Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Roberto Gurgel poderá sair da PGR direto para o lixo da história



Leandro Fortes, Carta Capital
Mudança suspeita

Às vésperas da aposentadoria, Roberto Gurgel, em parceria com a mulher, altera de forma inexplicável um parecer e aceita acusações falsas contra o deputado Protógenes Queiroz

Em boa medida, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, caminhava para uma aposentadoria tranquila. Desde a sua recondução ao cargo, em 2011, havia se tornado símbolo de um moralismo seletivo e, por consequência, ídolo da mídia. O desempenho no julgamento do “mensalão” petista o blindou de variados lapsos e tropeços, digamos assim, entre eles o arquivamento das denúncias contra o senador goiano Demóstenes Torres, dileto serviçal do bicheiro Carlos Cachoeira, como viria a demonstrar a Operação Monte Carlo.

A três meses de se aposentar, Gurgel decidiu, porém, unir-se à frente de apoio ao banqueiro Daniel Dantas. E corre o risco de se dar muito mal. Em uma decisão inusual no Ministério Público Federal, ele e sua mulher, a subprocuradora-geral da República Claudia Sampaio, alteraram totalmente um parecer redigido por eles mesmos um ano e três meses antes. Não é só a simples mudança de posição a despertar dúvidas no episódio. Há uma diferença considerável entre os estilos do primeiro e do segundo texto. E são totalmente distintas a primeira e a segunda assinatura da subprocuradora-geral nos pareceres.

O alvo principal da ação é o deputado federal Protógenes Queiroz, delegado federal responsável pela Operação Satiagraha, investigação que levou à condenação em primeira instância de Dantas a dez anos de prisão. Há duas semanas, Gurgel e Claudia Sampaio solicitaram a José Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal, o prosseguimento de um inquérito contra o parlamentar que a própria dupla havia recomendado o arquivamento. Pior: basearam sua nova opinião em informações falsas provavelmente enxertadas no processo a pedido de um advogado do banqueiro, o influente ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira.

É interessante entender a reviravolta do casal de procuradores. Em 20 de outubro de 2011, documento assinado pela dupla foi enviado ao STF para tratar de questões pendentes do Inquérito nº 3.152, instaurado pela 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo. A ação contra Queiroz, iniciada pelo notório juiz Ali Mazloum, referia-se a pedidos de quebra de sigilo telefônico do então delegado federal, de Luís Roberto Demarco, desafeto de Dantas, e do jornalista Paulo Henrique Amorim, alvo de inúmeros processos judiciais do dono do Opportunity. O parecer foi encaminhado ao Supremo por causa do foro privilegiado assegurado ao delegado após sua eleição a deputado federal em 2010.

Nesse primeiro texto, Gurgel e Claudia Sampaio anotam: “O Ministério Público requereu a declaração de incompetência do citado juízo para processo e julgamento do feito (...); a declaração de nulidade da prova colhida de ofício pelo magistrado na fase pré-processual, bem como o desentranhamento e inutilização”.

O segundo parecer é completamente diferente. Em 12 de março deste ano, o casal solicita a Toffoli vistas dos autos. Alegam, no documento, que um representante de Dantas os procurou “diretamente” na PGR com “documentos novos”. O representante era Junqueira, e os “documentos novos”, informações sobre uma suposta apreensão de dinheiro na casa de Queiroz e dados acerca de bens patrimoniais do delegado. Tudo falso ou maldosamente distorcido.

Apenas seis dias depois, em 18 de março, Gurgel e sua mulher encaminharam a Toffoli outro documento. Tratava-se do encadeamento minucioso de todas as demandas de Dantas transcritas para o papel, ao que parece, pelo casal de procuradores. Ao que parece, pois o estilo do segundo texto destoa de forma inegável da redação do primeiro. Em 11 páginas nas quais consideram “fatos novos trazidos pela defesa de Daniel Dantas”, o procurador-geral e a esposa afirmam ter cometido um equívoco ao solicitar o arquivamento do inquérito em 2011.

O novo parecer acolhe velhas teses de Dantas para explicar seus crimes. Segundo o banqueiro, a Satiagraha foi uma operação montada por desafetos e concorrentes interessados em tirá-lo do mercado de telefonia do Brasil. O Opportunity era um dos acionistas da Brasil Telecom e há quase uma década vivia em litígio com os demais sócios, a Telecom Italia e os maiores fundos de pensão do País.

A mentira incluída pelos procuradores no pedido de reabertura do caso diz respeito à apreensão de 280 mil reais em dinheiro na casa de Queiroz durante uma busca e apreensão determinada pela 7ª Vara Federal de São Paulo em 2010. Segundo Gurgel e Claudia Sampaio, “haveria registro até mesmo de conta no exterior”, e insinuam, com base em “indícios amplamente noticiados na imprensa”, que o deputado do PCdoB teria um patrimônio “absolutamente incompatível” com as rendas de funcionário público. Citam, na lista de suspeitas, dois imóveis doados ao hoje parlamentar por um delegado aposentado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, José Zelman.

“É incrível, mas o procurador-geral da República plantou provas falsas em um processo do STF a pedido do banqueiro bandido Daniel Dantas”, afirma Queiroz. E Toffoli não só acatou o pedido da Procuradoria Geral como, na sequência, autorizou a quebra do sigilo bancário do deputado e o sigilo telefônico de Demarco. Postas sob segredo de Justiça, as medidas tomadas pelo ministro do STF só foram informadas ao deputado há 15 dias. Sua primeira providência foi exigir do STF uma certidão dos autos de apreensão e busca citados pelo Ministério Público. O parlamentar foi à sala de Toffoli. Recebido pela chefe de gabinete Daiane Lira, saiu de mãos vazias.

Queiroz solicitou a mesma certidão a Mazloum, que o condenou em 2010 a três anos de prisão por vazamentos de informações da Satiagraha. Uma fonte acima de qualquer suspeita, portanto. Segundo o parecer enviado a Toffoli por Gurgel e senhora, Mazloum ordenara a busca que resultou na apreensão dos tais 280 mil reais. O juiz enviou a certidão ao STF, mas não sem antes declarar publicamente a inexistência de qualquer apreensão de dinheiro na residência do delegado. “Isso é fantasia. Em nenhum momento apareceu qualquer apreensão de dinheiro. Acho grave uma acusação baseada em informações falsas”, afirmou o juiz na quarta-feira 29 ao blog do jornalista Luis Nassif.

O deputado encaminhou uma representação contra o procurador-geral no Conselho Nacional do Ministério Público. Na queixa, anexou diversas informações, entre elas escrituras de seus imóveis. Os documentos provam que seu patrimônio atual foi erguido na década de 1990, quando atuava como advogado e antes de ingressar na Polícia Federal. Zelman, padrinho de batismo de Queiroz, doou ao afilhado dois imóveis em 2006, bem antes da Satiagraha, portanto.

Os procuradores também miraram em Demarco, ex-sócio do Opportunity que travou uma longa batalha judicial contra Dantas.

Com base em notícias publicadas pelo site Consultor Jurídico, de propriedade de Márcio Chaer, dono de uma assessoria de imprensa e um grande amigo do ministro Gilmar Mendes, Gurgel e Claudia Sampaio voltam a uma espécie de bode na sala, um artifício batido recorrentemente evocado pelos advogados do banqueiro: a investigação em Milão de crimes de espionagem cometidos por dirigentes da Telecom Italia. A tese de Dantas, sem respaldo na verdade, diga-se, é que os italianos financiavam seus desafetos no Brasil, inclusive aqueles infiltrados no governo federal e na polícia, para persegui-lo.

Procurado por CartaCapital, Demarco preferiu não comentar o caso, mas repassou três certidões da Procuradoria da República de Milão que informam não existir nenhum tipo de investigação contra ele em território italiano.


Dantas costumava alardear, segundo o conteúdo de escutas telefônicas da Operação Satiagraha, que pouco se importava com decisões de juízes de primeira instância por ter “facilidades” nos tribunais superiores. De fato, logo após ser preso e algemado por Queiroz em 2008, conseguiu dois habeas corpus concedidos pelo ministro Gilmar Mendes em menos de 48 horas. Um recorde. As motivações de Toffoli ao atender o pedido de Gurgel e Claudia Sampaio sem checar a veracidade das informações continuam um mistério. A assessoria do ministro informou que ele não vai se manifestar sobre o assunto por se tratar de processo sob segredo de Justiça.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

CPI da Veja. Dias a Merval: vale-tudo não vale nada

Na foto, Merval (D) com imortais. Jornalista bandido ...


Saiu na Carta Capital, de Mauricio Dias, na imperdível “Rosa dos Ventos”:

Veja, um caso sério


Dias se vale da contribuição do professor Marcus Figueiredo, da Uerj, que desde 1996 estuda a midia brasileira e concluiu que “… há certa resistência, da parte dos jornalistas, em admitir a legitimidade da análise de mídia.”

Completa Dias:

Há poucos dias, no entanto, o veterano jornalista Merval Pereira, de O Globo, quebrou essa regra não escrita e se dedicou ao tema. Saiu em defesa da revista Veja, envolvida com questões do receituário da CPI.


“O relacionamento de jornalistas da revista Veja com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e seus asseclas nada tem de ilícito”, assegurou Merval.


Essa afirmação vigorosa se sustenta em bases frágeis. Merval enalteceu o “jornalismo investigativo” praticado na revista. Veja, no entanto, foi parceira de um jogo criminoso. Aliou-se a um contraventor e, no afã de denunciar escândalos, criou escandalosamente um deles. Cachoeira oferecia a munição e Veja atirava.


No futuro, esse episódio e outros deverão ser objeto de estudo acadêmico possivelmente sob o título de “O caso Veja”. Melhor seria abandonar o formalismo acadêmico e chegar a um título mais adequado à tese “Veja é um caso sério”.


Não é a primeira vez que a revista sapateia sobre as regras do jornalismo. Mais do que isso. Frequentemente, ela sai do jogo e -adota o vale-tudo.


Em 2006, por exemplo, Veja foi protagonista de um episódio inédito no jornalismo mundial, ao acusar o então presidente Lula de ter conta no exterior. Na mesma reportagem, no entanto, confessa não ter conseguido comprovar a veracidade do documento usado para fazer sustentar o que denunciava. Só o vale-tudo admite acusação sem provas.


A imprensa brasileira, particularmente, tem assombrosos erros históricos. Um prontuário que inclui, entre outros, a participação na pressão que levou Vargas ao suicídio, em 1954, e quando se tornou porta-voz do movimento de deposição de Jango, em 1964.


A ascensão de um operário ao poder é outro marco divisório da imprensa brasileira. A eleição de Lula acirrou os ânimos dos “barões da mídia”. O noticiário passou a se sustentar, primeiramente, nas divergências políticas e, depois, mas não menos importante, no preconceito de classe. A imprensa adotou o que Marcus Figueiredo chama de “discurso ético de autoqualificação diante dos leitores”.


Em tempo: não deixe de ler “A voz da Veja e de Cachoeira leva Robert(o) à porta da cadeia”. E “sem Robert(o) e a Globo, a CPI será uma farsa”.

Em tempo2: como diz o delegado Protógenes, jornalista bandido bandido é.


Paulo Henrique Amorim

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Protógenes pendura Sérgio Guerra no Conselho de ética por Vandalismo


 


O deputado Protógenes Queiróz (PCdoB/SP) discursou na Câmara dizendo que denunciará ao Conselho de Ética da casa os deputados Sérgio Guerra (presidente do PSDB) e Rogério Marinho (PSDB/RN), por falta de decora ao praticarem ato de vandalismo, quando arrancaram um cartaz da "Privataria Tucana" da porta do gabinete de Protógenes.

Os vídeos de segurança da Câmara comprovaram o vandalismo, e Rogério Marinho já admitiu o feito.

O tucano Sérgio Guerra, enfurecido com a CPI da Privataria Tucana articulada por Protógenes, pediu sua cassação com base em "reporcagens" de má fé nos jornais, querendo envolvê-lo com Cachoeira. Ora, Protógenes foi o primeiro a pedir CPI do Cachoeira na Câmara, arregimentar assinaturas suficientes e protocolar na mesa, trabalho este que depois foi refeito para incluir o Senado e transformar em CPI mista. É má fé querer envolver seu nome com Cachoeira, inclusive porque nenhum diálogo indica sequer ilação sobre isso.

Sérgio Guerra está sendo mais do que hipócrita, cínico. Porque ele persegue o deputado Protógenes e não toma nenhuma providência contra o deputado de seu partido, Antônio Carlos Leréia (PSDB/GO)? É Leréia quem assume publicamente em alto e bom som relacionamento político com Cachoeira, e o defende, relativizando seus atos.

Leréia, Sérgio Guerra, Marconi Perillo, Eduardo Azeredo, "José Privataria Tucana Serra" são a nova cara do PSDB. Querem cassar deputados honestos como Protógenes, porque trabalham para fazer uma faxina levantando os tapetes felpudos do congresso, onde os tucanos escondem sua sujeirada da corrupção.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A primeira investigação sobre a imprensa na história do Brasil

CPI do Cachoeira, CPI da empreiteira Delta, CPI do Agnelo… A mídia passou dias e dias construindo versões sobre o foco que terá a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que ela mesma disse que não sairia porque, pasme-se, “o governo” teria “medo” da investigação.
As ameaças dos meios de comunicação de inverterem o foco da CPMI e de jogá-lo contra os partidos da base aliada e contra o governo Dilma de fato surtiram algum efeito. Parlamentares de todos os partidos se preocuparam. Mas a preocupação decorreu da campanha midiática. Ponto.
Todavia, essa investigação tem tanta chance de se voltar para a relação da Veja com o esquema Cachoeira quanto contra qualquer outro alvo.
Jornalistas de alguns grandes meios de comunicação, sobretudo os da Folha de São Paulo, começaram a tocar no assunto como este blog previu que fariam. Ao tratarem das relações da Veja com Cachoeira, dizem o óbvio: criminosos podem, sim, ser fontes da imprensa.
Alguns desses jornalistas reconhecem que tiveram contato com Cachoeira e explicam que foram contatos fortuitos, o que os torna explicáveis. Agora, no caso da Veja, não. São CENTENAS de ligações e sabe-se lá quantos encontros presenciais.
Quando um jornalista fala com uma fonte criminosa uma vez, cinco vezes, dez vezes, é uma coisa. Quando fala CENTENAS de vezes, é casamento.
Eis, aí, o potencial da CPMI que transpareceu da clara resposta que, ao aprová-la maciçamente, o Congresso deu a uma imprensa que dizia que o Poder Legislativo abafaria o caso. E esse potencial é o de, pela primeira vez na história, a imprensa sentar-se no banco dos réus.
Uma fonte muitíssimo bem informada me diz que anda por volta de mais de duas centenas de parlamentares o contingente deles que tem a imprensa atravessada na garganta. E claro que dirão que isso ocorre porque são todos corruptos que temem o trabalho da imprensa livre, blábláblá.
O fato, porém, é o de que as gravações da Operação Monte Carlo revelam que ao menos no caso da Veja não se trataram de relações fortuitas com uma fonte, mas de um crime continuado.
Não há mera relação entre imprensa e uma fonte que possa assim ser caracterizada diante da descoberta de que aquele veículo falava várias vezes por semana, durante anos, com um criminoso, e de que a quadrilha desse criminoso deu TODAS as matérias que o veículo publicou contra o PT.
A Veja argumenta, literalmente, que a relação que mantinha com Cachoeira era a mesma que os criminosos mantêm com a Justiça quando optam pela “delação premiada”. Ora, então a pergunta é uma só: se a delação é premiada, que prêmio a revista ofereceu a Cachoeira em troca de suas denúncias contra o PT?
Parlamentares petistas, peemedebistas, comunistas, pedetistas e de quantos partidos se possa imaginar não assinaram essa CPI à toa. Há um clima no Congresso para que venham à tona os métodos que setores da imprensa brasileira usam.
Isso porque todos têm muito claro que uma imprensa que se alia a determinado grupo político e usa seu poder e até concessões e dinheiro público para fazer luta política, é uma imprensa que não serve a ninguém além de seus proprietários e aos políticos amigos deles.
A CPMI aprovada pela esmagadora maioria do Congresso terá um viés inédito na história da República. Será a primeira vez que o país irá esmiuçar o comportamento do dito “quarto Poder”. E já fará isso tarde. Depois dessa investigação, o Brasil nunca mais será o mesmo.
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PS: o blog esteve fora do ar desde o fim da manhã até o começo da tarde desta quarta-feira porque a empresa que o hospeda teve que trocar de servidor devido ao acúmulo de tráfego, que sempre cresce muito quando a política esquenta.
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Do leitor que se assina André:

Coluna Esplanada

CPI já vira caso de polícia dentro da Câmara

Por Leandro Mazzini

A CPI mista do Cachoeira nem começou mas já pega fogo nos bastidores – em especial, nos corredores da Câmara. Um roteiro com ingredientes de cena policial ganhou o sétimo andar do Anexo 4 da Casa. Indignados com um cartaz pró-CPI na porta do gabinete do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), ex-delegado da PF e entusiasta da instalação, dois deputados tucanos o arrancaram da porta e jogaram no chão, irados. Tratam-se de ninguém menos que o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), e o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Protógenes só soube quando pediu à Polícia Legislativa o vídeo do circuito interno de TV do corredor. Mas não prestou queixa à Mesa Diretora.
Constrangido e incrédulo, Protógenes não procurara, até ontem à noite, os parlamentares para pedir explicações. Um assessor acompanhava os deputados na hora do ‘ataque’.
Pelo vídeo e sequência de fotos, fica clara a atuação do trio na porta fechada do gabinete do deputado, durante o dia. Guerra indica e Marinho puxa o cartaz…”

Incrível o potencial dessa gente no cinísmo!!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A CPI do Cachoeira vem aí!

Conto com seu apoio: assine e compartilhe a petição abaixo e faça a sua parte. Vamos juntos lutar contra a corrupção!

Protógenes Queiroz

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Em discurso, Protógenes pede à PGR urgência no envio de informações sobre o caso “Cachoeira”






Protógenes ao brindeiro: Estadão quer salvar o Dantas e o Cerra


O ínclito delegado Protógenes Queiroz enviou ofício ao brindeiro Procurador Geral para esclarecer de forma inequívoca sua legitimidade como membro da CPI do Demóstenes:

Protógenes Queiroz solicita à PGR informações sobre seu suposto envolvimento no caso “Cachoeira”


Em ofício enviado hoje (11/04/2012) ao Procurador-Geral da República,  Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, o Deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) solicita informações da investigação sobre o caso “Cachoeira” que possam incriminar sua atuação parlamentar, conforme matéria tendenciosa veiculada no jornal “O Estado de São Paulo”.


No documento, o Parlamentar questiona a existência  de dados, além de  áudios e vídeos envolvendo  seu nome  e se os mesmos evidenciam conduta criminosa relacionada com o esquema de contravenção do empresário goiano “Carlinhos Cachoeira”, desbaratado pela Polícia Federal através da Operação Monte Carlo.


Por fim, Protógenes   pede o encaminhamento das supostas informações com urgência, uma vez que é o autor do pedido de criação da CPI do Cachoeira, que tem como objetivo investigar o envolvimento de parlamentares nos negócios ilícitos do contraventor de Goiás.





O Estadão tomou a iniciativa de constranger Protógenes, com o apoio ilimitado da Globo.
A Globo corre atrás da Veja, do Estadão, da Folha, já que, por mérito próprio, não descobre nada …
Faz a versão hollywoodiana do PiG (*) desmoralizado.
Daí, a Globo montar uma CPI própria, para salvar tucanos.
Para que detonar o Protógenes ?
Para livrar a cara do Daniel Dantas.
Para livrar a cara do Cerra e seu clã, heróis da Privataria Tucana, que migrou da Satiagraha para o livro do Amaury.
Mas, é um esforço em vão.
Primeiro, porque dificilmente o Supremo vai tirar o Dantas da cadeia pela TERCEIRA vez.
E, segundo, porque a ficha demorou a cair, mas até a Globo já percebeu que o Demóstenes melou o mensalao, como explicou, tim-por-tim, a TV Record.
Protógenes e Dadá se aproximaram quando Luiz Fernando Correa, aquele que ainda não achou o áudio do grampo, decidiu dinamitar a Operação Satiagraha – tirou funcionários, cafezinho, xerox, papel higiênico, tudo.
Era para salvar o pescoço do Dantas no berço.
(Logo ele, escravista, desde o século XIX.)
Dadá era do Serviço de Inteligência da Aeronáutica.
E é possível que tenha prestado serviços auxiliares a Protógenes, como aconteceu com funcionários da ABIN.
As conversas gravadas e “seletivamente” – diria o Sérgio Guerra – distribuidas ao Estadão (e logo grampeadas pela Globo), se verdadeiras, se referem à tentativa do Corrêa de pegar o Protógenes – e, por tabela, o Dadá.
Agora, o mais importante do Dadá o Estadão esquece.
É que o Dadá sabe muito: por exemplo, por que a Folha (**) quase detonou a Satiagraha com a ajuda de uma reporter “investigativa”.
Clique aqui para ler “O jornalismo investigativo sem o Cachoeira e o Demóstenes acabou”.
E aqui para ler “Cuidado, colonistas (***) investigativos substituem o Cachoeira por advogados”.



Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Monte Carlo: para Protógenes e Francischini, Justiça tem que dar exemplo


Delegados-deputados veem postura leniente dos juízes em relação aos alvos de operações da PF

Jornal do BrasilJorge Lourenço
 
Os primeiros movimentos da defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) deixam bem claro que sua intenção é a de invalidar todas as provas obtidas na Operação Monte Carlo. Flagrado em escutas telefônicas nas quais promete ao contraventor Carlinhos Cachoeira ajuda para aprovar projetos de lei do seu interesse, Demóstenes Torres aposta suas fichas em outro caso semelhante. Há quatro anos, o banqueiro Daniel Dantas adotou a mesma estratégia para não ficar na cadeia. 
Para os deputados Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e Fernando Francischini (PSDB-PR), o Judiciário não pode dar a mesma brecha para Demóstenes. Responsável pela operação que prendeu Dantas em 2008 e alçado a herói nacional logo depois, Protógenes fala que abafar os resultados da Operação Monte Carlo seria um atentado contra a sociedade.
Para Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), Judiciário precisa se adaptar aos novos tipos de prova
Para Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), Judiciário precisa se adaptar aos novos tipos de prova
O argumento do advogado de Demóstenes é o de que nenhum senador pode ser grampeado, a não ser com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, juristas e policiais federais são unânimes em relação à validade das provas obtidas na Operação Monte Carlo
"Temos que observar esse caso não só pelo aspecto técnico, mas também pelo lado do povo. Estamos falando de provas gravadas nas quais um senador nitidamente transgride regras. Isso não pode ser abafado", ressalta o deputado.
Para Fernando Francischini, que também é delegado da Polícia Federal e deputado, o Judiciário deve abandonar a postura formalista que adotou nos últimos anos.
"Nos últimos anos, infelizmente, o Judiciário vem atendendo aos investigados da Polícia Federal, e não ao povo. Foi assim na Operação Boi Barrica, na Castelo de Areia. Isso é uma humilhação para o Brasil", protesta o parlamentar, que também defende punição exemplar para o senador e para os outros deputados envolvidos no caso. "No mínimo, todos deveriam pedir afastamento imediatamente".
Defensor de uma reforma no Judiciário, Protógenes crê que a Justiça não se adequou à evolução das investigações e dos sistemas de inteligência utilizados pela polícia, sobretudo a partir da década de 2000.
"Se você parar para olhar a lei, ela legisla sobre o passado. Antes, você podia questionar papéis adquiridos ilegalmente. Mas dispensar provas cabais e robustas, como tem acontecido, é inaceitável. É uma coisa que só se sustenta no passado. Hoje, não tem o menor cabimento. É algo que precisa mudar", reforçou o deputado do PCdoB.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Protógenes quer abrir CPI do Caso Cachoeira

“Uma verdadeira ameaça ao Estado Democrático de Direito, fragilizando suas instituições”, disse Protógenes
O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu:

Caro Jornalista,

Bom dia!

Você recebe em anexo o requerimento encaminhado pelo Deputado Federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) ao Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, solicitando a criação da CPI do caso Cachoeira (texto abaixo).

Deputado Delegado Protógenes (PCdoB – SP) requer criação de CPI para investigar o caso “Cachoeira”


O Deputado Federal pelo PCdoB-SP, Protógenes Queiroz entrou com pedido hoje (07/03) ao Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, solicitando a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o chamado caso “Cachoeira”.  A CPI, composta de 25 membros e igual número de suplentes, tem a finalidade de investigar, num prazo de 180 dias, os desdobramentos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que levou à prisão de 35 pessoas do grupo liderado por Carlos Augusto Ramos, o “Carlinhos Cachoeira”, conhecido explorador de jogo do bicho e caça-níqueis no estado de Goiás.


Segundo informações divulgadas pela imprensa nas últimas semanas, a quadrilha de Carlinhos Cachoeira realizava interceptações clandestinas de telefones e e-mails com cunho político, além de manter estreita ligação com parlamentares, o que facilitou seus negócios clandestinos ao longo de anos.


No pedido enviado à Presidência da Câmara dos Deputados, Protógenes Queiroz alega que os atos de contravenção e corrupção encabeçados por Cachoeira constituem “uma verdadeira ameaça ao Estado Democrático de Direito, fragilizando suas instituições”. Em pronunciamento, realizado nesta quarta-feira (07/03), no Plenário da Câmara dos Deputados, Protógenes ressaltou que a Operação Monte Carlo teve inicio com as suspeitas de sofisticada prática de espionagem política, inclusive com  monitoramento ilegal de dados.


Assista à integra do discurso do Deputado Protógenes solicitando a instalação da CPI.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Pinheirinho: Naji Nahas pode ter usado laranja para ser credor de si próprio

Jornal do BrasilJorge Lourenço 
 
O empresário Naji Nahas pode ter usado um laranja para ser credor de si próprio no processo de remoção dos moradores do Pinheirinho, em São José dos Campos. A informação faz parte do relatório da Operação Satiagraha e foi relembrado pelo deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). O ex-delegado aponta um dos advogados de Nahas, Teófilo Guiral Rocha, é dono da empresa RS Administração e Construção, credora da Selecta. 
Massa falida
O processo de reintegração de posse do terreno do Pinheirinho, parte da massa falida da Selecta, tem relação direta com os credores da empresa. Isso porque o terreno foi desocupado sob a justificativa de que precisava ser vendido para pagar dívidas. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PM e Justiça de SP devolvem a Nahas posse ilegal


“Conflito em reintegração faz três feridos e 18 são presos.”
“Cerca de 1.500 famílias viviam em terreno de 1,3 milhão de metros quadrados ocupado desde 2004”

“Com helicópteros, carros blindados e dois mil (dois MIL !!! – PHA) soldados do Batalhão de Choque cumpriu mandado de reintegração de posse na comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos.

A área pertence à massa falida (sic) da companhia Selecta, do empresário (sic) Naji Nahas, diz o Estadão, na primeira página.




O Conversa Afiada recorreu ao ínclito delegado e deputado federal Protógenes Queiroz, que estava lá na companhia de Ivan Valente, do PSOL, e Eduardo Suplicy (do PSDB, mas filiado ao PT).
Protógenes informou que a área é de interesse da União, que pretendia, através do Ministério das Cidades, lhe dar destinação social.
Provavelmente, garantir a posse a cerca de dez mil pessoas que viviam ali, muitos há mais de 20 anos.
Protógenes conhecia a questão, desde que prendeu e algemou Naji Nahas, que foi para a cadeia na ilustre companhia de Daniel Dantas, que Protógenes chama de “banqueiro bandido”.
A posse daquela área tem origem num crime hediondo, uma chacina.
Morava ali, num casarão, uma família alemã.
Toda a família foi assassinada.
Nunca se soube quem mandou matar.
Prenderam três menores, mas não os mandantes.
O então governador de São Paulo, Paulo Egydio mandou desapropriar.
Parece esquisito, diz Protógenes, desaprioriar o que, de direito, era seu, pois não havia herdeiros na família alemã.
Aí, apareceu um “comprador” para área.
O Estado de São Paulo vendeu.
E o comprador do que pertencia ao Estado “vendeu” a Naji Nahas.
É uma área que deve valer, por baixo, uns R$ 200 milhões.
Deu-se em seguida uma batalha judicial.
A Justiça Federal não permitiu que a PM de São Paulo devolvesse a “propriedade” a Naji Nahas.
A Justiça de São Paulo entendeu que deveria devolver a Nahas o que Nahas diz que comprou.
Houve um conflito de competência e foi arbitrado, num plantão, pelo presidente do STJ, Ministro Pargendler.
Logo, a União pode recorrer e tomar a terra de volta.
E lhe dar a destinação social que sempre quis dar.
A “posse” de Nahas ficará com um ponto de interragação em cima, apesar do apoio incondicional da (tucana) PM de São Paulo, confirmado pela Justiça de São Paulo.
Isso, se a União conseguiu reverter o resultado da Guerra da Secessão de 1932, que São Paulo, como se sabe, ganhou de forma indiscutível.
Em tempo: Protógenes traça um quadro revoltante do papel do Governo de São Paulo na ocupação. Os oficiais da PM diziam que desocupar era com eles. Para onde iam os moradores, isso era com a Prefeitura de São José dos Campos. E virem-se !
Mil e quinhentas famílias foram jogadas em Auschwitz, num campo de concentração, um parque de exposições, sem banheiro, camas …
Mas, a polícia neo-nazista da São Paulo, aquela que dá tiro em viciado em crack, conseguiu o queria. Prendeu 18 e entregou o terreno, “limpo” ao grande empresário Naji Nahas. (Que, como se sabe, ilustra a galeria dos que processam este ilustre blogueiro: diz-me quem te processa e dir-te-ei quem é.)
Completa Protógenes: isso para culminar a semana em que a Justiça de São Paulo devolveu a Daniel Dantas os bois que o corajoso Fausto de Sanctis confiscou na Satiagraha.
Viva o Brasil !


Não deixe de ler o Brasil da Globo, o do Brado Retumbante e do BBB.


Paulo Henrique Amorim

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Paulo Ventura é o Protógenes da CPI. Coitado do Cerra !




 
Protógenes e Ventura: Cerra perde na ida e na volta

Paulo Ventura é o presidente da República de “O Brado Retumbante”, a mini-série da Globo que vai ao ar depois do edredom do Big Brothel Brasil.

No primeiro momento, a semelhança física do ator principal com Aécio Never deu a impressão de que se tratava de um merchandising para que os tucanos tenham, ao menos, um projeto de candidatura em 2014.

O desenrolar da história levou amigo navegante a telefonar para fazer outra analogia.

Protógenes e Ventura são deputados federais.

Protógenes e Ventura têm filhos problemáticos.

Protógenes é quem fala em “banqueiro bandido”, para se referir a beneficiário de dois HCs do tipo “Canguru” (em 48 horas) do ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas (*).

Paulo Ventura fala em “banqueiro bandido”.

Protógenes casou várias vezes.

Ventura também.

Protógenes sofreu um atentado.

Ventura também.

Protógenes fez a PL-21 para endurecer as penas contra “banqueiros bandidos” e criminosos do colarinho branco de maneira geral.

Ventura fez uma Lei de Responsabilidade.

A Lei da responsabilidade do Ventura copia artigos inteiros da PL-21 do Protógenes.

Logo, conclui-se que o Ventura vai mandar instalar a CPI da Privataria Tucana agora em fevereiro.

Um “banqueiro bandido” já foi devidamente retratado numa recente novela da Globo, “Insensato Coração”.

Quanto ao Padim Pade Cerra, ele perde na entrada e na saída.

Se o Paulo Ventura se parece com o Aécio, ele perde.

Se o Paulo Ventura se parece com o ínclito delegado Protógenes Queiroz, o deputado que vai instalar a CPI da Privataria Tucana, também perde.

Como diz o Amaury, sofisticada não era a engenharia financeira da Privataria Tucana.

Clique aqui para ler “Nassif desmonta um neolibelê (**)”.

Sofisticada era a blindagem do PiG (***) à Privataria !

Era !

Oh, destino ingrato !


Paulo Henrique Amorim


(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews  e da CBN se refere a Ele.

(**) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A entrevista de Protógenes sobre a CPI da Privataria na RecordNews

O deputado Protógenes prevê perto de 250 deputados apoiando a CPI da Privataria. Diferente da TV Globo e GloboNews, que escondem a notícia, a RecordNews fez ampla reportagem de 15 minutos sobre o assunto:

Vaccarezza desviou da casca de banana: PIG queria transformar Serra e FHC em vítimas

Jornal Nacional ainda não levou ao ar na quinta-feira nada sobre a CPI da Privataria, porque o deputado Vaccarezza (PT/SP) não caiu na armadilha. Veja no Jornal da Record:



Todo cuidado é pouco nessa hora. O PIG acaba de jogar uma casca de banana para melar a CPI da Privataria: queria arrancar do governo alguma declaração que possa virar manchete de revanchismo e perseguição à oposição, para fazer de José Serra uma "pobre vítima".

É a surrada tática de José Serra, que sempre quando é pego com a boca na botija em algum escândalo de corrupção, quer transformar os outros em algoz e ele em vítima, para inverter valores, não ter que explicar nada e não deixar ninguém saber exatamente do que trata o malfeito em que ele se meteu.

Dessa forma a imprensa inventa que ele é o coitadinho e os outros são os malvados, como os "aloprados", e bombardeiam incessamente essa pauta, jogando para baixo do tapete o real conteúdo das denúncias que envolvem Serra.

O lider do governo na Câmara, dep. Cândido Vaccarezza (PT/SP) não caiu na armadilha. No entanto muita gente boa não entendeu e o está crucificando. Vamos saber jogar o jogo político bem jogado dessa vez, gente. Está bom demais para cometer erros primários. Protógenes e Brizola Neto estão corretíssimos em serem contundentes, mas sóbrios, sem virarem metralhadoras giratórias diante das câmeras de TVs. Por isso conseguiram as assinaturas rapidamente, inclusive de alguns tucanos.

Vamos entender a coisa:

1) CPI é instrumento do parlamento, do poder legislativo. O governo é executivo. Não pega bem em nenhuma democracia o governo, explicitamente, se envolver nestas articulações, senão seria acusado de usar a posição que desfruta no estado para tomar partido de um lado.

Quem deve fazer esse embate são os partidos e nós, da sociedade. A maioria do PT assinou a CPI. Vamos lembrar que Lula quando era presidente não tripudiou quando José Roberto Arruda foi pego no mensalão do DEM. Não precisava. Agora também não precisa. O livro vende como água e repercute como nenhum outro. As denúncias são robustas, consistentes, documentadas e irrefutáveis. Está todo mundo curioso em botar esse assunto em pratos limpos e ficará sabendo pela internet primeiro e por último pela velha imprensa.

O governo Dilma deve dizer que, como governo, não tem interesse específico em investigações sobre "a" ou "b" (como fez Vaccarezza). Da sua parte tem interesse em ter instituições republicanas como a Polícia Federal, bem equipada para apurar os fatos e malfeitos, independente de quem seja, sem perseguir nem proteger ninguém.

Então não peçam à Presidenta, nem ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, nem ao líder do governo na Câmara para se comportarem como se fossem líderes do PT na Câmara, porque o papel e posição deles é outra. Também não peçam para a base governista ser tão radical como a oposição, porque à oposição interessa paralisar o país, fazer um terceiro turno, ao governo não. O governo já venceu o segundo turno.

2) Vaccarezza é deputado do PT, mas não é líder do PT, e sim líder do governo na Câmara. Ou seja, ele defende e negocia os interesses do governo da Câmara. Por isso ele não pode agir exatamente como os demais deputados do PT. Ele desarmou a bomba do PIG de fazer Serra de vítima de revanchismo quando disse que o governo "não tem interesse na CPI, nem em revanchismo". Isso nada tem a ver com veto, como muitos estão dizendo, nem tem qualquer orientação a dar quanto a lideranças do PT. O governo é uma coisa e o partido é outra. O executivo é uma coisa e o legislativo, outra.

3) É óbvio que a oposição vai pressionar o governo para "acalmar" a base governista, ameaçando votações, obstruções, além da tese do revanchismo via imprensa, via amigos como Gilmar Mendes dizendo que é estado policial, para melar a CPI. O governo terá que ser sereno e moderado. A base governista terá que ser inteligente, paciente, sóbria, e a cada entrevista falar do conteúdo objetivo do livro, para que se apure o conteúdo, pois é irrefutável, inclusive falando menos em nomes como José Serra, e mais em recuperar o dinheiro público desviado para paraísos fiscais. Os deputados não precisam forçar, porque o nome de Serra já surge naturalmente quando se fala do assunto, e surgirá mais ainda a partir das investigações reabertas e da CPI.

4) Independente dos jogos de bastidores e acordões no Congresso, os militantes, e nós ativistas internautas é que somos muito mais livres do que os parlamentares para discursos inflamados e dizer tudo o que povo quer saber e a velha imprensa esconde. E para pressionar os outros deputados QUE NÃO SÃO líderes do governo, para não "amarelarem" e instalarem essa CPI de uma vez por todas. Aos deputados cabem agir mais com inteligência e habilidade política do que jogar para a torcida, nesta hora. Falar, sim, o necessário, com contudência, mas sem histerismos. Vejam o exemplo do próprio Protógenes, Brizola Neto, Paulo Teixeira.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Protógenes dará entrevista coletiva sobre CPI da Privataria em São Paulo


O deputado Protógenes Queiróz (PCdoB-SP), estará nesta quinta-feira (15), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no auditório Teotônio Vilela, às 19 horas, para lançar a revista Protógenes Contra a Corrupção.

No evento, ele dará entrevista coletiva, onde falará sobre a instalação da CPI da Privataria, para destrinchar os esquemas de lavagem de dinheiro da "suposta" propina nas privatizações descritos no livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr.

O deputado fará um balanço das assinaturas para a instalação da CPI, além de explicar como será o trabalho da comissão.

De acordo com o convite do deputado, a revista em lançamento narra sua saga na Operação Satiagraha da Polícia Federal, e seus desdobramentos, incluindo tentativas de assassinato, traições e comenta como as perseguições, dentro e fora da PF, impactaram a vida pessoal dele e da sua família, além da colaboração do  professor Ricardo Wahrendorff Caldas (da Universidade de Brasília) para contar a história da corrupção no Brasil e seus mártires.

Em tempo: a entrevista coletiva será dada a tempo dos principais telejornais levarem os principais assuntos ao ar ainda hoje. Será que o telespectador da TV Globo só ficará sabendo de uma CPI sobre a maior roubalheira da história do Brasil depois que sair no Diário Oficial?

Dr. Gurgel, recolha o passaporte de Serra: 172 assinaturas asseguram CPI da Privataria

O Dr. Gurgel deveria solicitar que José Serra (PSDB/SP), FHC e os demais protagonistas do livro "A Privataria Tucana" que entreguem seus passaportes, para garantir que fiquem a disposição da justiça e não fujam "a la Cacciola", pois o Deputado Protógenes Queiroz (PCdoB/SP) e Brizola Neto (PDT) conseguiram recolher 172 assinaturas, mais do que o necessário, para abrir a CPI da Privataria.

A casa caiu: Protógenes cria CPI !

A casa caiu:
Protógenes cria CPI !

Protógenes foi à forra

O deputado federal Protógenes Queiroz, em associação com o deputado Brizola Neto, completou 172 assinaturas e, assim, criou a CPI da Privataria.

Ele precisava de 171.

O 171º foi o deputado Juliano Rabelo, do PSB do Mato Grosso.

Como se diz na bandidagem, a casa caiu !

Antes o Conversa Afiada tinha publicado:


Falta uma assinatura para a CPI da Privataria


O deputado federal Protógenes Queiroz disse a esse ansioso blogueiro que tem 170 assinaturas para instalar a CPI da Privataria.


A casa começa a cair !

Por sugestão do deputado Protógenes Queiroz, a Comissão de Constituição de Justiça da Câmara, a mais importante, vai votar na terça-feira da semana que vem a convocação do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, para traçar um perfil biográfico não-autorizado do clã Cerra.


Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CPI da Privataria vem aí. Corre, Cerra, corre !

O ansioso blogueiro acaba de saber do ínclito delegado Protógenes Queiroz – hoje deputado federal pelo PC do B/SP – que sua iniciativa de criar uma CPI da Privataria parece ir de vento em popa.

Às 12h30 desta quarta-feira ele tinha aproximadamente 100 assinaturas, num único dia de de trabalho.

Ele e o Brizola Neto não fazem outra coisa.

Já assinaram:

Miro Teixeira.

Erundina.

Romário.

Janete Capibaribe.

Jandira Fegalli.

Garotinho.

Bolsonaro.

Lorenzoni, do DEM/RS.

Marchezan e Franceschini, do PSDB !!!!!

José Stedile (irmão do João Pedro).

Edinho Araujo, do PMDB de São Paulo.

João Paulo Cunha.

(O Protógenes tem a esperança de todo o PT assinar, além do PC do B.)

(Repare, amigo navegante, que há deputados de diferentes partidos.)

E a bomba ! Bomba !

Quem assinou também foi o José Mentor.

Aquele que tinha sepultado a CPI do Banestado e pretendeu, com o notável senador petista Delcídio Amaral, deslavar o dinheiro lavado.

O Mentor assinou, amigo navegante !!!

São necessarias 171 (nada a ver com o artigo do Códrigo Penal …) assinaturas.

Como disse o Galvão Bueno, depois que a Holanda empatou, a situação já esteve melhor para o Cerra, Daniel Dantas …


Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Protógenes: delator tenta contaminar suposta prova contra Orlando


Delegado da Polícia Federal e deputado pelo PCdoB, Protógenes Queiroz diz à Carta Maior que João Dias Ferreira cria narrativa contra ministro Orlando Silva com ajuda de Veja e oposição para clima político 'contaminar' olhar da PF e do Ministério Público sobre supostas provas. Segundo ele, PF investiga se João Dias vendeu áudio. Câmara aprova convite para PM depor.

BRASÍLIA – O policial militar João Dias Ferreira, que acusa o ministro do Esporte, Orlando Silva, de liderar esquema de corrupção, tenta contaminar politicamente as supostas provas que diz possuir, ao falar primeiro com uma revista e, depois, com adversários do governo, antes de entregá-las à Polícia Federal (PF) ou ao Ministério Público (MP).

A avaliação é do delegado da PF Protógenes Queiroz, que já teve de lidar com situações parecidas quando investigou, por exemplo, o banqueiro Daniel Dantas. Hoje deputado federal pelo partido de Orlando Silva, Protógenes acompanhou o longo depoimento do ministro prestado nesta terça-feira (18) à Câmara.

Para o deputado-policial, com a ajuda da Veja, dos órgãos de imprensa que a replicaram e de líderes oposicionistas no Congresso, João Dias criou um narrativa que se dissemina e vai se assentando na sociedade. “Quando as provas chegarem ao agente público [PF ou MP], já estarão contaminadas pelo clima político”, disse Protógenes à Carta Maior.

Em reunião com líderes de PSDB, DEM e PPS nesta terça (18), João Dias contou que teria gravações incrminadoras contra Orlando Silva, envolvendo não o ministro, mas um secretário dele. Na conversa, o policial teria dito ainda, segundo relato de bastidores da oposição, que a gravação será objeto de nova reportagem da Veja, no fim de semana.

João Dias foi à Senado à tarde depois de ter dito à PF, pela manhã, que não poderia depor, como estava combinado, por problemas de saúde. Para Protógenes, João Dias “mentiu”, e a PF deveria ter ido ao Senado prendê-lo. “Ele é um aproveitador que está tentando retardar as punições e ganhar dinheiro. Se fosse sério, não teria procurado um veículo [Veja] inidôneo”, afirmou.

Segundo o deputado, a Polícia Federal, que investiga o caso a pedido do ministro, está apurando se João Dias vendeu à revista o áudio que diz ter. Essa seria a forma de “ganhar dinheiro”. E o policial precisa. O ministério do Esporte cobra dele a devolução de mais de R$ 3 milhões que teriam sido desviados de duas entidades ligadas a João Dias que fizeram convênios com o a pasta.

Por causa do desvio, o PM é réu em ação criminal do Ministério Público, e o “clima político” que ele criou, passando ao papel de vítima, seria a maneira de “retardar” o julgamento.

Na Justiça do Distrito Federal, João Dias é alvo de sete processos. Quatro por execução de títulos não pagos (total de R$ 200 mil), duas ações de despejo por calote (R$ 700 mil no total) e uma ação criminal por porte de arma em desacordo com o Estatuto do Desarmamento (pena de um a três anos de cadeia).

Nesta quarta-feira (19), a comissão da Câmara que ouvira Orlando Silva na véspera - Fiscalização e Controle - aprovou pedido da oposição para que o PM também possa falar. O depoimento ainda não foi marcado.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Rumos do vazamento da Satiagraha para a Globo


O ínclito delegado Protógenes será diplomado nesta sexta

Rumos do vazamento da Satiagraha para a Globo


Por Stanley Burburinho


Nassif, essa notícia é de 2 anos atrás. Coloquei no Twitter porque alguém perguntou se o Protógenes será diplomado e foi informado que sim e será na sexta às 10h na ALESP.


Mostraram um texto dizendo que o caso dele e do Mazloum iria para o STF porque o Protógenes é acusado no texto de ter vazado a Satiagraha para a Globo. Peguei esse texto que foi publicado há dois anos pelo o Globo para mostrar a tal pessoa que foi outra pessoa que vazou a Satiagraha para a TV Globo, inclusive o tal delegado Pellegrini confessou na entrevista.


Satiagraha: Arquivos bloqueados travam investigação da PF – O Globo


Satiagraha: Arquivos bloqueados travam investigação da PF


SÃO PAULO e BRASÍLIA – Parte estratégica do material apreendido do Opportunity e do banqueiro Daniel Dantas, na Operação Satiagraha , está sendo considerada “indevassável” pelas autoridades que atuam no caso. Reportagem de Soraya Aggege publicada nesta sexta-feira no GLOBO mostra que o acesso aos discos rígidos e documentos apreendidos nos computadores do banqueiro sob suspeita de conterem operações ilegais depende de senhas, que estão todas criptografadas. Cada senha teria cerca de um bilhão de combinações possíveis, já avisaram os peritos que atuam na PF. ( Conheça os personagens da Operação )


Mesmo assim, sem parte importante das possíveis provas, o primeiro relatório da Satiagraha desenvolvido após o afastamento do delegado Protógenes Queiroz, e que deverá embasar processo por lavagem de dinheiro, crime financeiro e outros supostos delitos do banqueiro, já foi concluído pelo delegado Ricardo Saadi. ( No que vai resultar o inquérito da Satiagraha? )


O documento, de 249 páginas e cinco anexos, não contradiz os relatórios produzidos por Protógenes, apesar dos argumentos da própria PF, que conduz outro inquérito para investigar vazamento de informações e até a produção de provas ilegais na Satiagraha.


- Não houve “refazimento” do trabalho do delegado Protógenes em nenhum momento. Foi feito um aprofundamento do relatório anterior. Já mandamos inclusive avisar isso ao ministro (Tarso Genro, da Justiça) – disse ao GLOBO uma das autoridades que atuam no caso.


O procurador da República Rodrigo De Grandis recebeu o relatório na sexta-feira passada. O GLOBO apurou que já há indícios para a denúncia de lavagem de dinheiro (pena de três a 10 anos de detenção, caso Dantas seja condenado), mas a falta de acesso aos discos rígidos ainda fragiliza a denúncia por crimes financeiros (três a 12 anos de prisão) e formação de quadrilha (um a três anos de detenção). Por isso, o MPF poderá apresentar as denúncias separadamente, mas ainda não definiu sua estratégia final no processo.


Leia mais: Se condenado, Daniel Dantas pode receber pena leve ou moderada )


Leia a matéria completa na edição desta sexta-feira do GLOBO


Tarso diz que relatório foi “desapaixonado”


Mais cedo, porém, Tarso não só confirmou que o relatório fora refeito como o elogiou publicamente. Segundo o ministro, o relatório refeito entregue ao Ministério Público é “desapaixonado” e “sem espetaculosidade” . Realizada em julho pela PF, a Operação Satiagraha levou à prisão Daniel Dantas, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, todos já liberados por determinação da Justiça.


- A única coisa que posso dizer é que é um relatório desapaixonado, tecnicamente bem feito, sem qualquer postura persecutória, todas as provas organizadas dentro da lei. É um relatório que foi feito sem espetaculosidade e que agora o Poder Judiciário e o Ministério Público vão avaliar.


(Leia mais: GSI afirma que vai acompanhar investigação da PF sobre vazamento na Satiagraha)


Procurador levanta novas suspeitas sobre vazamento da Satiagraha


Em manifestação de memorial sobre o caso enviada ao juiz Aliz Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal, o procurador de Controle Externo da Atividade Policial do MPF, Roberto Dassié Diana, apontou o delegado da PF Carlos Eduardo Pellegrini Magro como o suspeito de vazamento de informações à imprensa durante a deflagração da Satiagraha. Dassiê isentou o delegado Protógenes Queiroz do crime de quebra de sigilo funcional.


Ele também lançou dúvidas sobre a isenção do delegado da PF Amaro Ferreira, que investiga o caso e que acusa Protógenes de ser o vazador. O GLOBO teve acesso ao documento enviado pelo procurador, no qual ele reafirma a validade das provas colhidas por Queiroz e diz que a participação da Abin é legal.


“Há algo de muito estranho nisso tudo e deve ser completamente esclarecido”, diz o procurador no documento. Segundo Dassiê Diana, embora a PF continue se recusando a entregar ao MPF a degravação de uma longa reunião da PF – em agosto, quando Queiroz reclamou que não teve apoio nem recursos para a operação Satiagraha e teria sido pressionado a sair do caso – os trechos do documento obtido pelo GLOBO permitem observar que o vazamento de imagens da operação para a “TV Globo” partiu de Pellegrini:


“Peço desculpas por ser o delegado mais velho e (…) não ter tido a capacidade de ter segurado a informação e vazado a informação pra imprensa”, teria afirmado Pellegrini Magro na reunião com os demais delegados, segundo citou o procurador no documento. “De qualquer forma, a existência do áudio dessa reunião indica como atual suspeito o delegado Carlos Eduardo Pellegrini Magro, o qual estava ciente da operação dias antes (…)”, alega Diana.


Os delegados foram procurados pelo GLOBO, mas, de novo não se manifestaram sobre o caso.