Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Churrascão da “Gente Diferenciada” em Higienópolis


A “sapiência” do eleitorado paulista mantém os tucanos no poder no Estado de São Paulo desde 1995. Detalhe: governarão até 2014. E agora, por razões que explico a seguir, o ex-Estado relativamente mais rico da federação, que as administrações tucanas conseguiram pôr em 3º lugar, abrigará um evento simbólico no próximo sábado, 14 de maio.
Conforme a imprensa noticiou amplamente nesta quarta-feira, o governador Geraldo Alckmin, atendendo ao abaixo-assinado da imensa multidão de 3.500 ricaços que moram na região do bairro paulistano de Higienópolis, não mais construirá estação de metrô na avenida Angélica, que abriga um fluxo de 750 mil pessoas por mês.
A obra contemplaria milhares de pessoas que trabalham na região, mas os moradores ricaços, entre os quais se perfila seu filho mais “nobre”, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dizem que não querem ver aquela “gente diferenciada” (negros, nordestinos, enfim, pobres) sendo atraídos pela facilidade de chegar até lá. Como controlam o picolé de chuchu, foram atendidos.
Dizem, aliás, que a República de Higienópolis está pleiteando independência. Querem que o bairro da elite branca paulista seja transformado em Estado autônomo e que FHC seja coroado rei. Para ir lá, agora, só com passaporte e visto. Além disso, pedem que os serviçais que ali labutam sejam atirados de paraquedas diariamente. Não dizem como eles deixarão o local de trabalho…
Diante disso tudo, está sendo agendado um último evento popular no mais novo Estado autônomo da América Latina. Será o “Churrascão da Gente Diferenciada”.  Você que é de São Paulo, não perca a última chance de passear pelas alamedas arborizadas que quase 11 milhões de paulistanos pagam para ser mantida tão aprazível. Compareça.

Sem querer, blog de Serra explica crise da oposição


Farmaceuticas, Medicamentos E Patentes

PESADAS NUVENS PAIRAM NO HORIZONTE...............

Pré-sal ajudará a preservar Amazônia


Muito legal a matéria do jornal Brasil Econômico com as declarações do presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tomalsquim, de que o gás natural associado ao petróleo que será retirado das áreas de acumulação do pré-sal vai permitir, senão o cancelamento, pelo menos o adiamento da necessidade de explorar outras áreas de potencial de geração de energia elétrica na Amazônia, segundo decidiu o Conselho Nacional de Política Energética.
Com isso, ficam “na geladeira” cinco projetos de construção de usinas ao longo do curso do Rio Xingu, no Pará.
Quando a gente fala que petróleo é energia suja – e é mesmo – a gente tem de lembrar que, junto com ele, vem o gás, que é o combustível menos poluidor. Aí está um exemplo do que a gente fala quando diz que o assunto petróleo não pode ser tratado superficialmente do ponto de vista ambiental. Primeiro, porque ele é ainda é a chave de poder econômico. Depois, porque a pressão por energia, quando a gente tem diversidade de fontes, pode ser enfrentada com mais racionalidade.
E, sobretudo, usando os recursos do petróleo para ampliar e desenvolver o aproveitamento das energias da biomassa, do vento e do sol, que não agridem o planeta.

Enquanto isso na Liga da Justiça...

Vídeo: a máfia de São Paulo é mais perigosa que a Al Qaeda


inglês Robert Fisk é o mais respeitado jornalista de língua inglesa em assuntos do Oriente Médio.

Conversa Afiada recebeu de Gregório de Mattos, genial poeta baiano, o seguinte e-mail:

Cara Georgia,


Bom Dia,


Acho que é uma boa pauta para o Conversa Afiada.


Segue a colagem que fiz sobre a reportagem da GloboNews com o Robert Fisk. Esta colagem é exatamente o final da reportagem, onde Fisk, com um sorriso maroto, responde ao jornalista Mounir Safatli, que a máfia de São Paulo é mais perigosa que a Al-Qaeda.


Segue o link, da reportagem.


Abraços,


Gregório de Mattos


Assista a declaração a partir dos 23 minutos.

Chomsky


Dessa vez, Chomsky tá ótimo! Já pensaram se a Luftwaffe batizasse seus aviões, um de "O Judeu" outro de "O cigano"? A indignação 'ética' alcançaria os píncaros! Pois é exatamente o que fazem os EUA, que batizaram seus aviões de "Tomahawk" e "Apache": dois nomes de tribos perseguidas e vítimas de holocausto. Contudo... Cadê os sionistas solidários com os apaches? Ninguém sabe ninguém viu. Já pensaram o que aconteceria no mundo, se um bando de mascarados invadissem a Casa Branca, fuzilassem o Bush e jogassem o cadáver no mar?! Ruim por ruim, Bush fez muito mais mal ao mundo, que Osama. Mesmo assim, não ia ter lugar, nas televisões pro xororô dos 'civilizados' contra a 'barbárie'. Contudo... Cadê os indignados pelo assassinato de Osama? Ninguém sabe ninguém viu. Pra que, diabos, serve a Rede Globo?!





Noam Chomsky: “Minha reação ante a morte de Osama"

Do Vermelho - 9 de Maio de 2011 - 15h20

Poderiamos perguntar a nós mesmo como reagiríamos se um comando iraquiano pousasse de surpresa na mansão de George W. Bush, o assassinasse e, em seguida, atirasse seu corpo no Oceano Atlântico.

Por Noam Chomsky* , no Guernica Magazine
Fica cada vez fica mais evidente que a operação foi um assassinato planejado, violando de múltiplas maneiras normas elementares de direito internacional. Aparentemente não fizeram nenhuma tentativa de aprisionar a vítima desarmada, o que presumivelmente 80 soldados poderiam ter feito sem trabalho, já que virtualmente não enfrentaram nenhuma oposição, exceto, como afirmara, a da esposa de Osama bin Laden, que se atirou contra eles.

Em sociedades que professam um certo respeito pela lei, os suspeitos são detidos e passam por um processo justo. Sublinho a palavra "suspeitos". Em abril de 2002, o chefe do FBI, Robert Mueller, informou à mídia que, depois da investigação mais intensiva da história, o FBI só podia dizer que "acreditava" que a conspiração foi tramada no Afeganistão, embora tenha sido implementada nos Emirados Árabes Unidos e na Alemanha.

O que apenas acreditavam em abril de 2002, obviamente sabiam 8 meses antes, quando Washington desdenhou ofertas tentadoras dos talibãs (não sabemos a que ponto eram sérias, pois foram descartadas instantâneamente) de extraditar a Bin Laden se lhes mostrassem alguma prova, que, como logo soubemos, Washington não tinha. Por tanto, Obama simplesmente mentiu quando disse sua declaração da Casa Branca, que "rapidamente soubemos que os ataques de 11 de setembro de 2001 foram realizados pela al-Qaida.

Desde então não revelaram mais nada sério. Falaram muito da "confissão" de Bin Laden, mas isso soa mais como se eu confessasse que venci a Maratona de Bosto. Bin Laden alardeou um feito que considerava uma grande vitória.

Também há muita discussão sobre a cólera de Washington contra o Paquistão, por este não ter entregado Bin Laden, embora seguramente elementos das forças militares e de segurança estavam informados de sua presença em Abbottabad. Fala-se menos da cólera do Paquistão por ter tido seu território invadido pelos Estados Unidos para realizarem um assassinato político.

O fervor antiestadunidense já é muito forte no Paquistão, e esse evento certamente o exarcebaria. A decisão de lançar o corpo ao mar já provoca, previsivelmente, cólera e ceticismo em grande parte do mundo muçulmano.

Poderiamos perguntar como reagiriamos se uns comandos iraquianos aterrizassem na mansão de George W. Bush, o assassinassem e lançassem seu corpo no Atlântico. Sem deixar dúvidas, seus crimes excederam em muito os que Bin Laden cometeu, e não é um "suspeito", mas sim, indiscutivelmente, o sujeito que "tomou as decisões", quem deu as ordens de cometer o "supremo crime internacional, que difere só de outros crimes de guerra porque contém em si o mal acumulado do conjunto" (citando o Tribunal de Nuremberg), pelo qual foram enforcados os criminosos nazistas: os centenas de milhares de mortos, milhões de refugiados, destruição de grande parte do país, o encarniçado conflito sectário que agora se propagou pelo resto da região.

Há também mais coisas a dizer sobre Bosch (Orlando Bosch, o terrorista que explodiu um avião cubano), que acaba de morrer pacificamente na Flórica, e sobre a "doutrina Bush", de que as sociedades que recebem e protegem terroristas são tão culpadas como os próprios terroristas, e que é preciso tratá-las da mesma maneira. Parece que ninguém se deu conta de que Bush estava, ao pronunciar aquilo, conclamando a invadirem, destruirem os Estados Unidos e assassinarem seu presidente criminoso.

O mesmo passa com o nome: Operação Gerônimo. A mentalidade imperial está tão arraigada, em toda a sociedade ocidental, que parece que ninguém percebe que estão glorificando Bin Laden, ao identificá-lo com a valorosa resistência frente aos invasores genocidas.

É como batizar nossas armas assassinas com os nomes das vítimas de nossos crimes: Apache, Tomahawk (nomes de tribos indígenas dos Estados Unidos). Seria algo parecido à Luftwaffe dar nomes a seus caças como "Judeu", ou "Cigano".

Há muito mais a dizer, mas os fatos mais óbvios e elementares, inclusive, deveriam nos dar mais o que pensar.

*Noam Chomsky é professor emérito do Departamento de Linguística e Filosofía del MIT. É autor de numerosas obras políticas. Seus últimos livros são uma nova edição de "Power and Terror", "The Essential Chomsky" (editado por Anthony Arnove), uma coletânea de seus trabalhos sobre política e linguagem, desde os anos 1950 até hoje, "Gaza in Crisis", com Ilan Pappé, e "Hopes and Prospects", também disponível em áudio.

Fonte: Cubadebate
.
Postado por celvio

Colunista tucana passa vergonha com leitor. A DA MASSA CHEIROSA



Ao contrário do que disse Eliane Cantanhêde (Opinião, 6/5), o STF não defende interesses políticos. Lewandowski e Britto (ditos "lulistas") votaram pela reinterpretação da Lei da Anistia (contrariando Lula); Gilmar Mendes e Ellen Gracie (indicados por FHC) foram contra. Gilmar, Peluso e Toffoli (os últimos, indicados por Lula) foram contra a aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa; Ellen (com Lewandowski e Britto), a favor. O STF tomou muitas decisões unânimes, entre as quais a que determina que o Executivo pague remédios fora da lista oficial, a que derrubou o aumento do PIS/Cofins e a que derrubou a responsabilização solidária de sócios de empresas devedoras do INSS.

RAFAEL GABAS THOMÉ DE SOUZA (Araçatuba, SP) 

Professor demonstra como a mídia não aceita controvérsia




Segundo o Professor da Universidade de Wisconsin, Kevin Barret, os Estados Unidos teriam arquitetado o atentado que resultou na destruição do World Trade Center, com mais de três mil vítimas, para justificar a intervenção no Iraque (das armas biológicas de destruição em massa) e os bombardeios no Afeganistão em 7 de outubro, país que abrigava Osama Bin Laden e era governado por uma mílicia islâmica radical, o Talibã.

Logo após essa entrevista, uma carta do deputado republicano Steve Nass, assinada por 61 de 133 legisladores (todos republicanos menos um), ao governador e aos diretores da Universidade pediu o cancelamento do contrato de Barrett. Nass advertiu que ou cortavam o contrato ou os legisladores que assinaram a carta cortariam os fundos públicos da Universidade.Hoje, o Prof. Kevin Barret leciona na Ohio University.

Fonte:Portal Vermelho

"A imprensa corrupta tem muito a temer": o que a mídia brasileira não divulga sobre o Equador


"A imprensa corrupta tem muito a temer". Com essa afirmação o presidente do Equador, Rafael Correa, comentou o novo triunfo obtido pelo seu governo em mais uma consulta popular. Depois de reiterar que “no Equador se respeita a liberdade de expressão”, acrescentou: “Aqui temos tolerância com a crítica, mas com o que não temos tolerância é com a mentira.” A formação de um Conselho de Regulação é uma das medidas aprovadas pela Consulta.


“Aqui houve um grupo que ficou devendo 600 milhões de dólares e seus proprietários vivem em Miami”, afirmou Correa. “O grupo Isaias criou um consórcio de bancos, engenhos e fazendas, e comprou Gama TV, não para informar, mas para defender seus negócios”. Gama TV faz parte de um conjunto de empresas que foram embargadas a bancos quebrados, que serão revendidas ao setor privado. Correa denunciou muitas vezes que durante a crise, esta foi ocultada pela parceria banco-midia.

“Isto não é saudável para uma sociedade”, acrescentou o mandatário equatoriano, agregando que o jornal El Universo “é propriedade de três fantasmas das Ilhas Cayman, um paraíso fiscal; esse é o nível ético dos meios de comunicação que nos dão informação todos os dias.”

A Consulta aprovou também a proibição de que bancos comprem meios de comunicação. Com essa medida “estamos desconcentrando o poder, o estamos democratizando, mudando as formas de poder de forma profunda e histórica”, afirmou Correa.

Foram aprovadas também medidas que punem as empresas que não registram seus trabalhadores na previdência social, proibição de espetáculos que tenham como finalidade matar animais, castigo do enriquecimento privado sem justificação e a proibição dos jogos de azar. Também foram aprovadas medidas de proteção dos réus na Justiça e de mudança na composição do Judiciário, o órgão de supervisão técnica do Poder Judiciário.

Aperfeiçoa-se assim a Constituição aprovada em longo processo constituinte e referendada em Consulta popular, aprofundando-se as transformações que o profundo processo democratizador de todos os âmbitos da sociedade que se desenvolve no Equador, sob a liderança de Rafael Correa. Um processo impossível de ser compreendido pela leitura da velha mídia brasileira, que ocultou o verdadeiro sentido da Consulta Popular realizada no Equador, para acobertar as tramoias e tergiversações dos seus parceiros naquele país, derrotados – lá como aqui – uma vez mais pelo voto popular.
Postado por Emir Sader