Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 18 de abril de 2012

CPMI do Cachoeira será criada com recorde de assinaturas


Enquanto o bloco governista comemora a mobilização recorde de parlamentares para assinar o pedido da CPMI, mantendo o andamento dos demais trabalhos nas duas casas, a oposição, com apoios na imprensa, se perde em uma estratégia esquizofrênica que ora tenta desqualificar a Comissão, afirmando que ela é uma manobra do governo que irá paralisar o país, e ora tenta convencer a opinião pública de que ela é uma derrota ao governo, que manteria relações escusas com a construtora Delta.

Brasília - A presidenta em exercício do Congresso Nacional, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) anunciou para às 10:30 horas desta quinta-feira (19) a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá investigar as relações de agentes públicos e privados com a quadrilha do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Enquanto o bloco governista comemora a mobilização recorde de parlamentares para assinar o pedido da CPMI, mantendo o andamento dos demais trabalhos nas duas casas, a oposição, com o apoio da imprensa, se perde em uma estratégia esquizofrênica que ora tenta desqualificar a Comissão, afirmando que ela é uma manobra do governo que irá paralisar o país, e ora tenta convencer a opinião pública de que ela é uma derrota ao governo, que manteria relações escusas com a construtora Delta, uma das principais empresas associadas à quadrilha de Cachoeira.

O senador Mário Couto (PSDB-PA), por exemplo, ocupou a tribuna para, em tom raivoso, criticar a CPMI e antecipar que ela não ajudará a combater a corrupção que, segundo ele, vem assolando o país desde o primeiro governo petista. “Todos os líderes petistas estão envolvidos em corrupção neste país. E não vamos vencer isso através desta CPI, que será manipulada pelo governo”, afirmou ele, em discurso que reproduzia o teor da reportagem de capa da revista Veja, publicada no final de semana. Na reportagem, a revista sustentava que a CPMI, além de um instrumento usado pelo governo para desviar a atenção do julgamento do mensalão, é um verdadeiro ataque à liberdade de expressão, já que poderá elucidar as suspeitas relações da quadrilha de Cachoeira com a própria imprensa.

Contraditoriamente, tão logo a presidenta em exercício anunciou a criação da CPMI, o PSDB correu para comunicar a indicação dos senadores Álvaro Dias (PR), Aloysio Nunes (SP) e Cássio Cunha Lima (PB). Da mesma forma, O DEM se arvorou a anunciar a indicação do senador Jayme Campos (MT). Na falta de outros quadros próprios, já que Demóstenes Torres pediu desfiliação do partido justamente por ser um dos principais acusados de ligações com o contraventor e o PPS não possui representação na casa, o bloco de oposição indicou também os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Movimentação similar ocorreu na Câmara.

A estratégia é a mesma adotada ontem, quando as principais lideranças do bloco oposicionista posaram para fotos comemorando o largo quórum de assinaturas que garantiriam a instalação da CPMI, como se a conquista fosse obra exclusiva deles. Estratégia também que, paralelamente, tenta inculcar na opinião pública uma relação automática entre o governo, PT e Cachoeira, baseada no fato de a construtora Delta seria a empresa que mais venceu licitações do governo federal para executar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Ambas as acusações, entretanto, perdem força perante uma leitura mais minuciosa do próprio noticiário. O jornal Folha de São Paulo, que martela em matéria de capa a execução recorde de obras do governo pela Delta, admite, em espaço de menor destaque, que foi o próprio ex-presidente Lula quem, em 2010, mandou investigar as obras tocadas pela construtora que, em 80% dos casos, eram de competência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). Quem acompanha o noticiário se lembra que as investigações resultaram em uma série de demissões na pasta.

Apesar das suspeitas lançadas pela TV Globo em seus telejornais de que o governo estaria tentando esvaziar a CPMI, o jornal O Globo, do mesmo grupo, atesta que foi a bancada do PT que contribuiu com o maior número de assinaturas: dos 85 deputados do partido, 78 assinaram o pedido até a tarde de quarta. No Senado, foram todos os 13 membros da bancada petista.

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), avalia que não vale a pena perder tempo respondendo às acusações do bloco oposicionista, reverberadas pela imprensa. Segundo ele, desde que as denúncias sobre as relações de Cachoeira com parlamentares estouraram, o partido vem trabalhando arduamente para vê-las esclarecidas. “Se não fosse o pedido que fizemos, junto com os líderes da base de sustentação, à Procuradoria Geral da República, o senador Demóstenes Torres não estaria sendo investigado pelo STF [Supremo Tribunal Federal]. Aliás, não fui eu quem subiu na tribuna para defendê-lo quando as denúncias surgiram”, afirmou à Carta Maior.

O senador ressaltou também que, pela avaliação da bancada, não basta apenas se contentar com a cassação de Demóstenes. “Temos que ir adiante e investigar todos”, acrescentou. Segundo ele, foi um parlamentar do PT, o presidente da Câmara, deputado Marcos Maia (RS), que propôs a instalação da CPMI. “Maia veio ao Senado conversar com o presidente José Sarney (PMDB-AP) sobre a necessidade de se apurar as denúncias envolvendo Cachoeira e os parlamentares. Não existe e nem nunca existiu nenhuma intenção do PT de esvaziar esta CPMI”.

O senador garante também que não há nenhuma orientação do governo para que a bancada atue contra a investigação. “Nós nem estamos conversando com o governo sobre o assunto, porque entendemos que a tarefa de investigar estas denúncias é do Congresso. É claro que o governo deve se movimentar em relação à CPMI, o que é natural, mas nosso trabalho está desvinculado”, destacou.

O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tato (SP), subiu à tribuna para acalmar a população, garantindo que, ao contrário do que ameaçam alguns, o país não vai parar por causa da CPMI. “O Brasil, hoje, tem instituições sólidas. A bolsa de valores não vai cair por causa da CPMI, o país não vai deixar de crescer, de controlar a inflação, de investir no social”, disse. Tato enfatizou também que está não é uma CPMI contra ou a favor do governo, mas uma oportunidade de aprofundar as investigações iniciadas pela Polícia Federal, por meio das operações Vegas e Monte Carlo, que revelaram o envolvimento do crime organizado com agentes públicos e privados. “A CPMI nos permite fazer investigações mais profundas, quebrando sigilos bancários e telefônicos”.

Instalação de fato
A deputada Rose de Freitas disse que acredita que a CPMI será instalada, de fato, na próxima semana, após todos os partidos indicarem seus representantes. Serão 15 deputados e 15 senadores, com igual número de suplentes. Segundo ela, até a tarde desta quarta, foram computadas 67 assinaturas no Senado e 362 na Câmara, número mais do que suficiente para garantir o quórum, que é de 27 senadores e 171 deputados. “Será uma CPI de trabalho, que tem fatos concretos para serem analisados e investigados. Essa é uma CPI que nasceu com fatos concretos”, afirmou.

Além das relações do senador Demóstenes Torres com Cachoeira, que também estão sendo investigadas pelo Conselho de Ética do Senado e pelo STF, a CPMI deve se debruçar sobre o possível envolvimento dos deputados Carlos Leréia (PSDB), Sandes Júnior (PP) e Stephan Necessian (PPS-RJ), que aparecem em gravações telefônicas, feitas com autorizadas pela Justiça, entre membros da quadrilha. As escutas telefônicas colocam também sob suspeição os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e, para alívio da oposição, o do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).

CPI de Carlinhos Cachoeira será instalada nesta quinta

 
A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), primeira vice-presidente da Câmara e substituta de José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Congresso Nacional, afirmou nesta quarta-feira 18 que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar as relações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e agentes públicos será instalada na quinta-feira 19. Segundo Rose de Freitas, isso será feito com a leitura do requerimento protocolado pelos líderes partidários.

A instalação da CPMI foi referendada por 67 senadores e 340 deputados, um número muito maior que o necessário. Para que a comissão seja mesmo instalada, é preciso que os partidos garantam quórum no Plenário do Congresso durante a leitura do requerimento. Não deve haver problema quanto a isso, pois tanto governo quanto oposição tentam se esquivar das acusações de terem receio das investigações.

Para instalar a CPMI, será preciso definir os 30 membros da comissão, 15 titulares e 15 suplentes, além de seu presidente e relator. As duas posições são estratégicas. A primeira porque coordena os trabalhos da comissão e a segunda porque tem o poder de determinar a relevância que cada descoberta da CPMI terá em seu relatório final.

A escolha do presidente e do relator da comissão se dará depois da indicação dos membros. O PMDB do Senado deve ficar com a presidência da comissão. O senador Vital do Rêgo (PB), deve ser o escolhido. A relatoria deve ficar com o PT da Câmara. O ex-líder do governo Cândido Vaccarezza (SP) é um dos nomes cotados, mas Odair Cunha (MG) também tem chances.

O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), indicou os deputados Luiz Pitiman (DF) e Iris de Araújo (GO) como membros titulares da CPMI. Talvez não por coincidência, os dois são rivais políticos de dois governadores que serão alvos da comissão: Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Dois dos representantes do PSDB na CPMI serão os deputados federais Carlos Sampaio (SP) e Fernando Franceschini (PR). Os senadores Vicentinho Alves (PR-TO) e Fernando Collor (PTB-AL), este ex-presidente da República, também já foram confirmados.


Cadê os artistas da Globo?



Foto-legenda: Parasita borracho metido a matador. É inacreditável o comportamento do rei da Espanha, Juan Carlos. A Europa e a própria Espanha ardem na crise financeira que se revela uma crise de legitimidade do sistema, e o rei vai para a Botsuana, na África, caçar elefantes a tiro de espingarda. [E ainda posa orgulhoso para a posteridade em fotos indecentes.] Em pleno século 21 o sujeito se acha - continua achando - que é um eleito de Deus, e portanto, acima da realidade que permeia o homem comum e o cidadão médio. Em outubro de 2004 o sujeito-divino espanhol já havia indignado os ativistas ambientais depois de matar nove ursos (um dos quais era uma fêmea grávida), na Romênia. Em agosto de 2006, Juan Carlos caçou completamente embriagado na Rússia, segundo informaram autoridades russas. Dias atrás, o PP, partido protofascista que governa a Espanha, aprovou medidas de austeridade para o País. Dentre essas medidas estão cortes de 42% nas despesas com atendimento infantil, 39% de cortes no atendimento social a idosos e - pasmem - apenas 2% de cortes no custeio da Casa Real de Espanha.

'VEJA': COMO TRABALHA; A QUEM SERVE


O dispositivo midiático demotucano  tem martelado em tom de condenação sumária que a construtora Delta -- suspeita de ser uma espécie de caixa de compensação bancária do esquema Cachoeira/Demóstenes--  é a empresa com o maior volume de contratos junto ao PAC. Esse traço evidenciaria, sugere o tom do noticiário, um  comprometimento automático do governo e do PT com a quadrilha manejada por Cachoeira. Mais de 80% das licitações  vencidas pela Delta são de obras sob a responsabilidade do  Dnit, o Depto Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dos R$ 862,4 milhões pagos à construtora  em 2011, 90% vieram do órgão. Nesta 3ª feira, uma pequena nota escondida num canto de página da Folha, baseada em escutas da PF mostra que: a) o Dnit estava insatisfeito com a qualidade e irregularidades das obras tocadas pela Delta; b) desde 2010 o Dnit iniciou uma série de processos que poderiam levar a perdas de contratos pela construtora, ademais de submetê-la a investigações da PF e do Tribunal de Contas; c) o agravamento dos atritos levou a Delta a acionar  Cachoeira e seu grupo, que passaram a trabalhar pela queda do então diretor-geral do Dnit,  Luiz Antonio Pagot, uma indicação do PR, o Partido Republicano; d) em gravações feitas pela PF no primeiro semestre de 2011, Cachoeira diz a Claudio Abreu, diretor da Delta, que já estava fornecendo informações sobre irregularidades no Dnit para a revista "Veja"; e) a presidente Dilma Rousseff pediu o afastamento  de Pagot no dia 2 de junho, depois que 'denúncias' contra o Dnit  foram publicadas pela 'Veja', envolvendo suposto esquema de propinas que beneficiariam o PR; f) Pagot alegou inocência e resistiu até o dia 26 de julho, quando entregou a carta de demissão, em meio a uma crise que já havia derrubado toda a cúpula do ministério dos Transportes (incluindo o ministro) ligada ao PR ; g) o ex-presidente Lula tentou evitar sua queda, não por acreditar em querubins, mas preocupado com a rendição do governo ao denuncismo gerado por disputas entre quadrilhas consorciadas a órgãos de imprensa. Lula estava certo.

Rede Globo - A Mentira Está no Ar!




Não sou adépto da vingança. Mas neste caso, que envolve a "grande mídia nacional"(sic) ou PIG, principalmente as organizações grobo, na palavra deste boçal aí de cima no vídeo ,que sempre foi porta-voz da extrema direita golpista ,acho que ela  ( la vindita) realmente é doce e, saboreia-se fria. É só aguarda CALHORDADAS.
Opedeuta

Abertas as inscrições para o III BlogProg



Agora está confirmado: O III Encontro Nacional de Blogueir@s ocorrerá em Salvador, Bahia, nos dias 25, 26 e 27 de maio. A estrutura do evento, que deve reunir cerca de 500 ativistas digitais de todo o país, já está quase toda montada. A comissão nacional organizadora do BlogProg tem realizado os últimos esforços para garantir alojamento e refeição para todos os participantes. A inscrição para encontro vai até o dia 11 de maio. O valor é de R$ 60,00 para os ciberativistas e de R$ 30,00 para estudantes.
Atenção: garanta sua vaga preenchendo o formulário ao final da página!
Para viabilizar a estrutura do evento, a comissão organizadora ficou responsável pelo contato com cerca de 40 entidades populares, sítios e publicações – os chamados “Amigos da Blogosfera”. A exemplo dos dois encontros anteriores, eles deverão contribuir financeiramente. Também estão sendo feitas articulações junto a instituições públicas e empresas para bancar o III BlogProg. Todos os apoiadores terão seus nomes divulgados na blogosfera e nas redes sociais, garantindo total transparência para o evento.
Quanto à programação, ela foi definida na reunião da comissão nacional no dia 24 de março. Os contatos já foram feitos, mas nem todos os convidados confirmaram a presença. O III BlogProg dará maior espaço para as oficinas autogestionadas – os interessados devem apresentar sugestões de temas e de debatedores até 4 de maio e ficam responsáveis pela iniciativa. Também haverá maior espaço para reuniões em grupo com o objetivo de intercambiar experiências, fazer o balanço das atividades no último período e traçar os próximos passos da blogosfera. Abaixo, a proposta de programação:
III Encontro Nacional de Blogueiros (BlogProg)
Salvador, Bahia – 25, 26 e 27 de maio de 2012
Programação
25 de maio, sexta-feira
15 horas – Início do credenciamento;
17 horas – Palestra inaugural: A luta de ideias no mundo contemporâneo
– Convidado: Michel Moore (diretor de cinema e escritor dos Estados Unidos)
19 horas – Ato político em defesa da blogosfera e da liberdade de expressão – Praça Castro Alves
- Convidados: Artistas, lideranças políticas e dos movimentos sociais;
26 de maio – sábado
9 horas – Nas redes e nas ruas pela liberdade de expressão e pela regulação da mídia
Convidados:
- Franklin Martins – ex-secretário da Secretária de Comunicação da Presidência da República;
- Emiliano José – integrante da Frente Parlamentar pelo Direito à Comunicação e pela Liberdade de Expressão;
- Gilberto Gil – ex-ministro da Cultura;
- Barbara Lopes – do movimento blogueiras feministas;
11 horas – A força das redes sociais no mundo
Convidados:
- Ignácio Ramonet – criador do Le Monde Diplomatique e autor do livro “A explosão do jornalismo”;
- Amy Goodman – fundadora do movimento Democracy Now e ativista do Ocupe Wall Street;
- Osvaldo Leon – Diretor da Agência Latino-Americana de Informação (Alai);
15 horas – Oficinas autogestionadas
(Os temas e conferencistas deverão ser propostos até 4 de maio; a organização das oficinas caberá exclusivamente aos seus proponentes);
17 horas – Apresentação e debate da proposta sobre a Associação de Apoio Jurídico à Blogosfera – Rodrigo Vianna e Rodrigo Sérvulo da Cunha;
19 horas – Lançamento oficial do Blogoosfero, Plataforma Livre e Segura para blogosfera e redes sociais
Responsáveis: Fundação Blogoosfero, Colivre, TIE-Brasil e Paraná Blogs
27 de maio – domingo
9 horas – Reuniões em grupo: balanço, troca de experiências e próximos passos da blogosfera;
12 horas – Plenária final: aprovação da Carta de Salvador, definição da sede do IV BlogProg e eleição da nova comissão nacional.
Mobilização e público-alvo
- Meta de 500 participantes de todo o país (300 da Bahia, sendo 100 do interior);
- Público alvo: ativistas digitais, estudantes, acadêmicos e jornalistas.

Lula: Cachoeira queria derrubá-lo com o mensalão


Saiu na Folha (*):

Lula diz a aliados que CPI tem de ser feita ‘doa a quem doer’


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu anteontem no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, vários parlamentares para discutir a CPI do Cachoeira, informa o “Painel”, editado por Vera Magalhães e publicado na Folha desta quarta-feira.


Ele despachou, separadamente, com o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o antecessor Cândido Vaccarezza (PT-SP) e os senadores Gim Argello (PTB-DF) e Renan Calheiros (PMDB-AL).


… Lula disse que a CPI tem de ser feita “doa a quem doer”. Ele atribuiu ao empresário Carlinhos Cachoeira um “esquema” para destruir o seu governo, desde o caso Waldomiro Diniz, em 2004, passando pela denúncia de propina nos Correios –que resultou no mensalão–, um ano depois.


(…)





É por isso que o PiG (**) está nervoso e o de muitos chapéus quer ver a Dilma sangrar – como seria o desejo secreto do Cerra. Esse é o buzilis da questão.
O Cachoeira mela o mensalão.
E, assim como TV Record, a CPI controlada pelo Governo vai melar o mensalão.
O PiG (**) pode querer fazer a CPI da Delta.
Vai dar com os burros n’água.
Essa CPI tem a duração da que tentou pegar o Protógenes – veja o vídeo em que ele fala dos bandidos da mídia – e o Agnello.
É o primeiro milho dos pintos.
A CPI do Lula vai começar com o Robert(o) Civita, depois o Leréia, depois o Ernani de Paula …
Essa é a “estruturante”, como diz o Protógenes.
Porque, como diz o sábio Oráculo de Delfos, é a que vai trazer as vísceras escuras à luz do sol.
E o mensalão ?
É melhor o Supremo julgar logo, como sugere o navegante Vander.
E sugere o Marcos Coimbra, porque, como diz ele, o Supremo tem a ver com a Constituição e a Lei.
O Merval é que tem outra agenda, não é isso ?
Ele quer condenar o Dirceu.
E acha que o Peluso ia condenar o Dirceu.
E este ansioso blogueiro, porém, quer ver o Supremo condenar o Dirceu.



Paulo Henrique Amorim
O Murdoch não perde por esperar !


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Cerra quer tomar o dinheiro do Amaury

Serra aciona Amaury e quer lucro do Privataria


por Luiz Carlos Azenha


O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, ex-governador e duas vezes candidato ao Planalto, José Serra, está acionando na Justiça o autor do livro Privataria Tucana, Amaury Ribeiro Jr. e a Geração Editorial, editora do livro.


Amaury recebeu hoje a notificação. A MPTAP, de Arnaldo Malheiros e sócios, representa o candidato. É uma ação ordinária de indenização por dano moral, em que Serra pede que o cálculo do valor a ser pago, em caso de condenação, tenha relação com a vendagem do livro, considerando o preço de R$ 34,90.


“Esse componente da indenização deverá ser fixado sobre parte do valor de capa, não inferior ao percentual praticado para a remuneração do autor e não inferior à margem de lucro da própria editora, de modo que os réus não prossigam auferindo lucros que resultem de uma conduta ilícita”, diz a ação.


Serra alega ter sido acusado, no livro:


a) ter recebido propina de empresas envolvidas nas licitações realizadas nos processos de privatização de empresas públicas nacionais, valendo-se da sua condição de Ministro do Planejamento e coordenador do programa de desestatização no Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso;


b) ter criado rede de espionagem para investigar Aécio Neves, Governador do Estado de Minas Gerais — a quem teria chantageado — valendo-se, para tanto, da sua condição de Governador do Estado de São Paulo e do uso de recursos do Tesouro paulista.


Segundo Amaury, Serra nunca foi acusado diretamente no livro de receber propinas. O jornalista diz que dispõe de provas sobre a segunda acusação.


“Como não consegue contestar o conteúdo do livro, a ação indenizatõria se baseia em fatos deturpados por Serra ou distorcidos pela imprensa durante a campanha eleitoral de 2010″, diz Amaury. Na ação, Serra diz que Amaury, ao depor na Polícia Federal, teria confessado a quebra de sigilo de parentes do tucano, “o que não aconteceu”, afirma o jornalista.


“A ação é fraca, uma piada, uma aberração jurídica, que com certeza me dará subsídios para escrever a Privataria Tucana II”, disse.


“Foi feita na prorrogação do segundo tempo, só depois que o Serra se declarou candidato a prefeito, para que ele se justifique se o tema vier à tona durante a campanha eleitoral”, continua.


“Eu nunca perdi uma ação na minha vida e não vou dar ao Serra o prazer de ficar com o dinheiro de meu trabalho”, conclui.

A primeira investigação sobre a imprensa na história do Brasil

CPI do Cachoeira, CPI da empreiteira Delta, CPI do Agnelo… A mídia passou dias e dias construindo versões sobre o foco que terá a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que ela mesma disse que não sairia porque, pasme-se, “o governo” teria “medo” da investigação.
As ameaças dos meios de comunicação de inverterem o foco da CPMI e de jogá-lo contra os partidos da base aliada e contra o governo Dilma de fato surtiram algum efeito. Parlamentares de todos os partidos se preocuparam. Mas a preocupação decorreu da campanha midiática. Ponto.
Todavia, essa investigação tem tanta chance de se voltar para a relação da Veja com o esquema Cachoeira quanto contra qualquer outro alvo.
Jornalistas de alguns grandes meios de comunicação, sobretudo os da Folha de São Paulo, começaram a tocar no assunto como este blog previu que fariam. Ao tratarem das relações da Veja com Cachoeira, dizem o óbvio: criminosos podem, sim, ser fontes da imprensa.
Alguns desses jornalistas reconhecem que tiveram contato com Cachoeira e explicam que foram contatos fortuitos, o que os torna explicáveis. Agora, no caso da Veja, não. São CENTENAS de ligações e sabe-se lá quantos encontros presenciais.
Quando um jornalista fala com uma fonte criminosa uma vez, cinco vezes, dez vezes, é uma coisa. Quando fala CENTENAS de vezes, é casamento.
Eis, aí, o potencial da CPMI que transpareceu da clara resposta que, ao aprová-la maciçamente, o Congresso deu a uma imprensa que dizia que o Poder Legislativo abafaria o caso. E esse potencial é o de, pela primeira vez na história, a imprensa sentar-se no banco dos réus.
Uma fonte muitíssimo bem informada me diz que anda por volta de mais de duas centenas de parlamentares o contingente deles que tem a imprensa atravessada na garganta. E claro que dirão que isso ocorre porque são todos corruptos que temem o trabalho da imprensa livre, blábláblá.
O fato, porém, é o de que as gravações da Operação Monte Carlo revelam que ao menos no caso da Veja não se trataram de relações fortuitas com uma fonte, mas de um crime continuado.
Não há mera relação entre imprensa e uma fonte que possa assim ser caracterizada diante da descoberta de que aquele veículo falava várias vezes por semana, durante anos, com um criminoso, e de que a quadrilha desse criminoso deu TODAS as matérias que o veículo publicou contra o PT.
A Veja argumenta, literalmente, que a relação que mantinha com Cachoeira era a mesma que os criminosos mantêm com a Justiça quando optam pela “delação premiada”. Ora, então a pergunta é uma só: se a delação é premiada, que prêmio a revista ofereceu a Cachoeira em troca de suas denúncias contra o PT?
Parlamentares petistas, peemedebistas, comunistas, pedetistas e de quantos partidos se possa imaginar não assinaram essa CPI à toa. Há um clima no Congresso para que venham à tona os métodos que setores da imprensa brasileira usam.
Isso porque todos têm muito claro que uma imprensa que se alia a determinado grupo político e usa seu poder e até concessões e dinheiro público para fazer luta política, é uma imprensa que não serve a ninguém além de seus proprietários e aos políticos amigos deles.
A CPMI aprovada pela esmagadora maioria do Congresso terá um viés inédito na história da República. Será a primeira vez que o país irá esmiuçar o comportamento do dito “quarto Poder”. E já fará isso tarde. Depois dessa investigação, o Brasil nunca mais será o mesmo.
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PS: o blog esteve fora do ar desde o fim da manhã até o começo da tarde desta quarta-feira porque a empresa que o hospeda teve que trocar de servidor devido ao acúmulo de tráfego, que sempre cresce muito quando a política esquenta.
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Do leitor que se assina André:

Coluna Esplanada

CPI já vira caso de polícia dentro da Câmara

Por Leandro Mazzini

A CPI mista do Cachoeira nem começou mas já pega fogo nos bastidores – em especial, nos corredores da Câmara. Um roteiro com ingredientes de cena policial ganhou o sétimo andar do Anexo 4 da Casa. Indignados com um cartaz pró-CPI na porta do gabinete do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), ex-delegado da PF e entusiasta da instalação, dois deputados tucanos o arrancaram da porta e jogaram no chão, irados. Tratam-se de ninguém menos que o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), e o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Protógenes só soube quando pediu à Polícia Legislativa o vídeo do circuito interno de TV do corredor. Mas não prestou queixa à Mesa Diretora.
Constrangido e incrédulo, Protógenes não procurara, até ontem à noite, os parlamentares para pedir explicações. Um assessor acompanhava os deputados na hora do ‘ataque’.
Pelo vídeo e sequência de fotos, fica clara a atuação do trio na porta fechada do gabinete do deputado, durante o dia. Guerra indica e Marinho puxa o cartaz…”

Incrível o potencial dessa gente no cinísmo!!

Estadão conserta fala de Serra sobre CPI, com medo do elo Delta-Dersa-Paulo Preto

José Serra preocupa-se com contratos entre a DERSA e a Delta Construções.
Serra era governador e Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, era diretor da DERSA.
Só na terça-feira, depois que o PT, PCdoB, PDT, PSB, PSOL e outros garantiram as assinaturas para a CPI do Cachoeira, e ficou comprovado que era irreversível, José Serra (PSDB/SP) se manifestou, nas páginas do Estadão.

Antes disso, procura-se uma declaração do tucano sobre o assunto.

Eis o que o jornalão publicou:
"Sinceramente, eu dou meu voto de confiança ao Marconi Perillo e acho que ele está aberto a qualquer investigação que haja".
"Para saber o que vai acontecer, precisa ter bola de cristal, mesmo porque eu fiquei surpreso com isso tudo... É verdade aquilo que se diz: CPI você sabe como entra, mas não sabe como sai."
O Estadão interpretou o texto acima como: "Serra também defendeu as investigações que serão realizadas pela CPI".

Foi isso que vocês entenderam?

As declarações de José Serra publicadas não foram de apoio coisa nenhuma. Foram de receio. O Estadão "consertou" na narrativa para não pegar mal.


José Serra tem medo da CPI abordar os remédios genéricos do Cachoeira, e o envolvimento da empreiteira Delta com Paulo Preto (através da DERSA), quando foi governador de São Paulo.

Mensalão vs CPI


Por Marcos Coimbra

Do Correio Braziliense


Nossa “grande imprensa” está reagindo de forma curiosa à instalação da CPI do Cachoeira. Salvo uma ou outra voz discordante, anda cheia de desconfianças.


No mínimo.


Em alguns casos, sua má vontade é clara. Em outros, mostra-se furiosa.


Cabe a pergunta: o que esperava do Congresso? O que deveriam senadores e deputados fazer frente às denúncias de que Demóstenes Torres está afundado até a raiz dos (poucos) cabelos em gravíssimas irregularidades, assim como, em escala menor, alguns deputados e lideranças de vários partidos?


E quanto às suspeitas que alcançam os governos de Goiás e do Distrito Federal, a revista Veja – um dos baluartes da imprensa de direita – e grandes empresas privadas? Agora que pipocam indícios de todos os lados?


O certo seria que cruzassem os braços e fingissem que nada acontece?


Quando Lula e as lideranças do PT no Congresso entraram em campo para defender a criação da CPI se comportaram como é natural na política: perceberam que seus adversários estavam fragilizados e agiram.


As atuais oposições fizeram a mesma coisa quando tiveram a oportunidade. Assim como os próprios petistas no passado, quando eram oposição e não deixavam escapar qualquer chance de atingir o governo.


A desconfiança da maioria dos comentaristas – e a fúria de alguns – tem a ver com a ideia de que a CPI do Cachoeira é útil ao PT.


Existem CPIs que não são políticas – as que investigam e propõem medidas para enfrentar problemas sociais relevantes. Hoje, por exemplo, há três dessas na Câmara – uma a respeito do abuso infantil, outra do trabalho escravo e uma terceira sobre o tráfico de pessoas. Por mais meritórias que sejam, alguém acompanha seus trabalhos e se interessa por elas, a não ser (talvez) os especialistas?


Resultam de consensos, o inverso do que ocorre nas CPIs políticas. Essas são invariavelmente contra algo ou alguém – governo, governante, partido.


Se nossos comentaristas estão desconfiados – ou apopléticos – com a CPI do Cachoeira por ela ser política, deveriam ficar assim sempre. Todas têm “motivos secretos”, todas visam a alcançar objetivos estratégicos.


Ingênuo é achar que o PT deixaria um escândalo como esse passar em branco, sem se aproveitar dele politicamente.


E a hipótese de a CPI do Cachoeira “nada mais” ser que uma manobra para desviar a atenção do mensalão e livrar os acusados?


Seria um ardil extraordinário, no qual teriam que estar envolvidos Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira – para não falar dos asseclas. Sem suas centenas de conversas, sem os fogões, geladeiras e celulares que um recebeu do outro, ninguém nem pensaria em CPI. Ou, quem sabe, o senador seria um criptopetista?


Fora sua pouca lógica, a tese de que a motivação última da CPI é distrair o interesse das pessoas do julgamento do mensalão implica supor que esse interesse existe e que o tema, para elas, é relevante. O que não faz sentido. O assunto perdeu, há tempo, a capacidade de motivá-las.


Implica, também, imaginar que o Supremo julga conjunturalmente, ao sabor dos humores ocasionais da população e de acordo com o modo como a imprensa o pauta. Se as pessoas forem “desviadas” do mensalão, será leniente. Se for pressionado, será rigoroso. Ou seja: não age. Somente reage.


Implica acreditar que o Supremo não decide de acordo com a Lei.


No fundo, quem cultiva essas fantasias tem pequeno apreço por nossa Justiça e pela opinião pública. Ou as conhece mal.

CPI da Veja e do PSDB. O que Cerra pensa disso

O Padim Pade Cerra acha que os comissários do PT flertaram com a ideia de criar uma CPI da Veja para abafar o mensalão.

(Clique aqui para ler sobre a foto do escárnio.)

Em poucos dias, os comissários do PT descobriram que estavam enganados.

Por mais que adiem a faxina, os comissários do PT têm um encontro marcado com as malfeitorias dos seus comissários.

Não adianta dobrar a aposta e ir para cima da CPI.

Não conseguirão contaminar o Supremo.

E, rodou, rodou a CPI se transformou num julgamento da “mãe do PAC”, já que a empreiteira Delta é “a tia do PAC”.

Esse é centro da colona (*) de Elio Gaspari, na pág. A10 da Folha (**) e no Globo.

Como Paulo Francis, ele consegue escrever nos dois, simultaneamente.

Só falta a GloboNews para ser o GPS do PiG (***).

(Não confundir com o Farol de Alexandria, que já aderiu à CPI da Veja.)

Elio Gaspari, como se sabe, usa múltiplos chapéus.

Entrou para o Historialismo Brasileiro (não é História nem Jornalismo) com a tese de que Ernesto Geisel e Golbery fizeram e desfizeram o regime autoritário quando bem entenderam, e, com isso, se tornaram o George Washington e o Thomas Jefferson da Democracia Brasileira.

(Quando é que ele vai abrir aos estudantes de História os arquivos que herdou do Heitor Aquino Ferreira ?)

As teses de Gaspari não tem novidade nenhuma.

A Seleções do Reader’s Digest já tinha dito coisa parecida sobre a intervenção militar no Brasil.

No artigo desta quarta-feira, Gaspari  se filiou à escola do Ali Kamel/Policarpo, que já defende isso tudo desde que explodiram as relações entre Cachoeira e Demóstenes, a Veja e Perillo e se estabeleceu o vínculo entre toda a mixórdia e o mensalão – clique aqui para ler “TV Record melou o mensalão”.

(Quando a ANJ vai defender o Robert(o) Civita ? Por que o Gaspari não o defende ?)

O dos muitos chapéus tem uma utilidade.

Desvendar o que pensa o Padim Pade Cerra.

No Governo Fernando Henrique, por exemplo, quando o Cerra queria detonar o Malan, o de múltiplos chapéus, por coincidência, passou a dinamitar o que chamava de “ekipekonomica”, ou seja, o Malan.

O de múltiplos chapéus é dos colonistas (*) do PiG (***) que tratam o José Serra de “Serra”.

São muitos, especialmente em São Paulo, onde ele é considerado “a elite da elite”,  como disse a Veja.

Como não dormem, é possível que Cerra e o de múltiplos chapéus, de madrugada, troquem receita de veneno.

Vamos supor que a peça do PiG desta quarta-feira seja, outra vez, o reflexo das ideias que o Cerra acalenta e compartilha com o articulista – e só ele.

Não que o de múltiplos chapéus não tenha ideias próprias.

Tem e muitas.

Em múltiplos volumes.

O Cerra, também.

Genéricos, programa anti-AIDs, multiplicação das escolas técnicas – todas essas, como se sabe, são originalmente dele, Cerra.

Sem falar na Privataria Tucana, onde ele e seu clã aparecem de forma hegemônica.

(Por que o de múltiplos chapéus não comenta o “Privataria” na seção de Livros que publica aos domingos ?)

Mas, vamos supor que o artigo desta quarta feira seja produto de tertúlia na calada da noite.

Se for – e essa é uma suposição -, é revelador.

O que Cerra quer é dinamitar a Dilma.

Fazê-la sangrar no delta do rio São Francisco, derramar sangue até a eleição – e ele, docemente constrangido, abandona a Prefeitura para se candidatar a Presidente e derrotar a exangue coitada.

É uma atualização da “Teoria do Sangramento”, que o Farol tentou aplicar ao Nunca Dantes, exatamente por causa do mensalão.

Deu com os burros n’água antes, dará, depois.

Tão simples quanto isso, amigo navegante.

Condenar o Dirceu, abafar a CPI e eleger o Cerra.

A madrugada abriga os demônios.


Paulo Henrique Amorim


(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

CPI é protocolada no Congresso

Por Altamiro Borges

No final da noite desta terça-feira, a Câmara Federal finalmente conseguiu reunir 324 assinaturas para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará a máfia de Carlinhos Cachoeira e as suas ligações com o ex-demo Demóstenes Torres, com o governador tucano Marconi Perillo (GO) e, dependendo da pressão da sociedade, com veículos da imprensa - especialmente a revista Veja. Eram necessárias 171 assinaturas. Já no Senado, onde o mínimo exigido era de 27 assinaturas, 54 senadores aderiram ao pedido de criação da comissão mista.
A cortina de fumaça da mídia

Apesar da cortina de fumaça lançada por setores da mídia, que diziam que os governistas seriam contra a CPI, as primeiras adesões partiram exatamente dos partidos da base de sustentação do governo Dilma. A própria Folha online reconheceu, no maior cinismo, que "o PT garantiu 78 assinaturas, confirmando o interesse". Já os parlamentares do PSDB e do DEM aguardaram até a última hora para apoiar a criação da comissão. Na prática, os tucanos e os demos são os que mais temem os resultados da investigação. Já a mídia demotucana tentou apenas confundir a opinião pública.

Concluída a coleta e conferidas as assinaturas, caberá ao presidente do Congresso Nacional convocar uma sessão para ler o requerimento com o pedido de instalação da CPI mista. Com a licença médica do presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), a missão ficará a cargo da vice-presidente, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES). A expectativa é que a sessão seja realizada já nesta quinta-feira. Após a leitura, os parlamentares têm prazo até a meia-noite para retirar suas assinaturas. Se for mantido o mínimo regimental, a CPI poderá ser oficialmente criada ainda nesta semana.
 

Condenar Dirceu e matar a CPI. É o que a Globo quer



O jornal nacional desta terça-feira não plagiou a Veja nem o porta-voz do Carlinhos Cachoeira.

E deixou bem claro o que quer.

Matar a CPI da Veja.

Como ?

Fazer de conta que a CPI da Veja é uma reivindicação do ACM Neto e do Alvaro Dias e que o Governo Dilma está acuado.

Tão acuado que o PT pretende desistir da CPI.

É o que uma das “reportagens” do jn dá a entender.

(Se até o FHC quer a CPI, como o Ali Kamel insiste nisso ? E por que o jn omitiu essa adesão do FHC à CPI ? Censurou o FHC, Kamel ? E por que o Ali Kamel fingiu que não viu  que a Hillary disse que a Dilma é um exemplo de luta contra a corrupção ?)

Uma das formas de a Globo acuar o Governo é transformar o PAC da Dilma no centro do escândalo, através da empreiteira Delta.

A Delta e, não, o Demóstenes se tornou o centro da atenção do jornal nacional (sem a ajuda da Veja).

Vamos ver se a Delta faz com a Dilma o que faz com o tucano que governa (ainda) Goiás.

Vamos ver.

(Por falar nisso, cadê o Demóstenes, que sumiu do PiG (*) ?)

A outra obsessão do jornal nacional dos filhos do Roberto Marinho – eles não tem nome próprio – e seu Ratzinger, o Ali Kamel, é antecipar o julgamento do Dirceu no mensalão – que ainda está por provar-se, como diz o Mino Carta.

A obsessão se demonstra com a pressão para que o Supremo julgue logo o Dirceu.

Na verdade, é a necessidade imperiosa de o Supremo condenar logo o Dirceu.

Condenar, antes de as vísceras tucanas e demostianas aparecerem à luz do sol.

Condenar o Dirceu (e o Lula e a Dilma) e a gente sai dessa, de fininho.

E até o Policarpo, o Leréia, o Perillo a nossa turma cai fora.

O Conversa Afiada até desconfia que seria melhor, mesmo, como sugere o Vander, o Supremo julgar o mensalão.

Quem não pode julgar, porém, é o PiG (*).

A entrevista do Ministro Ayres Britto no jornal nacional não muda uma virgula do que ele disse no domingo ao mesmo Globo, quando o Globo tentou votar por ele.
Se  puder, ele vota o mensalão este ano, ao mesmo tempo em que se desenrola a eleição, ele diz.

Se puder.

Mas, a Globo e o Merval querem que dê tempo de o Peluso condenar o Dirceu.

Não porque estejam preocupados com a Justiça ou a lisura do pleito.

Porque a imediata condenação do Dirceu esvaziaria a CPI da Veja.

A Globo quer matar o Dirceu para salvar a Veja.

E ao salvar a Veja, salva a si própria.

O resto é o luar de Paquetá, diria o Nelson Rodrigues.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

CPI OU NÃO CPI? A CADA ESCOLHA, O SEU PREÇO

*Com mais de 400 assinaturas, entre a Câmara e o Senado, a CPI do Cachoeira tornou-se um fato politicamente irreversivel**  disputa agora gira em torno da sua abrangência e foco**  banca privada sente a pressão estatal e já admite cortar os juros: desde a decisão do governo de reduzir as taxas nos bancos públicos,  CEF já elevou em cerca de 18% a concessão de crédito; Febraban sai desmoralizada do episódio** Copom reúne-se hoje e pode reduzir  mais um degrau na taxa básica de juros do país,a Selic


 A mídia demotucana destacou batalhões para escarafunchar possíveis  vínculos entre a construtora Delta (mostrada como uma espécie de caixa de compensação do esquema Cachoeira), obras do PAC e eventuais doações a políticos e campanhas do PT. A investigação é legítima. Mas a ênfase exclusiva denuncia a intenção do dispositivo midiático conservador. Trata-se de acuar o governo Dilma com uma barragem de suspeição e chantagem para ofuscar o consórcio de carne e osso que liga o esquema Cachoeira à oposição.Mas, sobretudo, há o intento de eclipsar a preciosa singularidade deste caso: o explícito papel do braço midiático na lubrificação da engrenagem criminosa; mediador  sem o qual o jogo de corrupção, coação e legitimação não vingaria. O empenho da mídia empresta veracidade a rumores segundo os quais, outros nomes de prestígio do jornalismo, além dos já divulgados, estariam engolfados  até o nariz na lama da cachoeira revolvida pela PF. Diante dos riscos inerentes à água turva, o governo hesita em ir a fundo nas apurações. A cada escolha, o seu preço; mas retroceder agora pode penhorar o futuro. (LEIA MAIS AQUI)

CPI OU NÃO CPI? A CADA ESCOLHA, O SEU PREÇO
*Com mais de 400 assinaturas, entre a Câmara e o Senado, a CPI do Cachoeira tornou-se um fato politicamente irreversivel**  disputa agora gira em torno da sua abrangência e foco**  banca privada sente a pressão estatal e já admite cortar os juros: desde a decisão do governo de reduzir as taxas nos bancos públicos,  CEF já elevou em cerca de 18% a concessão de crédito; Febraban sai desmoralizada do episódio** Copom reúne-se hoje e pode reduzir  mais um degrau na taxa básica de juros do país,a Selic
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*Com mais de 400 assinaturas, entre a Câmara e o Senado, a CPI do Cachoeira tornou-se um fato politicamente irreversivel**  disputa agora gira em torno da sua abrangência e foco**  banca privada sente a pressão estatal e já admite cortar os juros: desde a decisão do governo de reduzir as taxas nos bancos públicos,  CEF já elevou em cerca de 18% a concessão de crédito; Febraban sai desmoralizada do episódio** Copom reúne-se hoje e pode reduzir  mais um degrau na taxa básica de juros do país,a Selic
CPI OU NÃO CPI? A CADA ESCOLHA, O SEU PREÇO
A mídia demotucana destacou batalhões para escarafunchar possíveis  vínculos entre a construtora Delta (mostrada como uma espécie de caixa de compensação do esquema Cachoeira), obras do PAC e eventuais doações a políticos e campanhas do PT. A investigação é legítima. Mas a ênfase exclusiva denuncia a intenção do dispositivo midiático conservador. Trata-se de acuar o governo Dilma com uma barragem de suspeição e chantagem para ofuscar o consórcio de carne e osso que liga o esquema Cachoeira à oposição.Mas, sobretudo, há o intento de eclipsar a preciosa singularidade deste caso: o explícito papel do braço midiático na lubrificação da engrenagem criminosa; mediador  sem o qual o jogo de corrupção, coação e legitimação não vingaria. O empenho da mídia empresta veracidade a rumores segundo os quais, outros nomes de prestígio do jornalismo, além dos já divulgados, estariam engolfados  até o nariz na lama da cachoeira revolvida pela PF. Diante dos riscos inerentes à água turva, o governo hesita em ir a fundo nas apurações. A cada escolha, o seu preço; mas retroceder agora pode penhorar o futuro. (LEIA MAIS AQUI)
*Com mais de 400 assinaturas, entre a Câmara e o Senado, a CPI do Cachoeira tornou-se um fato politicamente irreversivel**  disputa agora gira em torno da sua abrangência e foco**  banca privada sente a pressão estatal e já admite cortar os juros: desde a decisão do governo de reduzir as taxas nos bancos públicos,  CEF já elevou em cerca de 18% a concessão de crédito; Febraban sai desmoralizada do episódio** Copom reúne-se hoje e pode reduzir  mais um degrau na taxa básica de juros do país,a Selic
 
A mídia demotucana destacou batalhões para escarafunchar possíveis  vínculos entre a construtora Delta (mostrada como uma espécie de caixa de compensação do esquema Cachoeira), obras do PAC e eventuais doações a políticos e campanhas do PT. A investigação é legítima. Mas a ênfase exclusiva denuncia a intenção do dispositivo midiático conservador. Trata-se de acuar o governo Dilma com uma barragem de suspeição e chantagem para ofuscar o consórcio de carne e osso que liga o esquema Cachoeira à oposição.Mas, sobretudo, há o intento de eclipsar a preciosa singularidade deste caso: o explícito papel do braço midiático na lubrificação da engrenagem criminosa; mediador  sem o qual o jogo de corrupção, coação e legitimação não vingaria. O empenho da mídia empresta veracidade a rumores segundo os quais, outros nomes de prestígio do jornalismo, além dos já divulgados, estariam engolfados  até o nariz na lama da cachoeira revolvida pela PF. Diante dos riscos inerentes à água turva, o governo hesita em ir a fundo nas apurações. A cada escolha, o seu preço; mas retroceder agora pode penhorar o futuro. (LEIA MAIS AQUI)