Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 1 de agosto de 2015

Globo inventa mentiras sobre Pimentel e BNDES

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A Época vejou de vez.
Reportagem desta semana prima pela mentira, pela distorção e pelo jogo sujo.
O texto não traz acusação nenhuma, nada concreto, apenas insinuações.
É uma tentativa de bombar a CPI do BNDES, que Eduardo Cunha criou às pressas antes do recesso, tentando desviar a atenção das denúncias contra si.
Permitam-me chamar a revista Época pelo que ela é: uma empresa da Globo.
A Globo faz o jogo de Eduardo Cunha e manda seus repórteres escreverem ficções sobre o BNDES e Fernando Pimentel, o governador petista em posição mais sólida junto ao legislativo de seu estado.
O texto parece saído diretamente da “máquina de lama” do último romance de Umberto Eco.
No livro, intitulado Numero Zero, os personagens fazem um jornal cuja única finalidade é chantagear políticos, e para isso se esmeram em transformar qualquer fato prosaico numa ação suspeita, num “indício” de alguma coisa.
A reportagem da Época é cheia de “indícios”…
O empresário Benedito Rodrigues é tratado em toda a parte como “amigo de Pimentel”.
No título, ele é o “operador de Pimentel”, assim como Marcos Valério sempre foi chamado de “operador do PT”.
(Não importava que Marcos Valério tivesse operado por mais de 20 anos para o PSDB, e fosse o principal operador de Daniel Dantas. Para fins da mídia golpista, ele era apenas o “operador do PT”).
A reportagem não tem sequer pudor do ridículo, ao dizer que Bené “pagou R$ 12 mil para Pimentel e a mulher passarem férias num resort na Bahia”.
Ora, pelo amor de Deus. É muito veneno para tão pouco dinheiro!
Os tucanos e suas viagens de milhões de dólares devem sorrir de cinismo e compaixão diante da revelação de que Pimentel e esposa gastaram R$ 12 mil numa viagem a um resort…
Depois vem uma série de ilações toscas, entre um programa importante do governo que, através do BNDES, incentivou montadoras mundiais a investirem bilhões em fábricas no Brasil, e as relações comerciais do empresário Benedito Silva com uma revendedora.
Tudo é surreal e grotesco.
Primeiro, o grotesco.
Sem base nenhuma, a Globo tenta criminalizar atividades entre a empresa de Benedito e a Caoa, uma das maiores revendedoras do país, fundada em 1979, que já foi a principal revendedora Ford no país, depois trouxe a Renault, e hoje se destaca como importadora e revendedora de carros da Hyundai.
Não há prova nenhuma de crime. Só indícios…
Depois, o surreal.
A Bridge, empresa de Bené, recebeu pagamentos – legais, registrados na Receita – da Caoa.
Aí a reportagem liga as duas coisas, como se o empréstimo do BNDES à Hyundai tivesse relação direta com os negócios de Bené com a Caoa.
Não tem.
Pode ter alguma relação indireta, porque há relação indireta entre qualquer fato econômico no Brasil.
Essa tentativa de criminalizar tudo, a qualquer custo, a qualquer preço, envenenando qualquer relação política e comercial entre empresas (desde que possam ser associadas ao PT, claro), nos remete aos 11 princípios de Goebbels, mestre de comunicação do nazismo.
Importante lembrar que a prisão do empresário Benedito Silva foi um arbítrio inteiramente fascista.
A PF convocou o empresário para depor. Ele foi. O delegado, obviamente um aecista reacionário e truculento, mandou prendê-lo logo após o depoimento.
A truculência de Sergio Moro foi aperfeiçoada em Minas Gerais.
Moro manda prender por capricho, para depois investigar o sujeito, a procura de factoides que possam justificar, junto à mídia, a sua violência. Contando sempre, é claro, com os aplausos enfurecidos da malta excitada pela imprensa marrom.
Em Minas, a polícia prescinde de ordem judicial. O próprio delegado decide pela prisão, usando alguma brecha na lei.
A nova onda da ditadura midiático-judicial é prender sem condenação, sem sentença, sem acusação formal e… sem ordem judicial!
Os delegados aecistas emulam um personagem da ficção futurista, ojuiz-policial Dredd, que prende, julga e executa os criminosos, simultanea e imediatamente.
Quando tivermos vencido este surto nazista, cujo principal foco é a mídia brasileira, com suas infinitas manipulações e mentiras, temos que fazer leis para garantir pluralidade e confiabilidade nas informações repassadas à população.
Aliança entre Globo e Cunha para bombar CPI do BNDES, ninguém merece!

As emanações do submundo da Lava Jato

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A decisão da advogada Beatriz Catta Preta de abandonar seus clientes (e os milionários honorários que receberia) chamou a atenção até de gente ingênua como eu, há dez dias: A “Doutora Delação” pede o boné e vai embora, de repente? Estranho…
Uma semana atrás surgiu o primeiro sinal concreto de que algo estava acontecendo no submundo de interesses políticos e financeiros da Operação Lava Jato.
Do nada, surgiu uma nota na Veja – único veículo de comunicação que assume abertamente a defesa de Eduardo Cunha – intitulada ” O Casal Fera” informando que a Doutora Delação, Beatriz Catta Preta, tinha como sócio “ o marido, que é ex-policial, (que)usa métodos, digamos, indelicados para negociar pagamentos. Essa era a principal reclamação dos clientes que chegavam a seu escritório”. A nota seguia, dizendo que“socos na mesa, gritos e xingamentos eram rotina na dinâmica das cobranças – em especial com famílias já fragilizadas pela prisão dos acusados”. 
Até este distraído blogueiro percebeu e escreveu naquele dia: Tem gato na tuba da Operação Lava Jato.
Ontem, Luís Nassif escreveu uma bela análise dos fatos, “Para entender o jogo do impeachment e o caso Catta Preta“, onde faz perguntas intrigantes:
“Por que razão uma advogada criminal pouca conhecida, que transitava apenas pelo baixo submundo do crime, se tornou advogada de todas as delações? Quais seus contatos anteriores, para se tornar o canal entre os detidos e a força tarefa e o juiz Sérgio Moro? Quem bancava seus honorários, se não eram os detidos? E porque os detidos se valeram apenas dela para aceitar o acordo de delação?”
Hoje, é a Folha quem começa a publicar as informações – até agora restritas à blogosfera, de que tem muito caroço neste angu:
Segundo ex-clientes de Catta Preta ouvidos pela Folha, ele apresentava os orçamentos, fazia cobranças de honorários, e, em alguns casos, prospectava negócios.
Colegas que conviveram com a advogada no início da carreira contam que o casal se conheceu em 2001, quando Catta Preta atuou como defensora de Carlos. Ele foi flagrado com US$ 400 mil em notas falsas e disse à polícia que usou as cédulas para diminuir o prejuízo de uma negociação que tinha feito com indianos que lhe repassaram dinheiro falso. Carlos foi condenado a três anos em regime aberto.
Nos bastidores do meio jurídico, advogados atribuem às intervenções de Carlos parte da capacidade de Catta Preta de atrair clientes que antes eram defendidos por outros profissionais. A Folha não conseguiu contato com a advogada.”
Nem se entrou na abertura, ano passado, da empresa de ambos em Miami, embora seja fato documentado e ninguém fez a pergunta obvia:porque os acusados da Lava Jato demitiram seus advogados originais e os substituíram pela Doutora Delação, que logo firmou acordos com o Ministério Público para dedurar fatos e, quem sabe, não-fatos.
Há um odor fétido emanando de todo este processo de delações, o qual – depois de florescer durante meses diante de um Governo e de um PT que quase pediam desculpas por existirem – encontrou um adversário do mesmo naipe: Eduardo Cunha, que conhece bem estes métodos, por experiência própria.
A “sua” CPI vai, como se disse aqui, passar como um trator sobre a Doutora Delação, sem piedade de sua vida privada e das relações profissionais. O fato de o Dr. Moro tê-la protegido ao se recusar a fornecer a lista completa de clientes de Catta Preta é irrelevante: basta uma consulta aos processos e se verá quais. Os nomes serão ditos e repetidos e as contradições apontadas.
E com direito a  transmissão da TV Câmara.
Não vou me surpreender se, amanhã, for revelado que Alberto Youssef, um condenado da Justiça, em liberdade condicional por delação, foi “plantado” como operador de gente não apenas corrupta como burra.

O surto psicótico da Globo em Maricá

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Dilma entrega 2932 casas e “O Globo” tem surto psicótico.
Junte tudo isso:
A presidenta Dilma entregou 2,9 mil casas do Minha Casa, Minha Vida (e disse que a meta é chegar a quase 7 milhões de moradias no Brasil até 2018);
Na cidade de Maricá (RJ) cujo prefeito, Washington Quaquá, é do PT;
Em dois conjuntos residenciais, um deles com o nome do mártir revolucionário socialista Carlos Marighela;
Agora coloque essas informações todas na mão de um jornal de extrema-direita, filhote da ditadura, como “O Globo”, e não podia dar outra coisa: surto psicótico!
O jornal fez uma reporcagem psicótica, dizendo que o conjunto não tinha luz, não tinha água, não tinha nada. Tudo mentira do jornal (até as fotos da rede elétrica desmentem).
Uma nota da Caixa Econômica Federal e do Ministério das Cidades desmentiu:
CAIXA e Ministério das Cidades respondem matéria do Jornal O Globo
​Com relação à matéria “Minha casa, meus problemas”, publicada na edição desta sexta-feira (31), o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal esclarecem que as informações não procedem e são divergentes ao que foi apresentado ao jornal O Globo durante coletiva de imprensa sobre a entrega dos empreendimentos realizada na data de ontem (30), no município de Maricá (RJ).
Cabe esclarecer que foi informado ao jornal O Globo que a ligação da rede de energia elétrica do conjunto Carlos Marighella estava completamente normalizada e pronta para uso dos beneficiários. Foi explicado que, para tanto, o morador deve solicitar o ligamento do serviço à empresa concessionária, como ocorre em toda nova residência que acaba de ser entregue pela construtora.
Durante a entrevista também foi informado que o fornecimento de água também está concluído e em funcionamento. E que ontem (30) houve interrupção do serviço por motivo de um incidente no sistema que afetou o bairro em geral e não apenas o conjunto Carlos Marighella. O jornal recebeu esclarecimento que o problema seria solucionado no mesmo dia, como de fato aconteceu.
Foi esclarecido ainda que a prefeitura já entrou, na Caixa Econômica Federal, com termo aditivo para construção de uma escola básica e de uma creche no terreno mencionado pela reportagem. Esse procedimento está previsto nas normas do Programa Minha Casa Minha Vida. Além disso, foi esclarecido que os moradores não ficarão desassistidos por serviços básicos como saúde e educação, uma vez que, no raio de 2,5 km, já existem equipamentos públicos desta natureza, também conforme preveem as normas do programa federal.
Diante das informações prestadas à reportagem e em respeito aos leitores do jornal, solicitamos a publicação dos esclarecimentos, com a correção das informações divulgadas na matéria citada.

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Resposta do ‪#‎BNDES‬ à Revista Época
Na matéria “Os 2 milhões da montadora Caoa para o operador de Pimentel“, “Época” manipula grosseiramente informações para tentar lançar suspeitas sobre o BNDES em negócios com os quais o Banco não tem qualquer relação. A reportagem não se sustenta, simplesmente porque o BNDES não concedeu financiamento para a Caoa.
O texto relata que o BNDES concedeu um crédito de R$ 218 milhões para a fábrica da Hyundai no Brasil, e a partir daí faz, no mesmo parágrafo, menções ao suposto relacionamento da Caoa com o governo, supostos benefícios recebidos pela empresa e pagamentos que teriam sido feitos pela Caoa a firmas do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, investigado na operação Acrônimo. A verdade é que o BNDES não concedeu financiamento para a Caoa.
Procurado pela reportagem da revista, o BNDES explicou de maneira clara que a Caoa e a Hyundai são empresas distintas, e o financiamento do BNDES foi para a Hyundai, não para a Caoa. O crédito para a Hyundai foi, inclusive, objeto de release e está disponível para consulta por qualquer cidadão no site do Banco. http://bit.ly/1SRugpx
A manipulação feita pela revista fica mais evidente na ilustração usada como material de apoio ao texto. Com o título “As empresas de fachada teriam recebido mais de 2 milhões”, a matéria menciona o crédito do BNDES para a Hyundai e dá a entender que os recursos para o pagamento das tais “empresas de fachada” teriam sido provenientes do Banco, o que é totalmente falso.
O BNDES lamenta a publicação por “Época” de mais uma reportagem com acusações falsas ao Banco e reitera que seus procedimentos de concessão de crédito são técnicos e impessoais, sendo analisados por mais de 50 pessoas e passando por órgãos colegiados.
***

Nota Cafezinho: Sugiro aos leitores que fiquem sempre atentos ao Face do BNDES. Será a principal arma para lutar contra a campanha de mentiras que vem por aí. A mídia brasileira age em bando, como hienas. Se há um alvo, todos seguem a mesma pauta, o que denuncia a existência de um cartel. A nossa mídia perdeu qualquer compromisso com os fatos e age como uma quadrilha de bandidos. Se o objetivo é destruir o PT e o governo, valeu tudo.

Jornais tentam minimizar importância de ataque

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É notável o empenho dos veículos de comunicação em minimizar a importância do ataque a bomba contra o Instituto Lula. A gravidade do fato não está na qualidade ou potência do artefato explosivo e sim na sua natureza, na expressão de ódio e intolerância para com a corrente política que o ex-presidente da República representa.
Mas os jornais preferiram, todos, destacar a expressão “bomba caseira”. Feita em casa ou numa fábrica, dá no mesmo. Foi lançada por razões políticas. A mão que a atirou não o fez para roubar, arrombar o prédio ou por qualquer outra motivação. A bomba foi atirada com o que Lula representa.
Entretanto, a Folha de S. Paulo assim noticiou o fato: “Para Instituto Lula, bomba caseira jogada em sua sede foi  ‘ataque político’.”  Os outros jornais também se apegaram ao “caseira”.
Em qualquer outro lugar, o ato seria classificado como terrorista, não importa o estrago causado ou a ausência de vítimas. Ele conteve todos os elementos definidores das ações terroristas: uso da violência, alvo seletivo e intenção clara.
De fato, como registrou Breno Altman, não bastasse a minimização da mídia, o governo teve uma reação tímida, quase protocolar. A presidente Dilma não poderia ter se manifestado apenas pelas redes sociais. O Planalto não divulgou sequer uma nota oficial externando repúdio e preocupação. Houve uma, mas do ministro Miguel Rossetto, não do Palácio ou da presidente.
Que mais será preciso acontecer para que as forças democráticas reajam à desenvoltura da extrema-direita que vem sendo cevada e legitimada pelo anti-petismo e a anti-política?