Saiu no site da Carta Capital excelente artigo de Nirlando Beirão (clique aqui para ler “O que aconteceria ao Sirio se fosse francês “) :
Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Nirlando identifica o(a)s coveiro(a)s de Lula
Saiu no site da Carta Capital excelente artigo de Nirlando Beirão (clique aqui para ler “O que aconteceria ao Sirio se fosse francês “) :
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A carreira meteórica de Verônica Serra
Posted by eduguim
propósito da nota publicada pelo site do ex-secretário-geral da Presidência do governo Fernando Henrique Cardoso, senhor Eduardo Piragibe Graeff, na qual a senhora Verônica Allende Serra, filha do ex-governador José Serra, defende-se de acusações contidas no livro A Privataria Tucana, dou a conhecer a carreira meteórica dessa senhora que entre os 25 e os 30 anos se tornou um fenômeno do mundo dos negócios ao ganhar milhões em período tão curto.
Em 1995, aos 25 anos, Verônica ganhou uma bolsa de estudos para um curso de MBA (Mestre em Administração de Negócios) na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O benfeitor da filha do então poderoso ministro do Planejamento foi a Fundação Educar, criada por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, à época donos do Grupo Garantia – que participaria ativamente do processo de privatizações do governo ao que o pai de Verônica servia – e da cervejaria Brahma, que, em 1998, em processo polêmico que dependia do Cade, ligado à área de influência do pai-ministro, compraria a cervejaria Antarctica e, assim, formaria a AmBev, que finalmente se uniria a uma cervejaria belga e formaria a InBev, hoje a maior cervejaria do mundo.
Verônica concluiria o curso em Harvard em 1997 e já em 1998 conseguiria seu primeiro trabalho no mundo corporativo, na companhia de administração de recursos chamada Leucadia. Meses depois, seria recrutada pelo fundo de investimentos International Real Returns (IRR) para, segundo ela, atuar como sua representante no Brasil. Em 2000, tornar-se-ia “diretora” da “Decidir.com, Inc.”, fundada naquele ano, uma empresa “ponto.com” norte-americana, subsidiária da matriz argentina “Decidir”, de busca e verificação de dados cadastrais e crédito.
A empresa ganhou notoriedade no Brasil por ter tido como membros da diretoria tanto Verônica Dantas Rodemburg, irmã de Daniel Dantas, dono do CVC Opportunity, como Verônica Allende Serra, filha do agora (em 2000) ministro da Saúde José Serra. O site oferecia consultas diversas, inclusive de pesquisas de editais públicos de licitações no Brasil. “Encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”, dizia a propaganda da empresa.
Verônica Serra, advogada formada na Faculdade de Direito da USP em 1995, com mestrado (MBA) na Universidade Harvard concluído em 1997, em 2000 tornou-se “representante de investimentos” de uma empresa multinacional tão logo foi fundada e se retirou dessa empresa um ano depois, após estouro da bolha da internet em 2001.
Em cinco anos, esse prodígio – tão impressionante quando a filha do governador Geraldo Alckmin, que também faria carreira meteórica, só que na boutique de luxo Daslu – pulou de um empreguinho na Editora Abril e de um singelo curso de Direito na USP para o epicentro dos grandes negócios corporativos, alegadamente por ter passado pela abençoada Universidade de Harvard, que, agora se sabe, basta cursar para ficar rico em poucos anos.
A diretoria executiva da Decidir.com, Inc. era composta por um representante do Citibank, por Verônica Valente Dantas Rodemburg (representando o fundo CVC Opportunity), por um representante da Decidir Argentina e por Verônica Allende Serra (representando o fundo International Real Returns – IRR).
Com o estouro da bolha da internet em maio de 2001, os fundos de investimentos Citibank, CVC Opportunity e IRR se retiraram do negócio engendrado pela genial Verônica Allende Serra, ficando a Decidir.com apenas com as operações na Argentina e no Brasil. Atualmente, apenas a matriz (Decidir.com, que atua na Argentina) está em operação. Sua proposta de negócios usa o seguinte bordão: “Com nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.
—–
Nota de Verônica Serra à imprensa
“Nos últimos dias, têm sido publicadas e republicadas, na imprensa escrita e eletrônica, insinuações e acusações totalmente falsas a meu respeito. São notícias plantadas desde 2002 — ano em que meu pai foi candidato a presidente pela primeira vez — e repetidas em todas as campanhas posteriores, não obstantes os esclarecimentos prestados a cada oportunidade. Basta lembrar que, em 2010, fui vítima de quebra ilegal de sigilo fiscal, tendo seus autores sido indiciados pela Polícia Federal. E, agora, uma organizada e fartamente financiada rede de difamação dedicou-se a propalar infâmias intensamente através de um livro e pela internet. Para atingir meu pai, buscam atacar a sua família com mentiras e torpezas.
1. Quais são os fatos?
- Nunca estive envolvida nem remotamente com qualquer tipo de movimentação ilegal de recursos.
- Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas.
- Jamais intermediei nenhum negócio entre empresa privada e setor público no Brasil ou em qualquer parte do mundo.
- Não fui sócia de Verônica Dantas, apenas integramos o mesmo conselho de administração.
Faço uma breve reconstituição desses fatos, comprováveis por farta documentação.
2. No período entre Setembro de 1998 e Março de 2001, trabalhei em um fundo chamado International Real Returns (IRR) e atuava como sua representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua sócia ou acionista. Há provas.
3. Esse fundo, de forma absolutamente regular e dentro de seu escopo de atuação, realizou um investimento na empresa de tecnologia Decidir. Como conseqüência desse investimento, o IRR passou a deter uma participação minoritária na empresa.
4. A Decidir era uma empresa “ponto.com”, provedora de três serviços: (I) checagem de crédito; (II) verificação de identidade e (III) processamento de assinaturas eletrônicas. A empresa foi fundada na Argentina, tinha sede em Buenos Aires, onde, aliás, se encontrava sua área de desenvolvimento e tecnologia. No fim da década de 90, passou a operar no Brasil, no Chile e no México, criando também uma subsidiária em Miami, com a intenção de operar no mercado norte-americano.
5. Era uma empresa real, com funcionários, faturamento, clientes e potencial de expansão. Ao contrário do que afirmam detratores levianos, sem provar nada, a Decidir não era uma empresa de fachada para operar negócios escusos. Todas e quaisquer transações relacionadas aos aportes de investimento eram registradas nos órgãos competentes.
6. Em conseqüência do investimento feito pelo IRR na Decidir, passei a integrar o seu Conselho de Administração (ou, na língua inglesa, “Board of Directors”), representando o fundo para o qual trabalhava.
7. À época do primeiro investimento feito pelo IRR na Decidir, o fundo de investimento Citibank Venture Capital (CVC) – administrado, no âmbito da América Latina, desde Nova Iorque – liderou a operação.
8. Como o CVC tinha uma parceria com o Opportunity para realizar investimentos no Brasil, convidou-o a co-investir na Decidir, cedendo uma parte menor de seu aporte. Na mesma operação de capitalização da Decidir, investiram grandes e experientes fundos internacionais, dentre os quais se destacaram o HSBC, GE Capital e Cima Investments.
9. Nessa época, da mesma forma como eu fui indicada para representar o IRR no Conselho de Administração da Decidir, a Sra. Veronica Dantas foi indicada para participar desse mesmo conselho pelo Fundo Opportunity. Éramos duas conselheiras (e não sócias), representando fundos distintos, sem relação entre si anterior ou posterior a esta posição no conselho da empresa.
10. O fato acima, no entanto, serviu de pretexto para a afirmação (feita pela primeira vez em 2002) de que eu fui sócia de Verônica Dantas e, numa ilação maldosa, de que estive ligada às atividades do empresário Daniel Dantas no processo de privatização do setor de telecomunicações no Brasil. Em 1998, quando houve a privatização, eu morava há quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei em Harvard e trabalhei em Nova York numa empresa americana que não tinha nenhum negócio no Brasil, muito menos com a privatização.
11. Participar de um mesmo Conselho de Administração, representando terceiros, o que é comum no mundo dos negócios, não caracteriza sociedade. Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos conhecer, pois o Opportunity destacava um de seus funcionários para acompanhar as reuniões do conselho da Decidir, realizadas sempre em Buenos Aires.
12. Outra mentira grotesca sustenta que fui indiciada pela Polícia Federal em processo que investiga eventuais quebras de sigilo. Não fui ré nem indiciada. Nunca fui ouvida, como pode comprovar a própria Polícia Federal. Certidão sobre tal processo, da Terceira Vara Criminal de São Paulo, de 23/12/2011, atesta que “Verônica Serra não prestou declarações em sede policial, não foi indiciada nos referidos autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma.”
13. Minhas ligações com a Decidir terminaram formalmente em Julho de 2001, pouco após deixar o IRR, fundo para o qual trabalhava. Isso ressalta a profunda má fé das alegações de um envolvimento meu com operações financeiras da Decidir realizadas em 2006. Essas operações de 2006 – cinco anos após minha saída da empresa – são mostradas num fac-símile publicado pelos detratores, como se eu ainda estivesse na empresa. Não foi mostrado (pois não existe) nenhum documento que comprove qualquer participação minha naquelas operações. Os que pretendem atacar minha honra confiam em que seus eventuais leitores não examinem fac-símiles que publicam, nem confiram datas e verifiquem que nomes são citados.
14. Mentem, também, ao insinuar que eu intermediei negócios da Decidir com governos no Brasil. Enquanto eu estive na Decidir, a empresa jamais participou de nenhuma licitação.
Encerro destacando que posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça. Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes.”
—–
Registro da empresa Decidir.com, Inc. na Flórida (EUA) confirma sociedade entre Verônica Serra e Verônica Dantas
Veja
Verônica concluiria o curso em Harvard em 1997 e já em 1998 conseguiria seu primeiro trabalho no mundo corporativo, na companhia de administração de recursos chamada Leucadia. Meses depois, seria recrutada pelo fundo de investimentos International Real Returns (IRR) para, segundo ela, atuar como sua representante no Brasil. Em 2000, tornar-se-ia “diretora” da “Decidir.com, Inc.”, fundada naquele ano, uma empresa “ponto.com” norte-americana, subsidiária da matriz argentina “Decidir”, de busca e verificação de dados cadastrais e crédito.
A empresa ganhou notoriedade no Brasil por ter tido como membros da diretoria tanto Verônica Dantas Rodemburg, irmã de Daniel Dantas, dono do CVC Opportunity, como Verônica Allende Serra, filha do agora (em 2000) ministro da Saúde José Serra. O site oferecia consultas diversas, inclusive de pesquisas de editais públicos de licitações no Brasil. “Encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”, dizia a propaganda da empresa.
Verônica Serra, advogada formada na Faculdade de Direito da USP em 1995, com mestrado (MBA) na Universidade Harvard concluído em 1997, em 2000 tornou-se “representante de investimentos” de uma empresa multinacional tão logo foi fundada e se retirou dessa empresa um ano depois, após estouro da bolha da internet em 2001.
Em cinco anos, esse prodígio – tão impressionante quando a filha do governador Geraldo Alckmin, que também faria carreira meteórica, só que na boutique de luxo Daslu – pulou de um empreguinho na Editora Abril e de um singelo curso de Direito na USP para o epicentro dos grandes negócios corporativos, alegadamente por ter passado pela abençoada Universidade de Harvard, que, agora se sabe, basta cursar para ficar rico em poucos anos.
A diretoria executiva da Decidir.com, Inc. era composta por um representante do Citibank, por Verônica Valente Dantas Rodemburg (representando o fundo CVC Opportunity), por um representante da Decidir Argentina e por Verônica Allende Serra (representando o fundo International Real Returns – IRR).
Com o estouro da bolha da internet em maio de 2001, os fundos de investimentos Citibank, CVC Opportunity e IRR se retiraram do negócio engendrado pela genial Verônica Allende Serra, ficando a Decidir.com apenas com as operações na Argentina e no Brasil. Atualmente, apenas a matriz (Decidir.com, que atua na Argentina) está em operação. Sua proposta de negócios usa o seguinte bordão: “Com nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.
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Nota de Verônica Serra à imprensa
“Nos últimos dias, têm sido publicadas e republicadas, na imprensa escrita e eletrônica, insinuações e acusações totalmente falsas a meu respeito. São notícias plantadas desde 2002 — ano em que meu pai foi candidato a presidente pela primeira vez — e repetidas em todas as campanhas posteriores, não obstantes os esclarecimentos prestados a cada oportunidade. Basta lembrar que, em 2010, fui vítima de quebra ilegal de sigilo fiscal, tendo seus autores sido indiciados pela Polícia Federal. E, agora, uma organizada e fartamente financiada rede de difamação dedicou-se a propalar infâmias intensamente através de um livro e pela internet. Para atingir meu pai, buscam atacar a sua família com mentiras e torpezas.
1. Quais são os fatos?
- Nunca estive envolvida nem remotamente com qualquer tipo de movimentação ilegal de recursos.
- Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas.
- Jamais intermediei nenhum negócio entre empresa privada e setor público no Brasil ou em qualquer parte do mundo.
- Não fui sócia de Verônica Dantas, apenas integramos o mesmo conselho de administração.
Faço uma breve reconstituição desses fatos, comprováveis por farta documentação.
2. No período entre Setembro de 1998 e Março de 2001, trabalhei em um fundo chamado International Real Returns (IRR) e atuava como sua representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua sócia ou acionista. Há provas.
3. Esse fundo, de forma absolutamente regular e dentro de seu escopo de atuação, realizou um investimento na empresa de tecnologia Decidir. Como conseqüência desse investimento, o IRR passou a deter uma participação minoritária na empresa.
4. A Decidir era uma empresa “ponto.com”, provedora de três serviços: (I) checagem de crédito; (II) verificação de identidade e (III) processamento de assinaturas eletrônicas. A empresa foi fundada na Argentina, tinha sede em Buenos Aires, onde, aliás, se encontrava sua área de desenvolvimento e tecnologia. No fim da década de 90, passou a operar no Brasil, no Chile e no México, criando também uma subsidiária em Miami, com a intenção de operar no mercado norte-americano.
5. Era uma empresa real, com funcionários, faturamento, clientes e potencial de expansão. Ao contrário do que afirmam detratores levianos, sem provar nada, a Decidir não era uma empresa de fachada para operar negócios escusos. Todas e quaisquer transações relacionadas aos aportes de investimento eram registradas nos órgãos competentes.
6. Em conseqüência do investimento feito pelo IRR na Decidir, passei a integrar o seu Conselho de Administração (ou, na língua inglesa, “Board of Directors”), representando o fundo para o qual trabalhava.
7. À época do primeiro investimento feito pelo IRR na Decidir, o fundo de investimento Citibank Venture Capital (CVC) – administrado, no âmbito da América Latina, desde Nova Iorque – liderou a operação.
8. Como o CVC tinha uma parceria com o Opportunity para realizar investimentos no Brasil, convidou-o a co-investir na Decidir, cedendo uma parte menor de seu aporte. Na mesma operação de capitalização da Decidir, investiram grandes e experientes fundos internacionais, dentre os quais se destacaram o HSBC, GE Capital e Cima Investments.
9. Nessa época, da mesma forma como eu fui indicada para representar o IRR no Conselho de Administração da Decidir, a Sra. Veronica Dantas foi indicada para participar desse mesmo conselho pelo Fundo Opportunity. Éramos duas conselheiras (e não sócias), representando fundos distintos, sem relação entre si anterior ou posterior a esta posição no conselho da empresa.
10. O fato acima, no entanto, serviu de pretexto para a afirmação (feita pela primeira vez em 2002) de que eu fui sócia de Verônica Dantas e, numa ilação maldosa, de que estive ligada às atividades do empresário Daniel Dantas no processo de privatização do setor de telecomunicações no Brasil. Em 1998, quando houve a privatização, eu morava há quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei em Harvard e trabalhei em Nova York numa empresa americana que não tinha nenhum negócio no Brasil, muito menos com a privatização.
11. Participar de um mesmo Conselho de Administração, representando terceiros, o que é comum no mundo dos negócios, não caracteriza sociedade. Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos conhecer, pois o Opportunity destacava um de seus funcionários para acompanhar as reuniões do conselho da Decidir, realizadas sempre em Buenos Aires.
12. Outra mentira grotesca sustenta que fui indiciada pela Polícia Federal em processo que investiga eventuais quebras de sigilo. Não fui ré nem indiciada. Nunca fui ouvida, como pode comprovar a própria Polícia Federal. Certidão sobre tal processo, da Terceira Vara Criminal de São Paulo, de 23/12/2011, atesta que “Verônica Serra não prestou declarações em sede policial, não foi indiciada nos referidos autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma.”
13. Minhas ligações com a Decidir terminaram formalmente em Julho de 2001, pouco após deixar o IRR, fundo para o qual trabalhava. Isso ressalta a profunda má fé das alegações de um envolvimento meu com operações financeiras da Decidir realizadas em 2006. Essas operações de 2006 – cinco anos após minha saída da empresa – são mostradas num fac-símile publicado pelos detratores, como se eu ainda estivesse na empresa. Não foi mostrado (pois não existe) nenhum documento que comprove qualquer participação minha naquelas operações. Os que pretendem atacar minha honra confiam em que seus eventuais leitores não examinem fac-símiles que publicam, nem confiram datas e verifiquem que nomes são citados.
14. Mentem, também, ao insinuar que eu intermediei negócios da Decidir com governos no Brasil. Enquanto eu estive na Decidir, a empresa jamais participou de nenhuma licitação.
Encerro destacando que posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça. Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes.”
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Registro da empresa Decidir.com, Inc. na Flórida (EUA) confirma sociedade entre Verônica Serra e Verônica Dantas
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Detalhe por Nome da Entidade | ||||||||||||||||
Corporação Florida Profit | ||||||||||||||||
DECIDIR.COM, INC | ||||||||||||||||
Informações de depósito | ||||||||||||||||
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Endereço principais | ||||||||||||||||
AGENTES C / O AGI REGISTADOS, INC 1200 Brickell Avenue, Suite 900 MIAMI FL 33131 | ||||||||||||||||
Mudou 2001/05/01 | ||||||||||||||||
Endereço para correspondência | ||||||||||||||||
AGENTES C / O AGI REGISTADOS, INC 1200 Brickell Avenue, Suite 900 MIAMI FL 33131 | ||||||||||||||||
Mudou 2001/05/01 | ||||||||||||||||
Nome do Agente & registrada Endereço | ||||||||||||||||
AGENTES AGI REGISTADOS, INC 1200 Brickell Avenue Suite 900 MIAMI FL 33131 EUA | ||||||||||||||||
Nome alterado: 2001/05/01 | ||||||||||||||||
Diretor / Director Detail | ||||||||||||||||
Nome e Endereço | ||||||||||||||||
Título D | ||||||||||||||||
KIM, BRIAN 1200 Brickell Avenue, Suite 900 MIAMI FL 33131 | ||||||||||||||||
Título D | ||||||||||||||||
DANTAS RODEMBURG, VERONICA V 1200 Brickell Avenue, Suite 900 MIAMI FL 33131 | ||||||||||||||||
Título D | ||||||||||||||||
Nevo, GUY E 1200 Brickell Avenue, Suite 900 MIAMI FL 33131 | ||||||||||||||||
Título D | ||||||||||||||||
ALLENDE SERRA, VERONICA 1200 Brickell Avenue, Suite 900 MIAMI FL 33131 | ||||||||||||||||
Título D | ||||||||||||||||
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PiG desrespeita Dilma. Cadê o general Elito ?
A Folha (*) e o Globo publicam na primeira página desta terça-feira uma fota da Presidenta do Brasil na beira da praia, nas férias de fim de ano, na praia de Inema, em Salvador.
A Presidenta do Brasil veste uma túnica e está de chapéu.
Para testar a temperatura da água, levanta a túnica até a cintura.
É como se estivesse de maiô.
E é assim que aparece na capa de O Globo e da Folha (*).
A Presidenta do Brasil é uma mulher de 64 anos.
Recatada, discreta, severa.
Não é uma “celebridade”, não busca os holofotes.
Como poucos Presidentes da República, respeita e se comporta dentro da “liturgia do cargo”.
No modo de vestir-se, agir e falar.
Nesse aspecto, lembra mais os presidentes militares do que os da República Nova.
A quem interessa ver a Presidenta do Brasil naquela situação ?
Por que o PiG (*) desrespeitou a Presidenta do Brasil ?
Porque o PiG não respeita o Brasil.
O PiG não respeita o Brasil de uma Presidenta da República trabalhista.
O PiG quer que o Brasil de um Governo trabalhista se dane.
A primeira página do Globo e da Folha (*) desta terça-feira natalina é, em si, uma tese de pós-graduação para historiadores do quilate do professor Villa.
Na base da primeira página, a foto da Presidenta do Brasil.
No alto, diz o Globo, de novo, desrespeitosamente:
“’Milagres’ (sic) da economia.
Brasil passa Reino Unido, MAS (ênfase minha: quando a notícia é boa há sempre um MAS – PHA) só terá renda igual em 20 anos.
PIB brasileiro já é o 6º maior do mundo e pode passar França e Alemanha.
Venda de Natal, no entanto (sic) decepciona (decepciona quem, cara pálida ? – PHA). “
A Folha (*) simplesmente ignorou na primeira página que o Brasil passou a Inglaterra.
Não é notícia que interesse aos representantes do new money da Província de São Paulo.
(O representante do old money da Província, o Estadão, deu destaque à ultrapassagem da Inglaterra.)
O tratamento que o PiG dispensa à Presidenta do Brasil corresponde ao desprezo que a elite dispensa ao Brasil de classe média, próspero e cheio de esperança, que o Nunca Dantes e a Presidenta mandaram para a escola e o shopping center.
O Brasil que foi para as redes sociais ler o livro da Privataria Tucana (de São Paulo), o livro que desnudou a peça central da ideologia tucana: a privatização, ou como dizia o Aloysio Biondi, que fez o “Brasil privatizado”.
É o PiG que se regozijou com a peruca da quimio da Presidenta do Brasil.
É o PiG que senta praça na porta do Sírio para noticiar a “morte” dos pacientes trabalhistas (já que próstata de tucana não cresce).
É o PiG que publica a ficha falsa da guerrilheira Dilma.
É uma pena.
Mas, a foto da Presidenta da República que vai para a História será a da guerrilheira, depois de torturada, a desafiar os juízes acovardados, de rosto encoberto.
Nenhum herói da elite tucana tem uma foto dessas na biografia.
Eles fugiram.
A Presidenta do Brasil veste uma túnica e está de chapéu.
Para testar a temperatura da água, levanta a túnica até a cintura.
É como se estivesse de maiô.
E é assim que aparece na capa de O Globo e da Folha (*).
A Presidenta do Brasil é uma mulher de 64 anos.
Recatada, discreta, severa.
Não é uma “celebridade”, não busca os holofotes.
Como poucos Presidentes da República, respeita e se comporta dentro da “liturgia do cargo”.
No modo de vestir-se, agir e falar.
Nesse aspecto, lembra mais os presidentes militares do que os da República Nova.
A quem interessa ver a Presidenta do Brasil naquela situação ?
Por que o PiG (*) desrespeitou a Presidenta do Brasil ?
Porque o PiG não respeita o Brasil.
O PiG não respeita o Brasil de uma Presidenta da República trabalhista.
O PiG quer que o Brasil de um Governo trabalhista se dane.
A primeira página do Globo e da Folha (*) desta terça-feira natalina é, em si, uma tese de pós-graduação para historiadores do quilate do professor Villa.
Na base da primeira página, a foto da Presidenta do Brasil.
No alto, diz o Globo, de novo, desrespeitosamente:
“’Milagres’ (sic) da economia.
Brasil passa Reino Unido, MAS (ênfase minha: quando a notícia é boa há sempre um MAS – PHA) só terá renda igual em 20 anos.
PIB brasileiro já é o 6º maior do mundo e pode passar França e Alemanha.
Venda de Natal, no entanto (sic) decepciona (decepciona quem, cara pálida ? – PHA). “
A Folha (*) simplesmente ignorou na primeira página que o Brasil passou a Inglaterra.
Não é notícia que interesse aos representantes do new money da Província de São Paulo.
(O representante do old money da Província, o Estadão, deu destaque à ultrapassagem da Inglaterra.)
O tratamento que o PiG dispensa à Presidenta do Brasil corresponde ao desprezo que a elite dispensa ao Brasil de classe média, próspero e cheio de esperança, que o Nunca Dantes e a Presidenta mandaram para a escola e o shopping center.
O Brasil que foi para as redes sociais ler o livro da Privataria Tucana (de São Paulo), o livro que desnudou a peça central da ideologia tucana: a privatização, ou como dizia o Aloysio Biondi, que fez o “Brasil privatizado”.
É o PiG que se regozijou com a peruca da quimio da Presidenta do Brasil.
É o PiG que senta praça na porta do Sírio para noticiar a “morte” dos pacientes trabalhistas (já que próstata de tucana não cresce).
É o PiG que publica a ficha falsa da guerrilheira Dilma.
É uma pena.
Mas, a foto da Presidenta da República que vai para a História será a da guerrilheira, depois de torturada, a desafiar os juízes acovardados, de rosto encoberto.
Nenhum herói da elite tucana tem uma foto dessas na biografia.
Eles fugiram.
Cadê o general Elito?
Indicado pelo Nelson Johnbim, o general Elito é aquele que passou a mão na cabeça dos militares torturadores, levou um pito da Presidenta do Brasil e foi rebaixado à condição de chefe da segurança.O que fazia o general Elito, quando os fotógrafos da Folha e do Globo montaram campana para flagar a Presidenta do Brasil num momento de intimidade com a família?
Para que serve o general Elito, o derradeiro johnbiniano deste Governo ?
Como se sabe, a Folha (*) e o Globo mereciam tratamento especial na jestão de Johnbim no Ministério da Defesa.
Continuam a merecer.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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