Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Protógenes ao brindeiro: Estadão quer salvar o Dantas e o Cerra


O ínclito delegado Protógenes Queiroz enviou ofício ao brindeiro Procurador Geral para esclarecer de forma inequívoca sua legitimidade como membro da CPI do Demóstenes:

Protógenes Queiroz solicita à PGR informações sobre seu suposto envolvimento no caso “Cachoeira”


Em ofício enviado hoje (11/04/2012) ao Procurador-Geral da República,  Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, o Deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) solicita informações da investigação sobre o caso “Cachoeira” que possam incriminar sua atuação parlamentar, conforme matéria tendenciosa veiculada no jornal “O Estado de São Paulo”.


No documento, o Parlamentar questiona a existência  de dados, além de  áudios e vídeos envolvendo  seu nome  e se os mesmos evidenciam conduta criminosa relacionada com o esquema de contravenção do empresário goiano “Carlinhos Cachoeira”, desbaratado pela Polícia Federal através da Operação Monte Carlo.


Por fim, Protógenes   pede o encaminhamento das supostas informações com urgência, uma vez que é o autor do pedido de criação da CPI do Cachoeira, que tem como objetivo investigar o envolvimento de parlamentares nos negócios ilícitos do contraventor de Goiás.





O Estadão tomou a iniciativa de constranger Protógenes, com o apoio ilimitado da Globo.
A Globo corre atrás da Veja, do Estadão, da Folha, já que, por mérito próprio, não descobre nada …
Faz a versão hollywoodiana do PiG (*) desmoralizado.
Daí, a Globo montar uma CPI própria, para salvar tucanos.
Para que detonar o Protógenes ?
Para livrar a cara do Daniel Dantas.
Para livrar a cara do Cerra e seu clã, heróis da Privataria Tucana, que migrou da Satiagraha para o livro do Amaury.
Mas, é um esforço em vão.
Primeiro, porque dificilmente o Supremo vai tirar o Dantas da cadeia pela TERCEIRA vez.
E, segundo, porque a ficha demorou a cair, mas até a Globo já percebeu que o Demóstenes melou o mensalao, como explicou, tim-por-tim, a TV Record.
Protógenes e Dadá se aproximaram quando Luiz Fernando Correa, aquele que ainda não achou o áudio do grampo, decidiu dinamitar a Operação Satiagraha – tirou funcionários, cafezinho, xerox, papel higiênico, tudo.
Era para salvar o pescoço do Dantas no berço.
(Logo ele, escravista, desde o século XIX.)
Dadá era do Serviço de Inteligência da Aeronáutica.
E é possível que tenha prestado serviços auxiliares a Protógenes, como aconteceu com funcionários da ABIN.
As conversas gravadas e “seletivamente” – diria o Sérgio Guerra – distribuidas ao Estadão (e logo grampeadas pela Globo), se verdadeiras, se referem à tentativa do Corrêa de pegar o Protógenes – e, por tabela, o Dadá.
Agora, o mais importante do Dadá o Estadão esquece.
É que o Dadá sabe muito: por exemplo, por que a Folha (**) quase detonou a Satiagraha com a ajuda de uma reporter “investigativa”.
Clique aqui para ler “O jornalismo investigativo sem o Cachoeira e o Demóstenes acabou”.
E aqui para ler “Cuidado, colonistas (***) investigativos substituem o Cachoeira por advogados”.



Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

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