A Presidenta Dilma Rousseff esteve no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca (PE), nessa quinta-feira (14) para participar da cerimônia de viagem inaugural do petroleiro André Rebouças, da Petrobras, e do batismo do petroleiro Marcílio Dias. Cada um dos navios terá capacidade de transportar 1 milhão de barris de petróleo.
As embarcações são o quinto e o sexto navios de uma série de 10 idênticos, do tipo Suezmax, encomendados ao Estaleiro Atlântico Sul no marco da 1ª fase do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef).
Ambos destinam-se à navegação de longo curso e carregam óleo cru, com dimensões máximas que permitem a passagem pelo Canal de Suez. Eles têm 274 m de comprimento (o equivalente a 2,5 vezes o comprimento de um campo de futebol, 48 m de largura e 51,7 m de altura).
O petroleiro André Rebouças teve investimento de R$ 392 milhões, sendo que R$ 326 milhões foram financiados pelo BNDES/Fundo da Marinha Mercante e outros vêm da Transpetro: R$ 66 milhões.
A embarcação tem 72% de conteúdo nacional, gerou mais de 2 mil empregos, e é a nona a entrar em operação das 49 encomendadas a estaleiros nacionais pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef).
Já o Marcílio Dias, batizado hoje, foi construído com investimento de R$ 380 milhões. Destes, R$339 milhões vieram de financiamento BNDES/Fundo da Marinha Mercante. A Transpetro arcou com R$ 40,6 milhões. O conteúdo nacional do navio fica em 67,0% e criou 1,7 mil novos postos de trabalho.
João de Andrade Neto, editor do Conversa Afiada
As embarcações são o quinto e o sexto navios de uma série de 10 idênticos, do tipo Suezmax, encomendados ao Estaleiro Atlântico Sul no marco da 1ª fase do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef).
Ambos destinam-se à navegação de longo curso e carregam óleo cru, com dimensões máximas que permitem a passagem pelo Canal de Suez. Eles têm 274 m de comprimento (o equivalente a 2,5 vezes o comprimento de um campo de futebol, 48 m de largura e 51,7 m de altura).
O petroleiro André Rebouças teve investimento de R$ 392 milhões, sendo que R$ 326 milhões foram financiados pelo BNDES/Fundo da Marinha Mercante e outros vêm da Transpetro: R$ 66 milhões.
A embarcação tem 72% de conteúdo nacional, gerou mais de 2 mil empregos, e é a nona a entrar em operação das 49 encomendadas a estaleiros nacionais pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef).
Já o Marcílio Dias, batizado hoje, foi construído com investimento de R$ 380 milhões. Destes, R$339 milhões vieram de financiamento BNDES/Fundo da Marinha Mercante. A Transpetro arcou com R$ 40,6 milhões. O conteúdo nacional do navio fica em 67,0% e criou 1,7 mil novos postos de trabalho.
João de Andrade Neto, editor do Conversa Afiada
A cerimônia se realizou num momento político nublado, num tom cinza de Golpe.
O Golpe se reveste das seguintes características:
- transformar a Operação Lava Jato na gazua que destruiria a Petrobras, a Transpetro e as indústrias naval e de engenharia pesada do Brasil, para entregar ao capital estrangeiro, sob a liderança de Fernando Henrique Cardoso, que voa no jatinho de produtor de vácuo;
- usar o Juiz Moro de Guantánamo, o homem da Justiça com o próprio mouse, para quebrar a cadeia produtiva que fornece à Petrobras, como, por exemplo, a Camargo Correa, uma das sócias do Estaleiro Atlântico Sul;
- esse trabalho sórdido, que a política de comunicação do Governo – se é que existe – não consegue enfrentar, se cristaliza numa campanha incansável, 24 horas por dia, 30 dias no mês, 365 dias por ano pela Rede Globo de Televisão, uma concessão pública, como se sabe;
- sub-produtos do Golpe morinho, seriam rasgar a política de conteúdo local e o regime de partilha;
Dentro do próprio Governo, o Ministro (?) das Minas, Eduardo Braga, foi capaz de ir a Houston, capital do petróleo americano, para entregar a rapadura
- Dilma soube ressaltar o papel do militante, do lutador, do visionário André Rebouças.
E do herói Marcílio Dias, o bravo da Batalha de Riachuelo.
E, na superior companhia desses dois grandes brasileiros, deu uma sonora bofetada no Moro e nos que se beneficiariam de seu frustrado Golpe.
Dilma não podia ser mais clara:
- “No meu Governo as política de conteúdo local e o regime de partilha serão mantidos!”
- “Porque a parte do leão do pré-sal é do povo brasileiro!”
Ouviu, Braga?
Ouviu, Urubóloga?
Ouviu, Moro?
Ouviu, FHC?
Não adianta falar em inglês para a plateia de brasileiros no Waldorf!
Ouviu Padim Pade Cerra, que saiu na frente para entregar o pré-sal à Chevron, e ao voltar ao Senado, foi a primeira coisa que tentou fazer!
Tem que derrubar a Dilma, Cerra!
- A Dilma contou que recebeu do presidente Lula a tarefa de remontar a indústria naval brasileira, que o Fernando Henrique tinha “sucateado”, disse ela.
FHC tinha “desmantelado” a indústria que chegou a ser a segundo do mundo!
Ela contou que viu como o FHC tinha deixado os estaleiros – com grama no chão, porque ninguém pisava ali!
(Em tempo: em nenhum momento, ela citou o Man of the Year pelo nome. Deu a entender…)
- “Produzir no Brasil o que pode ser produzido no Brasil”, contou ela, foi o lema da reconstrução!
- “E pouca gente que se acha muita gente dizia que o Brasil não tinha competência para fazer casco de navio!”
Lula e ela tomaram a decisão estratégica de levar a indústria da construção naval para o Brasil afora – não deixar só no Sudeste, onde sempre esteve (até que o FHC tentasse destruí-la).
Por isso, hoje há estaleiros em Pernambuco, Rio Grande do Sul, na Bahia, no Espírito Santo!
E, como os petroleiros brasileiros já carregam, como o André Rebouças a partir de hoje, uma parte significativa da produção do pré-sal, que, na semana passada, atingiu o volume espantoso de 800 mil barris/dia, a indústria naval tem uma importância estratégica: garantir o fornecimento de petróleo aos brasileiros, em caso de guerra.
Esse discurso de Ipojuca há de ter sido um dos mais inspirados de Dilma Rousseff como Presidenta.
A naturalidade, a clareza e a necessária intensidade devem refletir a confiança de quem dobrou o Cabo das Tormentas.
Ela começa a ver a luz depois do ajuste.
A Dilma gerente, chefe de obras, a mãe do PAC, o JK de Saias.
Semana que vem tem o novo plano de obras de infra-estrutura e a chegada da grana dos chineses.
A cada momento, os moros da vida readquirem o tamanho natural.
Peças subalternas do enredo Golpista.
Vão ficar quatro anos batendo panela, a mostrar o bum-bum e a Dilma a inaugurar obras!
Paulo Henrique Amorim