Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

ÚLTIMO DEBATE NA GLOBO: “O MAIS SÓRDIDO DA MINHA VIDA!” Vai ser assim: o melhor do Collor e o pior da Dilma …

Alberico e Ronald: os albericos mudam, mas a cadeira é a mesma, não é, Mino ?

O amigo navegante Sergio Figueiredo envia essa peça histórica, uma das mais sórdidas da historia do “jornalismo” de televisão no mundo !

É o que a mesma Globo se prepara para fazer no último debate, na ante-vespera da eleição.

Os albericos mudam, mas O Golpismo, construído no manchetômetro, se senta na mesma cadeira.


Em tempo: compare a dignidade do editor Octavio Tostes com a de seus superiores, Alberico e Ronald … Não é à toa que o Mino diz que, no Brasil, os jornalistas são piores que os patrões.

Clique aqui e veja que o Boni admite que a Globo trabalhou para o Collor 


Paulo Henrique Amorim


domingo, 15 de dezembro de 2013

Leitor desmascara manipulação de matéria sobre SUS

Autor: Miguel do Rosário
sus
O Nassif publicou neste sábado à noite um post interessante para se entender a manipulação sistemática das notícias, sempre com um objetivo político. Eu destaquei em negrito algumas passagens. Trata-se de uma situação triste, porque é evidente que o sistema de saúde precisa ser criticado, para melhorar. Mas também me parece evidente que as críticas devam ser construtivas, feitas com boa fé e sem ranço partidário. É um assunto grave demais para deixarmos que se contamine pelas paixões políticas. É a vida de nossas crianças, a nossa vida, que está em jogo.
*
Eduardo Fagnani | GGN Jornal de Todos os Brasis
A manchete da primeira página da Folha (9/12/13) não deixa margem à dúvida: “Ineficiência marca gestão do SUS, diz Banco Mundial”. A matéria destaca que essa é “uma das conclusões de relatório inédito obtido com exclusividade pela Folha”. Aos desavisados a mensagem subliminar é clara: o SUS é um fracasso e o Ministro da Saúde, incompetente.
A curta matéria da suposta avaliação do Banco Mundial sobre vinte anos do SUS é atravessada de “informações” sobre desorganização crônica, financiamento insuficiente, deficiências estruturais, falta de racionalidade do gasto, baixa eficiência da rede hospitalar, subutilização de leitos e salas cirúrgicas, taxa média de ocupação reduzida, superlotação de hospitais de referência, internações que poderiam ser feitas em ambulatórios, falta de investimentos em capacitação, criação de protocolos e regulação de demanda, entre outras.
Desconfiado, entrei no site do Banco Mundial e consegui acesso ao “inédito” documento “exclusivo”**. Para meu espanto, consultando as conclusões da síntese (Overview), deparei-me com a seguinte passagem que sintetiza as conclusões do documento (página 10):
Nos últimos 20 anos, o Brasil tem obtido melhorias impressionantes nas condições de saúde, com reduções dramáticas na mortalidade infantil e com aumento na expectativa de vida. Igualmente importante, as disparidades geográficas e socioeconômicas tornaram-se muito menos pronunciadas. Existem boas razões para se acreditar que o SUS teve importante papel nessas mudanças. A rápida expansão da atenção básica contribuiu para a mudança nos padrões de utilização dos serviços de saúde com uma participação crescente de atendimentos que ocorrem nos centros de saúde e em outras instalações de cuidados primários. Houve também um crescimento global na utilização de serviços de saúde e uma redução na proporção de famílias que tinham problemas de acesso aos cuidados de saúde por razões financeiras. Em suma, as reformas do SUS têm alcançado pelo menos parcialmente as metas de acesso universal e equitativo aos cuidados de saúde”. (tradução rápida do autor)
Após ler essa passagem tive dúvidas se havia lido o mesmo documento obtido pela jornalista. Fiz novos testes e cheguei à conclusão que sim. Constatado que estava no rumo certo continuei a ler a avaliação do Banco Mundial e percebi que as críticas são apontadas como “desafios a serem enfrentados no futuro”, visando o aperfeiçoamento do SUS.
Nesse caso, o órgão privilegia cinco pontos, a saber: ampliar o acesso aos cuidados de saúde; melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços de saúde; redefinir os papéis e relações entre os diferentes níveis de governo; elevar o nível e a eficácia dos gastos do governo; emelhorar os mecanismos de informações e monitoramento para o “apoio contínuo da reforma do sistema de saúde” brasileiro.
O Banco Mundial tem razão sobre os desafios futuros, mas acrescenta pouco ao que os especialistas brasileiros têm dito nas últimas décadas. Não obstante, é paradoxal que esses pontos críticos ainda são, de fato, críticos, em grande medida, pela ferrenha oposição que o Banco Mundial sempre fez ao SUS, desde a sua criação em 1988: o sistema universal brasileiro estava na contramão do “Consenso de Washington” e do modelo dos “três pilares” recomendado pelo órgão aos países subdesenvolvidos.*** É preciso advertir aos leitores jovens que, desde o final dos anos de 1980, Banco Mundial sempre foi prejudicial à saúde brasileira.
É uma pena que o debate sobre temas nacionais relevantes – como o sistema público de saúde, por exemplo – seja interditado pela desinformação movida pelo antagonismo das posições políticas, muitas vezes travestido de ódio, que perpassa a sociedade, incluindo a mídia.
Que o espírito reconciliador Mandela ilumine os brasileiros – e o pobre debate nacional.
BAIXE O DOCUMENTO DO BANCO MUNDIAL AQUI.
*Professor do Instituto de Economia da Unicamp, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CESIT/IE-UNICAMP) e coordenador da rede Plataforma Política Social – Agenda para o Desenvolvimento (www.politicasocial.net.br).
** Twenty Years of Health System Reform in Brazil – An Assessment of the Sistema Único de Saúde. Michele Gragnolati, Magnus Lindelow, and Bernard Couttolenc. Human Development. 2013 International Bank for Reconstruction and Development / The World Bank 1818 H Street NW, Washington DC.
*** Consultar, especialmente: BANCO MUNDIAL (1990). World Development Report: Poverty. Washington, D.C; BANCO MUNDIAL (1991). Brasil: novo desafio à saúde do adulto. Washington, D.C. 1991; BANCO MUNDIAL (1993). World Development Report: Investing in Health. Washington, D.C; BANCO MUNDIAL (1994). Envejecimiento sin crisis: Políticas para la protección de los ancianos y la promoción del crecimiento. Washington, D.C; e BANCO MUNDIAL (1995). A Organização, Prestação e Financiamento da Saúde no Brasil: uma agenda para os anos 90. Washington, D.C.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

CORRETORAS DE ALTA FREQUENCIA: O BORDEL DOS CAPITAIS ESPECULATIVOS


Clique aqui para ver o especial Revolta Árabe
 
 As corretoras de alta frequência empregam sistemas de transações automatizados, utilizando computadores acoplados às centrais das Bolsas que trabalham com algoritmos manipulando bilhões de cálculos por segundo. A meta é entrar e sair dos mercados em alta velocidade. Ganhar muito com períodos de manutenção de posições de frações de segundo. Nesse sentido, são estruturas de suporte inseparáveis dos capitais voláteis. Essa logística  complementar à rapinagem arisca, que 'gosta de dançar o baile sempre perto da porta', tem encontrado opções de caça reduzidas nos mercados ricos. Por isso as corretoras de alta frequência estão migrando para mercados emergentes, como Rússia, Brasil e México, 'onde as bolsas começam a modernizar seus sistemas para atrair esse participantes, diz o Financial Times. O jornal explica que entidades reguladoras americanas e européias querem saber se  esses entes rapináceos dão liquidez aos mercados - como afirmam seus defensores - ou exacerbam as crises como fermento desagregador. O  Brasil perdeu o medo de discutir  restrições aos capitais especulativos. Deve ampliar esse desassombro e incluir  na agenda prudencial a interdição aos bordeis de alta rotatividade  que lhes dão cobertura.  
(Carta Maior; 5º feira, 14/04/2011)

terça-feira, 22 de março de 2011

Frente parlamentar para defender religiões de matriz africana


Basta de discriminar os terreiros


Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail do amigo navegante Marcos Rezende:

Oi Geórgia,

Tudo bem?

Estou encaminhando esta mensagem pois somos nós do CEN que estamos articulando esta ação em benefício dos Religiosos de Matrizes Africanas;

Não sei se vc pode postar no site, mas se der para nós será uma mídia muito legal.

Se puder vejam nosso blog: www.cenbrasil.org.br

Desde já agradeço e vamos nos falando.

Saudações,

Marcos Rezende

A fiscalização do poder executivo para a aplicação de políticas públicas propostas por comunidades de terreiro foi o principal tema discutido hoje pela manhã, em Brasília, durante café da manhã entre deputados e representantes de comunidades negras. O evento marcou a criação da Frente Parlamentar em defesa das comunidades tradicionais de terreiros, que tem como objetivo não apenas fiscalizar, mas impedir manifestações e ações discriminatórias contra as comunidades negras no Brasil.

Um dos idealizadores da frente, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) disse que “é inadmissível nós termos esse tipo de discriminação com as religiões de matriz africana em um país laico, onde conseguimos tantos avanços. Essa mobilização é a expressão maior que estamos reafirmando a nossa resistência”, avaliou o deputado. A representante do Ilê Axé Oyá Bagan, Mãe Baiana, afirmou que as entidades deverão estar mobilizadas e alertas contra as práticas discriminatórias. “Devemos ter o cuidado para que não volte como no tempo da escravidão, onde não podíamos cultuar os nossos santos”, alertou.

A criação da Frente Parlamentar foi uma demanda de organizações do movimento negro, entre os quais o Coletivo de Entidades Negras (CEN), e contou com o apoio dos deputados Valmir Assunção (PT-BA) e Érika Kokai (PT-DF). A frente terá o papel de promover ações em defesa das religiões de matriz africana para a promoção da liberdade de culto e contra a intolerância religiosa, de modo que os terreiros tenham o mesmo tratamento que outros templos religiosos.


Fonte: http://falavalmir.com.br/




Frente Parlamentar dos Terreiros recolhe assinaturas e começa a se viabilizar na Câmara


(*) Genésio Araújo Júnior, da Agência Política Real –


Um grupo de deputados federais se reuniu hoje com representantes negros e de religiões afrobrasileiras para um café da manhã em que deram início a criação da Frente ligada a essas comunidades.


“Os terreiros são realidades históricas que são discriminadas. Há uma violência do Estado tanto omissiva como de forma ativa. Houve declarações dramáticas de pessoas que tiveram seus terreiros invadidos, tomados. A Frente é importante para fazer um contraponto que determinados setores do Congresso fazem, como os evangélicos, que acham que só eles são donos da verdade”, disse Domingos Dutra. Ele acredita que talvez seja o único congressista com origem, nascido, num quilombola.


Existem também metas legislativas. O deputado Luiz Alberto (PT-BA) disse que a Frente vai ser muito importante para chamar atenção do país para um grupo que está representado “em menos de 5%” no Congresso Nacional, mas que tem mais de 50% da população brasileira.


“A partir dos direitos específicos pode-se apresentar proposições legislativas que as próprias comunidades têm para que os parlamentares apresentem e o Congresso debata, discuta e aprove alguns desses direitos, como, por exemplo, um projeto de minha autoria que faz com que o sistema previdenciário brasileiro reconheça a categoria de líder religioso dos terreiros de candomblé para efeito de aposentadoria”, disse, categórico. Com isso os ialorixás e babolorixás poderão se aposentar como padres e pastores.


Ele disse que existe outro projeto de sua autoria que defende o setor e com este movimento poderá ter mais chances de efetividade:


“Tem outro projeto de minha autoria que cria uma política nacional sustentável de comunidades tradicionais. São comunidades que vivem em condições tradicionais, com atendimento de jovens e com medicina tradicional, enfim, que o Estado garanta política pública para essas comunidades”, disse.


Muitos deputados nordestinos, a maioria dos presentes, foram ao café da manhã que se deu na área Vip do restaurante do Anexo IV da Câmara Federal. O deputado Sarney Filho (PV-MA), presidente da Frente Ambientalista esteve no evento.


A iniciativa da divulgação das propostas é do Fórum Religioso Afrobrasileiro do Distrito Federal e Entorno e do Coletivo de Entidades Negras.


Segundo essas entidades a Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades Tradicionais de Terreiro terá como papel os seguintes itens:


1) Promover, no marco legislativo, ações em defesa das religiões de matrizes africanas, pela liberdade de culto e contra a intolerância religiosa;


2) Propor leis que dêem as casas religiosas de matrizes africanas os mesmos tratamentos que outras tradições religiosas gozam em nosso país;


3) Fiscalizar o Poder Executivo para que este aplique as políticas públicas às comunidades de terreiro propostas por elas mesmas e por organizações a elas ligadas;


4) Fortalecer o diálogo inter-institucional entre os três poderes da República para fazer valer as leis que defendem a liberdade religiosa em nosso país;


5) Promover ações que efetivem a liberdade religiosa tais como audiências públicas, seminários e eventos que ensejem em si a defesa do direito de culto;


6) Propor ações ao Executivo tais como a realização da Conferência Nacional Sobre Liberdade Religiosa, objetivando fazer com que os setores religiosos do país dialoguem entre si e construam um pacto de não-agressão;


7) Ainda no marco legislativo, agir para que o Estado, em suas esferas Federal, Estaduais e Municipais, não se torne, ele mesmo violador ao direito de culto no Brasil, com ações que visem destruir o patrimônio religioso das casas de terreiro. (Foto: Luiz Alves)


Clique aqui para ler “Secretario de Justiça e Direitos Humanos da Bahia associa Ali Kamel ao racismo”.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Evolução da conquista através da música


Uma análise da evolução da relação de conquista e do amor do homem para a mulher, através das músicas que marcaram época. Não é saudosismo, mas vejam como os quarentões, cinquentões tratavam seus amores.
É por isso que de vez em quando vemos uma mulher nova enroscada no pescoço de um cinquentão.
Década de 30: Ele, de terno cinza e chapéu panamá, em frente à vila onde ela mora, canta:
"Tu és, divina e graciosa, estátua majestosa! Do amor por Deus esculturada.
És formada com o ardor da alma da mais linda flor, de mais ativo olor, na vida é a preferida pelo beija-flor...."
Década de 40: Ele ajeita seu relógio Pateck Philip na algibeira, escreve para Rádio Nacional e, manda oferecer a ela uma linda música: 
"A deusa da minha rua, tem os olhos onde a lua, costuma se embriagar. Nos seus olhos eu suponho, que o sol num dourado sonho, vai claridade buscar."
Década de 50: Ele pede ao cantor da boate que ofereça a ela a interpretação de uma bela bossa:
"Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça. É ela a menina que vem e que passa, no doce balanço a caminho do mar. Moça do corpo dourado, do sol de Ipanema. O teu balançado é mais que um poema. É a coisa mais linda que eu já vi passar."
Década de 60: Ele aparece na casa dela com um compacto simples embaixo do braço, ajeita a calça Lee e coloca na vitrola uma música papo firme: 
"Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito não é maior que o meu amor, nem mais bonito. Me desespero a procurar alguma forma de lhe falar, como é grande o meu amor por você...."
Década de 70: Ele chega em seu fusca, com roda tala larga, sacode o cabelão, abre porta pra mina entrar e bota uma melô jóia no toca-fitas: 
"Foi assim, como ver o mar, a primeira vez que os meus olhos se viram no teu olhar.... Quando eu mergulhei no azul do mar, sabia que era amor e vinha pra ficar...."
Década de 80: Ele telefona pra ela e deixa rolar um: 
"Fonte de mel, nos olhos de gueixa, Kabuki, máscara. Choque entre o azul e o cacho de acácias, luz das acácias, você é mãe do sol. Linda...."
Década de 90: Ele liga pra ela e deixa gravada uma música na secretária eletrônica: 
"Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz. Mas já não há caminhos pra voltar. E o que é que a vida fez da nossa vida? O que é que a gente não faz por amor?"
Em 2001: Ele captura na internet um batidão legal e manda pra ela, por e-mail: 
"Tchutchuca! Vem aqui com o teu Tigrão. Vou te jogar na cama e te dar muita pressão! Eu vou passar cerol na mão, vou sim, vou sim! Eu vou te cortar na mão! Vou sim, vou sim! Vou aparar pela rabiola! Vou sim, vou sim"!
Em 2002: Ele manda um e-mail oferecendo uma música:
"Só as cachorras! Hu Hu Hu Hu Hu! As preparadas! Hu Hu Hu Hu! As poposudas! Hu Hu Hu Hu Hu!"
Em 2003: Ele oferece uma música no baile: 
"Pocotó pocotó pocotó...minha éguinha pocotó!
Em 2004: Ele a chama para dançar no meio da pista: 
"Ah! Que isso? Elas estão descontroladas! Ah! Que isso? Elas Estão descontroladas! Ela sobe, ela desce, ela da uma rodada, elas estão descontroladas!"
Em 2005: Ele resolve mandar um convite para ela, através da rádio: 
"Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bunda lele!"
Em 2006: Ele a convida para curtir um baile ao som da música mais pedida e tocada no país: 
"Tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha!!! Calma, calma foguetinha!!! Piriri Piriri Piriri, alguém ligou pra mim!"
Em 2010: Ele encosta com seu carro com o porta-malas cheio de som e no máximo volume: 
"Chapeuzinho pra onde você vai, diz aí menina que eu vou atrás. Pra que você quer saber? Eu sou o lobo mau, au, au Eu sou o lobo mau, au, au E o que você vai fazer? Vou te comer, vou te comer, vou te comer, Vou te comer, vou te comer, vou te comer, Vou te comer, vou te comer, vou te comer"
ONDE FOI QUE ERRAMOS?
SERÁ QUE AINDA É POSSÍVEL PIORAR?
Oxe, ainda falta o Reboletion e a do Super-Homem e a Mulher Maravilha...
Saudades dos Tons, dos Miltons, dos Gonzagas, dos Rauls, dos Caetanos, dos Djavans, dos Chicos...

sexta-feira, 11 de março de 2011

E por falar em jornal de papel...


SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011

A "Bomba de Gasolina" dos Estados Unidos.



Tirano da Arábia SauditaAbdallah bin Abdul Aziz Al-Saud

É o único lugar do mundo que tem o próprio nome do país ligado a uma família, a família Al Saud. Por isso o país chama-se Arábia SAUDita – mais medieval, impossível. O último sobrenome dos reis é Saud.

O conservadorismo, o atraso, o tradicionalismo são enormes na Arábia. É onde há uma das interpretações mais rígidas do Islamismo.

É uma monarquia absoluta que sempre mostrou um profundo desprezo pelos direitos humanos.

Em 2005 ocorreu a primeira eleição municipal da história que, aliás, foi muito tumultuada.

Legislativo não há. Partidos políticos não há. Constituiçãonão há.

O rei governa de acordo com a Sharia, a lei sagrada do islamismo. A escravidão só foi abolida em 1962.

A justiça também é medieval; são comuns as penas de morte, amputações, torturas - nos Estados Unidos o processo é mais “HUMANITÁRIO”!!!

Arábia Saudita tem pouco mais de 2 milhões de Km2 e quase 30 milhões de habitantes.

Apesar de seu regime absolutista, é o principal aliado muçulmano dos EUA na região.

Logicamente, há grande oposição a esse regime tanto internamente quanto no mundo árabe.

Internamente, a oposição é mantida calada com mão de ferro mas já cometeu inúmeros atentados comandados, principalmente, pela Al Qaeda de Bin Laden.

Osama Bin Laden é saudita; nasceu e foi criado na Arábia Saudita.

CONHEÇA QUEM SÃO OS MAIORES AMIGOS DO XERIFE SAM ESPALHADOS PELO MUNDO!

Os Tiranos Soft do Tio Sam...

Segundo a maioria dos historiadores americanos, o democrata Franklin Delano Roosevelt foi o maior estadista dos Estados Unidos.

Franklin Roosevelt, em 1936, sobre Anastasio Somoza, por muito tempo ditador da Nicarágua:
"Somoza pode ser um filho da puta, mas é o n o s s o filho da puta". 
À época, a frase tinha a virtude de sumarizar a política deRoosevelt com relação à América Latina. “Mais tarde, durante a Guerra Fria, essa postura se tornou comum”. E não difere da postura atual: Foreign (revista) Policy3ironizou editorial do Wall Street Journal, para quem"ditadores pró-Estados Unidos têm mais escrúpulo moral". 

Pelo jeito, Kadafi jamais seria o filho da puta queridinho da mãezona norte-americana.

TERÇA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2011

Chegou a vez do Coronel Kadafi?


É importante notar que a Líbia é um Estado-nação sui generis onde as ligações tribais são fundamentais. Kadafi tem governado por meio da mediação de um "comitê de liderança social", composto por cerca de 15 representantes de várias tribos que tem presença até mesmo dentro das fileiras das forças armadas, cada qual representando um grupo tribal. Assim, ao contrário dos militares da Tunísia ou Egito, a inexistência de coesão e profissionalismo não permite a intervenção para resolver o conflito com os manifestantes. Ainda não se sabe quais as unidades militares foram envolvidas na tentativa de conter os distúrbios e se há cisão entre elas. Também não sabemos se são verídicas as informações de que há mercenários e criminosos contratados pelo governo. Entretanto algumas declarações que começam a circular na mídia podem indicar o desfecho da crise. Uma das lideranças mais destacadas da poderosa tribo Al-Zuwayya disse à rede Al Jazeera que já intimou o coronel Kadafi deixar o país, ameaçando cortar as exportações de petróleo.


Infelizmente, ao que tudo indica, o alerta do filho de Kadafi, de que há risco iminente de uma verdadeira guerra civil, parece ser procedente, pois como bem observou um jornalista perspicaz o comportamento dos manifestantes e das forças de segurança dão razão para acreditamos que qualquer recuo de um dos lados significará a morte ou a prisão definitiva. Será que ninguém está disposto a ajudar os líbios?

Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais da PUC-SP

Entenda o que está acontecendo na Líbia.

QUINTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2011

Escola das Américas...

(clique e amplie)
Roberto Civita, dono da Editora Abril

JORNALISMO PARA QUEM PRECISA
Por Leandro Fortes

Recentemente, li sobre a criação, em 2010, do Instituto de Altos Estudos em Jornalismo, sob os auspícios da Editora Abril. Entre os mestres do tal centro estavam o dono da editora, Roberto Civita, mantenedor da Veja, e Carlos Alberto Di Franco, do Master de Jornalismo, uma espécie de Escola das Américas da mídia nacional voltada para a formação de “líderes” dentro das redações. Di Franco, além de tudo, é um dos expoentes, no Brasil, da ultradireitista seita católica Opus Dei, a face mais medieval e conservadora da Igreja Católica no mundo.

Sinceramente, não vejo que “altos estudos”, muito menos de jornalismo, podem sair de um lugar assim.

Não tenho dúvidas de que a representação do tal instituto não é acadêmica, embora seja dirigido por Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobras no governo do PT, renomado estudioso da imprensa no Brasil. Trata-se de uma representação fundamentalmente ideológica, a reforçar as mesmíssimas estruturas de poder das redações, estruturas ultraverticalizadas, essencialmente antidemocráticas e personalistas, onde a possibilidade de ascensão funcional, sobretudo a cargos de chefia, está diretamente ligada à capacidade de ser subserviente aos patrões e bestas-feras com os subordinados.

Felizmente, o surgimento da internet deu vazão a outro ambiente midiático, regido por outras regras e demandas, um devastador contraponto ao funcionamento hermético das grandes redações e ao poder hegemônico da velha mídia brasileira, inclusive de seus filhotes replicadores e retransmissores Brasil adentro. O fenômeno dos blogs e sua capacidade de mobilização informativa é só a parte mais visível de um processo de reordenamento da comunicação social no mundo. As redes sociais fragmentaram a disseminação de notícias, fatos, dados estatísticos, informes e informações em um nível adoravelmente incontrolável, criando um ambiente noticioso ainda a ser desbravado por novas gerações de repórteres que, para tal, precisam ser treinados e apresentados a novas técnicas e, sobretudo, a novas idéias.

A “era do aquário”, para ficar numa definição feliz do jornalista Franklin Martins – aliás, contrário à obrigatoriedade do diploma –, está prestes a terminar. O jornalismo decidido por cúpulas restritas, com pouco ou nenhum apego à verdade dos fatos, está reduzida a um universo patético de mau jornalismo desmascarado instantaneamente pela blogosfera, vide a versão rocambolesca da TV Globo sobre a bolinha de papel na cabeça de José Serra ou a farsa do grampo sem áudio que uniu, numa mesma trama bisonha, a revista Veja, o ministro Gilmar Mendes, do STF, e o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.

Não será a escola de “altos estudos” da Veja e do professor Di Franco, portanto, a suprir essa necessidade. Essa demanda terá de ser suprida por repórteres ciosos de outro tipo de jornalismo, mais aberto e solidário, comprometido com a verdade factual e a honestidade intelectual, interessado em boas histórias. Um jornalismo mais leve e mais humano, mais preocupado com a qualidade da informação do que com a vaidade do furo. Um jornalismo vinculado à realidade, não a interesses econômicos. E isso, certamente, só poderá ser viabilizado dentro de outro modelo, cooperativo e democrático, a ser exercido a partir das novas mídias virtuais.

Por isso, é preciso estabelecer também um contraponto à ideologia da mídia hegemônica no campo da formação, em complemento aos cursos superiores de jornalismo. Abrir espaço para os milhares de estudantes de comunicação, em todo o Brasil, que não têm chance de participar dos cursinhos de treinees dos jornalões e das grandes emissoras de radiodifusão. Dar a eles, de forma prática e barata, uma oportunidade de aprender jornalismo com bons repórteres, com repórteres de verdade.

@@@@

Leandro Fortes é jornalista, professor e escritor, autor dos livros Jornalismo Investigativo, Cayman: o dossiê do medo e Fragmentos da Grande Guerra, entre outros. Mantém um blog chamado Brasília eu Vi. http://brasiliaeuvi.wordpress.com

QUARTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2011

"Suicidado pela Ditadura"...


Vlado Herzog passou a assinar "Vladimir" por considerar seu nome muito exótico nos trópicos. Nos porões da ditadura militar, em 25 de outubro de 1975, foi torturado até a morte por asfixia o jornalista Vladimir Herzog. Tornando-se um símbolo da luta contra a ditadura militar no Brasil.

Nascido na cidade de Osijek, em 1937, na Iugoslávia (atual Croácia), filho de um casal Judeu: Zigmund e Zora Herzog.Fugindo do controle que havia na seu país pela Alemanha Nazista e pela Itália Fascista, o casal decidiu emigrar, com o filho, para o Brasil, na década de 1940.

Herzog formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo em 1959. Depois de formado, trabalhou em diversos órgãos de imprensa no país, notavelmente no O Estado de S. Paulo. Nessa época, resolveu passar a assinar "Vladimir" ao invés de "Vlado" (seu nome de batismo) pois acreditava que seu nome verdadeiro soava um tanto exótico no Brasil. Vladimir também trabalhou por três anos na BBC de Londres.

Na década de 1970, assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura, de São Paulo. Também foi professor da Escola de Comunicações e Artes da USP e, nessa época, também atuou como dramaturgo, envolvido com intelectuais de teatro. Em sua maturidade, Vladimir passou a atuar politicamente no movimento de resistência contra a ditadura militar no Brasil de 1964-1985, como também no Partido Comunista Brasileiro.

Em 24 de outubro de 1975 — época em que Herzog já era diretor de jornalismo da TV Cultura — agentes do II Exército convocaram Vladimir para prestar depoimento sobre ligações que ele mantinha com o Partido Comunista Brasileiro (que era proibido pela ditadura).

No dia seguinte, Herzog compareceu ao pedido. No entanto, o depoimento de Herzog foi dado por meio de uma sessão de tortura. Ele estava preso com mais dois jornalistas, George Benigno Duque Estrada e Rodolfo Konder, que confirmaram o espancamento.

No dia seguinte, 25 de Outubro, Vladimir foi encontrado enforcado com a gravata de sua própria roupa. Embora a causa oficial do óbito, divulgada pelo governo ditatorial da época, seja suicídio por enforcamento, há consenso na sociedade brasileira de que ela resultou de tortura, com suspeição sobre servidores do DOI-CODI, que teriam posto o corpo na posição encontrada, pois as fotos exibidas mostram Vlado enforcado.

Fonte: Pesquisas internet - Instituto Vladimir Herzog

SEXTA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO DE 2011

Exclusivo: VÍDEO HISTÓRICO com vexame internacional de FHC levando sabão de Bill Clinton.


No dia seguinte à melancólica apresentação do Fernando Henrique Sorbone Cardoso no horário eleitoral do PSDB, o site Amigos do Presidente Lula (que a dra Cureau quis tirar do ar) exibe vídeo que envergonha o Brasil.

Numa solenidade pública na Itália, na frente de vários líderes do mundo, Bill Clinton (tido e havido como cumpincha doFHCdesmoraliza o Brasil.

Que o sistema financeiro brasileiro (do tempo do FHC) não era honesto.


Que a desigualdade social era inaceitável.


O Brasil não era exemplo para ninguém.


E se o Brasil quebrava, a culpa era do Brasil.

Isso tudo depois do Enganando Henrique Cardosos ter tentado vender a ideia de que ele levou o Brasil ao FMI três vezes por culpa dos outros.

O que fez o "príncipe" depois de ser desmoralizado ?

Nada! Ficou calado. Não teve a coragem de defender oBrasil que ele presidiu !

Provavelmente porque ele concorda com o Clinton: o Brasilnão presta.

Quem presta é ele.

Aos céticos e apaixonados pelo príncipe, aqui está na íntegra. Divirtam-se: 
http://www.c-spanvideo.org/program/ProgressiveG

VAMOS AO VÍDEO DA DESMORALIZAÇÃO;