Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Dilma é a continuidade do governo Lula

CAMPANHA CONTRA A CAPITALIZAÇÃO DA PETROBRAS: ELES NÃO DESISTIRAM DE IMPEDIR A SOBERANIA NO PRÉ-SAL

Desde a descoberta das jazidas do pré-sal, a coalizão eleitoral conservadora tentou barrar o debate e a aprovação dos marcos regulatórias que pudessem dificultar o avanço das petroleiras mundiais sobre essas riquezas. Serra mais de uma vez advogou o adiamento da discussão para 2011, na esperança de que sua eventual vitória fornecesse a margem de manobra ideológica para reverter a estratégia de soberania formulada pelo governo Lula. A ofensiva conservadora foi derrotada, primeiro, na Câmara e, no dia 10 de junho também no Senado. Com o voto contrário dos demotucanos, o poder Legislativo aprovou o projeto de lei que cria a Pré-Sal Petróleo S.A, a estatal que assumirá a gestão das maiores jazidas de petróleo descobertas no planeta nas últimas décadas. No último dia 2 de agosto, o Presidente Lula sancionou na criação da nova empresa. Mas eles não desistiram. O objetivo agora é sabotar a capitalização da Petrobras, passo financeiro indispensável para reunir os recursos que permitirão à empresa exercer o comando efetivo da pesquisa e exploração dos novos campo. Se a capitalização fracassar, a soberania aprovada democraticamente vira letra morta. Os interesses petroleiros, então, poderão alegar ‘incapacidade financeira’ da estatal brasileira para exercer suas atribuições. Contarão, naturalmente, com o amparo da mídia e dos consultores para ecoar os tambores da 'abertura eficiente e racional do setor'. Um aperitivo pode ser saboreado na manchete desta 5º feira da Folha de São Paulo, um jornalismo, como se sabe, 'a serviço do Brasil'. Aspas para o título garrafal da 1º página da Folha: "Procurador pede apuração que pode contestar o pré-sal ". No texto, a estratégia escancarada assinala: '(este é)... o primeiro sinal de que o pré-sal pode ir aos tribunais’. Resumindo, passo 1: tumultuar o mercado para inibir a capitalização através da emisssão de ações pela Petrobras --o que requer um ambiente de segurança para os investidores ; passo 2: requerer a anulação da soberania em tribunais aliados; passo 3: continuar bombando Serra; se ele vencer, tudo fica mais fácil...

Dilma: existe pedágio que vira imposto na prática

Em almoço oferecido pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, chamou a atenção dos empresários para os modelos de concessão rodoviária que estão em disputa nessas eleições.

Ela explicou que o modelo projetado e defendido pelo ex-governador de São Paulo, José Serra, vira imposto sobre o transporte por conta do elevado valor do pedágio. É o caso do motorista que vai de São Paulo a Ribeirão Preto e paga R$ 43,00 para percorrer o trecho. “Isso falando do transporte de carro. No de carga esses valores chegam a R$ 100. Então, é bom discutir o que está se fazendo no Brasil. Tem pedágio que vira imposto no final”, argumentou.

A candidata explicou que o governo Lula fez concessões sempre pensando no usuário e entregando o gerenciamento da estrada para o consórcio que cobra a menor tarifa de pedágio.

“Temos que discutir sim os modelos de infraestrutura no Brasil. Hoje, temos um pouco de dinheiro, mas não podemos fazer tudo. Uma parte se consegue com o investidor privado, que precisa de crédito. Não podemos imaginar que ele vai fazer tudo com capital próprio. A discussão é para onde que vai o modelo adotado”, disse.

Reforma Trabalhista: uma no cravo outra na ferradura

Dilma disse que não tem nenhum compromisso com uma reforma trabalhista. Segundo ela, esse tipo de mudança radical na legislação do trabalho coloca em risco direitos dos trabalhadores e dos empresários.

“Eu não vou priorizar uma reforma trabalhista. Isso traz risco para os trabalhadores, que podem perder direitos, e os empresários que podem perder votações como a carga horária de trabalho, por exemplo”, argumentou ao ser questionada pelos empresários catarinenses sobre o tema.

Orgulho do governo Lula

Logo após a palestra na Fiesc, Dilma concedeu uma entrevista coletiva e foi questionada sobre as declarações do candidato de oposição no Jornal Nacional. Serra disse que não se pode pegar a garupa do atual governo para disputar a eleição.

Mais uma vez, Dilma disse que esse tipo de declaração se faz quando não há motivos para se orgulhar de um aliado. “Eu acho que o presidente Lula é um presidente muito forte, um presidente que mudou o Brasil. O meu adversário tem um medo enorme da comparação do governo dele, que é o governo do Fernando Henrique Cardoso, e o meu. Ele não pode estar na garupa do presidente FHC porque seria até uma covardia. Agora, eu tenho orgulho do presidente Lula e não há nada que ele faça que vai me demover de ser a continuidade do governo Lula, com avanços”, respondeu.

Fonte: dilma13.com.br

Plínio critica Globo por colocá-lo na "classe econômica" do JN - Portal Vermelho

Plínio critica Globo por colocá-lo na "classe econômica" do JN

Um protesto do candidato do PSOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio, fez com que a gravação de sua entrevista ao "Jornal Nacional", da TV Globo, fosse interrompida.

Em sua primeira resposta, a uma pergunta sobre o fato de o PSOL defender a suspensão do pagamento dos juros da divida e as ocupações de terra, Plínio disse que iria tratar do assunto, mas antes faria uma crítica ao tempo de três minutos que a Globo lhe ofereceu, contra os 12 minutos ofertados a Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB).

O candidato disse que "sempre viajou de classe econômica e nunca viu problema nisso", mas que achava ruim que a emissora "criasse uma classe executiva para os candidatos chapa branca".

Segundo o relato de uma pessoa que acompanhava a gravação, os profissionais da TV Globo interromperam a entrevista e propuseram a Plínio que ele gravasse novamente, desta vez sem a crítica, e em contrapartida o apresentador do "JN", William Bonner, diria que o candidato protestou contra o tempo oferecido a ele.

Após uma negociação, o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) sugeriu a Plínio que ele gravasse uma crítica mais branda, o que foi feito.

A entrevista foi cronometrada e deve ir ao ar na íntegra.

Além do questionamento sobre o pagamento da dívida e as ocupações de terra, o candidato socialista foi questionado sobre a defesa de um novo regime para o país. Plínio respondeu que, embora seja socialista, não pretende criar um caos no país.

Ele disse também que é frequentemente questionado sobre a suspensão do pagamento da dívida, mas que ninguém questiona o calote social na população mais pobre nas áreas de saúde e educação.

Debate

Plínio foi convidado pela Rede Globo para participar do debate que será realizado pela emissora no dia 30/09. Inicialmente, a Globo tentou excluí-lo, mas como a lei eleitoral obrigado que todos os candidatos cujos partidos tenham representação no Congresso Nacional sejam cinvidados para os debates na TV e no rádio, a emissora não quis arriscar e incluiu Plínio. Mas o candidato conta que a direção da emissora lhe propôs abrir mão da participação no programa em troca de duas aparições semanais no Jornal Nacional. “Não aceito abrir mão do debate. Para mim é altamente necessário que eu participe desses encontros”, afirmou Sampaio.

Fonte: Folha Online

São Paulo de volta para o futuro

São Paulo de volta para o Futuro - trash1 from herculesebryan on Vimeo.

A campanha eleitoral de O Globo, em manchetes







Do Azenha:

Primeira página do dia 10.08.2010, em que o jornal assume como verdadeira a premissa de William Bonner e Fátima Bernardes, de que o Brasil “cresce pouco”.

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Página 9 do dia seguinte, 11.08.2010, em que o Globo “prova” que o Brasil tem um crescimento desprezível

"Procurador pede apuração que pode contestar pré-sal?"


Ao passar a leitura diária pelos jornalões, deparo-me com a notícia acima , do Jornal do Brasil. estou fora do Rio de Janeiro , mas fico sempre atento ao que lá se passa. E não é a primeira notícia que vejo envolvendo a Petrobrás.A maioria colocadas nas primeira página de O globo. Agora JB on line.
Hoje pela manhã, O Globo publicou o absurdo de acusa-la de negligenciar segurança , agora isto, No JB. Bem orquestrado , não?
A plataforma P-33 que irá a reparos já agendados , virou a peça de apoio às "denúncias". Com foto dos equipamentos , já desativados, para reparos.
Ainda há , pouco leio no JB on line, a covardia contra uma da maiores empresas do mundo , com domínio único para exploração em águas profundas.
Notícia original da Folha de São Paulo , pedem investigação sobre possível prejuízo na venda , de 5 bilhões de barris de Petróleo da União à Petrobrás.
E no final da matéria, vê-se que é perfitamente normal o acordado entre União e petrobrás.
Mas o que mais me chamou a atenção foi que , segundo a matéria , foi a própria folha quem questionou.....
Mas , a folha questionou?
A família frias agora quer tornar-se gestora do pré-sal?
Tenho em mente muitas perguntas à folha , à Judithe Brito , ao data folha , etc...
Mas qual motivo de tamanha evidência negativa, dada pela folha/Globo , à Petrobrás?
Começaram há anos atrás , com o discurso da ineficiência do estado para gerir , e o motivo do Estado participar em setores produtivos.
Deu no que deu. Privatizaram o que deu no apagar das luzes. Lembro do discurso. "Parte do pagamento gerado serviria para pagamento da dívida externa". Cadê a grana?
Com quem estão hoje essas companhias?(isso todos sabem), qual preço que foram vendidas?(isso é mistério)
Agora preparam o terreno , com um discurso falso ambientalista e pseudo-econômico.
Esperam fazer eco nas eleições? Favorecendo por um lado Marina ,e por Outro Serra , nesse jogo duplo?
A quem serve tais propósitos , quais grupos ?
Será que querem seguir o modelo adotado pela "BP", onde o lucro acima de tudo?, principalmente segurança.
Esse senhores teriam que visitar o Rio de Janeiro , e suas cidades em que as explorações acontecem , e o canteiro de obras em que se transformaram. Ah..de uma passadinha também nos estaleiros , e vejam a quantidade de mão de obra empregada.
Qualquer dúvida perguntem ao Serra , ou o FHC , aonde eles queriam que fossem construídas as nossas plataformas e navios. Acho que eles também não saberiam dizer isso. Mas aonde está o dinheiro , ahhh......

Bonner pede perdão para SSerra

As várias caras do atraso

Mário Amato, Regina Duarte e Maitê Proença
DIAP
Por Marcos Verlaine*


Eleições são raros momentos de reflexão política e a possibilidade de passar a limpo a democracia, ainda mais num país como o Brasil, em que o povo fica mais próximo e atento ao processo e debate políticos. Para o bem ou para o mal, as eleições no Brasil são momentos de engajamento e engate.


Mas todo processo político tem suas gafes - pequenas ou grandes - e essas chamam a atenção pelo inusitado.


Nas eleições de 1989, a direita temia dois 'bichos papões': Lula e Brizola. O segundo foi inviabilizado ficou o primeiro. Naquela ocasião, quem foi escalado para semear o pânico e o terror foi o então presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do estado de São Paulo), Mário Amato, quando disse que se Lula ganhasse os empresários iriam embora do Brasil.


Na ocasião, Amato disse: "Se Lula for eleito, 800 mil empresários deixarão o país". A frase teve grande impacto na mídia e repercutiu entre os empresários, por ter sido proferida pelo presidente da Fiesp. Em entrevista à revista Veja, anos depois, ele declarou que de fato sua frase foi fundamental para derrota de Lula.


Bem, o resultado todos sabem. Collor se elegeu, e fez um governo pífio e corrupto.


Nas eleições de 2002, a atriz global Regina Duarte, a ex-namoradinha do Brasil, protagonizou um momento triste, para dizer o mínimo, quando foi para a televisão, na propaganda eleitoral do então candidato tucano José Serra, dizer ter "muito medo" de um possível governo do então candidato Lula.


Em novembro de 2009, a Folha de S.Paulo procurou a atriz e questionou se ela ainda sentia medo em relação ao próximo presidente, a atriz foi enfática.


"Eu tenho muuuuuuuuuuuuito medo. Eu tenho muuuuito medo", repetiu.


A atriz, no entanto, não quis especificar a origem do temor, mas afirmou que não pretende se engajar novamente em uma campanha política.


Nestas eleições, o mico vem agora da atriz global Maitê Proença, que declara simpatia a Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB), e disse que talvez a discriminação contra as mulheres "venha a calhar nesse momento de eleições" para salvar o país de Dilma Rousseff.


Maitê foi uma das pessoas que estavam presentes em recente encontro de Serra com artistas no Rio de Janeiro.


"A mulher ainda é tratada como escrava na África, Ásia, países árabes, na maior parte do planeta. Só no ocidente houve progressos, muitos, mas ainda há discriminação. Quem sabe a própria [discriminação] venha a calhar nesse momento de eleições, atiçando os machos selvagens e nos salvando da Dilma?", disse a atriz, em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, na última segunda-feira (9), ao ser perguntada se "o feminismo já era ou a mulher ainda precisa lutar contra as discriminações da sociedade?".


A frase embute em si absoluto despreparo, pois o machismo dos "machos selvagens" vitima muitas mulheres Brasil afora. E foi pronunciada num momento muito infeliz, quando a Lei Maria da Penha completa 4 anos, e explicita que a cultura machista está por trás da violência contra as mulheres no país.


O raciocínio é torpe, sinuoso, diria burro, e mostra o quanto o preconceito é perigoso, pois a atriz se mostrava, parecia, mais aberta ao debate político. Com essa 'pérola' talvez anime um pouco mais o debate eleitoral, que se mostra insosso até o presente momento.


Subjacente ao terror de Mário Amato, o medo de Regina Duarte e o preconceito de Maitê Proença está o conservadorismo do Estado brasileiro, que ao fim e ao cabo estimula essas estultices, sobretudo em momentos de decisões políticas importantes, cujo resultado poderá ser de mais amadurecimento político e social de nosso povo.


Que prevaleça a inteligência de nosso povo contra essas e outras tolices parta de onde partir.


(*) Analista político e assessor parlamentar do Diap

É hora da mobilização! Serra foi privilegiado;Boicote aos patrocinadores do Jornal Nacional

Só faltou o casal Bonner pedir votos para José Serra

O receio de fazer bater no Presidente Lula; a aliança contraditória com o PTB; a escolha de um deputado federal sem expressão para ser seu vice; e o alto preço dos pedágios em São Paulo. Foram estes os temas ameno enfrentados por José Serra (PSDB), ontem à noite, na terceira sabatina do "Jornal Nacional", da TV Globo, com os candidatos à Presidência da República.


José Serra foi muito pouco interrompido pelos apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes do que suas adversárias Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV), entrevistadas na segunda e na terça-feira. A sabatina teve um tom mais ameno,uma conversa de velhos amigos


Não houve momento difícil para Serra, apenas ocorreu uma perguntinha fora do script quando o amigo Bonner o questionou sobre as contradições nas alianças realizadas pelo PSDB nesta disputa presidencial, sobretudo o apoio recebido do PTB. O partido tem entre seus líderes Roberto Jefferson, cassado, um dos protagonistas do escândalo do mensalão de 2005.


Numa tentativa de escapar pela tangente, José Serra chegou a afirmar inicialmente que o PTB não teria tido grande participação no episódio. O apresentador insistiu - lembrando que Roberto Jefferson teve até o mandato de deputado federal cassado - e Serra optou por minimizar o fato.


"Roberto Jefferson não é candidato. Não tenho compromisso com o erro. Não fico fazendo julgamento. Quem está comigo sabe o jeito que trabalho", disse.O casal Global "esqueceram" de perguntar sobre o apoio de Joaquim Roriz.Não perguntaram do Arruda, do DEM, do Panettonegate.


Nas duas primeiras perguntas, Fátima Bernardes quis saber por que Serra, embora seja da oposição, evita comparar o atual governo do PT com a era FHC e por que não critica o Presidente Lula - se isso seria um receio de enfrentar a popularidade de Lula.


Serra, não disse que é covarde, que para o trabalho sujo, manda seus capagangas baterem em Lula, disse apenas; "Lula não é candidato a presidente. A partir de 1º de janeiro não será mais. Quem estiver lá na Presidência] terá que conduzir o Brasil, não poderá governar na garupa ou ser monitorado por terceiros.....afirmou o tucano entre olhares de amor enterno do casal 45.Serra não pode governar na garupa de FHC, pois esse tem altos índices de rejeição. Também, não pode comparar governo, já que FHC quebrou o país por três vezes e só não vendeu o Brasil porque Lula ganhou a eleição


Nas duas últimas respostas, Serra negou o que todos sabem, a fama de centralizador; defendeu a escolha de seu vice, Indio da Costa (DEM-RJ), e criticou as condições das estradas federais ao justificar os altos preço cobrado nos pedágios das estradas de São Paulo.Foi tudo previamente combinado para dar certo a Serra... o ex governador paulista do partido dos ricos, foi contemplado pelos apresentadores com o bônus de discorrer sobre as vantagens de um sistema de pedágio que premia os resultados das rodovias estaduais. Não foi pressionado nos temas mais delicados. Foi mais fácil para ele que para seus antecessores os 12 minutos na bancada do Jornal Nacional.O casal Bonner ficará para a história! Ao lado da edição do debate de 89. Mas o resultado será diferente nas urnas, onde Dilma vai ganhar.

Quem mais corrói a Petrobras é o Globo

blog tijolaço - Brizola Neto
quinta-feira, 12 agosto, 2010 às 9:39

A P-33 é um navio-plataforma há 11 anos em operação em alto-mar
Não tinha comentado, ainda, mas acho que é minha obrigação mostrar o que diz a Petrobras da série de matérias que vem sendo publicada pelo jornal O Globo sobre a suposta precariedade de funcionamento de plataformas (a P-31, em operação desde agosto de 1998 e a P-33, que passou a opoerar no ano seguinte).
No seu blog, a empresa diz que “as fotos publicadas da plataforma P-33 referem-se a instalações que estão temporariamente desativadas, que não apresentam nenhum risco para as operações, e estão com os reparos devidamente programados. No próximo mês de outubro a P-33 realizará sua parada programada para manutenção geral. Se tivesse sido informada sobre as fotos antes da publicação, a Companhia teria fornecido estes detalhes, levando ao leitor a informação correta.”.
Não sou especialista em segurança industrial, embora seja óbvio que uma instalação do porte de um plataforma de petróleo, depois de mais de uma década exposta ao ambiente oceânico possa apresentar corrosão não controlada em algumas partes e que isso seja objeto de manutenção permanente. A empresa diz que falta apenas um mês para que a P-33 faça a parada programada – realizada a cada dois anos – para revisão e reparo geral e argumenta queo fato de parte da tripulação ter de dormir em navios de apoio ancorados ao lado das plataformas, enquanto se executam reparos em áreas proximas aos dormitórios é algo que, ao contrário, revela a preocupação com segurança.
Creio que a empresa e o Ministério do Trabalho devam dar todas as atenções e respostas à sociedade sobre qualquer problema de segurança no trabalho, aliás, como deve acontecer com qualquer empresa – estatal, privada, nacional ou estrangeira. O que foi divulgado pelos fiscais do Ministério do trabalho aponta falhas, sim, mas nenhuma delas graves. Podem até existir outras, mais sérias e tudo merece apuração pela empresa e pelo Governo.
Mas está evidente que O Globo mergulhou numa campanha de desmoralização da Petrobras. Disse que não sou especialista em segurança, mas como uma pessoa que já esteve em diversas instalações da Petrobras posso dizer que, para quem não conhece as regras de funcionamento severas destas plantas, os cuidados de segurança chegam a ser, para um leigo, irritantes.
Há um interesse político evidente e o próprio Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense reconhece isso em seu site:
“Eis que então, em ano eleitoral e com Serra patinando nas pesquisas, O Globo resolve se preocupar com a segurança dos trabalhadores da Bacia de Campos e estampa em suas capas denúncias que o Sindipetro-NF faz há anos em relação à insegurança na Petrobrás. Faz parte da democracia e, como diz a máxima popular, antes tarde do que nunca. É inegável que a grande visibilidade de um jornal de circulação nacional ajuda a priorizar o tema e pressiona a empresa a tratar seriamente o assunto.
Internamente, no entanto, petroleiros sabemos que a situação da companhia na área de segurança parece muito mais uma ação orquestrada por setores da empresa interessados na volta do tucanato ao poder do que, especificamente, uma orientação geral do governo.”
Portanto, amigo leitor, muita calma nessa hora. Pequenas ocorrências, defeitos localizados, incidentes isolados – embora devam ter toda a atenção da empresa, e logo – estão servindo de material para exploração política. Este caso das “manchas de óleo” no litoral fluminense – uma coisa que é claro, está errada e merece providências – foi tratado de forma alarmista, como se fosse um vazamento de petróleo e não, como provavelmente foi, o ato criminoso de um navio lavando seus tanques e jogando os resíduos no mar. Sério? Sim, mas não motivo para fazer um alarmismo irresponsável.
Na capa de ontem, sobre o grave acidente ocorrido na Índia com o choque de dois navios, o jornal usa um título – “Óleo vaza também na Índia” -que dá a impressão que está vazando aqui.

O Globo é um panfleto de campanha, lembrem-se sempre.

Ministério da Saúde desmente declarações de Serra no JN

“Não é verdade que houve redução no número de cirurgias eletivas. Os mutirões foram incluídos na Política Nacional de Cirurgias Eletivas, criada em 2004. Essa política incorporou aos quatro procedimentos que eram realizados até então (catarata, próstata, varizes e retinopatia diabética) outros 86 procedimentos, totalizando 90 tipos de cirurgias eletivas.”
A declaração faz parte da nota do Ministério da Saúde divulgada, por volta das 22h35 de ontem (11), logo após a entrevista de José Serra no Jornal Nacional. Na entrevista, o candidato tucano às eleições presidenciais disse que houve queda no números de cirurgias eletivas durante o atual governo. Ele também afirmou que houve paralisação de mutirões e interrupção em procedimentos de prevenção, além de ter citado a falta de hospitais e a demora nos atendimentos.

A nota do Ministério da Saúde enumera seis itens a respeito da realização de cirurgias eletivas, mutirões, prevenção de doenças e saúde da mulher na atual gestão para desmentir Serra.

Segundo o Ministério ainda, “com a ampliação, o número de cirurgias eletivas realizadas passou de 1,5 milhão, em 2002, para 2 milhões, em 2009. A quantidade de cirurgias de catarata em 2009, por exemplo, foi maior que em 2002, tido como o ano auge dos mutirões. Naquele ano, foram 309.981. Em 2009, o SUS realizou 319.796 cirurgias. E, no decorrer de sete anos (de 2003 até 2009), a quantidade de cirurgias de catarata chegou a 1,9 milhão de procedimentos.

A nota diz também que “é incorreto dizer que a prevenção de doenças "ficou para trás", como afirmou o candidato. Houve avanços inegáveis nesta área, como alguns exemplos a seguir: o Brasil interrompeu a transmissão do cólera (2005) e da rubéola (2009); a transmissão vetorial de Chagas, em 2006; e eliminou o sarampo, em 2007. Estamos próximos da eliminação do tétano e foram reduzidas as mortes em outras 11 doenças transmissíveis, como tuberculose, hanseníase, malária e Aids. O país realizou as duas maiores campanhas de vacinação do país e do mundo: a de rubéola, em 2008, e a contra a gripe H1N1, neste ano".

Ainda, em programas estruturantes de prevenção, o Ministério da Saúde esclareceu que “a cobertura populacional do Saúde da Família cresceu 61% em todo o país - o número de equipes saltou de 19.068 (em 2003) para 30.782 (até março deste ano). Entre suas principais tarefas estão a promoção da saúde e prevenção de doenças. As equipes podem resolver até 80% dos agravos de saúde da população”.

E, no último ítem, o Ministério desmente mais uma vez o candidato tucano, destacando que “em relação à saúde da mulher, para a qual o candidato afirma que há problemas, o Ministério da Saúde informa que a gravidez na adolescência caiu 20% entre 2003 e 2009, e o investimento no planejamento familiar aumentou 605%, totalizando R$72,2 milhões, em 2009, para a compra de pílulas e outros contraceptivos.”

Segundo os dados do Ministério, houve ainda um aumento de 125% nas consultas pré-natal (total de 19,4 milhões em 2009). E, na prevenção, o suplemento de saúde da Pnad 2008, feita pelo IBGE, apontou que a proporção de mulheres de 50 a 69 anos que se submetem a mamografia passou de 54,8% em 2003 para 71,5%, em 2008.

De Brasília
Márcia Xavier

Blogg do Amoral Nato: Serra é poupado no Jornal Nacional

Serra é poupado no Jornal Nacional
Por: Ricardo Negrão, Rede Brasil Atual
São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, foi o terceiro entrevistado no Jornal Nacional, da Rede Globo. Antes, passaram pela bancada Dilma Roussef (PT) e Marina Silva (PV).
Ao contrário das concorrentes, Serra não teve perguntas "pesadas" e quando questionado sobre se levaria o modelo de privatização das estradas paulistas para o governo federal, ele contornou a resposta. "Esse modelo que diminuiu [o valor da cobrança em algumas praças da rodovia Ayrton Senna] pode ser adotado, porque você tem critérios para ser examinados." A íntegra da entrevista pode ser lida abaixo.
O casal de apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes não perguntou sobre o escândalo do DEM, que atingiu José Roberto Arruda, cotado a vice de Serra até vir a público um esquema de corrupção no Distrito Federal, que governava à época. O nome de Eduardo Azeredo (PSDB), diretamente envolvido no chamado "mensalão mineiro", também não apareceu na entrevista.
Diante de perguntas sobre seu vice na chapa, o até então desconhecido deputado federal Indio da Costa (DEM), ele o qualificou como político preparado e disse que usou as "circunstâncias" para que fosse ele o escolhido.
Ao falar em corrupção, William Bonner se referiu novamente ao caso do mensalão do PT e demais partidos, como o PTB, que hoje apoia Serra como candidato.
Serra disse que Roberto Jefferson e o PTB não foram protagonistas do caso. Depois disse: "Ele (Roberto Jefferson) conhece muito bem o meu programa de governo, o meu estilo de governar... Agora, quem está comigo sabe o jeito que eu trabalho. Por exemplo, eu não faço aquele loteamento de cargos. Para mim, não tem grupinho de deputados indicando diretor financeiro de uma empresa ou indicando diretor de compras de outra. Por quê? Para que que um deputado quer isso? Evidentemente não é pra ajudar a melhorar o desempenho. É para corrupção. Comigo isso não acontece. Não aconteceu na Saúde, no governo de São Paulo e na prefeitura."
Jefferson, logo após a entrevista apareceu no Twiiter, para comentar o tratamento dedicado a Serra na bancada do JN: "William Bonner e Fatima Bernardes facilitaram para o meu candidato. Foram mais amenos com ele".
O candidato do PSDB entrou no ar antes das duas candidatas, às 20h29. Dilma entrou no ar dez minutos mais tarde e Marina, às 20h37. Pouco depois José Serra participou da entrevista no Jornal das Dez, da GloboNews, e falou sobre autonomia do Banco Central, mudança cambial e juros, CPMF para a saúde.
Serra também foi questionado sobre a coligação do PSDB com o DEM e citou Arruda pela primeira vez. "O Arruda fez muitas coisas erradas. E foi mandado embora do DEM." Depois, disse que Indio da Costa, já sabe que não ficará no gabinete, caso sejam eleitos. "Ele vai viajar pelo país para verificar os serviços governamentais. Pela primeira vez vamos ter um vice que vai ficar trabalhando", prometeu.

Rede Brasil Atual