Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Serra junta-se ao vice na prática de crimes
Justiça reconhece legitimidade de gari em processo contra Boris Casoy e Band
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Representação contra Dra. Cureau faria bem ao país
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel não está correto ao classificar como intimidação a simples intenção do PT de fazer umarepresentação ao Conselho Nacional do Ministério Público contra a vice-procuradora eleitoral, Sandra Cureau. O procurador sabe que nenhum agente público está imune a ter seus atos questionados, dentro da lei e dos mecanismos judiciais adequados. Um dos princípios da República é o de que nenhum cidadão e nenhuma instituição está acima do que a lei impõe a todos. Se até mesmo os atos de um Ministro do Supremo podem ser questionados juridicamente, porque não os seriam os de uma procuradora da República?
Será que existe na democracia brasileira um ente acima do bem e do mal e da própria Justiça?
Quem discordar do que ela faz, senhor procurador, o que deve fazer? Choramingar? Não há remédio legal para quem creia estar sendo prejudicado por sua ação? Representar, dentro da lei, é intimidar?
Quando seus representantes se manifestam fora dos autos, distribuem entrevistas aos magotes e se referem ao mandatário da Nação de forma desabrida e chula, afirmando que Lula “não consegue ficar de boca calada”. Imagine se o presidente diz que uma procuradora “não consegue ficar quietinha”, que escândalo seria?
Que o procurador-geral queira defender sua colega de Ministério Público, é compreensível. Mas é preciso que defenda, primeiro, o império da Lei. O PT – ou qualquer partido ou cidadão - pensar em representar contra Sandra Cureau, isso nada tem de ilegal. Não está propondo nenhum desrespeito à lei ou atitude que fira o processo eleitoral ou a ordem democrática. Está somente exercendo, e por enquanto apenas na intenção, um direito legítimo de contestar o que lhe parece errado. Direito que está na Lei da qual o MP é o fiscal e defensor supremo.
Se o procurador-geral afirma categoricamente que o MP tem exercido corretamente suas funções eleitorais, deveria receber de bom grado uma representação que permitiria a confirmação do que declara. Considerar “lamentável” que um partido político questione a correção que ele acredita haver é comportamento que amiúda a Procuradoria-Geral da República.
Gostaria que o procurador-geral lesse atentamente tudo que tenho escrito aqui sobre as manifestações da dra. Sandra Cureau. Não me parece um comportamento adequado a vice-procuradora se posicionar sobre comportamentos ao afirmar que o PSDB tem demonstrado mais zelo à lei eleitoral do que o PT. Não parece exercício correto da função o MPE ignorar as infrações cometidas por José Serra em dois programas nacionais de outros partidos, que não o dele, porque embora depois de longo intervalo, representou contra o que seria o terceiro, o do DEM. Não parece correto a dra. Sandra Cureau pedir as fitas da declaração de Lula sobre Dilma Rousseff em cerimônia do trem-bala e ignorar o que diz o atual governador de São Paulo sobre José Serra. Não me parece respeito entre os poderes, a vice-procuradora notificar o Senado para conferir o discurso de dois senadores pretendendo restringir-lhes as prerrogativas parlamentares. E olha que estou falando de dois pronunciamentos pró-Serra, meu adversário. Mas não estou pugnando por este ao aquele candidato, mas sim pelo equilíbrio da Justiça.
Todos os questionamentos que escrevi foram feitos com respeito e responsabilidade. Não são intimidação, são o direito de crítica ao qual ninguém – nem presidente, nem deputado, nem procurador – está livre de merecer. O nome disso é democracia, não intimidação.
Índio e procuradora decorrem do PIG
Posted by eduguim on 7/19/10 • Categorized as Opinião do blog
Estamos em um momento em que a sociedade terá que decidir se aceita ou não que os seus processos eleitorais sejam eternamente tisnados pelas artimanhas de última hora destinadas a mudar os rumos das eleições presidenciais, fenômeno que se reproduz a cada quatro anos desde 1989, na primeira eleição direta depois da ditadura militar.
O candidato da direita e seu partido, naquela época, foram inventados do nada, de forma a barrarem a chegada de Lula ao poder. Collor e PRN apareceram do nada e a ele voltaram. Antes, porém, passaram pelo poder – com o resultado conhecido – graças ao mesmo tipo de estratégia que volta a ser usada neste ano.
Ontem, a política vestiu a camiseta do PT nos seqüestradores de Abílio Diniz; hoje, os leões-de-chácara do partido campeão de cassações de mandatos por corrupção, o DEM, tenta vestir no mesmo PT a camisa das Farc.
Outra invenção destra se propôs ao papel de pistoleiro, tentando ressuscitar o medo do PT que a sociedade comprou da direita há 21 anos, na primeira eleição presidencial disputada por Lula. Trata-se de alguém que agregou a palavra índio ao nome e que caiu de paraquedas na campanha de José Serra com a finalidade de fazer ataques criminosos aos adversários dele.
O que espanta, porém, é o Judiciário abrigar membros que, de forma sistemática e suspeita, dão declarações partidarizadas para a mídia e a campanha de Serra, que são a mesma coisa, reproduzirem contra Lula, Dilma e o PT.
O caso da vice-procuradora geral eleitoral, doutora Sandra Cureau, é surpreendente. A desenvoltura e a forma sistemática com que tem se manifestado, de forma que claramente pretende produzir fatos políticos para a campanha de Serra, torna difícil alguém não querer ao menos que ela se explique.
Diante dos fatos elencados e das notícias de que o PT ainda decide se processará o candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, alguém chamado “Índio da Costa”, e se representará à corregedoria do Ministério Público contra a doutora Sandra Cureau, quero manifestar meu ponto de vista sobre essas ações.
Não apenas acho que não há como deixar de processar criminalmente o tal índio como, também, acho que a única forma de se ter garantias de que não temos uma Justiça Eleitoral partidarizada no Brasil em pleno processo eleitoral será representando contra a procuradora, até para que ela se explique formalmente.
Agora, a ação mais urgente, mais necessária, mais inadiável, essa acredito que o PT não irá empreender. Tanto o índio quanto a procuradora só podem fazer o que um efetivamente faz e o que a outra pode estar fazendo devido ao conluio da direita tucano-pefelê com os grupos empresariais Globo, Folha, Estado e Abril, além de seus tentáculos.
A comunicação de massas no Brasil – que inclui concessões públicas – está infringindo a lei eleitoral ao atuar como linha auxiliar da campanha de José Serra. O pistoleiro convertido em vice do tucano e a procuradora suspeita de partidarismo são apenas peões manipulados por controle remoto. São efeitos, apenas. A causa é uma imprensa que virou partido político.
O esquerdopata: Marina Serra Silva fala grande verdade
Marina acha que sua campanha não será prejudicada por ser contra união de homossexuais
Daniel Mello, da Agência Brasil
São Paulo - A candidata à Presidência da República pelo Partido Verde (PV), Marina Silva, disse no domingo (18) não acreditar que sua posição contra o casamento de pessoas do mesmo sexo possa atrapalhar seu desempenho eleitoral
Realmente a campanha dela não será prejudicada por ser contra a união de homossexuais, o problema é a falta de votos generalizada provocada por seu discurso patético e vazio. Nem sequer a histeria heloísa-helenística ela pode reproduzir porque, ao contrário dessa, não manteve coerência nem no primarismo político.
Uniu-se a políticos piores do que o que existe de pior no governo do qual fez parte quase até o fim, acrescentou à monotonia da "sustentabilidade" um neoliberalismo tardio e uma visão hollywoodiana de política dizendo que vai (iria) pegar os melhores do PT e do PSDB, como se fosse candidata a técnica da seleção brasileira.
De tudo que fez até agora o mais aceitável é a coerência na defesa de sua fé medieval.
O esquerdopata: Marina Serra Silva fala grande verdade
Marina acha que sua campanha não será prejudicada por ser contra união de homossexuais
Daniel Mello, da Agência Brasil
São Paulo - A candidata à Presidência da República pelo Partido Verde (PV), Marina Silva, disse no domingo (18) não acreditar que sua posição contra o casamento de pessoas do mesmo sexo possa atrapalhar seu desempenho eleitoral
Realmente a campanha dela não será prejudicada por ser contra a união de homossexuais, o problema é a falta de votos generalizada provocada por seu discurso patético e vazio. Nem sequer a histeria heloísa-helenística ela pode reproduzir porque, ao contrário dessa, não manteve coerência nem no primarismo político.
Uniu-se a políticos piores do que o que existe de pior no governo do qual fez parte quase até o fim, acrescentou à monotonia da "sustentabilidade" um neoliberalismo tardio e uma visão hollywoodiana de política dizendo que vai (iria) pegar os melhores do PT e do PSDB, como se fosse candidata a técnica da seleção brasileira.
De tudo que fez até agora o mais aceitável é a coerência na defesa de sua fé medieval.