Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quinta-feira, 10 de março de 2011

Video Esclarece Tudo Sobre Pré-Sal, Privatização da Petrobrás, Imperialismo Americano e o Entreguismo de FHC e Nelson Jobim


Até aqui , conseguimos por uma luta desigual do povo brasileiro, conseguir , ou pelo menos retardar , este e outros planos de dominação , por parte de potências e corporações industriais , através da democracia nacional , elegendo governos nos últimos oito anos com mentalidades  nacionalistas e voltado ao mercado interno. 
É preciso estar atento , que esgotada a opção da dominação através da eleição daqueles de pensamentos neoliberais , privatistas , que é uma tentativa que vem falhando nos últimos anos , qual opção que restará aos interesses desses que querem a dominação nacional a todo custo?
Há uma força tarefa hoje , nas costas da Líbia. Qual motivo da mesma força não estar ao largo do Iemem , ou outra força não estar atuando nos países ,  em que houve a retirada dos seu  ditadores algozes, pela força da ruas ?
Nas outras nações em que houve derrubada destes ditadores, fora a Líbia , o Petróleo , não tem o peso que tem. 
Para nós , aqui do hemisfério sul , restará a mesma força tarefa em nossas costas, caso não consigam eleger àqueles afinados com pensamentos das atuais potências mundiais , EUA à frente.
Só não sabemos ainda qual o motivo que será utilizado para chegar-se a este fim.

Conheça a “revolução” de 1964


Blog cidadania - Eduardo guimarães

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Após a Record desmascarar as mentiras da Globo sobre a Venezuela, agora é a vez de o SBT desmascarar Globos, Folhas, Vejas, Estadões, Reinaldos Azevedos, Bolsonaros, Bornhausens e todos os outros que tentam desculpar o regime criminoso que se abateu sobre este país em 1964, a ditadura que os militares comemoravam todo 31 de março.
Amor e Revolução, nova novela do SBT que estreia em abril, será a primeira na televisão brasileira a se passar inteiramente na época da Ditadura Militar, entre as décadas de 60 e 70. A trama escrita por Tiago Santiago e dirigida por Reynaldo Boury tem a coragem de passar a limpo a história recente do Brasil e contar toda a realidade da Ditadura.
Abaixo, alguns vídeos sobre esse resgate histórico que terá o condão de mostrar à atual geração de adolescentes que vem sendo corrompida pelas mentiras da mídia golpista que os valores que lhes estão sendo vendidos provêm de milionários que acumularam fortunas ajudando a trucidar a geração idealista que deu a vida pela liberdade.
Aviso: as cenas são fortes.

Cidadania e o mercado da saúde pública



A vingança das antas


Por Raul Longo (*)

Por volta de outubro passado recebi a visita de uma moça nacionalmente conceituada em sua especialidade. E não é uma especialidade qualquer. É daquelas às quais se confere Prêmio Nobel. Vital para a evolução e sobrevivência da humanidade e todas as demais espécies.

Doutora e mestra no assunto, respeitadíssima por seus colegas e temida por transgressores em área tão importante para a segurança do planeta, sem dúvida uma moça de notáveis saberes.

No entanto, repentinamente começa a prever o início da total falência do Brasil para os próximos 3 meses daquele ano de 2010, cabalisticamente o final de uma década.

Tentei argumentar: “- Mas o tsunami da crise é no mundo. Aqui já saímos até da marolinha!”

Não adiantou. A moça continuou sibilando apocalipticamente: “- Não vê que tudo tem um preço? Essa conta terá de ser paga. Vai nos sair muito caro pelo “O Cara”! Não há nem que esperar. É só passar as eleições e o Brasil virá abaixo, cai na bancarrota! Vai falir! Vai carcomer! Vai acabar!” – e arrematou com olhos arregalados, num transe de profunda piedade por minha total cegueira: “- Eu vejo isso tão claro, como é que não conseguem enxergar?”



Já pressentindo onde ela vislumbrara tal carma para o futuro brasileiro, incentivei uma revelação afirmando que até aquele momento não havia nada no cenário econômico nacional que fundamentasse tão drástica profecia.

Bingo! Acertei na mosca, pois a moça no ato me recomendou a mudar minhas leituras e acompanhar a FOLHA DE SÃO PAULO.

Mais tarde, logo depois da derrota do José Serra no segundo turno, me escreveu avisando que estávamos na eminência de receber anúncios terríveis num pronunciamento à nação pelo Presidente Lula que, por gentileza à sua sucessora e candidata, assumiria medidas extremamente antipopulares, poupando à Dilma Rousseff tão espinhosa herança. De fato, dali a não muito ouço pela TV o mesmo prenúncio pelo Kennedy Alencar.

Os dias foram passando e Lula entregou a faixa para a Dilma, sem uma palavra a respeito. Fiquei até meio decepcionado com o célebre cavalheirismo e elegância do Presidente, mas Dilma, por sua vez, até agora só o que anunciou foram cortes no orçamento para contingenciamento de despesas governamentais, ainda que sem afetar os serviços públicos, as obras de infraestrutura, os programas sociais e a produção nacional.

Já estamos em março, fala-se de medidas para evitar ameaças de retorno da inflação, mas por enquanto nenhuma catástrofe no horizonte político/econômico. Cadê a débâcle da sibila FOLHA DE SÃO PAULO?

Apesar de toda a decantada sabedoria da civilização grega, a história conta que os da acrópole se arriscavam às incertezas marinhas só para ouvir as sibilas de Delfos, no templo dedicado a Apolo. Ao Sócrates, que fazia apologia do “conhece-te a ti mesmo”, obrigaram à cicuta. Donde se depreende que essa troca do próprio senso de discernimento pelas mentiras dos outros, sussurradas em delírios de vapores que na maioria das redações da imprensa brasileira apresentam-se em modernas versões pulverizadas; é coisa das antigas.

Uma tradição que atravessa os milênios e, aqui no Brasil, compreende leitores e espectadores como arrematadas antas!

A própria FOLHA DE SÃO PAULO, por exemplo, acaba de comemorar seu aniversário tendo como convidada de honra ninguém menos do que a perigosa terrorista, a assaltante, a fichada pelo DOPS e com todos seus codinomes de clandestina que, ainda há bem pouco, se estampavam na capa do jornal!

Arvoram-se todas as linhas político partidárias num “- Uóóóóó!” ensurdecedor. Os daquelas, de mão na cintura: “- Eu avisei que ela é de direita!” – esquecidos de quando suas musas posavam de “Madalena Arrependida” para as câmaras de programas de auditório. Ainda mais ridículo é o despeito dos daquele que distribuiu exemplares da FOLHA DE SÃO PAULO para as crianças do ensino público, mantendo o marketing político com o dinheiro do contribuinte paulista.

Mas pior são os da própria Dilma a condená-la por alta traição pelo simples fato de auxiliar na promoção da confissão da própria FOLHA DE SÃO PAULO. Confissão clara de que encara e trata seus leitores como antas.

Ana Maria Braga, por sua vez, não precisou nem de ir ao camarim para trocar o figurino de viúva cansada e já assumiu o novo personagem de Alegre Comadre da Dilma! A performance dos artistas dos meios de comunicação brasileiros é de uma versatilidade de fazer inveja a qualquer Shakespeare! Capazes de trocar não só a máscara mas até a peça, o texto, o roteiro, o que for necessário. E em cena!

Até o louro José amarelou de tão acanhado. Imaginem o público de La Braga! Podem não ter derrubado a tromba, mas que foram feitos de antas, foram.

Recém fico sabendo de outra rainha das cansadas, a Hebe Camargo que de inconsolável pelo “maior esquema de corrupção do país” que tanto alardeou para redimir a desgastada imagem de seu ex-patrocinador Salim Maluf, virou anfitriã de banquete com todos os talheres: de Serra e Alckmin ao “chefe de quadrilha” José Dirceu.

Só faltaram os mais baixos instintos do réu e tenor confesso, ainda assim inconvincente Roberto Jefferson. Inconvincente e inconveniente em suas canastrices de barítono de chuveiro.

Ou não o convidaram por questões de segurança? Há quem diga que o dia em que Bob Jeff confessar crime de estupro seguido de assassinato em série, o delegado convoca a Guarda Nacional e pede auxílio do FBI porque é sinal de que está escondendo coisa muito pior.

De resto, foi uma “festa de arromba”, como se dizia nos tempos em que as gafes de Hebe Camargo já eram sucesso. Para manter a tradição, dessa vez ocorreu no momento em que Hebe se lembrou de seu ex-candidato para fazer notar às queridas telespectadoras o clima de confraternização da festa onde Dirceu papeava com o Serra em uma das mesas de convivas.

Não era o Serra. Era outro careca.

Evidente que o equívoco não impressionou a anfitriã já tão acostumada consigo mesma. Tampouco arrefeceu seu entusiasmo que por todo o programa se expressou em profusões de confetes e serpentinas atiradas à Dilma Rousseff que, se entendi bem a história, nem ali estava.

Conforme reportado, o único momento um pouco mais constrangedor foi quando, soterrado por tantas loas à ausente e sentindo que para ele a festa acabou, o José se escafedeu sem sequer perguntarem: “- E agora?”

Dessa vez não há como confundir a qual ‘José’ me refiro, pois o Dirceu, que não é careca, continuou sendo paparicado até o final da festa que o outro abandonou no meio.

Impressionante inversão: bajulações ao há pouco “persona non grata” e o que ainda ontem era requestado, agora saindo pela porta dos fundos como um quase penetra. Um daqueles para quem se manda convite só por etiqueta e depois se reclama quando o sonso comete a deselegância de comparecer.

Situação dostoiévskiana! Mas lá no frio siberiano não existem antas e apesar de toda a genialidade do mestre russo, não seria capaz de descrever a cara das telespectadoras da Hebe Camargo. Aliás, como se descrever a cara de tantos milhares de espectadores, leitores e seguidores da mídia brasileira? Ao que se parecem, para os formadores de opinião?

Quem já respondeu isso há algum tempo foi um deles, o William Bonner, ao definir o público de seu telejornal, o de maior audiência no país, como uma multidão de Hommer Simpson, o personagem de desenho animado dos Estados Unidos que faz muito sucesso em todo o mundo por sua proverbial antice.

Por simpatia à moça que me visitou no ano passado; quero exortar aos que a mídia brasileira vem tratando como antas, conforme assumiu Bonner e seu falecido patrão ao explicar à produção do documentário “Além de Cidadão Kane”, da BBC, como pintou as caras das antas para fazê-las depor a quem ele mesmo havia posto na presidência do Brasil.

A esses a quem a mídia manipula que aqui convoco para uma vendetta!

Pode parecer que estou sendo motivado apenas pelos atavismos de minha ascendência itálica, mas na verdade não consigo conter a indignação. Não consigo admitir estes falsários arrecadando dinheiro de assinaturas de jornal ou da compra de revistas em bancas, para mentir a cidadãos que buscam informação e não engodos.

Não posso admitir esses exploradores da boa fé usufruindo de uma concessão pública, para através de emissoras de rádio e TV aterrorizarem a população com ilações e mentiras como se fossemos uma cáfila.

Para quem não sabe ou não lembra, cáfila é o coletivo de camelos. Troquei de alimária ao lembrar o Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo que, para desculpar-se das inverdades divulgadas pela emissora que dirige, reconheceu praticar jornalismo de alternativas ou de hipóteses. Não lembro o termo exato usado pelo Kamel, mas evidente que não passa de eufemismo revelando que pratica jornalismo para antas. O que o seu âncora prefere classificar de Simpsons.

Não somos Simpsons. Não somos antas! Recuso-me admitir que sejamos antas e convoco todos a nos rebelarmos contra isso de que vira e mexe nos classificam. Se não por vingança, por algum resquício de dignidade temos de tomar uma providência.

Tratam-nos como idiotas desde quando William Bonner ainda era criancinha! No saguão da mesma FOLHA DE SÃO PAULO, na Rua Barão de Limeira, se chegou a montar uma exposição de material aprendido quando nos anos 60 a polícia da ditadura militar invadiu os alojamentos dos estudantes da USP: envelopes de anticoncepcionais e preservativos sexuais entre livros então proibidos de filosofia, economia e sociologia, para convencer às antas da época de que os estudantes subversivos eram um bando de devassos.

Hoje exibem sexo explícito pelo BBB, mas então o moralismo da mídia omitia, admitia e colaborava com estupros e torturas nos cárceres do regime que promoveu e enriqueceu essa grande imprensa que sempre nos tratou como antas.

Por quantos anos continuaremos sendo as antas de um Boris Casoy? De um Carlos Nascimento? Do Nêumanne Pinto? Da Lucia Hippolito, Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Dora Kramer, William Waack, Cláudio Humberto, Augusto Nunes, Eliane Catanhede, Merval Pereira e tantos outros que se assinam cientistas políticos e analistas econômicos de efeitos improváveis para causas duvidosas? Especialistas que jamais previram qualquer coisa que realmente tenha acontecido. Peritos em conclusões que nunca se confirmam.

Qual direito tem essa gente de manipular até as mais brilhantes inteligências do país, como se todos fossemos antas? E não vamos nos indignar? Não vamos tomar alguma providência? Exigir uma reparação?

Faço essa convocação aos que mantenham alguma dignidade e respeito à própria capacidade de raciocínio e inteligência, mesmo que, como eu, nem tanta quanto à de minha visitante. E o faço neste momento por ser o mais indicado.

Explico e demonstro por que: Ano a ano, todos esses analistas e formadores de opinião vêm insistindo nesse mesmo terrorismo que alarmou a renomada cientista. Em 2003 era porque o Brasil não ia dar certo na mão de um incapaz. Quando começou a dar certo, disseram que se devia ao governo anterior apesar de ter sido o que quebrou o país 4 vezes e triplicou nossa dívida externa reduzindo-nos da 8ª posição econômica no ranking mundial, para a 13ª.

Não deu mais para sustentar o ridículo de tamanha falácia e então explicaram que o Brasil se beneficiou da maré de sorte da economia mundial. Quando virou a maré financeira global, alardearam que seríamos tragados pelo tsunami da crise e ridicularizaram a marola do Lula. Marola veio, passou, quase nem se sentiu e do palanque eleitoral que armou, a mídia tentou dar uma salva vidas inventado a tal conta a pagar porque o Brasil deu certo.

Como é isso? Primeiro o Brasil não daria certo, mas quando deu certo aí que não deu certo porque deu certo!

Isso é conversa de anta! E conversa de anta cega e surda! Não é a toa que faltou fôlego para a respiração artificial do candidato que morreu na praia, afogado pela marolinha do Lula, o “incapaz” que esses “sábios” “analistas” e “competentes” comentaristas garantiram que faliria o Brasil.

Pois acaba de ser incontestavelmente comprovado que esse “incapaz” fez um pouco mais do que aqueles da “ditabranda”, gracioso neologismo criado por Otávio Frias Filho, dono da FOLHA DE SÃO PAULO, para designar os sócios de seu falecido pai que nunca tomou choque na genitália e nem teve a mulher estuprada. Compreensível que o Friazinho sinta-se saudoso daquele regime que em 25 anos elevou o país à 8ª economia no ranking mundial provocando, na época, o comentário de um dos ditadores, afirmando que “o Brasil vai bem, mas o povo está mal”.

A anta daquele ditador ao menos não era cego, mas o que enxerga do povo um Frias, Marinho, Mesquita ou Civita, se não uma manada de antas? Conforme reiteradamente declaram do alto de suas prepotências.

Se minimamente inteligentes fossem, ou se nos respeitassem como necessários às suas lamentáveis existências, não nos ofenderiam a cada edição de seus programas e publicações.

Ainda refazendo a história, lembremos os governos pós-ditadura, embrulhados para presente em páginas de jornal e revista com exuberantes laços de fita de vídeos tão falhos e falsos quanto às imagens digitalizadas de hoje; até chegarmos aos já citados péssimos indicadores do governo que os ingentes esforços da mídia não têm conseguido fazer retornar.

Será porque na imagem digitalizada fica difícil convencer antas de uma fita crepe que teria perfurado a careca do Serra? Ou será que a digitalização internética acabou incluindo as antas na lista de animais em extinção?

Enfim, o que importa é que em 8 anos de governo o “incapaz” execrado pela mídia elevou o Brasil à 7º economia mundial e, agora, só lhes resta assoviar “fiu-fiu” cada vez que Dilma passa, cortejando-a enquanto puderem.

Mas não pensem que seja exatamente a Dilma a quem queiram seduzir. Sabem que não tem jeito, pois foram os que para ela montaram bulling no portão da escola da qual, ridiculamente, se fingiam de professores.

Todo esse inusitado babujar vem do medo de que Dilma como diretora da escola os ponha de cara virados para a parede com chapéu de burro sobre a cabeça. Não suportariam o castigo de rirmos das prepotências de suas antices.

Nunca conheci alguém realmente inteligente que fosse prepotente. Conheci alguns expoentes brasileiros, como Mário Schenberg. Total simplicidade! Darcy Ribeiro, um mestre menino! Alguns outros mais, talvez com alguma natural vaidade pelo desempenho no mister a que se dedicam, mas sem maiores prepotências como as exibidas pelas antas da mídia.

A moça que me visitou é outro exemplo que me acompanhou ao Seu Antonio, conversou com Dona Silvia, com meus amigos pescadores, e muito me ajudou contra umas pinimbas do Eike Batista. Daí que tanto me revolto com a utilização pela FOLHA DE SÃO PAULO de sua inteligência incomensuravelmente superior às daquelas antas de lá.

Não é preciso declinar aqui o nome do “articulista” que publicou o livro “Lula, Minha Anta”, mas se alguma utilidade teve o ingresso desse desqualificado em um dos mais injuriosos veículos da lamentável grande imprensa brasileira, foi o de me inspirar uma ideia para a qual peço a colaboração de todos e principalmente daqueles com inteligência suficiente para se reconhecerem ludibriados, enganados, empulhados pelas falsas desgraças criadas por esses que têm sido as que, há muitas décadas, realmente prejudicam o Brasil.

Selecione o tapir que mais o(a) induziu a repetir mentiras, falácias e falsos alarmas. Por exemplo, apesar de eu não repetir coisa alguma do que diz essa anta, vou escolher a Miriam Leitão por ser a que mais previu desgraças que não aconteceram e mais enalteceu economias estrangeiras que de fato se desgraçaram. Essa deu com tantos burros n’água que se tornou a rainha do brejo onde a mídia se atolou.

A Leitão deveria até ser considerada aux concours, mas não se pode esquecer que sofre concorrência ferrenha de um colega de emissora: o Carlos Alberto Sardenberg. Então é a minha candidata ao Troféu Anta da Comunicação Brasileira, mas há uma profusão delas e cada um escolhe o seu ou a sua e a(o) indica ao prêmio através de um desses endereços: luisnassifonline.blog.uol.com.br ; www.viomundo.com.br.; www.conversaafiada.com.br. www.observatoriodaimprensa.com.br.

Exponha os motivos de sua escolha e explique que solicita o favor de repassarem ao seu escolhido o Troféu de Anta da Comunicação. Não é de jornalismo, porque no emaranhado da selva de comunicação do Brasil existe grande variedade desses animais em todas as funções.

Os titulares das páginas eletrônicas acessadas por estes endereços não vão entender coisa alguma, até porque não os conheço nem combinei nada com eles, mas pode ter certeza de que vai chegar ao conhecimento de seu laureado.

Depois do terceiro ou quarto laurel, apesar de não ter vergonha nem ser avestruz para esconder a cara como deveria, a anta começará a demonstrar sinais de sua mais típica característica, pois apesar de maior mamífero da América do Sul, é um animal essencialmente covarde. Quando se sente ameaçada a primeira coisa que faz é mergulhar no rio ou se esconder na mata. Se não der pra uma coisa ou outra, tremendo de medo tenta se fazer de amiga da onça como com a Dilma, agora.

Além do saudoso cartunista Péricles, outro que entende bastante das relações entre onças e antas ou tapir é Ariano Suassuna que traçou no magnífico “Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e Volta” uma sutil analogia com a personalidade de seu personagem Diniz Quaderna. Leiam e se decidam entre o oncismo e o tapirismo ou antismo.

Tivemos aí apenas 8 anos de governo Lula e hoje o Brasil como a 7ª economia mundial, superando em 2010 o desempenho dos Estados Unidos e da União Europeia, portanto não é preciso se comer fria nem esturricada, pois a vingança por pretenderem nos fazer de antas está no ponto e ao dente.

*Raul Longo é jornalista, escritor e poeta. Mora em Florianópolis (SC), onde mantém a pousada “Pouso da Poesia“. É colaborador do blog “Quem tem medo do Lula?”.

O encontro dos “serristas” Merval e Mainardi com o cônsul dos EUA


Não havia muitas dúvidas de que Merval Pereira e Diogo Mainardi fizeram de suas colunas (em O Globo Veja) um espaço aberto a serviço de Serra, durante a campanha de 2010. Mas não se sabia que eles cumpriram também o papel de correia de transmissão entre o serrismo e os EUA.


Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador

Textos publicados por Maria Frô e Miguel do Rosário no blog Gonzum mostram as relações estreitas entre os jornalistas e o Consulado dos EUA no Rio. Tudo baseado em telegramas do Wikileaks, repassados com exclusividade a um grupo de blogs (entre os quais se encontra este Escrevinhador).

Aqui, a tradução dos telegramas no blog da Maria Frô:

WikiLeaks
24) CABLEGATE DE HEARNE
246840/ 2/2/2010 19:13/ 10RIODEJANEIRO32/ Consulate Rio De Janeiro/ NCLASSIFIED//FOR OFFICIAL USE ONLY
Excertos dos itens “não classificados/para uso exclusivamente oficial” do telegrama 10RIODEJANEIRO32.

A íntegra do telegrama não está disponível.

ASSUNTO: Ideias sobre possíveis candidatos a vice-presidente para José Serra

RESUMO. 1. (SBU) Observadores políticos e atores do PSDB no país entendem que há possibilidade de candidato do PSDB à presidência (na dianteira, nas pesquisas de intenção de voto) convidar a candidata Marina Silva, do Partido Verde, para sua chapa, como vice-presidente. Embora pareça pouco provável, nesse ponto, que Marina Silva aceite esse papel, muitos creem que, pelo menos, ela apoiará Serra num eventual segundo turno contra a candidata do PT Dilma Rousseff. Apesar de a hipótese Marina não estar descartada, analistas do PSDB veem, como cenário mais provável, que o governador de Minas Gerais, Aecio Neves (PSDB) venha a completar a chapa com Serra, como candidato à vice-presidência, apesar de Neves já ter declarado publicamente que concorrerá ao Senado. Mas, com a vantagem de Serra encolhendo nas pesquisas recentes, ressurge a especulação de que Serra possa renunciar a favor de Neves como candidato do PSDB. Até aqui, Serra é o candidato mais provável, e muitos dos nossos interlocutores declararam que uma chapa Serra-Neves seria o melhor caminho para Serra enfrentar com chances de sucesso os esforços do presidente para traduzir sua popularidade pessoal em votos para Dilma Rousseff, na sucessão. FIM DO RESUMO.

NO RIO, ANALISTAS DISCUTEM ALTERNATIVAS PARA A VICE-PRESIDÊNCIA

2. (SBU) Em almoço privado dia 12 de janeiro, o importante colunista político da revista Veja Diogo Mainardi disse ao cônsul dos EUA no Rio de Janeiro que a recente coluna [de Mainardi] na qual propõe o nome de Marina Silva como vice-presidente na chapa de Serra foi baseada em conversa entre Serra e Mainardi, na qual Serra dissera que Marina Silva seria a “companheira de chapa de seus sonhos”.

Naquela conversa com Mainardi, Serra expôs as mesmas vantagens que, depois, Mainardi listou em sua coluna: a história de vida de Marina e as impecáveis credenciais de militante da esquerda, que contrabalançariam a atração pessoal que Lula exerce sobre os pobres no Brasil, e poriam Dilma Rouseff (PT) em desvantagem na esquerda, ao mesmo tempo em que ajudariam Serra a superar o peso da associação com o governo de Fernando Henrique Cardoso que Dilma espera usar como ponto de lança de ataque em sua campanha. Apesar disso, Mainardi não acredita que Marina associe-se a Serra, porque está interessada em fixar sua própria credibilidade, concorrendo, ela mesma, à presidência. Mas Mainardi disse que crê – como também Serra – que Marina Silva pode bem vir a apoiar Serra num eventual segundo turno contra Dilma.

3. (SBU) Em plano mais realista, Mainardi disse ao cônsul que o governador de Minas Gerais Aecio Neves dissera a Mainardi, no início desse mês, que Neves permanecia “completamente aberto” à possibilidade de concorrer como candidato a vice, na chapa de José Serra. (Nota: Dia 17/12/2009, Neves declarou oficialmente encerrada a discussão sobre sua pré-candidatura à presidência e mostrou interessem em concorrer como vice-presidente [referido em outro telegrama. FIM DA NOTA).

Apesar das declarações públicas de que concorrerá ao Senado, Mainardi disse que Neves planeja esperar um cenário no qual o PSDB, talvez à altura do mês de março, convide Neves para compor a chapa, com vistas a aumentar a chance do partido contra Dilma. As ambições pessoais de Neves e seu desejo, intimamente ligado àquelas ambições, de não atrapalhar o PSDB nas próximas eleições, levariam Neves a compor a chapa, ao lado de Serra – na opinião de Mainardi.

É a mesma opinião de Merval Pereira, colunista do jornal O Globo, o maior do Rio de Janeiro, que se reuniu com o Cônsul dia 21/1. Pereira disse ao cônsul que tivera uma conversa com Neves na véspera, na qual Neves dissera estar “firmemente comprometido” a ajudar Serra fosse como fosse, inclusive como vice-presidente, na mesma chapa.

Na opinião de Merval Pereira, uma chapa Serra-Neves venceria. Pereira disse também acreditar que não só Neves aceitará a vice-presidente de Serra, mas, também, que Marina Silva também apoiaria Serra num eventual segundo turno.

NEOLIBERALISMO-Michael Moore: "Fomos vítimas de um golpe de Estado financeiro"


Para nós, admitir que deixamos um pequeno grupo roubar praticamente toda a riqueza que faz andar nossa economia, é o mesmo que admitir que aceitamos, humilhados, a ideia de que, de fato, entregamos sem luta a nossa preciosa democracia à elite endinheirada. Wall Street, os bancos, os 500 da revista Fortune governam hoje essa República – e, até o mês passado, todos nós, o resto, os milhões de norte-americanos, nos sentíamos impotentes, sem saber o que fazer. Ninguém saiu às ruas. Não houve revolta. Até que...começou! Em Wisconsin! O artigo é de Michael Moore.



Discurso proferido por Michael Moore, dia 5 de março, durante manifestação em Madison, Wisconsin, contra o pacote de medidas contra o funcionalismo e o serviço público proposto pelo governador republicano Scott Walker (com cortes de US$ 1,6 bilhão no orçamento de escolas e governos locais). Intitulada "Os Estados Unidos não estão falidos", a declaração lida por Moore está disponível na íntegra no site do cineasta. Publicamos a seguir a tradução em português: 

Os Estados Unidos não estão falidos
Ao contrário do que diz o poder, que quer que vocês desistam das pensões e aposentadorias, que aceitem salários de fome, e voltem para casa em nome do futuro dos netos de vocês, os EUA não estão falidos. Longe disso. Os EUA nadam em dinheiro. O problema é que o dinheiro não chega até vocês, porque foi transferido, no maior assalto da história, dos trabalhadores e consumidores, para os bancos e carteiras dos hiper mega super ricos.

Hoje, 400 norte-americanos têm a mesma quantidade de dinheiro que metade da população dos EUA, somando-se o dinheiro de todos.

Vou repetir. 400 norte-americanos obscenamente ricos, a maior parte dos quais foram beneficiados no ‘resgate’ de 2008, pago aos bancos, com muitos trilhões de dólares dos contribuintes, têm hoje a mesma quantidade de dinheiro, ações e propriedades que tudo que 155 milhões de norte-americanos conseguiram juntar ao longo da vida, tudo somado. Se dissermos que fomos vítimas de um golpe de estado financeiro, não estamos apenas certos, mas, além disso, também sabemos, no fundo do coração, que estamos certos.

Mas não é fácil dizer isso, e sei por quê. Para nós, admitir que deixamos um pequeno grupo roubar praticamente toda a riqueza que faz andar nossa economia, é o mesmo que admitir que aceitamos, humilhados, a ideia de que, de fato, entregamos sem luta a nossa preciosa democracia à elite endinheirada. Wall Street, os bancos, os 500 da revista Fortune governam hoje essa República – e, até o mês passado, todos nós, o resto, os milhões de norte-americanos, nos sentíamos impotentes, sem saber o que fazer.

Nunca freqüentei universidades. Só estudei até o fim do segundo grau. Mas, quando eu estava na escola, todos tínhamos de estudar um semestre de Economia, para concluir o segundo grau. E ali, naquele semestre, aprendi uma coisa: dinheiro não dá em árvores. O dinheiro aparece quando se produzem coisas e quando temos emprego e salário para comprar coisas de que precisamos. E quanto mais compramos, mais empregos se criam. O dinheiro aparece quando há sistema que oferece boa educação, porque assim aparecem inventores, empresários, artistas, cientistas, pensadores que têm as ideias que ajudam o planeta. E cada nova ideia cria novos empregos, e todos pagam impostos, e o Estado também tem dinheiro. Mas se os mais ricos não pagam os impostos que teriam de pagar por justiça, a coisa toda começa a emperrar e o Estado não funciona. E as escolas não ensinam, nem aparecem os mais brilhantes capazes de criar mais e mais empregos. Se os ricos só usam seu dinheiro para produzir mais dinheiro, se de fato só o usam para eles mesmos, já vimos o que eles fazem: põem-se a jogar feito doidos, apostam, trapaceiam, nos mais alucinados esquemas inventados em Wall Street, e destroem a economia. 

A loucura que fizeram em Wall Street custou-nos milhões de empregos. O Estado está arrecadando menos. Todos estamos sofrendo, como efeito do que os ricos fizeram.

Mas os EUA não estão falidos, amigos. Wisconsin não está falido. Repetir que o país está falido é repetir uma Enorme Mentira. As três maiores mentiras da década são: 1) os EUA estão falidos, 2) há armas de destruição em massa no Iraque; e 3) os Packers não ganharão o Super Bowl sem Brett Favre.

A verdade é que há muito dinheiro por aí. MUITO. O caso é que os homens do poder enterraram a riqueza num poço profundo, bem guardado dentro dos muros de suas mansões. Sabem que cometeram crimes para conseguir o que conseguiram e sabem que, mais dia menos dias, vocês vão querer recuperar a parte daquele dinheiro que é de vocês. Então, compraram e pagaram centenas de políticos em todo o país, para conduzirem a jogatina em nome deles. Mas, para o caso de o golpe micar, já cercaram seus condomínios de luxo e mantêm abastecidos, prontos para decolar, os jatos particulares, motor ligado, à espera do dia que, sonham eles, jamais virá. Para ajudar a garantir que aquele dia nunca cheguasse, o dia em que os norte-americanos exigiriam que seu país lhes fosse devolvido, os ricos tomaram duas providências bem espertas:

1. Controlam todas as comunicações. Como são donos de praticamente todos os jornais e redes de televisão, espertamente conseguiram convencer muitos norte-americanos mais pobres a comprar a versão deles do Sonho Americano e a eleger os candidatos deles, dos ricos. O Sonho Americano, na versão dos ricos, diz que vocês também, algum dia, poderão ser ricos – aqui é a América, onde tudo pode acontecer, se você insistir e nunca desistir de tentar! Convenientemente para eles, encheram vocês com exemplos convincentes, que mostram como um menino pobre pode enriquecer, como um filho criado sem pai, no Havaí, pode ser presidente, como um rapaz que mal concluiu o ginásio pode virar cineasta de sucesso. E repetirão essas histórias mais e mais, o dia inteiro, até que vocês passem a viver como se nunca, nunca, nunca, precisassem agitar a ‘realidade’ – porque, sim, você – você, você mesmo! – pode ser rico/presidente/ganhar o Oscar, algum dia! 

A mensagem é clara: continuar a viver de cabeça baixa, nariz virado para os trilhos, não sacuda o barco, e vote no partido que protege hoje o rico que você algum dia será.

2. Inventaram um veneno que sabem que vocês jamais quererão provar. É a versão deles da mútua destruição garantida. E quando ameaçaram detonar essa arma de destruição econômica em massa, em setembro de 2008, nós nos assustamos.

Quando a economia e a bolsa de valores entraram em espiral rumo ao poço, e os bancos foram apanhados numa “pirâmide Ponzi” global, Wall Street lançou sua ameaça-chantagem: Ou entregam trilhões de dólares do dinheiro dos contribuintes dos EUA, ou quebramos tudo, a economia toda, até os cacos. Entreguem a grana, ou adeus poupanças. Adeus aposentadorias. Adeus Tesouro dos EUA. Adeus empregos e casas e futuro. Foi de apavorar, mesmo, e nos borramos de medo. “Aqui, aqui! Levem tudo, todo o nosso dinheiro. Não ligamos. Até, se quiserem, imprimimos mais dinheiro, só pra vocês. Levem, levem. Mas, por favor, não nos matem. POR FAVOR!"

Os economistas executivos, nas salas de reunião e nos fundos rolavam de rir. De júbilo. E em três meses lá estavam entregando, eles, uns aos outros, os cheques dos ricos bônus obscenos, maravilhados com o quão perfeita e absolutamente haviam conseguido roubar uma nação de otários. Milhões perderam os empregos: pagaram pela chantagem e, mesmo assim, perderam os empregos, e milhões pagaram pela chantagem e perderam as casas. Mas ninguém saiu às ruas. Não houve revolta. 

Até que... COMEÇOU! Em Wisconsin! 

Jamais um filho de Michigan teve mais orgulho de dividir um mesmo lago com Wisconsin! 

Vocês acordaram o gigante adormecido – a grande multidão de trabalhadores dos EUA. Agora, a terra treme sob os pés dos que caminham e estão avançando! 

A mensagem de Wisconsin inspirou gente em todos os 50 estados dos EUA. A mensagem é “Basta! Chega! Basta!” Rejeitamos todos os que nos digam que os EUA estão falidos e falindo. É exatamente o contrário. Somos ricos! Temos talento e ideias e sempre trabalhamos muito e, sim, sim, temos amor. Amor e compaixão por todos os que – e não por culpa deles – são hoje os mais pobres dos pobres. Eles ainda querem o mesmo que nós queremos: Queremos nosso país de volta! Queremos, devolvida a nós, a nossa democracia! Nosso nome limpo. Queremos de volta os Estados Unidos da América. 

Não somos, não queremos continuar a ser, os Estados dos Business Unidos da América! 

Como fazer acontecer? Ora, estamos fazendo aqui, um pouco, o que o Egito está fazendo lá. E o Egito faz, lá, um pouco do que Madison está fazendo aqui.

E paremos um instante, para lembrar que, na Tunísia, um homem desesperado, que tentava vender frutas na rua, deu a vida, para chamar a atenção do mundo, para que todos vissem como e o quanto um governo de bilionários lá estava, afrontando a liberdade e a moral de toda a humanidade.

Obrigado, Wisconsin. Vocês estão fazendo as pessoas ver que temos agora a última chance de vencer uma ameaça mortal e salvar o que nos resta do que somos. 

Vocês estão aqui há três semanas, no frio, dormindo no chão – por mais que custe, vocês fizeram. E não tenham dúvidas: Madison é só o começo. Os escandalosamente ricos, dessa vez, pisaram na bola. Bem poderiam ter ficado satisfeitos só com o dinheiro que roubaram do Tesouro. Bem se poderiam ter saciado só com os empregos que nos roubaram, aos milhões, que exportaram para outros pontos do mundo, onde conseguiam explorar ainda mais, gente mais pobre. Mas não bastou. Tiveram de fazer mais, queriam ganhar mais – mais que todos os ricos do mundo. Tentaram matar a nossa alma. Roubaram a dignidade dos trabalhadores dos EUA. Tentaram nos calar pela humilhação. Nos tiraram a mesa de negociações!

Recusam-se até a discutir coisas simples como o tamanho das salas de aula, ou o direito de os policiais usarem coletes à prova de balas, ou o direito de os pilotos e comissários de bordo terem algumas poucas horas a mais de descanso, para que trabalhem com mais segurança para todos e possam fazer melhor o próprio trabalho –, trabalho que eles compram por apenas 19 mil dólares anuais. 

Isso é o que ganham os pilotos de linhas curtas, talvez até o piloto que me trouxe hoje a Madison. Contou-me que parou de esperar algum aumento. Que, agora, só pede que lhe deem folgas um pouco maiores, para não ter de dormir no carro entre os turnos de voo no aeroporto O'Hare. A que fundo do poço chegamos! 

Os ricos já não se satisfazem com pagar salário de miséria aos pilotos: agora, querem roubar até o sono dos pilotos. Querem humilhar os pilotos, desumanizá-los e esfregar a cara dos pilotos na própria vergonha. Afinal, piloto ou não, ele não passa de mais um sem-teto... 

Esse, meus amigos, foi o erro fatal dos Estados dos Business Unidos da América. Ao tentar nos destruir, fizeram nascer um movimento – uma revolta massiva, não violenta, que se alastra pelo país. Sabíamos que, um dia, aquilo teria de acabar. E acabou agora, já começou a acabar.

A mídia não entende o que está acontecendo, muita gente na mídia não entende. Dizem que foram apanhados desprevenidos no Egito, que não previram o que estava por acontecer. Agora, se surpreendem e nada entendem, porque tantas centenas de milhares de pessoas viajam até Madison nas últimas semanas, enfrentando inverno brutal. “O que fazem lá, parados na rua, com vento, com neve?” Afinal... houve eleições em novembro, todos votaram... O que mais podem desejar?!” “Está acontecendo algo em Madison. Que diabo está acontecendo lá? Quem sabe?”

O que está acontecendo é que os EUA não estão falidos. A única coisa que faliu nos EUA foi a bússola moral dos governantes. Viemos para consertar a bússola e assumir o timão para levar o barco, agora, nós mesmos. 

Nunca esqueçam: enquanto existir a Constituição, todos são iguais: cada pessoa vale um voto. Isso, aliás, é o que os ricos mais detestam por aqui. Porque, apesar de eles serem os donos do dinheiro e do baralho e da mesa da jogatina, um detalhe eles não conseguem mudar: nós somos muitos e eles são poucos!

Coragem, Madison, força! Não desistam! 

Estamos com vocês. O povo, unido, jamais será vencido.

Tradução: Coletivo Vila Vudu

JOSÉ SERRA : QUINTA-COLUNA, PROVINCIANO E MAL-INFORMADO


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"...Serra pareceu em geral mal informado ou desinformado sobre recentes desdobramentos no Cone Sul, inclusive sobre a situação do presidente Fernando Lugo do Paraguai, parecendo imerso principalmente na política brasileira provinciana". (Arturo Valenzuela, secretário-assistente para o Hemisfério Ocidental do Governo dos EUA, que resumiu assim sua impressão sobre o candidato da derrota demotucana, após conversa de 90 minutos em 18 de dezembro de 2009, cujo conteúdo foi revelado agora pelo Wikileaks. No encontro, o ex-governador de SP  teria prometido ao funcionário norte-americano que, se eleito presidente, faria uma política externa 'mais alinhada' com os Estados Unidos. Como bom quinta-coluna, a exemplo de seu amigo, ministro da Defesa (sic) Nelson Jobim, o tucano criticou a política externa do governo Lula. Deu a entender que as referências do governo americano a uma "relação especial" com Lula não agradavam a todos os segmentos do Brasil...---com informações Valor e  Wikileaaks).

(Carta Maior; 5º feira, 10/03/2011)

Maria do Rosário ganhou: Johnbim vai embora. Dilma é pelos Direitos Humanos



Videla é direito, humano e encarcerado

Se tem alguém que entende de Nelson Johnbim, além do embaixador americano, é a notável colonista (*) Eliane Cantanhêde, especialista em Ar, da Folha (**).

Cantanhêde diz que Johnbim vai embora até julho, porque detesta Guimarães Rosa.

Foi ela quem disse que o Lula precisava mais do Johnbim do que o Johnbim do Lula.

Lula deixou Johnbim de herança para fazer dele o Marechal Lott da JK de saias.

Só que a JK de saias não é o JK.

E ela prefere a Maria do Rosário, com quem o Johnbim não ia “c… e andar”.

A divergência entre a Presidenta e o Ministro da Defesa pró-americano não é sobre Guimarães Rosa.

É sobre a Comissão da Verdade, os Direitos Humanos.

Como se sabe, se pudesse, Johnbim faria como o General Videla, da Argentina, hoje devidamente encarcerado, que diante das acusações de tortura, criou o slogan “os argentinos são direitos e humanos”.


Paulo Henrique Amorim


(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

CNBB prega a miséria para o Brasil e a riqueza para a igreja



A igreja defendendo o meio-ambiente
CNBB defende respeito ao planeta e critica o pré-sal
Documento da Campanha da Fraternidade de 2011 cita projeto de exploração do petróleo que é um dos principais do governo

Brasília - O projeto de exploração de petróleo na camada do pré-sal foi criticado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) durante o lançamento, ontem, da Campanha da Fraternidade. Com o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta — A Criação Geme em Dores de Parto”, a campanha cobra participação mais ativa dos fiéis na luta contra o aquecimento global.

E critica os projetos de desenvolvimento que não levam em consideração os danos causados ao planeta. Um dos alvos é a proposta de exploração de petróleo em águas profundas, o pré-sal. “O programa pré-sal exige o dispêndio de fortunas para a extração de um produto altamente poluente”, diz o texto base da campanha, que será divulgado a todos os fiéis durante este ano.

Como a CNBB não apresentou alternativas eu imagino que ela defenda o fim do automóvel, dos aviões e dos milhares de produtos fabricados com, ou partir de, petróleo. Esses sobreviventes da Idade das Trevas poderiam dar o exemplo andando a pé, viajando de carroça e indo visitar o Vaticano em barcos à vela. Isso se não for contra a doutrina da igreja cortar árvores e explorar animais, claro.

O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, em entrevista no lançamento da campanha, afirmou que o petróleo brasileiro pode atrair a cobiça de outros países. “A primeira vez que ouvi falar no petróleo do pré-sal tive uma sensação muito ruim”, afirmou ele.

A sensação foi causada pela perspectiva de ver o Brasil enriquecendo e o brasileiro estudando e deixando essa barbárie medieval para trás. O país gastar bilhões de dólares por ano para importar petróleo nunca causou sensação nenhuma nesses fugitivos do hospício.


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