Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Veja elege o Juiz Moro o vaso-de-guerra do Golpe

 79 mil brasileiros pedem a Obama intervenção já !

Bem que o Conversa Afiada avisou:SP não vai esperar 4 anos !​

O Brasil não quer ser uma nova Venezuela e, por isso, precisamos da ajuda americana !, dizem, em resumo, os golpistas.

Position yourself against the Bolivarian communist expansion in Brazil promoted by the administration of Dilma Rousseff

On 10/26, Dilma Rousseff was reelected, and will continue his party’s plan to establish a communist regime in Brazil – the Bolivarian molds propounded by the Foro de São Paulo. We know that in the eyes of the international community, the election was fully democratic, but the ballot boxes used are not reliable, apart from the fact the heads of the judiciary, are mostly members of the winning party. Social policies also influenced the choice of the president, and people were threatened with losing their food allowance if they do not re-elect Dilma. We call a White House position in relation to communist expansion in Latin America. Brazil does not want and will not be a new Venezuela, and the USA that need help the promoters of democracy and freedom in Brazil.


O vaso-de-guerra e seu canhão. Ou o contrário: o canhão e seu vaso-de-guerra



O ansioso blogueiro vestiu aquela roupa dos que tratam de vítimas do Ebola e folheou o detrito sólido de maré baixa da semana seguinte ao Golpe que surrupiou oito pontos da Dilma em São Paulo.

A primeira observação é animadora: o exemplar tem 134 páginas e 35% de publicidade aparentemente paga.

Para uma edição do mês de novembro, perto do Natal, isso não paga as contas da Editora Abril.

Porque, como se sabe, o detrito sólido sustenta a empresa, assim como a TV Globo sustenta toda a “Organização” (sic).

A Abril está à venda.

Não tem é quem compre.

A edição mantém a mentira desmentida repetidamente, até pelo Globo.

O doleiro-herói não citou Lula nem Dilma.

O detrito sólido diz que não procurou “criar efeitos eleitorais” – como se o próprio leitor fosse um idiota.

Um de seus ignotos colonistas (no ABC do C Af) assegura que o Brasil “foi mantido sob o comando de pessoas moralmente primitivas, que acabam de ser premiadas por levar a atividade política à fronteira do crime”.

Mas isso é perfumaria.

A substância da edição é transformar o Juiz Sergio Fernando Moro, por quem vazam as delações seletivas, num Joaquim Barbosa, ou num Roberto Gurgel – heróis da caça  aos “mensaleiros”.

A mesma missão higiênica cabe agora, segundo detrito sólido, a Moro, que “comanda hoje o maior navio a singrar os mares da Justiça brasileira”.

Segue o detrito: “Lula teve o mensalão, Dilma agora tem o petrolão”.

O detrito reconhece alguns rombos no casco do brigue: ele teria obrigado um diretor da Petrobras a “cuspir os feijões”.

Se não abrisse o bico, o transatlântico mandava prender parentes do investigado.

Não é só o detrito que menciona esse pequeno deslize na rota de quem singra os mares da Justiça: Mauricio Dias, na Carta Capital dessa semana, suspeita de algo parecido:

“Delação torturada -


Importante criminalista que atuou no caso Petrobras ten dito a interlocutores que a delação premiada feita por Paulo Roberto Costa foi obtida sob tortura.


Após a primeira audiência, ao ser conduzido de camburão de volta ao cárcere, o ex-diretor da estatal foi submetido a forte pressão moral e psicológica. Os policiais “comunicaram” a ele que, no dia seguinte, seriam presas suas filhas e genros, além da mulher. Avisaram também que a residência e os escritórios dele e dos familiares seriam vasculhados. Após isso, ofereceram a Costa a delação.


Ele não resistiu aos ‘argumentos’.”


(Pergunta desinteressada: que juiz ia mandar prender e vasculhar a casa? Policial não sai por aí a prender e a vasculhar sem ordem judicial …)

Na investigação do Banestado, informa o detrito sólido, o vaso-de-guerra passou a ser investigado pelo Conselho Nacional de Justiça, por determinação do STF, por decretar cinco ordens de prisão a quem já tinha recebido habeas-corpus.

Um transatlântico que dispara mísseis…

O próprio delito informa que o Tribunal Federal da 4ª Região  proibiu o transatlântico de intimar investigado POR TELEFONE !

Criativo, não ?

Pois é esse servidor público, pago para administrar a Lei e a Justiça que o detrito sólido transforma na Invencível Armada que vai torpedear a Dilma.

Uma semana depois do Golpe terrorista, como disse a Dilma, a revista à venda escolheu seu instrumento.

Um almirante de discutíveis escrúpulos.


Paulo Henrique Amorim

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