Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Conceição Lemes – A entrevista que a Globo jamais publicará

Conceição Lemes depena repórter Tucano da Globo em entrevista tendenciosa

Conceição Lemes Detona a Globo
Direto do Conversa Afiada

QUEM MANDOU O GLOBO 
SE METER COM A CONCEIÇÃO ?

Compare currículo da Conceição com o do Kamel, amigo navegante …​

CONCEIÇÃO LEMES, 33 ANOS DE ESTRADA: RESPOSTA EM PÚBLICO A O GLOBO
Nessa segunda-feira 13, uma repórter de O Globo enviou-nos um e-mail:
“Estou fazendo uma matéria sobre a entrevista que o ex-presidente Lula concedeu a blogueiros na semana passada. Gostaria de conversar contigo por telefone”.
Pedi que enviasse as perguntas por e-mail. Hoje, às 12h27 elas foram encaminhadas:
Nada contra a repórter. Embora não a conheça, respeito-a profissionalmente como colega.
Já a empresa para a qual trabalha, não merece a nossa consideração.
Com essas perguntas aos blogueiros, O Globo parece estar com saudades da ditadura, quando apresentava como verdadeira a versão dos órgãos de repressão. Exemplo disso foi a da prisão, tortura e assassinato de Raul Amaro Nin Ferreira, em 1971, no Rio de Janeiro.
Com essas perguntas, O Globo parece querer promover uma caça aos blogueiros progressistas. Um macartismo à brasileira.
O marcartismo, como todos sabem, consistiu num movimento que vigorou nos EUA do final da década de 1940 até meados da década de 1950. Caracterizou-se por intensa patrulha anticomunista, perseguição política e dersrespeito aos direitos civis.
O interrogatório emblemático daqueles tempos nos EUA:
Mr. Willis: Well, are you now, or have you ever been, a member of the Communist Party? (Bem, você é agora ou já foi membro do Partido Comunista?)
A sensação com as perguntas de O Globo é que voltamos à ditadura. Agora, a ditadura midiática das Organizações Globo. É como estivéssemos sendo colocados numa sala de interrogatório.
Afinal, qual o objetivo de saber se pertencemos a algum partido político?
Será que O Globo faria essa pergunta aos jornalistas de direita, travestidos de neutros, que rezam pela sua cartilha?
E se fossemos nós, blogueiros progressistas, que fizessemos essas perguntas aos jornalistas de O Globo?
Imediatamente, seríamos tachados de antidemocratas, cerceadores da liberdade de expressão, chavistas e outros mantras do gênero.
Como um grupo empresarial que cresceu graças aos bons serviços prestados à ditadura civil-militar tem moral de questionar ideologicamente os blogueiros que participaram da entrevista coletiva?
Liberdade de imprensa e de expressão vale só para direita e para a esquerda, não?
Como uma empresa que tem no seu histórico o colaboracionismo com a ditadura, o caso pró-Consult, o debate editado do Collor vs Lula, ter sido contra a campanha Pelas Diretas, pode se arvorar em ditar normas de bom Jornalismo e ética?
Como uma empresa que deve R$ 900 milhões ao fisco tem moral para questionar outros brasileiros?
Como um grupo empresarial que recebe, disparadamente, a maior fatia da publicidade do governo federal pode criticar os poucos blogs que recebem alguma propaganda governamental?
O Viomundo, repetimos, não aceita propaganda dos governos federal, estaduais e municipais. É uma opção nossa. Mas respeitamos quem recebe. É um direito.
No Viomundo, não temos nada a esconder. Só não admitimos que as Organizações Globo, incluindo O Globo, com todo o seu histórico, se arvorem no direito de fiscalizar a blogosfera.
Por isso, eu Conceição Lemes, que representei o Viomundo na coletiva, não respondi a O Globo. Preferi responder aos nossos milhares de leitores. Diretamente. E em público.
Seguem as perguntas de O Globo e as minhas respostas.

Qual a sua formação acadêmica?
Formada em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

Qual a sua atuação profissional antes do blog? Já cobriu política por outros veículos?
 Sou editora do Viomundo, onde faço política, direitos humanos, movimentos sociais. Toco ainda o nosso Blog da Saúde.
No início da carreira, fiz um pouco de tudo: economia, política, revistas femininas, rádio…
Há 33 anos atuo principalmente como jornalista especializada em saúde, tendo ganho mais de 20 prêmios por reportagens nessa área. Entre eles, o Esso de Informação Científica, o José Reis de Jornalismo Científico, concedido pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), e o Sheila Cortopassi de Direitos Humanos na área de Comunicação, outorgado pela Associação para Prevenção e Tratamento da Aids e Saúde Preventiva (APTA) com apoio do Unicef.
Conquistei também vários prêmios Abril de Jornalismo, a maioria por matérias publicadas na revista Saúde!, da qual foi repórter, editora-assistente, editora e redatora-chefe.
Em 1995, fui premiada pela reportagem “Aids — A Distância entre Intenção e Gesto”, publicada pela revista Playboy. O projeto que desenvolvi para essa matéria foi selecionado para apresentação oral na 10ª Conferência Internacional de Aids, realizada em 1994 no Japão.
Pela primeira vez um jornalista brasileiro teve o seu trabalho aprovado para esse congresso. Concorri com cerca de 5 mil trabalhos enviados por pesquisadores de todo o mundo. Aproximadamente 300 foram escolhidos para apresentação oral, sendo apenas dez de investigadores brasileiros. Entre eles, o meu. Em consequência, fui ao Japão como consultora da Organização Mundial da Saúde.
Tenho oito livros publicados na área.
O mais recente, lançado em 2010, é Saúde – A hora é agora, em parceria com o professor Mílton de Arruda Martins, titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP, e o médico Mario Ferreira Júnior, coordenador de Centro de Promoção de Saúde do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Em 2003/2004, foi a vez da coleção Urologia Sem Segredos, da Sociedade Brasileira de Urologia, destinada ao público em geral.
Os primeiros livros foram em 1995. Um deles, o Olha a pressão!, em parceira com o médico Artur Beltrame Ribeiro.
O outro foi a adaptação e texto da edição brasileira do livro Tratamento Clínico da Infecção pelo HIV, do professor John G. Bartlett, da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. A tradução e supervisão científica são do médico Drauzio Varella.
Abaixo a Patética entrevista (Comentário do Meu Blog de Política) :)

Você é filiada a algum partido político?
Não sou nem nunca fui filiada a qualquer partido político.
Mas me estranha muito uma empresa que apoiou a ditadura, cresceu devido a benesses do regime e hoje se alinhe com todos os espectros da direita brasileira, questione a filiação partidária de um jornalista.
Quer dizer de direita, tudo bem, e de esquerda, não?
Como você definiria os “blogueiros progressistas”? Existe uma linha política?
Somos de esquerda.
Defendemos:
Melhor distribuição da renda no país.
Reforma agrária.
Os movimentos sociais por melhores condições de moradia, trabalho, defesa do meio ambiente, saúde e educação.
Regulamentação dos meios de comunicação.
Valorização do salário mínimo.
Política de cotas raciais nas universidades.
Direitos reprodutivos e sexuais das mulheres brasileiras.
Combate à discriminação e promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais
Imposto sobre grandes fortunas.
Financiamento público de campanha.
Reforma política.
Fortalecimento da Petrobras.
Sistema Único de Saúde.

Como você foi chamada para a entrevista? Recebeu alguma ajuda de custo do instituto?
Por e-mail. Nenhuma ajuda.

O que você achou da seleção de blogueiros para a entrevista? Incluiria, por exemplo, representantes da mídia ninja ou blogueiros “de oposição”, como Reinaldo Azevedo?
O Instituto Lula tem o direito de chamar para entrevistar o ex-presidente quem ele quiser.
Engraçado O Globo perguntar isso. De manhã à madrugada, de domingo a domingo, todos os veículos das Organizações Globo privilegiam, ostensivamente, sem o menor pundonor, vozes do conservadorismo brasileiro e internacional. Pior é que travestido de uma falsa neutralidade.
Por que O Globo pode chamar quem quiser e o ex-presidente Lula, não?
Por que as Organizações Globo não dão espaços iguais à esquerda e à direita, garantindo a pluralidade de opiniões?
No dia em que as Organizações Globo garantirem efetivamente a pluralidade de opiniões, respeitando a verdade factual, aí, sim, seus profissionais poderão questionar os nomes escolhidos por Lula.

Qual foi o ponto mais relevante da entrevista para você?
Ter falado três horas e meia com os blogueiros. Uma conversa em que nenhum assunto foi proibido. Tivemos liberdade plena de perguntar o que queríamos. Uma lição de democracia.

O instituto arcou com os seus custos de deslocamento?
Não. Fui de táxi. Paguei do meu próprio bolso.

Por que você acredita ter sido escolhida para a entrevista?
Quantos jornalistas brasileiros têm o meu currículo profissional? Quantos repórteres da mídia tradicional e da blogosfera produziram tantos furos jornalísticos quanto nós no Viomundo nos últimos cinco anos?
Por isso, deixo essa pergunta para você e os leitores do Viomundo responder.

O que você acha do movimento “Volta Lula”?
Quem tem de achar é a população e os militantes dos partidos da base de apoio do governo.
Sou apenas repórter. Cabe a mim, portanto, retratar o que presencio.

Qual nota você daria ao governo Dilma? Por quê?
O Globo tem fetiche por nota. Quem tem de dar a nota é o eleitorado. Sou repórter e minha opinião neste caso é irrelevante. A não ser que O Globo pretenda usá-la para fazer o que costuma fazer: manipular informação com objetivos políticos, em defesa de interesses da direita brasileira.

Quem é o senador que tomou a defesa de Aécio na briga no Senado

Nome de estádio e conta bloqueada pela justiça
Nome de estádio e conta bloqueada pela justiça

Uma figura regional ganhou notoriedade nacional ontem na patética discussão travada em torno do Marco Civil entre Aécio e Lindbergh Farias no Senado, imortalizada num vídeo que viralizou na internet.
Era o senador Mário Couto, do PSDB do Pará. Ele saiu correndo em direção de Lindbergh, dedo em riste numa gesticulação histérica. Tomou a defesa de seu colega de partido, e a cena poderia terminar em pugilato se não interviessem ali.

Couto é a chamada chave de cadeia, e é revelador do sistema político e jurídico nacional que ele ocupe ainda uma cadeira no Senado, da qual profere, não raro, do altpo de sua ficha corrida pesada, inflamados pronunciamentos pela ética e contra a corrupção.

A biografia de Couto é rica.
Algum tempo atrás, uma mulher numa pequena cidade do Pará entrou com um processo contra ele depois de ter sido chamada – contou ela – de “macaca” e coisas do gênero.
No processo, ela disse que a razão da fúria de Couto foi ela não haver deixado que ele pregasse em sua casa cartazes de um candidato a prefeito.

Como deputado pelo Pará, ele se meteu em encrencas legais também. O Ministério Público o acusou de fraudar licitações na Assembleia Legislativa, da qual era presidente.
Empresas em nome de laranjas ganharam concorrências em série. O controle das licitações da Assembleia Legislativa estava a cargo da filha de Couto, Cilene.

Por conta das licitações suspeitas, a conta de Couto foi bloqueada pela justiça paraense, para evitar transferências de dinheiro para parentes, amigos ou, simplesmente, laranjas.
Até no futebol a crônica dele é notável.

Couto, algum tempo atrás, virou patrono de um time da segunda divisão paraense. O estádio do time, do interior do Pará, recebeu seu nome, e é conhecido como Coutão.
Algumas contratações caras para os padrões locais despertaram suspeitas. Como um clube tão modesto poderia bancar as despesas – sem receita de estádio e com patrocínio tímidos?
A resposta, segundo as evidências, residiria no Detran do Pará, um reduto de Couto de acordo com pessoas que conhecem a política do Pará.

As denúncias sugerem que Couto arrumava bons empregos no Detran para mulheres de jogadores, e ali estaria o pagamento, com dinheiro do contribuinte paraense.
No YouTube, um vídeo mostra uma cena desalentadora neste capítulo futebolístico. Numa reportagem de uma emissora local, aparece um pequeno empresário brandindo uma papelada.
Eram os documentos de um terreno, disse o empresário, que foi tomado por Couto para fazer parte das dependências do clube. O terreno fica ao lado do Coutão.

Nada disso impede o senador de ser um cruzado pela moralidade. Antes de tomar a defesa física de Aécio, ele pediu o impeachment de Dilma por causa do caso da refinaria de Pasadena.
A presença de Mário Couto no Senado mostra várias coisas, nenhuma delas animadora. Uma delas é que o PSDB tem que olhar para o espelho antes de falar em moralização.
Mas a conclusão mais importante é: que venha, urgentemente, uma reforma política.

Baixaria no Senado. Sem argumentos plausíveis, senador do PSDB parte para briga corporal!


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O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) bateu boca nesta terça-feira no plenário do Senado com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) durante votação do projeto do Marco Civil da Internet.

Na confusão, o senador Mário Couto (PSDB-PA) ** aquele envolvido com o jogo do bicho** partiu para cima de Lindbergh com o dedo em riste (vídeo 9min 30seg) e teve que ser contido pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) ** esse é aquele que emite recibo de propinas** para não trocar agressões físicas com o senador petista.

O tumulto teve início depois que Lindbergh, ao chegar ao plenário para participar da discussão do projeto, disse que Aécio não estava dialogando com a maioria da sociedade ao colocar-se contra a aprovação rápida do Marco Civil –ao contrário do que afirma nos programas do PSDB no rádio e na TV.
Pré-candidato ao governo do Rio, Lindbergh disse que o PSDB vai cometer um ”erro histórico” e vai “pagar nas redes sociais” por ser contra a urgência na aprovação do Marco Civil, como defende o Palácio do Planalto.
“O PSDB deu hoje um tiro no pé. O senador Aécio diz que quer conversar com os brasileiros, mas nenhum projeto mobilizou tanto a juventude brasileira quanto o Marco Civil. O PSDB vai entrar para a história votando contra essa urgência em um momento fundamental para o país”, atacou Lindbergh. Em resposta, Aécio disse que o petista “chegou mais uma vez atrasado” na discussão e não tem “autoridade política nem moral” para criticá-lo. “Vossa Excelência quer fazer graça em uma Casa que deveria ter o seu respeito.
Vossa Excelência está trazendo para cá uma disputa eleitoral. Não apequene uma discussão tão importante para a sociedade brasileira”, afirmou.
Em meio à confusão, Mário Couto tomou as dores de Aécio e partiu para cima de Lindbergh. Aos gritos, Couto disse que o petista não tinha “moral” para cobrar nada de Aécio.
Randolfe segurou Couto para impedir que o tucano partisse para cima de Lindbergh. Outros senadores, como Humberto Costa (PT-PE), também tentaram acalmar os ânimos para evitar novas agressões.
Aécio tem o apoio de parte do PMDB do Rio à sua candidatura. Embora o PMDB seja aliado do PT em nível nacional, no Estado o grupo ligado ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) quer apoiar o nome do tucano para a Presidência da República. O atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que é candidato à reeleição, defende a aliança contra Aécio depois que Lindbergh desistiu de retirar sua candidatura.
O PT defende que a presidente Dilma Rousseff suba apenas no palanque de Lindbergh no Rio, o que levou o grupo de Pezão a defender a aliança com o PSDB.
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Baixaria no Senado. Sem argumentos plausíveis, senador do PSDB parte para briga corporal!


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O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) bateu boca nesta terça-feira no plenário do Senado com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) durante votação do projeto do Marco Civil da Internet.

Na confusão, o senador Mário Couto (PSDB-PA) ** aquele envolvido com o jogo do bicho** partiu para cima de Lindbergh com o dedo em riste (vídeo 9min 30seg) e teve que ser contido pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) ** esse é aquele que emite recibo de propinas** para não trocar agressões físicas com o senador petista.

O tumulto teve início depois que Lindbergh, ao chegar ao plenário para participar da discussão do projeto, disse que Aécio não estava dialogando com a maioria da sociedade ao colocar-se contra a aprovação rápida do Marco Civil –ao contrário do que afirma nos programas do PSDB no rádio e na TV.
Pré-candidato ao governo do Rio, Lindbergh disse que o PSDB vai cometer um ”erro histórico” e vai “pagar nas redes sociais” por ser contra a urgência na aprovação do Marco Civil, como defende o Palácio do Planalto.
“O PSDB deu hoje um tiro no pé. O senador Aécio diz que quer conversar com os brasileiros, mas nenhum projeto mobilizou tanto a juventude brasileira quanto o Marco Civil. O PSDB vai entrar para a história votando contra essa urgência em um momento fundamental para o país”, atacou Lindbergh. Em resposta, Aécio disse que o petista “chegou mais uma vez atrasado” na discussão e não tem “autoridade política nem moral” para criticá-lo. “Vossa Excelência quer fazer graça em uma Casa que deveria ter o seu respeito.
Vossa Excelência está trazendo para cá uma disputa eleitoral. Não apequene uma discussão tão importante para a sociedade brasileira”, afirmou.
Em meio à confusão, Mário Couto tomou as dores de Aécio e partiu para cima de Lindbergh. Aos gritos, Couto disse que o petista não tinha “moral” para cobrar nada de Aécio.
Randolfe segurou Couto para impedir que o tucano partisse para cima de Lindbergh. Outros senadores, como Humberto Costa (PT-PE), também tentaram acalmar os ânimos para evitar novas agressões.
Aécio tem o apoio de parte do PMDB do Rio à sua candidatura. Embora o PMDB seja aliado do PT em nível nacional, no Estado o grupo ligado ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) quer apoiar o nome do tucano para a Presidência da República. O atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que é candidato à reeleição, defende a aliança contra Aécio depois que Lindbergh desistiu de retirar sua candidatura.
O PT defende que a presidente Dilma Rousseff suba apenas no palanque de Lindbergh no Rio, o que levou o grupo de Pezão a defender a aliança com o PSDB.
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Na confusão, o senador Mário Couto (PSDB-PA) ** aquele envolvido com o jogo do bicho** partiu para cima de Lindbergh com o dedo em riste (vídeo 9min 30seg) e teve que ser contido pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) ** esse é aquele que emite recibo de propinas** para não trocar agressões físicas com o senador petista.

O tumulto teve início depois que Lindbergh, ao chegar ao plenário para participar da discussão do projeto, disse que Aécio não estava dialogando com a maioria da sociedade ao colocar-se contra a aprovação rápida do Marco Civil –ao contrário do que afirma nos programas do PSDB no rádio e na TV.
Pré-candidato ao governo do Rio, Lindbergh disse que o PSDB vai cometer um ”erro histórico” e vai “pagar nas redes sociais” por ser contra a urgência na aprovação do Marco Civil, como defende o Palácio do Planalto.
“O PSDB deu hoje um tiro no pé. O senador Aécio diz que quer conversar com os brasileiros, mas nenhum projeto mobilizou tanto a juventude brasileira quanto o Marco Civil. O PSDB vai entrar para a história votando contra essa urgência em um momento fundamental para o país”, atacou Lindbergh. Em resposta, Aécio disse que o petista “chegou mais uma vez atrasado” na discussão e não tem “autoridade política nem moral” para criticá-lo. “Vossa Excelência quer fazer graça em uma Casa que deveria ter o seu respeito.
Vossa Excelência está trazendo para cá uma disputa eleitoral. Não apequene uma discussão tão importante para a sociedade brasileira”, afirmou.
Em meio à confusão, Mário Couto tomou as dores de Aécio e partiu para cima de Lindbergh. Aos gritos, Couto disse que o petista não tinha “moral” para cobrar nada de Aécio.
Randolfe segurou Couto para impedir que o tucano partisse para cima de Lindbergh. Outros senadores, como Humberto Costa (PT-PE), também tentaram acalmar os ânimos para evitar novas agressões.
Aécio tem o apoio de parte do PMDB do Rio à sua candidatura. Embora o PMDB seja aliado do PT em nível nacional, no Estado o grupo ligado ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) quer apoiar o nome do tucano para a Presidência da República. O atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que é candidato à reeleição, defende a aliança contra Aécio depois que Lindbergh desistiu de retirar sua candidatura.
O PT defende que a presidente Dilma Rousseff suba apenas no palanque de Lindbergh no Rio, o que levou o grupo de Pezão a defender a aliança com o PSDB.
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O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) bateu boca nesta terça-feira no plenário do Senado com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) durante votação do projeto do Marco Civil da Internet.

Na confusão, o senador Mário Couto (PSDB-PA) ** aquele envolvido com o jogo do bicho** partiu para cima de Lindbergh com o dedo em riste (vídeo 9min 30seg) e teve que ser contido pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) ** esse é aquele que emite recibo de propinas** para não trocar agressões físicas com o senador petista.

O tumulto teve início depois que Lindbergh, ao chegar ao plenário para participar da discussão do projeto, disse que Aécio não estava dialogando com a maioria da sociedade ao colocar-se contra a aprovação rápida do Marco Civil –ao contrário do que afirma nos programas do PSDB no rádio e na TV.
Pré-candidato ao governo do Rio, Lindbergh disse que o PSDB vai cometer um ”erro histórico” e vai “pagar nas redes sociais” por ser contra a urgência na aprovação do Marco Civil, como defende o Palácio do Planalto.
“O PSDB deu hoje um tiro no pé. O senador Aécio diz que quer conversar com os brasileiros, mas nenhum projeto mobilizou tanto a juventude brasileira quanto o Marco Civil. O PSDB vai entrar para a história votando contra essa urgência em um momento fundamental para o país”, atacou Lindbergh. Em resposta, Aécio disse que o petista “chegou mais uma vez atrasado” na discussão e não tem “autoridade política nem moral” para criticá-lo. “Vossa Excelência quer fazer graça em uma Casa que deveria ter o seu respeito.
Vossa Excelência está trazendo para cá uma disputa eleitoral. Não apequene uma discussão tão importante para a sociedade brasileira”, afirmou.
Em meio à confusão, Mário Couto tomou as dores de Aécio e partiu para cima de Lindbergh. Aos gritos, Couto disse que o petista não tinha “moral” para cobrar nada de Aécio.
Randolfe segurou Couto para impedir que o tucano partisse para cima de Lindbergh. Outros senadores, como Humberto Costa (PT-PE), também tentaram acalmar os ânimos para evitar novas agressões.
Aécio tem o apoio de parte do PMDB do Rio à sua candidatura. Embora o PMDB seja aliado do PT em nível nacional, no Estado o grupo ligado ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) quer apoiar o nome do tucano para a Presidência da República. O atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que é candidato à reeleição, defende a aliança contra Aécio depois que Lindbergh desistiu de retirar sua candidatura.
O PT defende que a presidente Dilma Rousseff suba apenas no palanque de Lindbergh no Rio, o que levou o grupo de Pezão a defender a aliança com o PSDB.
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Vale a pena ver de novo: o jornalismo macartista e o Manual da Globo da Entrevista Picareta

globo denuncia

As repórteres do Globo que interrogaram os blogueiros que participaram da entrevista com Lula usaram uma técnica meio macartista, meio pegadinha do Mallandro. Nunca escreveram uma matéria sobre política, mas isso não vem ao caso porque o que importa é que elas cumpram ordens. Conceição Lemes escreveu suas respostas ao longo questionário no site do Viomundo. Eu recebi três perguntas.

A tentativa patética de querer desqualificar, primeiro, Lula e, depois, as pessoas que com ele estiveram resultou num traque maldoso. Lula não ocupa cargo público e convida quem quiser para seu instituto. Vai quem quer, também.

O episódio é emblemático sob vários aspectos — principalmente na maneira como a Globo continua tratando sua audiência: como idiota. Como se ninguém soubesse do vasto manancial de farsa jornalística produzida no lugar onde trabalham. Riquíssimo, didático, eloquente. Um monumento.
Para ficar apenas num exemplo, deveriam trocar ideias com Carlos Monforte, que declarou que “Lula pegou uns amigos blogueiros para dar esses recados, onde ele não foi questionado”. Monforte é, em si mesmo, um Manual da Globo de Como Fazer Entrevistas Picaretas.

Em 1994, foi co-protagonista do chamado “escândalo da parabólica”. Pouco antes de um bate papo com o então ministro da Fazenda Rubens Ricúpero, câmeras e microfones captaram a conversa entre os dois e o sinal foi enviado, sem intenção, por essas antenas.

A intimidade não era à toa: Monforte era primo da mulher de Ricúpero. As famílias se frequentavam. Avisou o telespectador disso? Evidentemente que não.

Sentindo-se em casa, Ricúpero fala que o IBGE é “um covil do PT”, xinga empresários de “bandidos” e imortaliza sua divisa: “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”. Se oferece para participar do Fantástico. “Eu estou disponível. Vou ficar aqui o fim de semana inteiro”.
E afirma que pode ser útil à Globo. “Há inúmeras pessoas que me escrevem e me procuram para dizer que votam nele [FHC] por minha causa. Para a Rede Globo, foi um achado. Em vez de terem que dar apoio ostensivo a ele, botam a mim no ar e ninguém pode dizer nada. Essa é uma solução, digamos, indireta, né?”
Ricúpero pediu demissão a Itamar Franco assim que a história foi divulgada. O Jornal Nacional deu a matéria, omitindo todos os fatos importantes e com o velho Cid Moreira discursando sobre isenção. Monforte ficou onde estava. Em 2011, ele entrevistaria, aí sim, Fernando Henrique Cardoso. O homem que cobrou “questionamentos” foi um doce de coco.

Cito-o literalmente: “Como foi acordar depois de oito anos de poder? Foi mais alívio ou saudade do ambiente palaciano?”; “Por que o senhor resolveu não seguir a vida política parlamentar?”; “É difícil tocar um instituto desse?”; “Depois de oito anos de governo, qual é sua melhor lembrança e a pior recordação?”
São clássicos do jornalismo partidário, sabujo, manipulador. Uma aula à disposição dos jornalistas macartistas desse Brasil varonil. E não é preciso escarafunchar nos arquivos e correr qualquer risco. Está no YouTube. Vale a pena ver de novo.




PML: oposição começa a perder em Pasadena

:

Colunista da Istoé diz que dados dos últimos dias mostram que a compra da refinaria norte-americana foi um negócio menos feio do que se divulgou; segundo ele, Sérgio Gabrielli, que presidia a Petrobrás no momento da compra, colocou um dado importante: lembrou que em 2014, com a nova conjuntura econômica americana, Pasadena deu um lucro de US$ 54 milhões num único mês
23 de Abril de 2014 às 08:48

247 – O colunista da Istoé Paulo Moreira Leite diz que a oposição começa a perder a batalha pela criação da CPI da Petrobras diante dos dados divulgados recentemente sobre a compra a de Pasadena. Leia:

OPOSIÇÃO COMEÇA A PERDER EM PASADENA

Dados dos últimos dias mostram que a compra da refinaria norte-americana foi um negócio menos feio do que se divulgou

O governo mostrou-se desarticulado e dividido no debate sobre Pasadena, assunto que a população acompanha de olhos atentos – justamente por compreender o lugar da Petrobrás no desenvolvimento do país.
Ocorreram acusações e cobranças que só beneficiam os adversários de Dilma-Lula.
O balanço de três semanas de denúncias mostra que aí reside o maior risco.
O debate sobre a compra de Pasadena (eu acho esquisita essa mania de falar Pasadíiina, com pronuncia inglesa para uma palavra castelhana) está ficando mais claro do que parecia no início.
E isso não é bom para a oposição, que queria transformar o negócio no escândalo de entrada da sucessão presidencial.
Não sou especialista em petróleo e por isso evitei fazer comentários e observações antes da poeira baixar. Diante dos dados surgidos nos últimos dias, a pura lógica comercial permite considerar que a compra de 50% da refinaria, entre 2006-2007, era um bom negócio.
Tanto é assim que, quando surgiram as primeiras divergências, os belgas se ofereceram para desfazer a compra e pegar a empresa de volta. Se fosse aquele mico escandaloso, do qual teriam tido a chance de se livrar aplicando um conto do vigário no governo brasileiro, a reação natural seria de deixar a Petrobrás com o prejuízo, vamos combinar.
Em vez disso, em 2007 os belgas fizeram duas tentativas para desfazer o negócio. Engraçado, não?
Também parece claro que boa parte dos esforços da oposição para criminalizar o diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró não funcionaram.
Cerveró deu um depoimento firme e consistente no Congresso, a tal ponto que os deputados do PSDB e do PSB foram embora trocando sorrisos amarelos.
No esforço para seguir justificando a convocação de uma CPI exclusiva para debater o caso, um deles chegou a dizer que nesta situação seria mais fácil promover um massacre sem apelação do depoente.
Quanto espirito cívico, quanta preocupação para esclarecer um negocio de US$ 1,2 bilhão, não é mesmo?
Em sua entrevista ao Estado de S. Paulo, Sérgio Gabrielli, que presidia a Petrobrás no momento da compra e assume sua responsabilidade pelo que ocorreu, colocou um dado importante. Lembrou que em 2014, com a nova conjuntura econômica americana, Pasadena deu um lucro de US $ 54 milhões num único mês.
Fazendo uma projeção linear de ganhos futuros, Gabrielli argumentou que, a seguir nesse ritmo, em dez meses o prejuízo do negócio terá sido coberto. Pode ser otimismo excessivo, claro. Mas, como nada indica uma recaída no crescimento norte-americano nos próximos meses, a projeção faz sentido.
Coube a Gabrielli esclarecer um ponto importante sobre a compra. Lembrou que grande parte do custo final se refere ao que a Petrobrás teve de pagar a Astra Oil por decisão da justiça norte-americana. Estamos falando de conflitos jurídicos, que tiveram um resultado desfavorável, e não de pagamentos feito voluntariamente, numa insinuação que tinha a finalidade de dar a impressão de que tudo havia sido uma compra superfaturada e a partir daí sustentar ...você sabe o que.
Ninguém precisa imaginar que não podem aparecer novos esqueletos no armário da Petrobrás. Não se sabe, até agora, o que se apurou em torno dos negócios de Paulo Roberto da Costa, o ex-diretor que se encontra preso. Também não se sabe se os R$ 10 bilhões do doleiro Alberto Youssef podem trazer informações relevantes a respeito. É preciso aguardar pelas investigações.
O que está claro, hoje, é o lugar da oposição e do governo.
Com apoio de empresários que desde a fundação da Petrobrás se dedicam a combater o monopólio estatal do petróleo e defendem a privatização da empresa, a oposição contou com muitas mãos amigas para encenar um teatro que não lhe cabe.
Fingir que quer defender a empresa quando sua história e seu discurso aponta na direção contrária. Não custa lembrar que em 2003 o patrimônio em Bolsa da Petrobrás se encontrava em US$ 15 bilhões e que hoje vale US$ 180 bilhões.
Ou seja: se for para fazer brincadeiras estatísticas, a oposição ainda deve R$ 165 bilhões.
Em qualquer caso, é bom relativizar o valor da Petrobrás na Bolsa. A remuneração de acionistas não pode ser o único critério para se julgar o desempenho de uma empresa que não é um investimento privado igual a tantos outros, mas foi formada com recursos da população – ou do contribuinte, com diz a turma do impostômetro. Sua finalidade é atender à necessidades do país e não enriquecer acionistas.
A verdade oculta sobre a desvalorização da Petrobrás consiste em dizer que ela deveria reajustar o preço dos combustíveis, o que deixaria seus acionistas felizes. Pode ser. Muita gente gosta de lembrar que milhares de assalariados investiram seu FGTS em ações da Petrobrás e agora perdem patrimônio. Verdade.
Mas um salto para equiparar o preço dos combustíveis ao mercado internacional teria efeitos daninhos para as famílias de trabalhadores, também. Os preço dos alimentos e dos principais bens de consumo iria subir consideravelmente, criando dificuldades no orçamento doméstico, aqui e agora, além de gerar novas pressões inflacionárias.

Pra quem pensa que o nazismo morreu, os novos “meninos do Brasil”

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Do Facebook do meu sempre professor Nilson Lage,  comentando que “o avanço da extrema direita europeia impulsionado pela recessão econômica é o bastante para estimular, aqui, a ressurreição dos meninos do Brasil“, copiando nota do blog de Marcos Espíndola, colunista de Cultura do Diário Catarinense, sobre o aniversário de nascimento de Adolph Hitler, ocorrido ontem:

“Homenagem” em aniversário de Adolf Hitler assusta itajaienses

Um amigo de Itajaí ficou assombrado ao se deparar com cartazes homenageando o aniversário de Adolf Hitler, ocorrido no domingo (20/4). As peças trazem a assinatura de White Front (algo como “Frente Branca”) e foram coladas em postes no Centro da Cidade. Nos cartazes, a imagem do líder nazista com a mensagem: “Heróis não morrem. Parabéns Führer”. A existência de um suposto grupo ou de simpatizantes do nazi-fascismo é algo novo e assustador para uma comunidade historicamente pacífica e plural.

“Denúncia” da Folha desmonta versão da compra de Pasadena por US$ 42 mi pela Astra


Aprovado o Marco Civil da Internet: neutralidade da rede está garantida; lei agora vai à sanção da Presidenta Dilma
Rede clandestina de twitter introduzida pelos EUA em Cuba era operada da Costa Rica ilegalmente, sem conhecimento do governo local
André Vargas empurra o PT para o desfecho da expulsão
Joaquim Barbosa transformou Dirceu em seu prisioneiro particular; Fleury, na ditadura, manifestava obsessão semelhante contra prisioneiros que torturava pessoalmente.
 Autor: Fernando Brito
chapeuzinho

São só mesmo a falta de capacidade de raciocínio e a vontade de fazer acusações escandalosas – não necessariamente nesta ordem – o que impede o fim de toda a discussão em torno dos preços pagos pela Petrobras na operação de compra da refinaria de Pasadena.
Bastaria que o repórter ou seu editor lessem com atenção o que eles próprios escrevem sobre os documentos da arbitragem havida entre a Petrobras e a Astra para entender a adequação dos valores, à época, pagos à Astra, ex-dona da planta de refino.
Diz a matéria, textualmente:
Gilles Samyn, então presidente do Conselho de Administração da Astra Transcor, acionista da Astra Oil, contou que, em conversa telefônica com Gabrielli em agosto de 2007, ambos reconheceram as dificuldades em chegar a um consenso sobre os investimentos para dobrar a capacidade da refinaria, como queria a Petrobras.
O custo era de US$ 2,5 bilhões, considerado alto pela Astra. “Para resolver a questão, eu ofereci comprarmos de volta a participação de 50% da Petrobras, mas Gabrielli (José Sérgio, presidente da estatal)insistiu que isso deveria ser resolvido de outra maneira”, afirmou o executivo na arbitragem.
De fato, no mês seguinte, a Petrobras apresentou uma proposta para comprar a metade da Astra por US$ 550 milhões.
A Astra achou pouco:
“Ainda segundo o depoimento, ao fim de setembro, a Petrobras enviou proposta de US$ 550 milhões pelo restante de Pasadena. Samyn, então, teria dito que a Astra esperava receber US$ 1 bilhão.”
Passa pela cabeça de alguém que uma empresa que tenha comprado uma refinaria inteira por US$ 42 milhões recuse-se a vender metade dela por US$ 550 milhões, 13 vezes mais (e em dólar!) e bata pé em quem isso suba para US$ 1 bi, ou 26 vezes mais?
O prezado amigo que me lê, o que faria se comprasse dois carros por 42 e lhe oferecessem 550 por um deles apenas? Será que ia em casa para pensar ou correria para o cartório, louco para assinar a venda e receber a grana?
É óbvio que não houve compra por US$ 42 milhões alguma, e que esse valor se refere apenas ao que foi pago à Crown, antiga proprietária de Pasadena, sem incluir o que  a empresa devia ou tinha imobilizado.
Resta saber se a Petrobras negociou bem.
Insistiu em comprar uma refinaria porque havia demanda de refinados no mercado interno brasileiro, que ela pretendeu – e pretende – continuar a abastecer isoladamente.
Ofereceu US$ 550 milhões, a Astra queria US$ 1 bilhão e recusa a oferta. A Petrobras sobe a proposta,  para algo em torno de US$ 700 milhões e a Astra continua se recusando a vender algo que no dizer de nossa “competentíssima” oposição teria custado US$ 24 milhôes (a metade dos US$ 42 milhões com que se tenta fazer crer que foi o valor da compra de Pasadena.


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A Petrobras vai, então, à Justiça para fazer valer o seu direito de compra dos outros 50% por um preço razoável (claro que para aquele momento), ou seja, para exercer a tal  ”put option” do contrato, e não o contrário, como muita gente boa andou repetindo.
Traduzindo: a Astra não queria vender a sua parte por US$ 700 milhões, certamente por achar que isso era menor que o valor de mercado.
Porque era um ativo muito mais valioso então do que agora, quando o mercado mudou.
Quem acionou a corte arbitral, como está aí ao lado, foi a Petrobras, não o contrário.
Mesmo assim, a Folha repete que “ a estatal brasileira desembolsou US$ 1,25 bilhão por um negócio comprado pela Astra por apenas US$ 42,5 milhões em 2005.”
Repete, portanto, que a Petrobras precisou ir à Justiça para “obrigar” a Astra a ter um lucro de 30 vezes num negócio;
Será que uma pessoa com um mínimo de honestidade intelectual pode dar crédito a uma versão como esta?

Crise na campanha de Aécio Neves

Com seu partido enfraquecido, resta ao PSDB torcer para que os partidos não sejam a principal força motriz das eleições deste ano.

A maior crise na campanha de Aécio

Uma crise se abate sobre a campanha de Aécio Neves. De todos os problemas que já enfrentou, a bomba de efeito retardado chamada "Pimenta da Veiga" é, sem sombra de dúvida, a maior até o momento.

Ela explodiu justo em Minas Gerais, onde Aécio esperava tirar parte da diferença de votos que Dilma terá em outros estados.

A escolha de Pimenta da Veiga, um dos pais das privatizações dos anos 1990 e um dos filhos diletos do governo FHC, parecia ideal, mas foi implodida a partir do momento em que a Polícia Federal (PF) desvelou a teia de relações montadas pelas empresas de Marcos Valério no mensalão tucano.

A PF indiciou Pimenta por ligações consideradas mais que suspeitas com o esquema.

Como se o problema já não fosse suficientemente grande, Aécio e Pimenta cometeram o erro de levantar suspeitas sobre a ação da PF.

Para tentar rebater o inquérito e confrontar a PF, o indiciado alegou que seus negócios com Marcos Valério eram lícitos. Como “prova”, afirmou que tudo havia sido declarado à Receita Federal.

A informação mostrou suas pernas curtas quando veio o desmentido, da própria PF, de que Pimenta só revelou seus negócios com as empresas que abasteciam o mensalão tucano depois de o esquema ter sido estourado pela CPI dos Correios.

Após o escândalo, em 2005, Pimenta fez uma declaração retificadora, na qual apareceram, finalmente, R$300 mil. Grande ideia, só que, para a PF, o esquecimento e a retificação, feita só depois da CPI, são prova da tentativa de esconder o dinheiro.

O risco é que o pré-candidato do PSDB de Minas, agora provável ex-pré-candidato, se transforme em réu em plena campanha. Mesmo se afastado da disputa, Pimenta da Veiga permanece como rescaldo.

Devagar e indeciso


A trapalhada em Minas foi grande e provoca não apenas um estrago na candidatura tucana ao Governo do Estado. Reforça dúvidas, sobretudo entre os tucanos paulistas (à exceção de FHC), sobre a própria perspicácia de Aécio nesta campanha.

A calma entre os correligionários já está com o prazo de validade vencido, dado o avanço do calendário eleitoral e  as intenções de voto empacadas, pesquisa após pesquisa.

Considerado lerdo para pôr sua candidatura na rua e acanhado em falar para valer como oposicionista, Aécio foi alertado de que precisava reagir para ficar claro seu perfil anti-Dilma e evitar que caísse sobre ele a mesma pecha de picolé de chuchu que colou em Geraldo Alckmin, nacionalmente, em 2006.

A aproximação com Eduardo Campos foi vista como um péssimo negócio, que beneficiaria mais o PSB, bem menor em todo o país, do que o PSDB.

Até agora, Aécio não foi capaz nem mesmo de escolher o nome para a sua vice. Entre as opções e indecisões, se fala até em Fernando Henrique Cardoso, que, mesmo internamente ao PSDB, é tido como a alternativa mais desastrosa - tal a rejeição que o ex-presidente goza na opinião pública.

Como se isso não bastasse, falta palanque próprio a Aécio em estados importantes. Onde se comemora a adesão de setores do PMDB, como no caso da Bahia e no Rio de Janeiro, os festejos encobrem um quadro de velório do PSDB enquanto partido.

Além da Bahia e Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Alagoas e no Distrito Federal, o partido ou recorrerá a alianças com outros partidos  ou terá que se contentar em lançar candidatos “pangarés”, pouco competitivos.

Situação grave, pelo tamanho do colégio eleitoral, é a do Rio de Janeiro. O Partido se esfacelou no estado. Aécio, ao procurar remendar, cometeu outra trapalhada ao lançar uma celebridade, o técnico de vôlei, Bernardinho, que recusou a candidatura logo após ter sido “confirmada” por Aécio.

Depois de cogitar Ellen Gracie, a inexpressiva ex-ministra do STF, o Partido pode acabar não lançando ninguém, deixando o pouco que resta de sua base livre para apoiar a candidatura de Luiz Fernando Pezão, do PMDB.

Aposta na mídia e nos bancos para decidir a eleição

Com tamanhas fragilidades, os tucanos ainda têm que evitar que Eduardo Campos os ultrapasse. Para tanto, contam com o fato de que, se o PSDB vai mal das pernas, ainda assim tem uma máquina eleitoral maior que a do PSB.

Com seu partido enfraquecido, resta ao PSDB torcer para  que os partidos não sejam a principal força motriz das eleições deste ano.

Os tucanos esperam que a velha mídia e os financiadores de campanha, principalmente os bancos, façam toda a diferença, principalmente diante do alastramento do inconformismo entre uma parcela expressiva de eleitores.

Nesta hora, o pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes, no STF, que segura a decisão que proibirá o financiamento empresarial a campanhas eleitorais, vem a calhar.

Para atender à velha mídia, Aécio  veio para cima com o mote da CPI da Petrobrás.

Para atender aos bancos, principalmente o Itaú Unibanco,  deixou correr a informação de que Armínio Fraga é o seu candidato a ministro da Fazenda.

É bom lembrar que, quando Fraga foi presidente do Banco Central de FHC, tinha Ilan Goldfajn como diretor de política econômica. Ambos se tornariam sócios na Gávea Investimentos. Goldfajn é hoje economista-chefe é sócio do Itaú Unibanco.

Por isso, apesar da tempestade, na  mídia tradicional, a previsão para Aécio Neves é de tempo bom.

Para parceiros como o Itaú Unibanco, mesmo com o inferno astral do PSDB,  Aécio continua sendo um partidão.


(*) Antonio Lassance é cientista político

Globo perde 35% da audiência. Esse Kamel … Sub-do-sub da FIFA vira o Dragão da Maldade !




Saiu na seção “Outro canal”, de Keila Jimenez, na Folha (*):

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/162514-record-aposenta-o-slogan-a-caminho-da-lideranca.shtml

(…)

Em 2004, a média diária da Globo (das 7h à meia-noite) era de 21,7 pontos em São Paulo. O SBT tinha a vice-liderança, com 8,4 pontos, e a Record registrava 4,2 pontos. Cada ponto equivale a 65 mil domicílios na Grande SP.

Em 2014, os números parciais, dos primeiros meses do ano, trazem a Globo com média diária de 13,8 pontos, uma perda de 35% de público. A Record registra 6 pontos, e o SBT, 5.



O infeliz que tiver assistido ao jornal nacional dessa terça-feira, 22, entenderá perfeitamente o que se passa na Globo.
É o desespero.
Só no Brasil, um serviço público, entregue a título precário a um concessionário, tem o direito de impor ao cidadão concedente seus interesses materiais e ideológicos de uma forma deliberadamente viciada.
Foi um espetáculo de desconstrução do Brasil.
Da primeira à última notícia.
O jornal nacional conseguiu transformar uma vitória de 100 milhões de internautas e do Governo – “Dilma aprova por unanimidade o Marco Civil” e “Aécio podia ir dormir sem essa” – num retumbante fracasso.
A Copa do Mundo, onde a Globo salva o faturamento que deixará de ter, daqui para a frente, é a glorificação de um tal de Volcke, sub-do-sub da FIFA, que encarna o Dragão da Maldade.
Ficará tudo para a ultima hora !
Como fica tudo para a ultima hora, em todos os eventos dessa natureza, no mundo inteiro.
Se o sub-do-sub tivesse ido ao estádio da abertura das Olimpíadas de Londres, na véspera da abertura, diria a mesma coisa: que horror, esses ingleses ineptos ! Tudo para a ultima hora.
Mas, aqui, os provincianos que não saem do circuito Barra-Projac pensam que o espectador é idiota.
Que já não viu jogo ser jogado no Itaquerão.
Que o Mané Garrincha não é um elefante branco.
Não vai ter Copa !, brada o jornal nacional.
Mas, o faturamento da Globo com a Copa, no Brasil ou na Malásia, este está garantido.
O jornal nacional dessa terça-feira embalou uma barriga da Folha – aqui desmascarada pelo Fernando Brito no Tijolaço – numa “matéria” essencialmente anti-televisiva: era uma leitura de jornal na tevê.
Ou seja, um editorial.
(É a corrente de elos Golpistas: jornais de audiência decrescente pautam o jornal nacional de audiência decrescente, que pauta o Congresso, de representatividade decrescente, que pauta o jornal nacional do “i”… )
É por isso que a Globo desaba.
Porque trocou informação por opinião – Golpista.
A Globo precisa eleger Aécio ou o Dudu.
Desesperadamente.
É a única forma de impedir o avanço do progresso – e a sua obsolescência.
De impedir a fuga em massa de espectadores para a internet, ainda mais com o Marco Civil.
Aos domingos, onde a audiência do Fantástico se iguala ao nível das aguas do Alckmin, o pessoal subiu de vida e foi à pizzaria, foi visitar a sogra com o carro que comprou a prazo – e paga em dia, para desespero da Urubóloga …
Do 4G e o apagão do analógico: a Globo não sabe quantos espectadores perderá, porque não tem como controlar quantos substituirão o analógico por digital
Do fim da tevê a cabo, com a inevitável introdução da tecnologia da Aero.
Uma maquininha infernal que, por dúzia de dólares por mês, leva à sua tevê, em casa, qualquer imagem que tenha sido exibida em rede aberta.
Isso vai fechar o cabo e cortar o faturamento das emissoras abertas – como a Globo – que ganham dinheiro para fornecer conteúdo ao cabo.
Mesmo que a Suprema Corte americana vote com as Globos de lá, qualquer dia desses um menino do Pavão-Pavãozinho, com um computador comprado nas Casas Bahia, “oferece” o Aero ao distinto público.
Só Aécio e Dudu podem impedir a introdução da tecnologia do 4G no Brasil.
A audiência da tevê aberta não justificará a tabela de preços da Globo.
Vai ter Copa no Brasil.
O que não vai ter é a Globo, depois da Copa.
Se o Dudu e o Aécio não se elegerem.



Em tempo: o jornal nacional se transformou, também, num veículo da ideologia do “não, não somos racistas” do Ali Kamel, aqui chamado de Gilberto Freire com “i” (*).

Ele deu destaque excepcional a uma decisão – reacionária, segundo o New York Times – do presidente da Suprema Corte americana (nomeado por George Bush, filho, aquele herói do Iraque), que conferiu aos Estados o direito de, por plebiscito, decidir sobre as cotas nas universidades.

Como se sabe, a Suprema Corte brasileira – por UNANIMIDADE e com a relatoria brilhante de Ricardo Lewandowski – aprovou as cotas nas universidades.

Mas, o “i” não se conforma.

Porque, segundo ele, quase não há negros no Brasil.

Portanto, não há necessidade de beneficiá-los.

Um jenio.

Mas, como onde há muita opinião não há opinião, seria interessante o dr Roberto saber que um empregado usa seu produto para defender ideia tão popular – e só dele.

Quem sabe o “i” não sobe o Pavão-Pavaozinho para defender um plebiscito sobre as cotas ?

Depois não entendem por que a Globo perde 35% da audiência em 10 anos.

Se a Globo não fosse uma para-estatal, que vive de BV que os petistas não podem usar, ia todo mundo pra rua.

Os filhos do Roberto Marinho – que não têm nome próprio – inclusive.


Paulo Henrique Amorim


(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.