Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
O cartaz proibido da Apeoesp
por Conceição Lemes
Do Vi O Mundo
PSDB e DEM entraram com ação no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) contra a divulgação de cartaz do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), que aponta os nomes dos deputados que, em 2009, votaram a favor do Projeto de Lei Complementar nº 29, conhecido como PLC 29. Em decisão liminar, o juiz Luís Francisco Aguilar Cortez determinou a retirada dos existentes nas escolas.
“Nós achamos injusta a proibição, mas estão cumprindo a decisão”, afirma a Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp. “Por que o TRE-SP não proíbe a propaganda do Serra que divulga a história de dois professores na sala de aula, que é uma mentira?”
O PCL 29 arrebentou com o Plano de Cargos e Salários dos professores da rede estadual de ensino. Ele institui a prova de mérito para evoluir na carreira e receber até 25% de aumento. Ele prevê ainda que serão promovidos até 20% dos professores que atingirem uma pontuação pré-estabelecida numa prova. Ou seja, exclui 80% da categoria. Por isso, a Apeoesp foi contra o PLC 29. Ele, porém, foi aprovado.
“A Secretaria Estadual de Educação elegeu a avaliação individual do professor como a grande saída para a péssima situação das escolas estaduais. Com isso, tenta jogar o foco dos problemas educacionais sobre o educador”, justifica Maria Izabel. “Entendemos que a educação vai além da relação professor-aluno em sala de aula e dos conhecimentos individuais de cada professor. Não basta, portanto, uma prova de conhecimentos do professor para que se assegure a qualidade de ensino.”
“Já pensou a gente aplicar uma provinha em cada deputado, para dar aumento apenas para uma minoria?”, questiona Izabel Noronha. “Da mesma forma, que eles não admitiriam a provinha, nós não concordamos com ela.. Por isso, agora, queremos dar o troco naqueles que votaram a favor da PLC 29 e contra os professores.”
Por que o PiG (*) insiste no sigilo da filha dele. Porque vai morre
O Alexandre se refere a esse vídeo devastador, com a reportagem do SBT sobre o vazamento de 17 milhões de contas na Receita.
Veja aí que o Zé Baixaria acha absolutamente normal que, numa esquina da capital do Estado que ele governa, se vendam disquetes com o sigilo dele e da filha.
Normal.
(Outra coisa, amigo navegante: por que será que, entre milhões de violações, o vazador (quem será ?) só vaze nomes de tucanos amigos do jenio ? Que coincidência, não ?)
O Conversa Afiada está convencido de que o sigilo é mais um problema do PiG (*) do que do Zé da Baixaria.
O Zé, que já foi Pedágio e Alagão, o Zé Baixaria já sabe que o sigilo da filha não ganha a eleição.
Clique aqui para ver que o Marcos Coimbra diz que o sigilo da filho foi um traque.
Mas, o PiG (*) tem que tentar até o último traque.
Dificilmente o PiG (*) resiste a outros 4 anos de governo trabalhista.
A Globo, o Globo, a Veja e a Folha (**), nessa ordem, devem estar na linha de tiro do próximo Governo.
É óbvio que o próximo Governo vai ter que rever a Lei da Radio-difusão, de 1963 !
É obvio que a não revisão só ajudou a Globo.
E a revisão prejudicará a Globo.
Quando Lula assumiu, a Globo, com 50% da audiência, engolia 90% da verba publicitária oficial.
Ou seja, o Farol de Alexandria subsidiava a Globo: a Globo levava 90% e entregava 50%.
Pode ?
Isso já mudou e vai mudar mais.
Hoje, com 44% da audiência, a Globo leva 48% da verba oficial.
Qualquer redução do market share e a Globo não aguenta manter a programação que tem hoje no ar.
Não aguenta comprar filmes.
Fazer novelas tão caras.
Comprar o Brasileirão e a Copa do Mundo.
Fazer o aero-jornalismo para espinafrar o Brasil.
A grana não alcança.
E a Globo perdeu a capacidade de dialogar com os governos trabalhistas.
A Lei vai mudar e o ambiente comercial também.
A Folha (**) só pode estar jurada na boca do sapo.
O que a Folha (**) já fez com a Dilma foi inaceitável, num regime democrático.
A começar pela ficha policial falsa.
A Veja, a última flor do Fáscio, tem o destino escrito nas estrelas.
Será vendida como a Newsweek ou vai virar um produto de finalidade desconhecida, como a Time.
Se morrer com honra, ficará no lucro.
Mino Carta acha que a “mídia nativa” será o último bloco de resistencia ao Governo Dilma.
É provável.
Que morra na trincheira.
Clique aqui para ver “O jenio vai pedir à Dra Cureau para processar o IBGE”: lá estão os dados sobre o avanço da internet, que são de assustar o PiG (*).
Por isso, esse frenesi com o filho do porteiro que foi ao cinema com a irmã do contador e encontrou o pedreiro da agência da Receita em Mauá.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Serra ignora conselho de Noblat e nem cita Lula
Saiu no Tijolaço:
Clique aqui para ver “Lula diz a Serra que baixaria é falta de voto”.
José Serra não seguiu o conselho do Noblat e apequenou-se diante da grandeza de Lula, que foi à TV apontar a baixaria promovida pelo tucano. Em seu programa de hoje à tarde, não teve a coragem de enfrentar o presidente de peito aberto, nem que fosse para se credenciar como líder de uma futura oposição, e fez um discurso frouxo, tentando aparentar uma indignação que não convence ninguém.
Serra continua fingindo que não é oposição e nem a Dilma se referiu, certamente por temer processos agora que a história da quebra dos sigilos fiscais na Receita começa a pesar para o lado dele. O tucano até cancelou sua programação de ontem para preparar uma resposta a Lula, mas o que se viu foi uma fala acovardada, vazia, que nem o guru indiano, com toda sua “profundidade”, faria pior.
O programa de Serra parecia um repeteco dos dias anteriores. Aquela lamuriação, aquele baixo astral, e um mundo de fantasias de obras pelo país, que algum desavisado poderia pensar se tratar de um presidente tentando a reeeleição, embora sua experiência como principal executivo jamais tenha ido além das fronteiras de São Paulo.
Aliás, assistir aos programas eleitorais é sempre revigorante para quem apóia Dilma. Seu discurso é propositivo, aponta para o futuro e para a destinação das riquezas do país para os mais pobres.
Dilma está de bem com a vida e hoje certamente mais feliz com o nascimento de seu primeiro neto. A campanha ainda precisa ser levada com firmeza, mas um espírito leve ajuda muito nessas horas, principalmente quando se enfrenta um adversário carregado, que puxa para baixo a beleza de um processo eleitoral que define o nosso principal governante para os próximos quatro anos.
Em tempo: segundo o blog Amigos do Presidente Lula, a Dilma repetiu o pronunciamento do presidente Lula, que diz ao Serra que baixaria é falta de voto.
Estado policial: filhos de deputada são espionados e seguidos no RS
Clima de faroeste segue no Rio Grande do Sul, beneficiado pelo silêncio da chamada grande mídia. Na tarde de segunda-feira (6) promotor que investiga sargento segurança de Yeda Crusius preso por extorsão avisou a deputada Stela Farias (PT), que presidiu CPI da Corrupção na Assembléia Legislativa, que seus três filhos, incluindo uma criança, foram espionados e seguidos pelo ex-integrante da Casa Militar do governo Yeda. O araponga do governo tucano no RS armazenou fotos e o itinerário dos filhos da parlamentar.
Marco Aurélio Weissheimer
A deputada Stela Farias (PT) denunciou ontem (6), em entrevista coletiva na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, que seus três filhos foram espionados pelo sargento César Rodrigues de Carvalho, preso semana passada por extorquir proprietários de caça-níqueis e interferir nas investigações sobre o caso. O promotor Amílcar Macedo ligou ontem para Stela Farias e avisou-a que seus filhos tinham sido monitorados pelo integrante da Casa Militar do governo Yeda Crusius (PSDB). Monitorados, no caso, significa, fotos e registro do itinerário que eles percorriam, inclusive o filho mais novo, ainda uma criança. Na coletiva, a parlamentar questionou:
“Chamei essa coletiva, principalmente como mãe, porque estou muito preocupada com a segurança dos meus filhos. Durante a CPI da Corrupção, em julho do ano passado, recebi informações anônimas de que estava sendo monitorada pelo Palácio Piratini. Denunciei isto na Tribuna da Assembléia. Mas o que o promotor Amílcar me alertou hoje, vai muito além da política. A questão que paira agora é a mando de quem agia o sargento da BM e para que? Para que montar dossiês com a rotina de uma criança e de jovens filhos de parlamentares?”
Stela informou que vai aguardar as investigações do Ministério Público para tomar as devidas providências legais. Além disso, ela informou o presidente da Assembléia, deputado Giovani Cherini (PDT) sobre o ocorrido.
Deputada questionou chefe da Casa Militar
No dia 18 de junho de 2009, Stela Farias questionou a nomeação, pela governadora Yeda Crusius, do coronel João Batista Gil para o comando da Casa Militar do governo do Estado. Na ocasião, Yeda declarou à imprensa que que “o comando da Casa Militar tem no coronel Gil a continuidade daquilo que ele tem feito ao longo de seus 34 anos na Brigada Militar”.
“Qual é o serviço prestado pelo coronel ao longo de 34 anos? Por acaso seria ele ligado ao Serviço de Informações da Brigada Militar, a PM-2? Teve alguma relação com o extinto SNI? Seria esta a vocação que a governadora pretende imprimir à Casa Militar?”, perguntou a deputada.
Não é exagero supor, acrescentou, que essa mudança tem o objetivo de viabilizar o uso da estrutura da Casa Militar para investigar a oposição. “Não é a primeira vez que pesa sobre o governo gaúcho a acusação de utilizar o aparato do Estado para investigar opositores”, observou. Em março de 2009, o ex-ouvidor da Secretaria da Segurança Adão Paiani denunciou o uso político desse aparato para espionar adversários políticos do governo.
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