Era o senador Mário Couto, do PSDB do Pará. Ele saiu correndo em direção de Lindbergh, dedo em riste numa gesticulação histérica. Tomou a defesa de seu colega de partido, e a cena poderia terminar em pugilato se não interviessem ali.
Couto é a chamada chave de cadeia, e é revelador do sistema político e jurídico nacional que ele ocupe ainda uma cadeira no Senado, da qual profere, não raro, do altpo de sua ficha corrida pesada, inflamados pronunciamentos pela ética e contra a corrupção.
A biografia de Couto é rica.
Algum tempo atrás, uma mulher numa pequena cidade do Pará entrou com um processo contra ele depois de ter sido chamada – contou ela – de “macaca” e coisas do gênero.
No processo, ela disse que a razão da fúria de Couto foi ela não haver deixado que ele pregasse em sua casa cartazes de um candidato a prefeito.
Como deputado pelo Pará, ele se meteu em encrencas legais também. O Ministério Público o acusou de fraudar licitações na Assembleia Legislativa, da qual era presidente.
Empresas em nome de laranjas ganharam concorrências em série. O controle das licitações da Assembleia Legislativa estava a cargo da filha de Couto, Cilene.
Por conta das licitações suspeitas, a conta de Couto foi bloqueada pela justiça paraense, para evitar transferências de dinheiro para parentes, amigos ou, simplesmente, laranjas.
Até no futebol a crônica dele é notável.
Couto, algum tempo atrás, virou patrono de um time da segunda divisão paraense. O estádio do time, do interior do Pará, recebeu seu nome, e é conhecido como Coutão.
Algumas contratações caras para os padrões locais despertaram suspeitas. Como um clube tão modesto poderia bancar as despesas – sem receita de estádio e com patrocínio tímidos?
A resposta, segundo as evidências, residiria no Detran do Pará, um reduto de Couto de acordo com pessoas que conhecem a política do Pará.
As denúncias sugerem que Couto arrumava bons empregos no Detran para mulheres de jogadores, e ali estaria o pagamento, com dinheiro do contribuinte paraense.
No YouTube, um vídeo mostra uma cena desalentadora neste capítulo futebolístico. Numa reportagem de uma emissora local, aparece um pequeno empresário brandindo uma papelada.
Eram os documentos de um terreno, disse o empresário, que foi tomado por Couto para fazer parte das dependências do clube. O terreno fica ao lado do Coutão.
Nada disso impede o senador de ser um cruzado pela moralidade. Antes de tomar a defesa física de Aécio, ele pediu o impeachment de Dilma por causa do caso da refinaria de Pasadena.
A presença de Mário Couto no Senado mostra várias coisas, nenhuma delas animadora. Uma delas é que o PSDB tem que olhar para o espelho antes de falar em moralização.
Mas a conclusão mais importante é: que venha, urgentemente, uma reforma política.
Baixaria no Senado. Sem argumentos plausíveis, senador do PSDB parte para briga corporal!
Baixaria no Senado. Sem argumentos plausíveis, senador do PSDB parte para briga corporal!
O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) bateu boca nesta terça-feira no plenário do Senado com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) durante votação do projeto do Marco Civil da Internet.
Na confusão, o senador Mário Couto (PSDB-PA) ** aquele envolvido com o jogo do bicho** partiu para cima de Lindbergh com o dedo em riste (vídeo 9min 30seg) e teve que ser contido pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) ** esse é aquele que emite recibo de propinas** para não trocar agressões físicas com o senador petista.
O tumulto teve início depois que
Lindbergh, ao chegar ao plenário para participar da discussão do
projeto, disse que Aécio não estava dialogando com a maioria
da sociedade ao colocar-se contra a aprovação rápida do Marco Civil –ao
contrário do que afirma nos programas do PSDB no rádio e na TV.
Pré-candidato ao governo do Rio,
Lindbergh disse que o PSDB vai cometer um ”erro histórico” e vai “pagar
nas redes sociais” por ser contra a urgência na aprovação do Marco
Civil, como defende o Palácio do Planalto.
“O PSDB deu hoje um tiro no pé. O
senador Aécio diz que quer conversar com os brasileiros, mas nenhum
projeto mobilizou tanto a juventude brasileira quanto o Marco Civil. O
PSDB vai entrar para a história votando contra essa urgência em
um momento fundamental para o país”, atacou Lindbergh. Em resposta,
Aécio disse que o petista “chegou mais uma vez atrasado” na discussão e
não tem “autoridade política nem moral” para criticá-lo.
“Vossa Excelência quer fazer graça em uma Casa que deveria ter o seu
respeito.
Vossa Excelência está trazendo para cá
uma disputa eleitoral. Não apequene uma discussão tão importante para a
sociedade brasileira”, afirmou.
Em meio à confusão, Mário Couto tomou as dores de Aécio e partiu para cima de Lindbergh. Aos gritos, Couto disse que o petista não tinha “moral” para cobrar nada de Aécio.
Em meio à confusão, Mário Couto tomou as dores de Aécio e partiu para cima de Lindbergh. Aos gritos, Couto disse que o petista não tinha “moral” para cobrar nada de Aécio.
Randolfe segurou Couto para impedir que o
tucano partisse para cima de Lindbergh. Outros senadores, como Humberto
Costa (PT-PE), também tentaram acalmar os ânimos para evitar novas
agressões.
Aécio tem o apoio de parte do PMDB do
Rio à sua candidatura. Embora o PMDB seja aliado do PT em nível
nacional, no Estado o grupo ligado ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB)
quer apoiar o nome do tucano para a Presidência da República. O atual
governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que é candidato à reeleição,
defende a aliança contra Aécio depois que Lindbergh desistiu de
retirar sua candidatura.
O PT defende que a presidente Dilma
Rousseff suba apenas no palanque de Lindbergh no Rio, o que levou o
grupo de Pezão a defender a aliança com o PSDB.
- See more at: http://pocos10.com.br/?p=10454#sthash.4EYra34F.hGIy2nu8.dpufO pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) bateu boca nesta terça-feira no plenário do Senado com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) durante votação do projeto do Marco Civil da Internet.
Na confusão, o senador Mário Couto (PSDB-PA) ** aquele envolvido com o jogo do bicho** partiu para cima de Lindbergh com o dedo em riste (vídeo 9min 30seg) e teve que ser contido pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) ** esse é aquele que emite recibo de propinas** para não trocar agressões físicas com o senador petista.
O tumulto teve início depois que
Lindbergh, ao chegar ao plenário para participar da discussão do
projeto, disse que Aécio não estava dialogando com a maioria
da sociedade ao colocar-se contra a aprovação rápida do Marco Civil –ao
contrário do que afirma nos programas do PSDB no rádio e na TV.
Pré-candidato ao governo do Rio,
Lindbergh disse que o PSDB vai cometer um ”erro histórico” e vai “pagar
nas redes sociais” por ser contra a urgência na aprovação do Marco
Civil, como defende o Palácio do Planalto.
“O PSDB deu hoje um tiro no pé. O
senador Aécio diz que quer conversar com os brasileiros, mas nenhum
projeto mobilizou tanto a juventude brasileira quanto o Marco Civil. O
PSDB vai entrar para a história votando contra essa urgência em
um momento fundamental para o país”, atacou Lindbergh. Em resposta,
Aécio disse que o petista “chegou mais uma vez atrasado” na discussão e
não tem “autoridade política nem moral” para criticá-lo.
“Vossa Excelência quer fazer graça em uma Casa que deveria ter o seu
respeito.
Vossa Excelência está trazendo para cá
uma disputa eleitoral. Não apequene uma discussão tão importante para a
sociedade brasileira”, afirmou.
Em meio à confusão, Mário Couto tomou as dores de Aécio e partiu para cima de Lindbergh. Aos gritos, Couto disse que o petista não tinha “moral” para cobrar nada de Aécio.
Em meio à confusão, Mário Couto tomou as dores de Aécio e partiu para cima de Lindbergh. Aos gritos, Couto disse que o petista não tinha “moral” para cobrar nada de Aécio.
Randolfe segurou Couto para impedir que o
tucano partisse para cima de Lindbergh. Outros senadores, como Humberto
Costa (PT-PE), também tentaram acalmar os ânimos para evitar novas
agressões.
Aécio tem o apoio de parte do PMDB do
Rio à sua candidatura. Embora o PMDB seja aliado do PT em nível
nacional, no Estado o grupo ligado ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB)
quer apoiar o nome do tucano para a Presidência da República. O atual
governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que é candidato à reeleição,
defende a aliança contra Aécio depois que Lindbergh desistiu de
retirar sua candidatura.
O PT defende que a presidente Dilma
Rousseff suba apenas no palanque de Lindbergh no Rio, o que levou o
grupo de Pezão a defender a aliança com o PSDB.
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