Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Um debate para cair na rua, na boca do povo

SBT
Claro que os comentaristas da imprensa vão dizer que o debate foi ruim para os dois candidatos, tamanha foi a troca de acusações entre Dilma e Aécio.
Mas ele teve um grave problema para Aécio Neves, agravado pelo horário em que foi ao ar, fora das maratonas madrugadoras dos encontros anteriores.
Foi o de colocar “na rua” os fatos que pouco ou nada estavam na boca do povo.
O nepotismo.
A propaganda oficial nas rádios de propriedade dele.
O sumiço do dinheiro da Saúde e da Educação em Minas.
A corrupção engavetada do tucanato.
E, claro, o aeroporto do titio, este já de maior conhecimento público.
Mesma situação do episódio da recusa de Aécio ao teste do bafômetro.
Além de tocar na acusação de Paulo Roberto Costa ao então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, ter levado algum para parar – como parou – a CPI da Petrobras em 2009, colocando o tema em pauta e impedindo que a mídia em geral “engavete” a reportagem da Folha.
Depois de um começo mais tenso, Dilma se soltou.
Politizou a falta d’água em São Paulo.
Ao ponto de um impagável “Aécio, isso é feio…”
Aécio estava visivelmente nervoso, até porque sabe, nos levantamentos que tem, que já estava em situação mais desvantajosa do que aquela que as pesquisas apontam.
Foi-lhe cobrado ser mais agressivo – inclusive publicamente por Ricardo Noblat, que escreveu um post em seu blog intitulado “Ou Aécio parte para cima de Dilma ou morrerá na praia” – e foi.
Mas talvez não contasse com que Dilma fosse também e repisasse o que saiu só lá pela meia-noite no debate da Band.
E Dilma foi muito mais dura.
E colhe daí um benefício extra-debate.
Incendiou seus apoiadores e mostrou-lhes que é hora de partir para cima, sem os punhos de renda que marcam boa parte da esquerda.
Pode ser que tenha sido, até, um pouco mais agressiva do que recomendariam as boas técnicas de marketing, mas como Aécio foi também, isso não é um prejuízo.
Porque até agora, a “guerra” era, na verdade, um massacre unilateral da  aliança mídia-tucanato.
E já não é mais.

Segundo O Globo, Aécio caluniou irmão de Dilma no debate do SBT


Quase no final do primeiro bloco do debate do SBT/UOL entre os candidatos a presidente, Aécio Neves acusou o irmão de Dilma Rousseff de ser funcionário fantasma do ex-ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel, eleito governador de Minas Gerais no primeiro turno.
A senhora conhece o senhor Igor Rousseff? O seu irmão foi nomeado por Fernando Pimentel e nunca apareceu para trabalhar. A diferença é que minha irmã trabalha muito e não recebe nada. O seu irmão não trabalha nada e recebe muito”, disse o tucano.
De fato, Igor trabalhou no governo Pimentel no primeiro ano de seu mandato como prefeito de Belo Horizonte. Abaixo, o documento de nomeação dele.

Porém, nunca houve registro das acusações de Aécio. O que há é relato insuspeito do jornal O Globo que mostra realidade diametralmente diferente da vociferada pelo candidato do PSDB sobre o irmão de Dilma.
Abaixo, matéria do jornal em questão publicada em 4 de janeiro de 2011, logo após a posse de Dilma, e “atualizada” em 4 de novembro do mesmo ano. Confira abaixo, leitor, se o que o jornal relata bate com as calúnias irresponsáveis de Aécio no debate SBT/UOL.
*

Aécioporto some com $ e com prova do sumiço O documento que comprova má gestão de Aécio desapareceu do site do TCE. Aqui as provas em pdf. conseguimos recuperar !!!









Documento que comprova má gestão de Aécio desapareceu do site do TCE. O Muda Mais mostra pra você​!



Logo depois de Dilma Rousseff citar o Termo de Ajustamento de Gestão que mostra que o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves, não cumpriu os investimentos mínimos previstos pela Constituição Federal em saúde e educação, os documentos foram retirados do site do Tribunal de Contas do Estado. A notícia foi divulgada pelos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.


Na terça-feira (14), no debate da TV Bandeirantes, Dilma divulgou que Aécio não destinava nem o mínimo obrigatório para a saúde (12% dos impostos) e para educação (25% do total de impostos). O site do TCE ficou fora do ar na maior parte do tempo entre as 22h30 e o início da tarde desta quarta, 15. De acordo com a matéria da Folha de S. Paulo, quando “o site voltou, os pareces técnicos citados por Dilma, que correspondem ao período que vai de 2006 a 2012, não estavam mais disponíveis”.


Mas o Muda Mais tem o documento que prova que o governo de Aécio negligenciou a saúde e a educação e traz aqui para você: Termo de Ajustamento de Gestão (link is external).


TCE-MG Acordao – Tribunal Pleno Processo n_ 862943 Natureza_ Termo de Ajustamento degestao.pdf

Veja também as matérias da Folha e do Estadão:

Relatórios usados por Dilma para criticar Aécio somem do site do TCE
LUCAS FERRAZ
ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

15/10/2014  21h07

Relatórios técnicos do Tribunal de Contas de Minas Gerais sobre as contas do Estado foram retirados do ar nesta quarta-feira (15) após serem usados pela presidente Dilma Rousseff (PT) para acusar o rival Aécio Neves (PSDB) de não investir o mínimo exigido pela Constituição na saúde.

No debate da TV Bandeirantes, nesta terça (14), a petista afirmou que o governo mineiro, por não ter cumprido o mínimo constitucional (12% da receita estadual) nas gestões do PSDB em Minas, teria “desviado” R$ 7,6 bilhões.

Dilma então pediu que os telespectadores conferissem a informação no site do TCE . Logo após a afirmação da presidente, a página saiu do ar.

Hoje pela manhã, quando o site voltou, os pareces técnicos citados por Dilma, que correspondem ao período que vai de 2006 a 2012, não estavam mais disponíveis, segundo o PT.

O material ficou fora do ar pelo menos quatro horas, voltando ao site no final da tarde desta quarta (15).

Em nota, o tribunal afirmou que o site caiu por causa da quantidade de acessos na noite desta terça, mas não explicou o motivo de os pareceres terem saído do ar. Procurado pela reportagem, o órgão não confirmou a exclusão de documentos das gestões tucanas.

CONTAS APROVADAS

Em meio à polêmica, o Tribunal de Contas publicou em sua página oficial um comunicado em que diz que todas as contas do governo Aécio Neves (2003-2010) foram aprovadas. Logo em seguida, o fato foi divulgado pela assessoria de campanha do tucano.

Desde o início de seu governo em Minas, Aécio sempre contou com apoio político dos conselheiros do TCE, que são indicados pelo Executivo e pelo Legislativo, onde o ex-governador sempre teve o apoio de pelo menos 60 dos 77 deputados.

A atual presidente do Tribunal de Contas, Adriene Andrade, foi indicada conselheira por Aécio Neves. Ela é mulher do ex-senador Clésio Andrade (PMDB), que foi vice-governador no primeiro mandato de Aécio em Minas.

Clésio é réu no mensalão tucano e renunciou ao mandato recentemente alegando problemas de saúde. O seu processo, que tramitava no STF (Supremo Tribunal Federal), será agora julgado pela Justiça de Minas. A ação ainda está em fase preliminar.

————————————————————————-

Dados do TCE de Minas somem de site
MARCELO PORTELA – O ESTADO DE S. PAULO
15 Outubro 2014 | 22h 12
Página fica indisponível após Dilma acusar Aécio de não investir mínimo em saúde; relatórios das contas só voltaram ao ar no fim da tarde desta quarta

BELO HORIZONTE – O Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) retirou de seu site nesta quarta-feira, 15, durante boa parte do dia, os relatórios técnicos com análise das contas de gestões do PSDB no Estado. Os documentos, que voltaram ao ar no fim da tarde, são relativos às contas de 2007 a 2012, período em que Minas foi governada pelo senador e candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, e pelo senador eleito Antonio Anastasia (PSDB). Os relatórios mostram que o Executivo não cumpriu os investimentos mínimos previstos pela Constituição Federal em saúde e educação.

O site do TCE ficou fora do ar na maior parte do tempo entre as 22h30 desta terça-feira, 14, até o início da tarde desta quarta, 15. A página foi citada pela presidente Dilma Rousseff no debate promovido pela TV Bandeirantes como referência para os eleitores verificarem que Aécio não havia cumprido como governador o investimento mínimo em saúde – 12% da receita.

No debate, Dilma acusou Aécio de ter “desviado” R$ 7,6 bilhões do setor. Este é o valor somado dos recursos a menos que o Estado aplicou em saúde desde 2003, quando o tucano assumiu seu primeiro mandato no Executivo estadual, até 2011, segundo ano da gestão de Anastasia – Aécio deixou o governo em março de 2010 para disputar o Senado. No mesmo período, o valor aplicado a menos na educação chega a R$ 8,3 bilhões.

Após as declarações da presidente no debate, o site do TCE-MG saiu do ar. Por meio de nota, a corte de contas informou que o sistema tem capacidade para atender aos mais de 3,3 mil jurisdicionados e tem média de 2,5 mil acessos diários, capacidade projetada “levando em conta a média geral de usuários simultâneos ao longo de quatro anos, maximizada em até 150%”.

Segundo o tribunal, a média “histórica” é de 30 acessos simultâneos ao site, mas, “de forma atípica”, a partir das 22h de quarta até as 13h de quinta foram registrados até 920 acessos simultâneos.

“O Tribunal de Contas informa que o sistema não ficou indisponível, mas, sim, instável. Estamos trabalhando no sentido de aliviar a carga no portal para minimizar os problemas de acesso”, diz a nota, que não cita o fato de os relatórios técnicos terem sido retirados do site quando a página retornou ao ar.

O TCE de Minas é presidido por Adriene Andrade, mulher do ex-senador Clésio Andrade (PMDB), indicada para a corte pelo então governador Aécio Neves – Clésio era o vice-governador – durante a formação da chapa majoritária que disputaria a eleição de 2006. Ela era apontada pelo PFL (atual DEM) para disputar o Senado, mas foi alijada da disputa. A vaga na chapa ficou com o ex-senador Eliseu Resende, morto em 2011 – a vaga foi ocupada por Clésio, que era o primeiro suplente.
Ajustamento. O TCE também ressaltou que as contas do governo mineiro entre 2003 e 2012 foram todas aprovadas por unanimidade pelos conselheiros. Mas os relatórios técnicos com as análises das finanças do Executivo apontaram os investimentos abaixo do mínimo constitucional em saúde e educação.

Para regularizar a situação, o tribunal firmou com o governo em 2011 um “termo de ajustamento de gestão” que permitia ao Executivo “adequação gradual” dos investimentos nas duas áreas, aumentando os aportes até chegar ao mínimo constitucional este ano. O termo ainda prevê prorrogação do prazo em um ano caso ocorra “eventual situação excepcional” que tenha impacto na receita do Estado.

A campanha de Aécio emitiu nota, na noite desta quarta, em que afirma que o “TCE-MG aprovou, por unanimidade, as contas relativas ao período de 2003 a 2010”. Diz ainda que “foram cumpridos os índices constitucionais de saúde”.


Leia mais:

Relatórios usados por Dilma para criticar Aécio somem do site do TCE

 

“Bíblia” dos banqueiros apoiou Serra em 2010 e agora apoia Aécio


Quem quiser entender os interesses que estão em jogo na eleição presidencial deste ano pode encontrar uma bela pista no eterno antipetismo da revista britânica The Economist, considerada pelos “mercados” como a “bíblia” do neoliberalismo contemporâneo.

Em edição desta quinta-feira (16), a publicação europeia volta a pregar voto em um candidato do PSDB contra outro do PT – só não se sabe a quem a revista inglesa se dirige, haja vista que 99,9999% dos brasileiros mal sabem que ela existe.

The Economist ilustra editorial pró Aécio com a charge de uma “Carmem Miranda” com um cocar de frutas

apodrecidas na cabeça. Diz o texto que os “Eleitores brasileiros deveriam abandonar Dilma e eleger Aécio”.



Por que? Segundo a revista, “Quando a presidente [Dilma] foi eleita em 2010, o Brasil parecia prestes a aproveitar todo o seu potencial, mas, durante seu governo, a economia se estagnou”.

A revista, por óbvio, dá pouca… Ou melhor, dá importância zero ao fato de que, apesar da crise internacional que pôs o Reino Unido de joelhos, no Brasil há quase pleno emprego, os salários crescem e a desigualdade cai.

Quem lê a pregação da revista para que os brasileiros elejam Aécio pode até pensar que a redução da atividade econômica no Brasil a fez assumir só agora essa posição antipetista, mas uma breve pesquisa no site da The Economist mostra outra coisa.

Em 2010, também em outubro, com o Brasil crescendo 7%, no auge de uma imensa ovação internacional à sua economia, a mesma The Economist pregou voto em José Serra contra Dilma Rousseff.



Qual o argumento da revista para pregar voto em José Serra há quatro anos? O tucano lhe parecia “mais convincente” e, por isso, acreditava que seria “um presidente melhor”.

Melhor para quem, caras-pálidas? Perdoem o ceticismo deste blogueiro, mas chega a ser hilariante alguém dizer que acredita que a família de banqueiros ingleses Rothschild, dona da revista, esteve ou está preocupada com as condições de vida do povo brasileiro.

The Economist é uma publicação voltada para o mercado financeiro internacional e para os interesses de banqueiros e “investidores”. Para essa gente, se este povo estiver passando fome mas o país lhe oferecer boas oportunidades de lucro, é o que importa.

E você, acredita mesmo que um candidato apoiado pelos chacais do mercado internacional de capitais é também o melhor para você? Quantas ações você tem na Bolsa? Juros altos produzem em sua vida o mesmo bem-estar que produzem a banqueiros?

Agressor de mulher chama Duvivier de “marginal”

:

Intolerância: o ator Dado Dolabella, que já foi acusado três vezes de agredir ex-namoradas, decidiu partir para cima do ator e poeta Gregório Duvivier; o motivo é o fato de Duvivier, integrante do Porta dos Fundos, declarar apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff; "Na boa, alguém que fala 'estou com Dilma', para mim, soa tipo: 'estou com ebola'. Digno de pena e reclusão da sociedade. Um marginal", escreveu Dolabella em sua página no Facebook; nesta manhã, 247 noticiou que Duvivier foi agredido verbalmente, num restaurante do Leblon, por outro brucutu de extrema direita; neofascistas estão à solta 

247 – Acusado três vezes de violência doméstica, o ator Dado Dolabella chamou de "marginal" o ator e poeta Gregorio Duvivier por ter declarado apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Hoje, mais cedo, o 247 noticiou que Duvivier foi agredido verbalmente em um restaurante do Leblon depois do artigo que publicou contra a pressão, no Rio de Janeiro, para se votar em Aécio Neves (PSDB).

"Na boa, alguém que fala 'estou com Dilma', para mim, soa tipo: 'estou com ebola'. Digno de pena e reclusão da sociedade. Um marginal. Diante de tanta corrupção comprovada! Só não mais contagioso, porque não é todo mundo que é acéfalo! Tenho certeza que você não é 'Folha' da mesma pasta que essa escória. Mas está mal influenciado", disparou Dado pelo Facebook.

Duvivier, integrante do grupo humorístico Porta dos Fundos, compartilhou o texto em sua página na rede social com bom humor. "Estou sendo alvo de zuêra", escreveu. Dolabella tem na foto do perfil uma tarja com "Aécio 45" e divulga em sua página uma série de posts em prol do tucano. Ontem à tarde, ele escreveu um texto no qual defende que política "se discute sim, com respeito, para expor os lados".

Dado Dolabella já foi acusado três vezes por violência doméstica contra suas ex-namoradas Luana Piovani, Eliza Joenck e Viviane Sarahyba. Ele também já foi indiciado por uso de drogas ilícitas. Gregorio Duvivier tem sido alvo de agressões desde que escreveu o artigo na Folha, na segunda-feira 13.

Por que Aécio Neves nunca processou Juca Kfouri



Recebo e-mail de colega da “blogosfera suja” – termo gestado por elucubração de José Serra em 2010, indignado com o contraditório, essa praga que tanto apavora políticos mimados e/ou blindados pela mídia como o ex-governador paulista.

Por, aparentemente, o colega preferir não se envolver diretamente no caso, repassou-me redescoberta de um episódio curioso. Para compreendê-lo melhor, porém, há que voltar ao debate de terça-feira (14) entre Dilma Rousseff e Aécio Neves na TV Bandeirantes.

Aécio começou o debate ostentando um ar debochado e irônico na cara, em claro menosprezo à adversária. Todavia, essa conduta mudaria entre o segundo e o terceiro blocos do programa.

Após ser insultada pelo adversário por perguntá-lo sobre o aeroporto que mandou construir com dinheiro público em uma fazenda de sua família, na abertura do terceiro bloco Dilma formulou outra questão que pareceu desestruturá-lo ainda mais, emocionalmente.


No vídeo abaixo, a pergunta de Dilma a Aécio sobre “violência contra mulheres”.






A parcela menos informada sobre política que assistia ao debate da Band por certo não captou o significado oculto na pergunta de Dilma. Aécio não passou recibo verbalmente, apesar de seu semblante ter espelhado a preocupação que a pergunta lhe causou.

Dilma, porém, tinha um objetivo muito claro ao apresentar essa questão ao adversário. Ele acabara de ter uma reação tão furiosa à questão (legítima) sobre o aeroporto que construiu nas terras de sua família com o dinheiro dos mineiros que chegou a dar a impressão de que agrediria a mulher com quem debatia.

A agressão, aliás, até ocorreu, mas, contra Dilma, só ocorreu verbalmente. O mesmo não se pode dizer em relação a outra mulher muito mais próxima do tucano, de acordo com post publicado pelo jornalista Juca Kfouri em seu blog em 2009.

Abaixo, o post do jornalista esportivo em seu blog no UOL.



O desinteresse da grande mídia sobre a denúncia de Juca foi total e condizente com a blindagem que tucanos de alto coturno sempre receberam dessa mídia. Porém, a afirmação dele guarda relação com outra notícia, agora velada.
Juca fez a denúncia no dia 1º de novembro de 2009. Seis dias antes, a “colunista social” Joyce Pascowitch publicou, em seu site de fofocas sobre socialites, um tal Glamurama, relato que, segundo a fonte do Blog, tem íntima relação com a denúncia de Juca.

O que você, homem, faria se um jornalista de renome e com grande espaço na mídia, tal qual Juca Kfouri, o acusasse de bater em mulher? No mínimo, sendo mentira você moveria um processo contra o caluniador. E mesmo sendo verdade, se não houvesse provas da acusação, faria a mesma coisa.

Aécio nunca respondeu a Juca e nem o processou. Se a coluna de Pascowitch tiver mesmo relação com a denúncia do jornalista esportivo, a explicação está aí: não seria possível processar devido ao grande número de testemunhas do fato. Simples assim.

PS: o tuiteiro Rodrigo mostra que outros veículos de comunicação foram bem mais explícitos do que Joyce Pascowitch. Abaixo, matéria do jornal Hora do Povo

Aécim é assim, por Juca Kfouri

aecioperrella

O cronista esportivo Juca Kfouri, que há cinco anos teve a coragem de registar ou que a imprensa em geral se escafedeu de reportar – a agressão de Aécio Neves à namorada, numa festa  numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio – mostra hoje, sem voltar ao tema, as ligações de Aécio com o (sub)mundo do futebol.

Neste universo, pequeníssimo, quando a gente pensa em tudo o que envolve uma Presidência da República, dá uma mostra dos compromissos do mineiro com a transparência e a tal “meritocracia”.

Desde seu tempos de Diretor de Loterias da Caixa Econômica – pelo “mérito” de ser neto de Tancredo e primo do então Ministro da Fazenda, Francisco Dornelles, até suas ligações atuais com Zezé Pérrella e José Maria Marin, transparência e meritocracia tomam de sete a zero com ele.

Em matéria de manter as piores práticas e reunir as piores companhias, Aécim também é assim.
Uma bola fora.

Aécio é assim

Juca Kfouri

Aécio Neves pediu a seu eleitor Ronaldo Fenômeno que tentasse uma aproximação com o pessoal do Bom Senso FC. Ao mesmo tempo, telefonou para José Maria Marin, outro eleitor dele, em Pequim, desejando-lhe sorte antes do jogo contra a Argentina e, depois, parabenizando-o pelo resultado, segundo a CBF divulgou.

Na reinauguração do Mineirão, em abril do ano passado, Marin participou das homenagens a Aécio e o sítio da CBF também noticiou com destaque, coisa que o político escondeu em sua página ao ocultar tanto a foto quanto o nome do cartola.

Atitudes que fazem parte do jeito dele de ser, mineiro, maneiro e, agora, marineiro.

Quando tinha apenas 25 anos, Aécio foi nomeado diretor de Loterias da Caixa Econômica Federal.
Era ministro da Fazenda, no governo Sarney, seu parente, Francisco Dornelles.

Havia três anos que a revista “Placar” denunciara o caso que ficou conhecido como o da “Máfia da Loteria Esportiva” e o presidente da CEF, ex-senador por Pernambuco, Marcos Freire, determinou que o banco, até então nada colaborativo nas investigações, não ocultasse coisa alguma, até para tentar restabelecer a credibilidade da Loteca.

Aécio fez que atenderia, mas não atendeu, apesar de publicamente lembrado do compromisso pelo diretor da revista num programa, na rádio Globo, comandado por Osmar Santos.

Em 2001 quando Aécio já era presidente da Câmara dos Deputados, uma nova simulação.
Corria um processo de cassação do mandato do deputado Eurico Miranda, presidente do Vasco da Gama, e do mesmo partido de Francisco Dornelles, o Partido Popular.

A cassação era dada como certa até que, no dia da decisão, sob a justificativa de comparecer ao enterro da mãe de Dornelles, Aécio se ausentou e o processo acabou arquivado pela mesa diretora da Câmara.

Aécio deixou uma carta a favor da abertura do processo, sem qualquer valor prático. E deixou de votar, o que teria consequência.

Conselheiro do Cruzeiro, foi Aécio quem fez do ex-presidente do clube, Zezé Perrela, o suplente de Itamar Franco, eleito senador, aos 80 anos, em 2010, e falecido já no ano seguinte.

Tudo isso, e apenas no que diz respeito, direta ou indiretamente, ao futebol brasileiro, revela um estilo, um modo de ser.

Que não mudará, caso seja eleito presidente da República, o futebol brasileiro, como Marin, aliás, acha que não tem mesmo de mudar.

Braço direito de Campos, FBC também foi delatado

:

Segundo o colunista Claudio Humberto, o senador eleito Fernando Bezerra Coelho (PSB), que era braço-direito do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento; "Ele relatou que em 2010 o doleiro Alberto Youssef recebeu de Bezerra, então secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, pedido de doação para a reeleição do governador Eduardo Campos. E R$ 20 milhões teriam sido doados pelo Consórcio Ipojuca Interligações (CII), contratado da Petrobras na refinaria Abreu e Lima", diz nota; empreiteiras envolvidas são Queiroz Galvão e Iesa; presidente do PSB, Carlos Siqueira, diz não ter registro dessa doação; caixa dois? 

Pernambuco 247 - O senador eleito e ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB) foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento à Polícia Federal, sob acordo de delação premiada na Operação Lava Jato. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do portal Diário do Poder. Segundo ele, FBC, que era braço-direito do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, pediu doações para o doleiro Alberto Youssef para a campanha de reeleição de Campos, falecido em agosto em um acidente aéreo. Na coluna de ontem, o jornalista também afirmou que o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra [já falecido], também teria sido cotado na delação premiada feita por Costa.

O pedido foi atendido, ainda segundo o colunista, através do Consórcio Ipojuca Interligações (CII), formado pelas empresas Iesa e Queiroz Galvão, que tem contrato nas obras da implantação da Refinaria Abreu e Lima, em Suape. Nas prestações de contas do PSB à Justiça Eleitoral não aparece nenhuma doação deste valor. Na época, o partido era presidido por Eduardo Campos. O Tribunal de contas da união suspeita que as obras da Refinaria Abreu e Lima foram superfaturadas em até  R$ 316,9 milhões.

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, diz desconhecer qualquer doação do gênero e que a campanha de Eduardo Campos não custou tanto. Já a Queiroz Galvão teria informado que  “todas as doações realizadas pela empresa seguem rigorosamente a legislação eleitoral".

Entre 2007 e 2010, Fernando Bezerra Coelho ocupou a presidência do Porto de Suape e acumulou a função de secretário de Desenvolvimento Econômico. Ele ficou no cargo até 2011, quando assumiu o Ministério da Integração Nacional, por indicação de Campos, cujo partido integrava a base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff. O PSB deixou o governo em 2013, quando Campos decidiu lançar-se candidato à Presidência da República.

Confira abaixo a nota publicada pelo jornalista Cláudio Humberto.

EX-DIRETOR DELATA EX-MINISTRO DO GOVERNO DILMA

Ex-ministro da Integração de Dilma e senador eleito, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) foi citado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, sob delação premiada. Ele relatou que em 2010 o doleiro Alberto Youssef recebeu de Bezerra, então secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, pedido de doação para a reeleição do governador Eduardo Campos. E R$ 20 milhões teriam sido doados pelo Consórcio Ipojuca Interligações (CII), contratado da Petrobras na refinaria Abreu e Lima.


CRÉDITO APROVADO

Paulo Roberto Costa afirmou que, consultado por Youssef, aprovou a doação. Até o fechamento desta edição, Bezerra não respondeu às ligações da coluna.

SUPERFATURAMENTO

O TCU estima que o consórcio CII, das empreiteiras Iesa e Queiroz Galvão, pode ter superfaturado R$ 316,9 milhões em Abreu e Lima.

NÃO CHEGOU

Hoje presidente do PSB, Carlos Siqueira ignora a suposta doação e diz que a campanha de Eduardo – que não custou tanto – jamais a recebeu.

RESPOSTA PADRÃO

A Queiroz Galvão informou por assessores que “todas as doações realizadas pela empresa seguem rigorosamente a legislação eleitoral".

O risco que se corre quando o ódio tenta derrotar a democracia


diretas-ja-2 

O Brasil vive um dos seus melhores momentos da história do ponto de vista democrático. E o impressionante é que em alguns setores à esquerda e à direita isso não é valorizado da forma que deveria. Do lado dos brucutus que têm saudades dos tempos das casernas, vivemos hoje num Estado aparelhado pelos comunistas. Mas à esquerda também não é incomum ouvir gente séria fazendo coro à tese de que o Brasil não é democrático porque, entre outras coisas, a polícia é muito violenta e a injustiça social imensa.
Aos que seguem a cantinela de Olavo de Carvalho, Lobão, Roger, Rodrigo Constantino e outros importantes e ilustres pensadores, dá pra entender que busquem a todo custo destruir o que foi construído nos últimos 30 anos.

Do outro lado da corda, às vezes o desprezo pelo já construído tem relação com os limites da democracia direta. Que precisam ser testados e reformulados a partir de lutas como o do projeto de Lei da Constituinte Soberena e Exclusiva para a Reforma Política, que obteve cerca de 8 milhões de assinaturas.

Mas até para avançar é preciso que se valorize o que já se conquistou. E nos limites deste atual modelo o Brasil já avançou muito nos últimos anos. Somos um país muito melhor. Há muito menos gente passando fome, construímos legislações avançadas, como o Estatuto da Criança e Adolescente, sistemas universais, com o SUS, um sistema político onde há distribuição de poder e no qual partido algum consegue controlar o país inteiro, melhoramos a fórceps a distribuição de renda, temos movimentos sociais fortes e que garantem estruturas de participação popular, tivemos imensa ampliação da consciência de direitos e lutas de grupos como mulheres, negros e LGBT. Enfim, a despeito de uma série de problemas, o saldo a favor é muito grande.

E neste processo há grupos políticos que entregaram mais do que outros, mas o fato é que um país não é feito de apenas uma parte. Ele também é fruto das suas contradições.

Nesta eleição, porém, o clima atual é muito perigoso. Talvez até menos pelo discurso dos candidatos e mais pelo ódio que é estimulado por segmentos da mídia e por algumas de suas sub celebridades. Aquelas que só têm compromisso com alguns minutos de fama e nada mais. Que desprezam tanto as consequência do que dizem e escrevem como também as suas biografias.

E é isso que tem gerado agressões em bairros mais elitizados a pessoas que se posicionam a favor de candidaturas, em especial, nesta eleição, vinculadas ao PT. Há um setor da direita buscando impedir o posicionamento daqueles que consideram que os avanços dos últimos 12 anos no Brasil foram maiores que nos anos anteriores. E que por isso preferem Dilma.

É inaceitável que artistas que estão declarando votos sejam constrangidos em restaurantes, que militantes sejam expulsos aos gritos e pontapés de áreas de classe média, que ativistas de rede social incitem a violência contra aqueles que divergem. A convivência democrática entre as partes que divergem é um dos principais valores a serem defendidos pelos que são de fato democratas. Quem buscar caminhos tortos para se impor, pode ganhar no curto prazo, mas perde na hora que a história pede sua prestação de contas.

Bolsonaro, Malafaia e Felicianos da vida quando somam diminuem o candidato que apoiam. E quando se tornam protagonistas de um dos lados da disputa, maculam seus propósitos.

O ódio capturou boa parte dos militantes mais ativos da candidatura de Aécio, em especial em São Paulo. Jovens classe média que votam em Dilma não têm coragem de declarar isso para seus familiares. Pessoas que residem em prédios nobres, não se sentem à vontade para colocar um adesivo no carro por medo de retaliação. Quem trabalha em empresas mais tradicionais que declarou o voto,  tem sofrido assédio.

Isso não é do jogo e precisa ser combatido, mas não com o mesmo ódio. O contraponto tem que ser pelo diálogo e com tolerância. Mas sem se deixar intimidar por esse brucutonismo. Se eles passarem, seremos reféns de seus caprichos e demônios. E os demônios dessa gente gostam de sangue. Sangue que já foi vertido em outros momentos da história do país e não levou o país a avançar. Ao contrário, que fez com que quase todos perdêssemos muito naquele período.

A melhor resposta a isso é exercer seu direito cidadão, defender seu candidato, desfraldar sua bandeira, conversar sobre política e saber que aquele que não pensa como você não é seu inimigo. É adversário político. Porque é do jogo ter adversários, porque faz parte da batalha querer vencer. Mas há limites. E ultrapassá-los ou negá-los é a pratica dos intolerantes. E esses precisam ser combatidos mais do que todos.

Ódio ao PT fez mais uma vítima: Gregório Duvivier

:

O ator e poeta Gregório Duvivier, integrante do grupo Porta dos Fundos, foi agredido verbalmente e quase fisicamente no Rio de Janeiro; o motivo: ter declarado seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff e criticado a pressão para votar em Aécio Neves; aos berros, num restaurante do Leblon, um radical de direita o classificava como integrante da "esquerda caviar", expressão disseminada no País pelo colunista neocon Rodrigo Constantino; discurso de ódio ao PT, que vem sendo alimentado há vários anos por meios de comunicação conservadores, alimenta a radicalização política e a violência; estimulados por brucutus como Constantino, trogloditas de alma fascista saem da toca 

247 - O discurso de ódio ao PT, que vem sendo alimentado há vários anos por colunistas de extrema direita e meios de comunicação conservadores, já deságua em violência. Ontem, a vítima foi o poeta e ator Gregório Duvivier, que integra o grupo de humor Porta dos Fundos. O relato está na coluna desta quinta-feira do jornalista Ancelmo Gois:

Gregório Duvivier almoçava ontem no Celeiro, no Leblon, quando um sujeiro disse que não ficaria mais ali porque ia "acabar metendo a porrada" nele. O talentoso ator e escritor ficou calado. 
Mas o agressor continuou o xingamento, dizendo que ele era da "esquerda caviar" e que deveria estar almoçando no bandejão, "já que gosta tanto de pobre". Meu Deus!

Dois dias atrás, em artigo publicado na Folha de S. Paulo, Duvivier criticou a patrulha política para que votasse em Aécio Neves e declarou seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Nos postes da cidade, os adesivos se multiplicam. ´Aqui se vota Aécio´. Você, que não vota como o poste: ame o Rio - ou deixe-o. Aqui não é sua área. Aqui se brinda pelo fim da maioridade penal. Aqui a gente cansou da corja do PT e quer gente nova - mas logo quem? O mensalão tucano, a compra da reeleição, o aeroporto, o helicóptero, tudo virou pó", disse ele. “A militância de jipe e os comentaristas de portal não me dão essa opção. Se quem defende causas humanitárias e direitos civis é tachado de petista, não me resta outra opção senão aceitar essa pecha”.

Instantes depois, o colunista neocon Rodrigo Constantino, que escreve em Veja.com e disseminou a expressão "esquerda caviar", publicou artigo afirmando que o apoio de Gregório Duvivier a Dilma representaria "mais um ponto" para Aécio. "Causas humanitárias? Tipo… aquelas adotadas na Venezuela ou em Cuba, países que o PT defende? Direitos civis? Tipo… aqueles presentes nos países islâmicos que o PT também defende? Pergunto-me: pode apenas a burrice explicar algo assim?", questionou o colunista de 

Veja.com, tão troglodita quanto alguns de seus colegas e o agressor de Duvivier.

Como diria Nelson Rodrigues, os idiotas perderam a modéstia e os agressores, de alma fascista, agora saem da toca.

Dados contra Aécio somem do site do TCE


Patrões da mídia apertam o cerco eleitoral: depois da censura da Folha a Xico Sá (leia nesta pág) , é a vez de O Globo; editora de política, Fernanda da Escóssia, é expurgada por não forçar a barra suficientemente contra Dilma

O dissimulado: jornalista Juca Kfouri rememora na coluna de hoje, na Folha, o corpo mole, a dissimulação e a cumplicidade de Aécio contra a investigação da Máfia da Loteria esportiva, quando foi diretor de Loterias da Caixa, em 1985, nomeado pelo tio, Francisco Dorneles

Em meio à retração da economia mundial que fez despencar as bolsas do mundo nesta 4ª feira, Brasil anuncia a criação de 123,7 mil novos empregos em setembro; indústria volta a contratar com saldo de 24,8 mil vagas; governo Dilma deve encerrar com seis milhões de novos empregos

O lugar é o Tuca: próxima 2ª feira, dia 20, no teatro da PUC, em SP, grande ato de entrega do manifesto de artistas, cientistas e intelectuais,com mais de oito mil assinaturas de apoio a Dilma,entre elas as de Chico Buarque, Belluzzo, Bresser Pereira, Raduan Nassar, Veríssimo .

Petrobrás bate recorde em setembro: estatal produz 2,23 milhões de barris/dia de óleo; pré-sal gerou 618 mil barris no dia 18

Vendas do comércio varejista crescem 1,1% em agosto




:

Durante debate da Band, presidente Dilma Rousseff (PT) acusou o adversário Aécio Neves (PSDB) de não cumprir o mínimo dos repasses na área de Saúde no governo de Minas Gerais e convidou os telespectadores a checar na página do TCE; “No que se refere à Saúde pode-se entrar no site do TCE e lá vai estar claro que o governo de Minas foi obrigado a assinar um termo de ajustamento de gestão e que considerou-se que vocês desviaram em torno de R$ 7,6 bilhões”; em nota, o tribunal afirmou que o site caiu por causa da quantidade de acessos na noite desta terça, mas não confirmou a exclusão de documentos 

247 - Relatórios técnicos sobre as contas do governo de Minas Gerais de 2006 a 2012, que então disponíveis para consulta no site do Tribunal de Contas de Minas Gerais, foram retirados do ar entre a noite de terça-feira e o início da tarde de ontem.

Os dados em questão foram usados pela presidente Dilma Rousseff (PT) contra o adversário Aécio Neves (PSDB), em debate da Band, ao acusá-lo de não cumprir o mínimo dos repasses na área de Saúde. Ela convidou os telespectadores que acompanhavam o debate a checar na página do TCE.

“No que se refere à Saúde pode-se entrar no site do TCE e lá vai estar claro que o governo de Minas foi obrigado a assinar um termo de ajustamento de gestão e que considerou-se que vocês desviaram em torno de R$ 7,6 bilhões”, acusou Dilma. O valor corresponderia aos 12% do orçamento que deveria ter sido destinado.

Em nota, o tribunal afirmou que o site caiu por causa da quantidade de acessos na noite desta terça, mas não confirmou a exclusão de documentos das gestões tucanas.