prova de que o processo que os está defenestrando em série não passa de jogada política.
As pessoas que dizem apoiar este governo e que ajudaram a derrubar Palocci tinham – e têm – uma lista de ministros dos quais não gostam e que querem que caia. Partem da premissa de que é possível restringir os ataques só àqueles que não gozam de popularidade entre setores da esquerda.
O fato é que ninguém escolherá que ministros cairão. Quem escolhe é a mídia, sob orientação da cúpula do PSDB. Vejam o caso do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. Os que pediram a queda de Palocci queriam que fosse o próximo, mas ele não está na agenda da mídia. Quem está na agenda são os que, caindo, podem abalar a base aliada.
Os ministros do PT não interessam. Neste momento, há que fustigar ministros que, caindo, podem fazer minguar a base de apoio do governo no Congresso, sendo as cerejas do bolo os peemedebistas. Aposta-se que o PMDB deixe a aliança e, com isso, o governo Dilma se veja em uma crise de governabilidade que o fará chegar a 2014 em frangalhos.
As previsões que este blog fez – inclusive antes de Lula dizer que Dilma não deveria entregar a cabeça de Palocci – não param de se confirmar. Foi uma ingenuidade dos que, apesar de apoiarem este governo, fizeram o jogo da imprensa. A partir dali, ficou claro que seria fácil derrubar ministros. Tivesse havido resistência, o governo não estaria na situação em que está.
Enquanto Dilma tenta apagar o fogo na base aliada, acalmando o PMDB e trazendo o PR de volta à base do governo, a mídia continua fustigando ministros que, caindo, podem abalar a aliança governista. São várias frentes de ataque. Quanto mais ministros caírem, mais fácil será vender, lá na frente, a tese de que a presidente escolheu mal seus auxiliares.
Só há uma forma de interromper o efeito Palocci, portanto: resistindo. Se a presidente resistir, se os governistas contra-atacarem cobrando que a ética midiática não se restrinja só ao governo do PT, acusando que governos tucanos são poupados apesar de terem também seus problemas, a estratégia midiática será desmontada. Do contrário…
Como interromper esse processo, portanto, é a grande questão neste momento – ou deveria ser, ao menos para o governo Dilma. E, para tanto, o que precisa ser feito é resistir, pois até os ministros que estão rendendo os defenestrados também já sofrem acusações aqui e ali.
O grande problema é que, como no caso do ministro da Agricultura, as pessoas tendem a não suportar a artilharia da mídia, pois lhes afeta as famílias. Filhos e esposas ou esposos começam a ser discriminados socialmente. Vizinhos, parentes e amigos se afastam. Há filho de um ministro que sofreu assédio na escola. E o que é pior: sem que se tenha mais do que acusações sem provas.
A única forma de os ministros resistirem ao bombardeio da mídia seria a presidente Dilma em pessoa deixar bem claro que não demitirá ministros sem provas, dando declarações de apoio aos bombardeados. Pelo menos até que exista algo de concreto contra eles – o que, até agora, jamais ocorreu.
Palocci caiu, sumiu e as denúncias contra si também sumiram. Simplesmente porque não havia nada de concreto contra ele. Ao menos nada ilegal. O mesmo se dá com os outros ministros demitidos e é o que se dará com os que vierem a cair. Essa é a maior prova de que o processo que os está defenestrando em série não passa de jogada política.
As pessoas que dizem apoiar este governo e que ajudaram a derrubar Palocci tinham – e têm – uma lista de ministros dos quais não gostam e que querem que caia. Partem da premissa de que é possível restringir os ataques só àqueles que não gozam de popularidade entre setores da esquerda.
O fato é que ninguém escolherá que ministros cairão. Quem escolhe é a mídia, sob orientação da cúpula do PSDB. Vejam o caso do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. Os que pediram a queda de Palocci queriam que fosse o próximo, mas ele não está na agenda da mídia. Quem está na agenda são os que, caindo, podem abalar a base aliada.
Os ministros do PT não interessam. Neste momento, há que fustigar ministros que, caindo, podem fazer minguar a base de apoio do governo no Congresso, sendo as cerejas do bolo os peemedebistas. Aposta-se que o PMDB deixe a aliança e, com isso, o governo Dilma se veja em uma crise de governabilidade que o fará chegar a 2014 em frangalhos.
As previsões que este blog fez – inclusive antes de Lula dizer que Dilma não deveria entregar a cabeça de Palocci – não param de se confirmar. Foi uma ingenuidade dos que, apesar de apoiarem este governo, fizeram o jogo da imprensa. A partir dali, ficou claro que seria fácil derrubar ministros. Tivesse havido resistência, o governo não estaria na situação em que está.
Enquanto Dilma tenta apagar o fogo na base aliada, acalmando o PMDB e trazendo o PR de volta à base do governo, a mídia continua fustigando ministros que, caindo, podem abalar a aliança governista. São várias frentes de ataque. Quanto mais ministros caírem, mais fácil será vender, lá na frente, a tese de que a presidente escolheu mal seus auxiliares.
Só há uma forma de interromper o efeito Palocci, portanto: resistindo. Se a presidente resistir, se os governistas contra-atacarem cobrando que a ética midiática não se restrinja só ao governo do PT, acusando que governos tucanos são poupados apesar de terem também seus problemas, a estratégia midiática será desmontada. Do contrário…
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Cerra denuncia corrupção no Governo FHC !
O Padim Pade Cerra entedia os leitores da pág. 2 do Estadão – ainda bem que são poucos – com um bê-a-bá sobre os 50 anos da renúncia de Jânio.
Não há ali uma avaliação original, uma revelação espetacular.
O óbvio dentro do irrelevante, recheado de lugares comuns.
Como se só ele tivesse estudado História do Brasil Contemporâneo.
Ele é um jenio.
Ou, como disse num Seminário na Folha (*) o filósofo Paulo Arantes, o que pensa esse rapaz ?
Porém, o “fecho de ouro”, como se diz em discurso de batizado, é surpreendente.
O Padim Pade Cerra faz veemente crítica ao Governo Cerra/FHC.
Acompanhe, amigo navegante:
(O Governo Jânio) “enfatizou … a contradição (sic) até hoje invocada para justificar malfeitos: ou um Governo de minoria, instável e incapaz de executar seu programa, ou um Governo estável, mas que aceita lotear o aparelho de Estado entre corruptos.”
Nada mais verdadeiro.
O Cacciola.
A pasta rosa.
A Raytheon.
Antonio Carlos Magalhães indica banqueiro condenado a dez anos de cadeia para comandar os fundos de pensão e, portanto, a privatização.
O “se isso der m …”.
O Ricardo Sergio.
O Rioli.
O Preciado.
O trator do Sergio Mota compra a re-eleição.
As ambulâncias superfaturadas.
A sociedade da filha com a irmã do Daniel Dantas em Miami (em Miami !!!).
E como as duas sócias abriram o sigilo de milhões e milhões de brasileiros.
O Paulo Preto.
Moreira Franco trabalhava na sala ao lado do gabinete presidencial do FHC.
A venda da Vale a preço de banana.
Da Light.
A quase venda da Petrobrax.
O Robanel dos Tunganos.
A concorrência do metrô de São Paulo.
Esse Cerra …
Paulo Henrique Amorim
Não há ali uma avaliação original, uma revelação espetacular.
O óbvio dentro do irrelevante, recheado de lugares comuns.
Como se só ele tivesse estudado História do Brasil Contemporâneo.
Ele é um jenio.
Ou, como disse num Seminário na Folha (*) o filósofo Paulo Arantes, o que pensa esse rapaz ?
Porém, o “fecho de ouro”, como se diz em discurso de batizado, é surpreendente.
O Padim Pade Cerra faz veemente crítica ao Governo Cerra/FHC.
Acompanhe, amigo navegante:
(O Governo Jânio) “enfatizou … a contradição (sic) até hoje invocada para justificar malfeitos: ou um Governo de minoria, instável e incapaz de executar seu programa, ou um Governo estável, mas que aceita lotear o aparelho de Estado entre corruptos.”
Nada mais verdadeiro.
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O “se isso der m …”.
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As ambulâncias superfaturadas.
A sociedade da filha com a irmã do Daniel Dantas em Miami (em Miami !!!).
E como as duas sócias abriram o sigilo de milhões e milhões de brasileiros.
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A venda da Vale a preço de banana.
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Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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Brasil negocia futuro da Líbia.PiG corta os pulsos
Exclusivo: Vídeo histórico com vexame internacional de FHC levando sermão de Bill Clinton
Link do vídeo para repassar por email:
http://www.youtube.com/watch?v=MeAOen8vyiQ
http://www.youtube.com/watch?v=MeAOen8vyiQ
O PiG (*) previu que o Brasil estava do outro lado da História, na questão da Líbia.
As Metrópoles – Inglaterra, França e Estados Unidos – promoviam a partilha do petróleo da Líbia com a ajuda dos caças da OTAN – clique aqui para ler Santayana sobre a “esperteza do tolo”.
E os colonistas (**) da Colônia exigiam que o Brasil cancelasse um irrelevante gesto do D Pedro I, em 1822, para se integrar à Aviação Petrolífera Libertadora.
O Brasil defendeu o princípio da autodeterminação dos povos, o que sempre fez, e sempre com a oposição dos piguentos colonistas (**).
Vem agora a notícia estarrecedora que aparece discretamente na primeira página do Estadão (a Folha esconde da primeira página, de vergonha, provavelmente).
“Sarkozy (novo presidente da Líbia, supõe-se – PHA) convida Brasil para cúpula com rebeldes”.
“Encontro marcado para dia 1º. em Paris envolveria representantes dos rebeldes líbios, diplomatas europeus e países emergentes”.
Também estão convidados a Russia, a India e a China, igualmente membros dos BRICs, que, juntos, breve, vão ser a maior a economia do mundo, para desespero dos piguentos colonistas (**).
Por sugestão do amigo Mauricio Dias, este ansioso blogueiro começou a ler “Conversas com jovens diplomatas”, de Celso Amorim, da editora Benvirá.
Está no capítulo “Vocês se preparem, porque a política externa brasileira tomou novos rumos”, palestra realizada no Instituto Rio Branco, em 20 de abril de 2005.
Os piguentos (*) colonistas (**) estão ancorados nos velhos rumos.
Na Diplomacia da Dependência, que foi ao FMI três vezes.
E que não defendia a si própria nem ao Brasil, quando um presidente americano, Bill Clinton, a espinafrava – clique aqui para ver vídeo histórico.
Este ansioso blogueiro não perde tempo para ir ao capítulo Seis do livro de Amorim: “Nós fomos convidados, eu não pedi”.
Descreve, em 23 de novembro de 2007, o convite que recebeu do Governo americano para participar em Annapolis de uma conferência sobre a crise no Oriente Médio.
Um jornalista provavelmente piguento (*) perguntou ao grande chanceler se a ida a Annapolis fazia parte do plano de o Brasil entrar no Conselho de Segurança da ONU.
Amorim respondeu: “Fomos convidados, eu não pedi”.
O problema dos colonistas (**) é que eles também não foram convidados.
E pedem para ser.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
As Metrópoles – Inglaterra, França e Estados Unidos – promoviam a partilha do petróleo da Líbia com a ajuda dos caças da OTAN – clique aqui para ler Santayana sobre a “esperteza do tolo”.
E os colonistas (**) da Colônia exigiam que o Brasil cancelasse um irrelevante gesto do D Pedro I, em 1822, para se integrar à Aviação Petrolífera Libertadora.
O Brasil defendeu o princípio da autodeterminação dos povos, o que sempre fez, e sempre com a oposição dos piguentos colonistas (**).
Vem agora a notícia estarrecedora que aparece discretamente na primeira página do Estadão (a Folha esconde da primeira página, de vergonha, provavelmente).
“Sarkozy (novo presidente da Líbia, supõe-se – PHA) convida Brasil para cúpula com rebeldes”.
“Encontro marcado para dia 1º. em Paris envolveria representantes dos rebeldes líbios, diplomatas europeus e países emergentes”.
Também estão convidados a Russia, a India e a China, igualmente membros dos BRICs, que, juntos, breve, vão ser a maior a economia do mundo, para desespero dos piguentos colonistas (**).
Por sugestão do amigo Mauricio Dias, este ansioso blogueiro começou a ler “Conversas com jovens diplomatas”, de Celso Amorim, da editora Benvirá.
Está no capítulo “Vocês se preparem, porque a política externa brasileira tomou novos rumos”, palestra realizada no Instituto Rio Branco, em 20 de abril de 2005.
Os piguentos (*) colonistas (**) estão ancorados nos velhos rumos.
Na Diplomacia da Dependência, que foi ao FMI três vezes.
E que não defendia a si própria nem ao Brasil, quando um presidente americano, Bill Clinton, a espinafrava – clique aqui para ver vídeo histórico.
Este ansioso blogueiro não perde tempo para ir ao capítulo Seis do livro de Amorim: “Nós fomos convidados, eu não pedi”.
Descreve, em 23 de novembro de 2007, o convite que recebeu do Governo americano para participar em Annapolis de uma conferência sobre a crise no Oriente Médio.
Um jornalista provavelmente piguento (*) perguntou ao grande chanceler se a ida a Annapolis fazia parte do plano de o Brasil entrar no Conselho de Segurança da ONU.
Amorim respondeu: “Fomos convidados, eu não pedi”.
O problema dos colonistas (**) é que eles também não foram convidados.
E pedem para ser.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
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Desemprego recua para 6,2% em junho, segundo IBGE
A taxa de desemprego atingiu 6% no mês de julho, uma queda frente aos 6,2% registrado no mês de junho. Trata-se da menor taxa registrada para o mês desde o início da série histórica.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em julho do ano passado, a taxa de desemprego estava em 6,2%.
No mês, o país registrou 1,4 milhão de desempregados, praticamente o mesmo número registrado no mês anterior. Já o número de trabalhadores com carteira assinada elevou-se em 1,2%, somando 10,9 milhões de pessoas.
O rendimento real habitual também atingiu recorde para o mês, a R$ 1.612,90 por trabalhador. O valor aumentou 2,2% na comparação mensal e 4% frente a julho do ano passado.
Regiões
O desemprego registrou a maior queda em Salvador, passando de 10,2% para 9,8%. A menor taxa foi registrada em Porto Alegre, em 4,7%.
Das regiões analisadas, São Paulo registrou o maior rendimento médio, com R$ 1.719,70 por trabalhador.
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Jornais coreanos entram em extinção em 10 anos
Três principais jornais sul-coreanos sofrem pesadamente com a fuga de anunciantes e a queda no número de leitores.
Na terra que se gaba de ter uma das mais redes de internet mais velozes do mundo e boa parte da população conectada a smartphones poderosos, os jornais impressos sul-coreanos parecem estar com os dias contados.
"Em uma década eles chegarão ao fim", prevê o professor Kwang Yung Choo, da Universidade Nacional de Seul e diretor do programa SNU-LG Press Fellowship, uma iniciativa entre o Instituto de Pesquisa em Comunicação da universidade e a LG Sangnam Press Foundation que, desde 1997, trouxe 128 jornalistas de 15 países para estudar na Coreia.
Atualmente, os três principais jornais sul-coreanos têm uma tiragem de dois milhões de exemplares por dia cada.
O problema, contudo, é que os títulos The Chosun Ilbo, The Dong-A Ilbo e JoongAng Daily estão sofrendo pesadamente com a fuga de anunciantes e a queda no número de leitores, situação que tem levado todos a investirem em plataformas digitais.
A nova geração não lê mais jornal, conta o professor. Eles ficam o dia todo com os olhos na tela dos celulares.
"De 18 anos para baixo ninguém mais lê jornal em papel neste país. E mesmo os mais velhos estão lendo com menos freqüência. A queda nas vendas não permitirá que os jornais coreanos sobrevivam por mais de 10 anos. No mundo, a tendência é a mesma, mais cedo ou mais tarde", alerta o professor.
Diante do novo mundo globalizado, digitalizado e móvel, Yung Choo sugere que os grandes grupos de comunicação repensem sua plataforma, o que levará à migração do papel para a tela de computador, tablet ou celular. O meio papel tende a acabar, mas os jornalistas e suas empresas não. O formato, contudo, tem que mudar.
O professor recomenda ainda que os veículos avaliem seriamente a prioridade dada às notícias.
"É inaceitável que uma menina de 17 anos, seja ela modelo ou cantora, tenha mais destaque em uma publicação que o presidente do país. Trata-se de algo ridículo, estúpido e de um sensacionalismo sem precedentes."
O professor dá como exemplo a ser seguido o jornal americano The New York Times que, segundo ele, jamais desperdiça papel com histórias irrelevantes.
É o conceito chamado de "fit to print", que só leva em consideração a publicação de uma matéria quando ela realmente tem qualidade e valor para o leitor.
A repórter do Brasil Econômico está em Seul, capital da Coreia do Sul, participando de um curso de três semanas em cultura coreana oferecido pela Universidade Nacional de Seul e da Fundação LG. Confira mais novidades na seção "Direto da Coreia"
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CHILE: GREVE GERAL É TAMBÉM UM ACERTO DE CONTAS COM A FAMÍLIA DO PRESIDENTE PIÑERA
**Questão fiscal polariza crise economica no mundo** para agradar aos mercados, Zapatero quer inscrever a ortodoxia fiscal --'déficit zero'-- na Constituição e racha o PSOE**Sarkozy eleva o imposto sobre os ricos para conter déficit** Confederação Geral Italiana do Trabalho, a maior do país, convoca greve geral em 06/09 contra arrocho fiscal de Berlusconi**aumentam encomendas de bens duráveis nos EUA ** estoques industriais em alta e emprego fabril em desaceleração apontam desaquecimento no Brasil**cabeça de Kadafi vale US$ 1,7 milhão'** persistem combates em Trípoli. A mobilização dos trabalhadores e estudantes chilenos pretende mudar justamente o panorama deixado pelo irmão mais velho do atual presidente, Sebástian Piñera. José Piñera, o primogênito da família, foi o "pai" da legislação atual em matéria trabalhista, mineira e previdenciária que Pinochet aplicou sem consultar a população.Trabalhadores e estudantes foram os dois atores que mais perderam com a sociedade de mercado instalada pela direita, aprofundada pelos governos da Concertação entre 1990 e 2010 e radicalizada pelo atual governo que insiste em dar enormes subsídios aos bancos privados para créditos universitários (um universitário se forma no Chile com uma dívida média de US$ 45 mil). Milhares de jovens endividados não conseguem superar esse problema devido aos baixos salários do mercado de trabalho chileno. O primeiro dia da greve nacional contou com a adesão de 80% dos trabalhadores públicos, segundo informou a Agrupação dos Empregados Fiscais (ANEF). Milhares de chilenos foram afetados pela paralisação, mas apoiaram os protestos, saindo às ruas em solidariedade os trabalhadores (LEIA a reportagem de Cristian Palma, correspondente de Carta Maior em Santiago, nesta página). |
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Tucano ataca petista no senado
O Senado virou um barraco, com direito a xingamentos e bate boca e agora, está ameaçado de virar ação por quebra de decoro no Conselho de Ética. Esta é a promessa dos dois parlamentares - Humberto Costa (PT-PE) e Mário Couto (PSDB-PA) - depois de agressões verbais mútuas que começaram no plenário da Casa e terminaram no restaurante que fica dentro do local, conhecido como “cafezinho”.
A confusão começou quando o senador tucano fêz um discurso raivoso, de pura baixaria contra o PT, Lula e a presidente Dilma.....
“Dizem que a Dilma está fazendo a faxina neste país. Mentira, brasileiros e brasileiras! Olhem o que a Folha de S.Paulo diz hoje, Brasil: “Dilma diz a aliados insatisfeitos que não fará novas demissões”. Roubem! A Dilma não vai mais demitir ninguém”,gritava Mario Couto em seu discurso, ainda acusando o governo Lula de herança maldita.
Em resposta, o líder petista, a princípio, disse que a herança do governo Lula é bendita e que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) não é necessária pelo fato de CGU (Controladoria Geral da União), TCU (Tribunal de Contas da União) e a Polícia Federal já investigarem e apurarem as denúncias de irregularidades. “O que se está tentando é cumprir aquela grande máxima de Goebbels, que era o ministro da propaganda de Hitler: repetir uma mentira até que ela venha a soar como verdadeira”, argumentou Costa.
Mario Couto, continuou provocando Humberto Costa, perdeu a paciência com a falta de respeito e baixaria e falou: “Aqui, o nosso partido PT já foi chamado de partido de bandidos, de vagabundos. E não há um pronunciamento da Mesa desta Casa em relação a esse tipo de prática. Ninguém aqui se levanta contra esse tipo de prática porque dizem: 'Não, trata-se de um louco, de um débil mental'", ao se referir às críticas do tucano.
Quem presidia a sessão era a senadora Vanessa Graziottin (PCdoB). Pouco depois, os dois saíram da sessão e foram até o "cafezinho", onde continuaram a discutir.
Mario Couto, com o dedo em riste, foi tirar satisfação com o Humberto Costa:: “Você me chamou de débil mental?”. E Humberto Costa respondeu: “Chamei sim. Você está achando que eu sou moleque?”. O tucano rebateu: “Não. Acho que você é safado e corrupto. Vou dizer na tribuna agora que você já respondeu processo. É por isso que você defende a corrupção”... Mario Couto se referia ao fato de Huberto da Costa, ter sido denunciado em 2003 na operação Vampiro
Mas, em 2010, por unanimidade,no dia 24 de março, os desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região absolveram o ex-ministro da Saúde Humberto Costa no processo sobre a Operação Vampiro, deflagrada em 2004 pela Polícia Federal para desarticular um esquema de fraude na compra de hemoderivados.
A assessoria do TRF, informou que a decisão foi justificada por falta de provas. A imprensa acusava o ex-ministro por corrupção passiva e formação de quadrilha.A assessoria do TRF informou que o inquérito, trancado em 2004, foi reaberto em 2006, quando Costa foi denunciado e passou a ser investigado.Na época, Humberto era o ministro da Saúde do governo Lula,Em fevereiro deste ano, a Procuradoria Regional da República em Pernambuco pediu a absolvição do ex-ministro por falta de provas.Leia aqui no nosso arquivo
Costa chegou a ser segurado por assessores para não chegar ao embate corporal com Couto. Ao final, os dois prometeram entrar com ações um contra o outro por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa.
E quem é Mario Couto?
Mario Couto (PSDB-PA), foi acusado de “chefe da quadrilha” por ter protagonizado fraudes na ALEPA, quando o mesmo era presidente da referida Casa.(Leia)
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