Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Nossa Little Havana: Mais de 100 mil brasileiros querem Washington contra regime comuno-bolivariano

miami-cigars
Da Redação

Não, você não está no site do professor Hariovaldo Almeida Prado, nosso notório inimigo anticomunista.litUnidos fugiram uma segunda vez. Rumaram para os subúrbios endinheirados da Flórida, deixando para trás os patrícios pobretões. Classe, afinal, é classe.
Os cubanos que debandaram da ilha de Fidel formavam em Cuba a elite local generosamente alimentada por Washington.
Eram os herdeiros da Emenda Platt, imposta pelos Estados Unidos como condição para desocupar Cuba depois da guerra Hispano-Americana.
A Emenda Platt, de 1901, é ainda mais vexaminosa que aquele acordo pelo qual Fernando Henrique Cardoso pretendia ceder a base de Alcântara para uso pelos Estados Unidos, que obrigaria brasileiros a usar crachá emitido pelos estadunidenses em seu próprio território.
A Emenda Platt proibia o governo cubano de fechar qualquer tratado internacional que ameaçasse a independência cubana ou permitisse que poderes estrangeiros usassem a ilha com objetivos militares. Os Estados Unidos se reservavam o direito de intervir em assuntos cubanos para defender a independência cubana e para manter “um governo adequado à proteção da vida, da propriedade e da liberdade individual”. Outras condições da Emenda exigiam que o governo cubano implementasse planos para melhorar as condições sanitárias na ilha, abrisse mão da ilha dos Pinhos (agora conhecida como ilha da Juventude) e concordasse em vender ou alugar território para estações naval e de abastecimento de carvão dos Estados Unidos. (Esta cláusula levou ao aluguel perpétuo da base naval da baía de Guantánamo). Finalmente, a emenda exigia que o governo cubano concluisse uma tratado com os Estados Unidos para tornar o cumprimento da Emenda Platt uma exigência legal — os EUA também pressionaram os cubanos para incorporar os termos da Emenda em sua própria Constituição. 
Dispensando o linguajar pomposo do Departamento de Estado, tratou-se de uma anexação de Direito, com consequências futuras trágicas para os próprios Estados Unidos.
A Emenda Platt foi o carvão em brasas que incendiou o nacionalismo cubano e, lá adiante, resultou na correnteza que levou Fidel Castro ao poder.
Se a Little Havana de Miami foi consequência trágica deste processo, a brasileira não existe de fato.
Existe tão somente na imaginação de uma quantidade razoável de brasileiros: 112.832 deles, na contagem mais recente.


É pouco provável, já que — como escreveu Gustavo Castañon – dificilmente a elite brasileira conseguirá, fora do Brasil, condições para se reproduzir em cativeiro como se reproduz aqui.
Em nossa modesta opinião, estes 112.832 brasileiros refletem uma sociopatia milenarista: formam uma seita equivalente à do Jim Jones, com a diferença de que pretendem suicidar o Brasil.
Nossa atenção para a sua existência foi chamada pelo Conversa Afiada.


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Peticionamos ao governo Obama para:
Posicionar-se contra a expansão comuno-bolivariana no Brasil promovida pelo governo Dilma Rousseff
No dia 26 de outubro Dilma Rousseff foi reeleita e vai continuar os planos de seu partido de estabelecer um regime comunista no Brasil — em moldes bolivarianos propostos pelo Foro de São Paulo.
Nós sabemos que, aos olhos da comunidade internacional, a eleição foi inteiramente democrática, mas as urnas não são confiáveis, além do fato de que os cabeças do Judiciário são em sua maior parte integrantes do partido vencedor (sic).
Políticas sociais são influenciadas pela escolha do presidente e as pessoas foram ameaçadas com a perda de sua ajuda alimentar se não reelegessem Dilma.
Pedimos à Casa Branca que se posicione em relação à expansão comunista na América Latina. O Brasil não quer ser uma nova Venezuela e os Estados Unidos precisam ajudar os promotores da democracia e da liberdade no Brasil.
Como se vê, a vida para o professor Hariovaldo não anda nada fácil.

Golpismo tucano atira a pedra e esconde a mão


Tucanos graúdos se apressaram em rejeitar o clamor da militância do PSDB que desfilou nuazinha por algumas das principais capitais do país pedindo – ou exigindo – uma “intervenção militar” contra Dilma Rousseff como forma de o partido alcançar a tal “alternância no poder” que tanto prega – menos para São Paulo, claro, que ninguém é de ferro.
Aliás, as negativas do PSDB de que seja hoje o que todos sabem que se tornou – o novo reduto da extrema direita brasileira, com seus Telhadas e companhia limitada – mostram que o partido não perdeu (toda) a vergonha na cara, de modo que ainda é capaz de ruborizar ante os showzinhos dos (seus) tarados de extrema-direita.
No mesmo dia em que a militância do PSDB matava de vergonha um partido fundado por perseguidos pela ditadura ao exibir, nas ruas, confissões de que tucanos “lutam contra a democracia” e, assim, anseiam pelo golpe, o ex-vice-governador tucano de São Paulo Alberto Goldman garantiu que ainda acredita nas urnas como forma de chegar ao poder.
Dois dias depois (segunda-feira 3), foi a vez de o governador Geraldo Alckmin dizer que discorda dos filiados ao seu partido que participaram da organização dos protestos de sábado passado em várias capitais e que, de arma na cintura, clamaram pelo golpe.
Contudo, o PSDB dissimula. O partido corteja os energúmenos que foram às ruas no sábado pedir golpe e bradar contra homossexuais, mulheres emancipadas etc. O PSDB é hoje o partido da ultradireita, dos militares, dos homofóbicos, dos machistas, dos latifundiários, dos canibais do “mercado”…
Por conta disso, os tucanos têm dado todos os incentivos para que esses psicopatas saiam da toca. Suas discurseiras hipócritas sobre corrupção – que tentam convencer as pessoas de que não há corrupção no PSDB – são idênticas à dos golpistas da UDN de há meio século, que “justificaram” o golpe militar de 1964.
Fernando Henrique Cardoso, golpista como os pirados que tomaram a avenida Paulista no sábado, chegou a questionar a legitimidade da eleição de Dilma devido à campanha dela ter questionado a política econômica que seria empreendida em um eventual governo Aécio Neves.
FHC ainda se queixou do questionamento de aspectos da vida do último candidato do PSDB a presidente que em qualquer democracia viriam para a eleição não apenas através da militância, mas no discurso oficial dos adversários.
Ou será que o caso da agressão de um candidato a presidente a uma namorada diante de um monte de testemunhas passaria batido nos EUA ou nos países mais desenvolvidos da Europa? Imagine você, leitor, se Obama tivesse agredido uma namorada em público.
Ou será que o jornalista Juca Kfouri mentiu quando disse, em seu blog, que Aécio agrediu a namorada diante de um monte de testemunhas em uma festa da grife Calvin Klein? Acho que não. Afinal, se tivesse mentido o tucano o teria processado. E nunca processou. Certamente porque, se mexesse com isso, o caso iria feder ainda mais.
Contudo, o PT não levou esse caso ao seu programa eleitoral na televisão e no rádio ou mesmo ao seu site na internet. Contudo, em países como os EUA uma acusação dessa teria sido veiculada até na propaganda oficial do adversário.
O PT levou à sua propaganda eleitoral o caso dos aeroportos que Aécio mandou construir nas terras de sua família. Só faltava não levar. Quer dizer que os tucanos podem chamar todos os petistas e até os simpatizantes do PT de “ladrões” o tempo todo e não quer questionamentos à sua “ética”?
Então tá, PSDB. Fica esperando.
Agora, quando o líder máximo do PSDB, um ex-presidente, diz que a eleição de Dilma é “ilegítima” ou quando o partido pede para recontar os votos da recente eleição não porque tenha dúvida, mas porque “estão pedindo nas redes sociais”, é óbvio que pretende atiçar os setores mais radicais de sua militância, ou seja, aquela turma que foi à Paulista pedir golpe.
Isso sem falar que o PSDB se deu a discutir, NESTE MOMENTO, o “impeachment” de uma presidente que acaba de ser consagrada pelo voto popular. Com base em quê? Em uma denúncia da revista Veja que é tão fraca que lhe gerou punições duras aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, como obrigatoriedade de divulgar direito de resposta e uma multa em dinheiro que deve somar vários milhões de reais por não ter veiculado o direito de resposta como a Justiça determinou.
As negativas dos tucanos de que compactuam com pregações de golpe militar – que a terminologia tucana chama de “intervenção” –, pois, não passam de jogo de cena. Aceitariam de bom grado um golpe tradicional. Mas como, hoje em dia, o terceiro-mundismo prefere golpes paraguaios – via Congresso –, eles se fingem de democratas.

NÃO CHEGOU A HORA DE O PT REAGIR?

dilmapaulista

NÃO ESTÁ NA HORA DO PT REAGIR?

Há apenas oito dias a presidente Dilma Rousseff foi reeleita. Mas a sensação é que semanas ou meses se passaram.

A oposição de direita resolveu não dar um segundo de trégua. Passou a semana dedicando-se – no Parlamento, nas ruas e através dos meios de comunicação – a manter ofensiva sobre o governo, apesar da derrota eleitoral.
São fortes os indícios de ser essa a estratégia já definida pelo bloco conservador: ataque permanente para emparedar e sabotar o quarto mandato petista. Se possível, encurtando seu tempo constitucional. No mínimo, minando a estrada que poderá, em 2018, levar Lula de volta ao Planalto.
Setores majoritários da imprensa, cavalgando a tese da divisão nacional, pressionam a presidente para que componentes do programa liberal sejam mantidos ou incorporados à política econômica. Também fabricam candidatos a ministro da Fazenda organicamente vinculados ao capital financeiro.
A chantagem é clara. Ou Dilma baila a música dos derrotados ou dança. Ou o ajuste fiscal é produzido com juros em alta e gastos públicos em baixa ou será o caos. Ou o petismo constrói pontes que o leve à margem do rio onde residem os interesses do mercado ou seu caminho será bloqueado.
A intenção nada oculta: solapar o resultado das eleições presidenciais e seu sentido político. A presidente está sendo constrangida para acatar, total ou parcialmente, a agenda que foi rechaçada pelas urnas.
Ledo engano, no entanto, o de quem interpretar, nesse movimento, possibilidade de acordo. Qualquer concessão expressiva será aproveitada para confundir e dividir a base eleitoral da vitória, fragilizando o governo e desmoralizando o PT.
A primeira semana posterior ao pleito foi marcada por fatos que evidenciam tanto a orientação seguida pelas forças de direita quanto seu fôlego e apetite para reverter a situação defensiva provocada pelo insucesso eleitoral.
O deslizamento de parte robusta do PMDB para a frente antigoverno, em caráter provisório ou definitivo, estocou por quatro vezes o coração valente.
A derrubada do decreto da participação social nas instituições governamentais, o pronunciamento contra o plebiscito da reforma política e a chancela para a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara são sintomas do perigo real e imediato de que venha a se conformar uma maioria de centro-direita no parlamento.
A quarta facada foi o andamento da PEC 352, que aprofunda as piores características do sistema eleitoral e violenta a principal mensagem da presidente em seu discurso de triunfo. O bloco conservador, em poucos dias, revelou condição de ir além da resistência, impondo itens de sua própria agenda.
O próximo passo desta coalizão está anunciado: a elevação de 70 para 75 anos da idade limite para aposentadoria nos tribunais. Aprovada pelo Senado em 2005, a qualquer momento pode ser pautada na Câmara. Apelidada de PEC da Bengala, surrupiaria de Dilma a possibilidade de indicar cinco novos membros do STF em seu segundo mandato.
A entrevista do ministro Gilmar Mendes, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira, escancara articulação entre a direita parlamentar e setores do poder judiciário, da qual a modificação etária é comprovatória. Seus violentos ataques a Lula e ao PT, apresentando-se como porta-voz da luta contra o “bolivarianismo”, simbolizam com esmero a simbiose entre judicialização da política e politização da justiça.
Os momentos mais radicalizados desta ofensiva, no entanto, foram protagonizados pelo PSDB, ao demandar auditoria das eleições presidenciais. Apesar de atitude desastrada, rapidamente questionada por juízes do Tribunal Superior Eleitoral, cultiva narrativa golpista que anima pedaços de sua base eleitoral.
As manifestações pelo impeachment da presidente, realizadas no último sábado, se inscrevem neste roteiro de deslegitimação do governo, apesar de seu resultado pífio. Os tucanos tentam se desvincular da criatura canhestra que geraram, mas esses atos constituem capítulo importante no enredo para ocupação de espaços e mobilização contra o petismo.
Algo notável é que todos estes movimentos ocorreram, até o momento, sem maior contraposição do governo ou do PT. A esquerda parece estar na manhã da quarta-feira de cinzas, enquanto o conservadorismo pegou no batente como se a semana santa tivesse ficado para trás.
Talvez ainda não tenha sido processado integralmente que a atual situação pós-eleitoral difere das vitórias anteriores.
Naqueles momentos estabeleceu-se, encerrada a apuração, um certo cessar-fogo, com a oposição preferindo acumular forças para batalhas eleitorais futuras. Havia mais espaço, portanto, para composições institucionais que garantissem a governabilidade, além de tempo para arrumar a casa com alguma tranquilidade política.
Ainda que possa ser criticada por danos de médio e longo prazo, tinha amparo na realidade a distensão politico-ideológica adotada pelo PT no início de seus três primeiros governos. A mesma opção, nos dias que correm, poderia ser gravemente ineficaz, pois o inimigo está em outra.
No passado, fez-se a paz porque a guerra poderia ser evitada ou adiada. Mas não parece ser factível, hoje, que se possa pacificar o país sem vencer a guerra estabelecida pela direita ou sem demonstrar inquestionável capacidade de fazê-lo.
A boa notícia é que o PT tem forças suficientes para mudar de tática e romper a paralisia.
Além da legitimidade eleitoral, que a direita tenta borrar do imaginário popular, a presidente e seu partido possuem uma enorme reserva de contingentes que pode ser imediatamente mobilizada.
O discurso da direita, de caráter fortemente antidemocrático, aguça e amplia a disposição de resposta à onda conservadora. Mas cabe ao PT tomar a dianteira.
O elemento novo seria recombinar a atuação dentro das instituições com a pressão das ruas sobre o Parlamento e em apoio à agenda vitoriosa nas urnas, a começar pelo plebiscito constituinte da reforma política.
Somada à reorganização das alianças e a retificação profunda da política de comunicação do governo, a mobilização social tem potencial para ser a principal alavanca de retomada da ofensiva.
A má notícia é que não há tempo a perder. Cada dia de avanço conservador sobre o Estado e a sociedade fortalece ameaça às reformas e à democracia.

Pondé, o “filósofo-pegador”, prega a “secessão política cotidiana”. Heil!

fantponde

Teria a  ideia de democracia acaba de ser reinventada na Folha  pelo filósofo Luiz Felipe Pondé, que costuma gastar papel com “dicas” para jovens liberais “pegarem mulher” nas universidades?
O grande pensador agora lança a tese da “secessão política”, não entre São Paulo e o Nordeste (será mesmo?) mas entre os que votaram em Dilma Rousseff e os que não votaram.

“Precisamos de uma militância de secessão: que os bolivarianos (sic) durmam inseguros com o dia seguinte, porque metade do país já sabe que eles não são de confiança” .

Sensacional, isso deveria ser objeto de análise nas universidades.
Neste conceito, metade dos norte-americanos sabem que Barack Obama “não é de confiança”, metade dos franceses, dos italianos, dos portugueses, dos alemães…

A ideia de Pondé é a de que o governo eleito pela maioria é apenas o governo desta parte, enquanto a outra o “suporta”.

Suporta, em termos.

Porque como devem, sedundo ele,  devem agir os jovens liberais naqueles momentos em que não estiverem ocupados seguindo os conselhos do Professor Pondé tentando “pegar mulher” em desvantagem com os charmosos esquerdistas, que as assediam, segundo ele, com “um pouco de vinho barato, quem sabe, um baseado? Um som legal, uma foto grande do Che (aquele assassino chique) na parede”?

Devem praticar a “secessão política cotidiana em todo lugar onde algum bolivariano quiser acuar quem recusar a cartilha totalitária petista”.

Segundo Pondé, esta cartilha petista está  levando  a “perseguições escondidas a profissionais de diversas áreas (…) fazendo com que eles percam o emprego ou fiquem alijados de concursos e editais”.

“Alijados de concursos e editais”?

Não posso crer que alguém tenha posto algo no cachimbo do professor para fazer uma afirmação destas.

Mas acho que ele deveria pegar – desculpe a palavra, professor – para assistir o velho filme de Stanley Kubrick e ver como está ficando parecido com o Dr. Fantástico, impagável personagem de Peter Sellers.

À parte o delírio macartista de Pondé, que em tese é problema exclusivamente seu,  dá para perceber o ódio e a intolerância que esta sub-intelectualidade está incutindo nas pessoas?

Ou imaginar o açulamento que produzem sobre uma juventude que deveria, ao contrário, ser estimulada ao debate racional e não à “secessão política cotidiana” seja lá ao que for: esquerda, direita, negros, brancos, heteros, paulistas, nordestinos, gays, cristãos, judeus, seja lá qual for o rótulo com que se queira reduzir a complexidade humana?

Não, o professor Pondé não reinventou a ideia de democracia.

Ao contrário, recorreu a uma ideia bem antiga, que andou em voga nos anos 30 e 40, onde se praticava a “”secessão política cotidiana”  marcando gente com a estrela de David.

Veja elege o Juiz Moro o vaso-de-guerra do Golpe

 79 mil brasileiros pedem a Obama intervenção já !

Bem que o Conversa Afiada avisou:SP não vai esperar 4 anos !​

O Brasil não quer ser uma nova Venezuela e, por isso, precisamos da ajuda americana !, dizem, em resumo, os golpistas.

Position yourself against the Bolivarian communist expansion in Brazil promoted by the administration of Dilma Rousseff

On 10/26, Dilma Rousseff was reelected, and will continue his party’s plan to establish a communist regime in Brazil – the Bolivarian molds propounded by the Foro de São Paulo. We know that in the eyes of the international community, the election was fully democratic, but the ballot boxes used are not reliable, apart from the fact the heads of the judiciary, are mostly members of the winning party. Social policies also influenced the choice of the president, and people were threatened with losing their food allowance if they do not re-elect Dilma. We call a White House position in relation to communist expansion in Latin America. Brazil does not want and will not be a new Venezuela, and the USA that need help the promoters of democracy and freedom in Brazil.


O vaso-de-guerra e seu canhão. Ou o contrário: o canhão e seu vaso-de-guerra



O ansioso blogueiro vestiu aquela roupa dos que tratam de vítimas do Ebola e folheou o detrito sólido de maré baixa da semana seguinte ao Golpe que surrupiou oito pontos da Dilma em São Paulo.

A primeira observação é animadora: o exemplar tem 134 páginas e 35% de publicidade aparentemente paga.

Para uma edição do mês de novembro, perto do Natal, isso não paga as contas da Editora Abril.

Porque, como se sabe, o detrito sólido sustenta a empresa, assim como a TV Globo sustenta toda a “Organização” (sic).

A Abril está à venda.

Não tem é quem compre.

A edição mantém a mentira desmentida repetidamente, até pelo Globo.

O doleiro-herói não citou Lula nem Dilma.

O detrito sólido diz que não procurou “criar efeitos eleitorais” – como se o próprio leitor fosse um idiota.

Um de seus ignotos colonistas (no ABC do C Af) assegura que o Brasil “foi mantido sob o comando de pessoas moralmente primitivas, que acabam de ser premiadas por levar a atividade política à fronteira do crime”.

Mas isso é perfumaria.

A substância da edição é transformar o Juiz Sergio Fernando Moro, por quem vazam as delações seletivas, num Joaquim Barbosa, ou num Roberto Gurgel – heróis da caça  aos “mensaleiros”.

A mesma missão higiênica cabe agora, segundo detrito sólido, a Moro, que “comanda hoje o maior navio a singrar os mares da Justiça brasileira”.

Segue o detrito: “Lula teve o mensalão, Dilma agora tem o petrolão”.

O detrito reconhece alguns rombos no casco do brigue: ele teria obrigado um diretor da Petrobras a “cuspir os feijões”.

Se não abrisse o bico, o transatlântico mandava prender parentes do investigado.

Não é só o detrito que menciona esse pequeno deslize na rota de quem singra os mares da Justiça: Mauricio Dias, na Carta Capital dessa semana, suspeita de algo parecido:

“Delação torturada -


Importante criminalista que atuou no caso Petrobras ten dito a interlocutores que a delação premiada feita por Paulo Roberto Costa foi obtida sob tortura.


Após a primeira audiência, ao ser conduzido de camburão de volta ao cárcere, o ex-diretor da estatal foi submetido a forte pressão moral e psicológica. Os policiais “comunicaram” a ele que, no dia seguinte, seriam presas suas filhas e genros, além da mulher. Avisaram também que a residência e os escritórios dele e dos familiares seriam vasculhados. Após isso, ofereceram a Costa a delação.


Ele não resistiu aos ‘argumentos’.”


(Pergunta desinteressada: que juiz ia mandar prender e vasculhar a casa? Policial não sai por aí a prender e a vasculhar sem ordem judicial …)

Na investigação do Banestado, informa o detrito sólido, o vaso-de-guerra passou a ser investigado pelo Conselho Nacional de Justiça, por determinação do STF, por decretar cinco ordens de prisão a quem já tinha recebido habeas-corpus.

Um transatlântico que dispara mísseis…

O próprio delito informa que o Tribunal Federal da 4ª Região  proibiu o transatlântico de intimar investigado POR TELEFONE !

Criativo, não ?

Pois é esse servidor público, pago para administrar a Lei e a Justiça que o detrito sólido transforma na Invencível Armada que vai torpedear a Dilma.

Uma semana depois do Golpe terrorista, como disse a Dilma, a revista à venda escolheu seu instrumento.

Um almirante de discutíveis escrúpulos.


Paulo Henrique Amorim

Estelionato eleitoral da revista Veja: a fraude que o PSDB esconde


Se alguma dúvida existe sobre esta eleição é a de quantos votos Aécio realmente recebeu de forma limpa, sem a manipulação gerada por uma fraude.


Arquivo

O PSDB se prestou ao papel ridículo de colocar em dúvida a urna eletrônica e a lisura do processo eleitoral brasileiro.

A razão? Boatos. De onde? Das redes sociais.

Com a coerência que lhe é peculiar, o Partido tomou essa iniciativa só depois de ser informado de sua derrota. Para o PDSB, lisura é quando eles ganham as eleições.

A petição feita pelo PSDB merece moldura. É a confissão de um partido que se reivindica a reencarnação da UDN, com o mesmo golpismo e o mesmo gosto por questionar resultados das urnas com ameaças jurídicas que, em qualquer tribunal, deveriam ser consideradas litigância de má fé.

Se é assim que o PSDB prefere, que sobre ele recaia a maldição que acompanhou a UDN do início ao fim: a maldição de sempre perder eleições presidenciais.

Mas todos esperamos que o Judiciário realmente tome providências sobre algumas questões que abalaram o processo eleitoral brasileiro da maneira mais abjeta.

A primeira delas foram os ataques de ódio perpetrado contra pobres, nordestinos e nortistas. Muitos deles são crimes explícitos e inafiançáveis.

O PSDB, mais uma vez fingindo que não sabe o que acontece neste país - enquanto acusa a maioria dos brasileiros de ser desinformada -, protocolou ação para que fosse investigada a origem de quem postava tais comentários.

Esperamos que a Justiça informe ao PSDB o óbvio: de que foram alguns de seus mais fiéis eleitores que fizeram isso, devidamente paramentados de adesivos e avatares de seu candidato, Aécio Neves.

Um vereador do PSDB da capital paulista, Paulo Telhada, esbravejou contra o resultado da eleição e propôs a separação do Sul e de parte do Sudeste.

Parece que Minas e Rio não seriam mais aceitos nesse cordão sanitário tucano. Aécio, que mora no Rio e pousa de vez em quando em Minas, doravante precisaria de passaporte  e visto de turista - nada mais justo.

O PSDB, que é tão atento às redes sociais, ainda não se manifestou sobre a mensagem que se tornou viral, de uma de suas eleitoras: ao anunciar estar trocando o Brasil pela Disney, acusou a maioria dos brasileiros de ser formada por "miseráveis, imbecis e burros".

A quem, nas redes sociais, o PSDB anda dando ouvidos?

Realmente, é preciso reconhecer, houve uma grande fraude eleitoral nesta eleição e que alterou significativamente o resultado: foi a insidiosa matéria da revista da Marginal Pinheiros, que produziu uma capa notoriamente mentirosa para ser usada por seu candidato e distribuída como panfleto no meio da rua.

Algo que serviu para ser usado por Aécio em seu último debate e também em seu último programa eleitoral de rádio e tevê.

A fraude foi também replicada em manchetes de jornais, telejornais e programas de rádio - como se fosse notícia, como se fosse jornalismo, como se fosse sério.

Serviu, como foi amplamente documentado, para o PSDB imprimir e distribuir no meio da rua por seus cabos eleitorais, em sua campanha de boca de urna.

O panfleto com a capa de Veja foi o mar de lama que correu a céu aberto no sábado e no domingo.

O PSDB e sua coligação deveriam ser investigados pelo descumprimento da decisão do TSE que impediu a divulgação da revista, considerada, com razão, propaganda paga do candidato.

Os recursos utilizados para esse fim deveriam ser devolvidos ao fundo partidário, com juros e correção.

Se alguma dúvida existe sobre esta eleição é a de quantos votos Aécio realmente recebeu de forma limpa, sem a manipulação gerada por uma fraude que entra para a História como uma das piores já montadas para se tentar eleger um presidente.