Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 18 de maio de 2017

FACHIN LEVA AO PLENÁRIO DO STF PRISÃO DE AÉCIO

domingo, 19 de março de 2017

O QUE FHC PODE FAZER PARA SALVAR AÉCIO DESTA VEZ?

segunda-feira, 6 de março de 2017

AÉCIO DESDENHOU DA TRANSPOSIÇÃO DE LULA

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

PT IRÁ À JUSTIÇA PARA AFASTAR DELEGADO IGOR

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Para prender Lula, Janot quer ficar Procurador que só procura o que quer achar busca 3o. mandato

AmoJanot.jpg
Segundo Estadão, Rodrigo Janot quer ficar, para concluir a obra-magna da Lava Jato.
Ele disputa com o cachalote a precedência na escalada do jn com a cobertura da prisão do Lula.
O resto é o luar de Paquetá, diria o Nelson Rodrigues.
O Janot merece, diria o Eugênio Aragão, que o conhece como a palma da mão - além do Alexandre de Moraes, claro.
⁠⁠⁠O Janot faz parte daquela categoria dos Procuradores que só procuram o que querem achar: Brindeiro (a gaveta do FHC), Antonio Fernando (que achou os 40 ladrões e depois foi advogar para o Daniel Dantas...) e Roberto Gurgel que brilhou no mensalão do PT (e enfiou o do PSDB na gaveta do Brindeiro...).
Deu nisso o "republicanismo" do PT...
Janot de dois mandatos já está inscrito na História: se esqueceu de ir a Furnas procurar o Mineiro (na lista de alcunhas da Odebrecht é o Aécio) e deixou o Eduardo Cunha solto até que ele derrubasse a Dilma.
Depois, foi implacável!
Porém, sua obra mais nobre, sua Nona Sinfonia, foi dar oxigênio aos dallagnóis da Lava Jato!
Janot merece três, quatro mandatos, cinco mandatos: à frente do paredón do C Af!
PHA

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Conduta de Moro fortalece queixa de Lula à ONU


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A conduta do juiz Sergio Moro fez a ONU adiar para o final de janeiro o prazo que o organismo havia dado ao governo Temer para explicar o processo do Estado brasileiro contra o ex-presidente Lula.
Explico: o que ocorre é que, conforme a Lava Jato, nas pessoas do procurador Deltan Dallagnol e do juiz Sergio Moro, vai dando seus shows antipetistas, a defesa do ex-presidente vai informando à ONU esses passos de modo a corroborar a afirmação de que a Operação e seus condutores agem com motivações político-partidárias.
Há cerca de dois meses, o Comitê de Direitos Humanos da ONU recebeu novos documentos enviados pelos advogados de Lula. Em carta, os advogados citam apresentação em powerpoint dos procuradores da Lava Jato que, apesar de reconhecerem que não têm provas, acusam o ex-presidente de ser “chefe de uma organização criminosa”.
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Segundo o jornal O Estado de São Paulo, “ao manter o processo vivo em Genebra, os peritos da ONU (…) apontaram que (…) a pressão sobre a Justiça brasileira continuará criando uma espécie de habeas corpus internacional” para Lula.
O que significa isso? Significa que, apesar de a ONU não ter poder de decisão em território brasileiro, ao acompanhar o caso de Lula o organismo impede que medidas abusivas sejam tomadas contra aquele que os brasileiros consideram o melhor presidente da história e que é o líder em todas as pesquisas para a sucessão presidencial de 2018.
Para quem não sabe, a ONU, ao aceitar investigar a condução dos processos contra Lula no Brasil, está meio que auditando esses processos e, também, os que o conduzem, com destaque para Sergio Moro, que, de longe, por seu gosto incontrolável por holofotes e elogios está produzindo uma fartura de provas de que o que menos busca é justiça.
Nesta semana, o juiz paranaense se superou. Dois momentos foram particularmente simbólicos em relação à sua parcialidade contra Lula e a favor de tucanos.
Momento um: apareceu ao lado do cantor Fagner, em um restaurante, aplaudindo uma música que diz que a função dele é “enjaular vagabundo” em vez de julgar com serenidade e isenção acusados pela Justiça.

Momento dois: durante evento da revista IstoÉ realizado na noite da última terça (6) em São Paulo, o superstar foi Sérgio Moro. Premiado como o “Brasileiro do Ano na Justiça”, Moro ofuscou artistas e políticos. Inebriado pela condição de celebridade, produziu cenas bizarras para alguém cujo trabalho deveria se pautar pela circunspeção e isenção.
Fotos de Moro confraternizando e trocando confidências com políticos do PSDB, muitos deles investigados pela Lava Jato, correram o Brasil e o mundo. Fotos em que ele se entrega à tietagem dos “fãs”, todos inimigos políticos do PT, idem.
O senador tucano Aécio Neves, citado em delações da Odebrecht e da OAS, trocava confidências com Moro. Sorridentes, ambos conversavam de forma descontraída ao longo da cerimônia. Aécio é investigado por sua atuação na CPI dos Correios e por supostamente ter recebido propina da estatal Furnas.
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A conduta de Moro nesse evento fez a festa das redes sociais
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Esse farto material revelando o envolvimento político de Moro corrobora ipsis-litteris as queixas de Lula à ONU, que afirmam, entre outras coisas, que o juiz federal não tem isenção para julgar o ex-presidente por manter ligações políticas cada vez mais inegáveis.
Várias pessoas me perguntaram por que Moro age com tanta desfaçatez, deixando todos verem sua ligação estreita com o PSDB e com os que conduziram o golpe de Estado que substituiu o governo eleito do Brasil por um governo sem legitimidade popular.
A resposta é muito simples: porque ele pode. Não há mais Justiça no Brasil. E os órgãos de controle da magistratura estão de quatro para Moro. Não têm coragem de puni-lo por condutas como essas.
Moro já deixou claro que não está preocupado com a imagem do Brasil. Está mais preocupado com os aplausos, elogios e homenagens que recebem em terras tupiniquins, sobretudo lá na sua doce República de Curitiba.
Entretanto, o primeiro passo para restabelecer a democracia no Brasil é provar ao mundo que houve um golpe no país e que as instituições foram subvertidas pelos golpistas. E isso está acontecendo, sem dúvida.


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Há pouco mais de dez dias, recebi mensagem privada, via Facebook, de alguém que, apesar de ler o Blog da Cidadania há sete dos dez anos de existência da página, jamais havia me procurado ou mesmo comentado naquele espaço.
Confira, abaixo, a mensagem de Enzo Fachini Testi, de Maringá.
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Fiquei comovido e honrado. São pessoas como essas que me impedem de mandar tudo para o espaço, porque não é fácil ser blogueiro de esquerda em um país como este – você não ganha dinheiro, expõe-se à hidrofobia da direita e trabalha MUITO.
Aceitei o convite de Enzo sem nem mesmo saber direito que dia e hora ele e a família me convocariam para o encontro. No fim, marcamos para o dia 27 (último sábado), à tarde, em um lugar que Enzo considerou que seria emblemático: o restaurante Sujinho, reduto dos “blogueiros sujos”.
Além da honraria de ser considerado tão importante por uma família linda como aquela, ver que Moisés Testi, o patriarca, tem filhos que o amam tanto a ponto de lhe preparar uma surpresa como essa, aqueceu-me o coração.
Chega o sábado. Até havia me esquecido do compromisso. Por volta das 15 horas, toca o celular. Era Enzo, avisando-me de que já estava com o pai no Sujinho, à minha espera. Porém, Moisés não sabia que eu iria encontrá-los e estava impaciente, porque ainda tinha compromissos em São Paulo antes de voltar para Maringá.
Lamentavelmente, só pude me desvencilhar do que estava fazendo lá pelas 16:30 horas; cheguei ao Sujinho às 17 horas.
O restaurante estava lotado e eu não sabia quem eram as pessoas que me esperavam, mas bastaram poucos passos diante do restaurante para ser reconhecido e chamado por Enzo. Foi tocante ver a surpresa do pai, Moisés. Achei que ele ficou emocionado.
Que pai não ficaria, vendo um gesto de carinho como esse partindo dos filhos?
Conversamos por umas duas horas, acompanhados por litros de cerveja e uma bela porção de picanha como aperitivo. Durante o papo, pude saber mais sobre essa família admirável. Sobretudo sobre a luta dos Testi na ultra conservadora Maringá.
Moisés Testi tem 60 anos. É empresário do ramo alimentício em Maringá. Tem dois filhos, Enzo (29 anos) e Lorena (15 anos) – na foto, também aparece Leonardo (23 anos), o sobrinho. Todos eles leitores deste Blog desde 2007, quando a página já tinha 2 anos e surgiu o Movimento dos Sem Mídia.
Quem apresentou o Blog à família foi Enzo, quem, hoje, tem 29 anos e então, lá em 2007, tinha 23 anos.
A família Testi é de esquerda e apoia o PT. Isso, em Maringá, é prova de coragem. Para que se possa mensurar quanto é difícil, relato alguns fatos da história dessa família.
Moisés era empresário de outro setor; tinha a maior locadora de vídeos da cidade, frequentada, em peso, pela elite maringaense. O negócio, segundo relata o patriarca da família Testi, “morreu” devido ao avanço da tecnóloga.
Segundo Moisés, quando ele soube que a rede de locadoras americana Black Buster pediu concordata, ele se deu conta que seria melhor mudar de atividade. Porém, para que se possa mensurar a seriedade desse homem, ele não vendeu a empresa; encerrou-a.
À época, lá pelo início do governo Lula, teria sido possível vender a maior locadora da cidade para algum desavisado. Mas Moisés não quis empurrar o “abacaxi” para que, segundo ele, outra família sofresse como a sua estava sofrendo, com falta de clientes.
O lado mais triste dessa história, porém, é que o negócio de Moisés afundou antes da hora por conta de suas crenças políticas.
Com tristeza no semblante, ele relata episódio envolvendo um dos seus clientes mais frequentes e queridos, à época: Dalton Moro, já falecido, pai do juiz Sergio Moro, que conduz as investigações da Operação Lava Jato.
Eis o que houve: em 2002, esse senhor foi à locadora de Moisés e lhe perguntou se era verdade que ele iria votar em Lula, ao que obteve imediata confirmação. Naquele momento, ele pagou o que devia ao estabelecimento e disse ao estupefato Moisés que por conta da opção política dele nunca mais entraria em sua loja.
A partir dali, a locadora foi parando, parando, até que parou de vez. A empresa, que vinha crescendo, parou de crescer e a crise que atingiu esse mercado de locação de vídeos chegou antes para o negócio de Moisés.
Muitas vezes sou assaltado por dúvidas quanto ao que faço neste blog. Será que vale a pena? Será que não estou perdendo meu tempo, bradando no deserto? A família Testi me mostra que não. Alguma coisa boa devo estar fazendo aqui, para merecer a amizade anônima de gente como aquela.
Obrigado, Enzo. Obrigado, Leonardo. Obrigado, Lorena. E, acima de tudo, Obrigado, Moisés. Vocês me deram o melhor presente de 2014. Dinheiro nenhum seria capaz de comprar tão bela dádiva, que só nobreza moral como a dos Testi pode oferecer.

LULA VAI À JUSTIÇA E DIZ QUE FOTO COM AÉCIO REFORÇA PARCIALIDADE DE MORO

LEANDRO FORTES: A FOTO MAIS OBSCENA DESTES NOSSOS TEMPOS

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Com 11 anos de atraso, FHC, Aécio, Serra e Alckmin serão investigados

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Neste fim de semana saíram notinhas nos portais da grande mídia informando que 11 anos depois das primeiras denúncias de corrupção em Furnas Centrais Elétricas, ocorridas em 2005, o Ministério Público do Rio encaminhou a investigação à Procuradoria-Geral da República.
Segundo o órgão, a decisão foi tomada após o MP constatar, com um “certo atraso”, a incontestável materialidade da dita “lista de Furnas”, documento sobre esquema de caixa dois nas eleições de 2002 e que envolve essencialmente o PSDB.
furnas-1O esquema é essencialmente tucano, como todos sabem. Mas só para refrescar a memória, já que as notinhas da imprensa tucana dão poucos detalhes sobre o que é esse escândalo, aí vai um gráfico mostrando quanto cada partido denunciado está envolvido.
furnas-2Os nomes dos envolvidos explicam a razão da censura que a mídia tucana baixou sobre esse caso durante mais de uma década. Alckmin, Serra, Aécio, FHC e cia. ltda. Vão ter muito a explicar, caso a investigação ande, apesar de que esse Procurador Geral da República já recusou outras vezes abrir a investigação, haja vista que integra o complô que derrubou Dilma Rousseff e persegue petistas até hoje.
Desta vez, porém, Rodrigo Janot não poderá simplesmente arquivar o pedido de investigação porque não são adversários políticos dos tucanos que pedem a investigação, mas o MP do Rio. Mesmo que seja pra inglês ver, ele vai ter que ao menos abrir a investigação.
O nome de FHC não consta como recebedor de propina, mas ele terá que ser investigado porque foi no governo dele que o escândalo ocorreu e Furnas, empresa portanto, estava sob seus desígnios.
A decisão de investigar o caso foi tomada pelo promotor Rubem Viana, da 24ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos que remeteu a documentação em setembro deste ano. Os autos, que estão sob sigilo, só chegaram à Procuradoria-Geral da República na sexta-feira, 2, mas ainda nem foram para o gabinete de Janot.
Ele provavelmente vai embromar o quanto puder e a imprensa tucana certamente não irá pressioná-lo, de modo que, muito provavelmente, haverá que empreender manifestações e pressão popular para que ele não engavete o processo.
O mais interessante nesse caso, porém, é que um jornalista que tentou dar publicidade ao caso ficou preso durante meses, em 2014, para não atrapalhar a campanha eleitoral de Aécio Neves à Presidência fazendo denúncias sobre o tema.
O jornalista mineiro Marco Aurélio Flores Carone, diretor de redação do site novojornal.com, foi preso em 20 de janeiro de 2014 em Belo Horizonte por autorização da juíza Maria Isabel Fleck, da 1ª Vara Criminal da capital mineira.
Carone foi denunciado pelo Ministério Público estadual de Minas em novembro do ano anterior por formação de quadrilha, falsificação de documentos públicos e particulares, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa majorada e fraude processual majorada – todas essas acusações decorreram do contato que fez com o jornalista e o lobista Nilton Monteiro, que tornou pública a Lista de Furnas após ter colaborado com o esquema de desvio de dinheiro da estatal.
furnas-3A juíza que encarcerou os dois afirmou que ambos faziam parte de uma quadrilha cujo objetivo seria “difamar, caluniar e intimidar” adversários políticos, e autorizou a prisão preventiva do jornalista para impedir novas publicações.
Além disso, afirmou que o NovoJornal, de Carone, seria financiado com dinheiro de origem ilegal, uma vez que o site não contaria com anunciantes suficientes para manter a página.
Tudo, entretanto, não passou de uma farsa para impedir que Carone atrapalhasse a campanha de Aécio à Presidência. Foi absolvido de todas as acusações e, após ser libertado, denunciou a arbitrariedade à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.


Não, não estamos falando de Cuba ou da Coreia do Norte, países que os fascistas tucano-midiáticos acusam de arbítrio. Tudo isso aconteceu no Brasil, que, supostamente, seria uma democracia.
Como hoje a democracia brasileira está ainda mais fragilizada que em 2014, para que Janot não acoberte Aécio Neves mais uma vez e para que Globos, Folhas, Estadões e Vejas não abafem o caso, haverá que promover atos públicos pedindo apuração dos fatos.
Neste domingo ocorre uma manifestação em cerca de 200 cidades brasileiras pedindo apoio a medidas de exceção que o Ministério Público quer ver implantadas no país para aprofundar ainda mais a perseguição a adversários do PSDB, partido que continuará mandando prender quem faça denúncias contra si. Essa ação fascistoide dos esbirros tucanos terá que ser combatida com protestos em sentido contrário, exigindo apuração do caso Furnas.
Desse modo, este Blog exorta movimentos sociais e sindicais de esquerda a se prepararem para pedir justiça em relação à roubalheira impune que o PSDB pratica há décadas sem que Polícia Federal, Ministério Público e a mídia atuem como atuam contra o PT e a esquerda em geral. Do contrário, mais essa investigação contra o PSDB será abafada.