Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Mais mentiras de Serra na TV: hospital 'com rachaduras' será demolido em dezembro
O programa de TV de José Serra desta terça a tarde foi outro vexame de picaretagens e mentiras.
No caso do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o demo-tucano apresentou um quadro como se fosse de 'abandono'.
O que a picaretagem de Serra não contou para o telespectador, é que o Hospital é uma enorme construção de 3 prédios, e que parte dele está em pleno funcionamento, fazendo cirurgias, exames e tratamentos complexos, além de pesquisas, e um dos prédios, o que apresenta rachaduras, de construção antiga, está fechado (nunca foi acabado), com estrutura condenada, e será demolido em 19 de dezembro, para construção de um novo prédio. Ou seja, depois de décadas é o governo Lula quem dá andamento e solução na parte que estava inacabada.
José Serra (PSDB) quando foi ministro da Saúde, fez muito mal à saúde do Rio, deixando uma herança maldita que vem sendo consertada ao longo do tempo. No governo FHC ele transferiu a rede hospitalar federal para o município, em um convênio mal feito. O resultado foi que César Maia (DEMos/RJ), quando prefeito, deixou estes hospitais municipalizados à mingua, enquanto seu secretário da saúde, que não era médico e sim banqueiro, aplicava as verbas da saúde na ciranda financeira.
Médicos e servidores aposentavam e não eram repostos. Equipamentos quebravam e não tinham manutenção. Alguns hospitais de referência e de excelência em suas especialidades quase fecharam, como foi o caso do Hospital da Lagoa.
A crise na saúde no Rio de Janeiro, levou o Conselho Regional de Medicina a pedir interdição de hospitais e intervenção federal, o que ocorreu durante o governo Lula, retomando os hospitais federais que haviam sido municipalizados, reerguendo-os e restabelecendo o atendimento.
Hoje, a rede SAMU de ambulâncias cada vez mais abrangente, e equipes do programa saúde da família, encaminham cada vez mais gente para serem atendidas na rede de saúde, sobrecarregando os hospitais, que, devido há anos de abandono (incluindo o período de José Serra no ministério da saúde) eram a única opção para atender desde unhas encravadas até casos graves que colocam a vida em risco.
Para descongestionar os hospitais, a política do Ministério da Saúde no governo Lula é formar uma rede integrada, construindo UPA's de menor custo para atendimentos mais simples e de pronto-socorro, deixando os hospitais já existentes ou novos, liberados para ampliar o atendimento de casos complexos e graves. Uma política de saúde simples, boa e que resolve.
Hoje, César Maia (DEMos) é candidato ao senado coligado com Serra, e tem como suplente o ex-secretário de saúde e banqueiro Ronaldo Cezar Coelho (PSDB), o dono do jatinho emprestado para José Serra fazer campanha.
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Serra junto com Azeredo... só faltou o Arruda
Ontem José Serra (PSDB/SP) fez campanha no sul de Minas, ao lado de Eduardo Azeredo (PSDB/MG), o pai do mensalão tucano, e autor do projeto do AI-5 digital para calar a blogosfera.
No roteiro, Serra, passou por Itajubá, cidade natal de José Roberto Arruda (ex-DEMos) e, se não fosse aquela câmara indiscreta que flagrou o mensalão do DEM, Arruda estaria ao lado de José Serra e Azeredo, ali no carro, muito provavelmente como candidato a vice.
Em tempo: A cidade e seu povo não merecem e não podem ser confundidos com o ex-governador do mensalão do DEM. Também não merecem esses demo-tucanos como Serra e Azeredo.
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Trem de alta velocidade e empresa nacional
31/08/2010E.M.PintoDeixar um comentárioIr para os comentários
ÁLVARO RODRIGUES DOS SANTOS
Está programada para novembro a divulgação do edital de licitação para projeto e obras do Trem de Alta Velocidade (TAV), que fará a ligação entre as cidades e aeroportos do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, também atendendo algumas poucas paradas intermediárias.
Do ponto de vista tecnológico, em seus mais variados aspectos, será uma obra fantástica, tanto pela performance programada (velocidades superiores a 300 km/ h, condições de segurança absoluta, comodidade competitiva com a do avião) como pelas diversificadas e problemáticas características geológicas, geotécnicas e ambientais presentes ao longo de seu traçado.
Do ponto de vista financeiro, com valor estimado em mais de 30 bilhões de reais, é um dos empreendimentos hoje mais atraentes no âmbito internacional.
Declarações oficiais dão conta de que cuidados especiais serão tomados para que se garanta a absorção pelo país das tecnologias que serão aplicadas na implantação do empreendimento.
No entanto, é justamente nesse específico aspecto tecnológico que os interesses estratégicos maiores do país podem ser preteridos.
Se, na superestrutura viária do TAV (equipamentos, componentes e sistemas operacionais), teremos a oportunidade de absorver novas tecnologias, na implantação da infraestrutura somos nós que temos muito, ou tudo, a oferecer.
Ao longo do eixo Rio-Campinas, o traçado do TAV atravessa singulares e sensíveis domínios geológicos com complexos comportamentos geotécnicos: baía de Guanabara, Baixada Fluminense, serra do Mar, bacia sedimentar de Taubaté (Vale do Paraíba), bacia sedimentar de São Paulo, mar de morros cristalinos dos trechos de planalto.
Sobre todos esses domínios geológicos a engenharia brasileira, com o suporte da engenharia geotécnica e da geologia de engenharia nacionais, implantou nas últimas décadas um expressivo número de grandes obras viárias.
Como exemplo, podemos citar a ponte Rio-Niterói, o metrô no Rio e em São Paulo, as rodovias dos Bandeirantes, dos Imigrantes, Ayrton Senna e Carvalho Pinto e o Rodoanel de São Paulo, entre vários outros destacados empreendimentos.
Todas essas obras contaram com a aplicação do vasto know-how brasileiro acumulado, assim como, elas próprias, permitiram avançar ainda mais a excelência desse know-how, condição essencial para a mais correta definição das concepções de projeto e da tipologia de soluções de engenharia capazes de assegurar para o TAV o elevado nível de segurança geotécnica exigido por esse empreendimento.
Ou seja, não se trata apenas de proporcionar procedimentos de absorção tecnológica; trata-se de, estrategicamente, garantir a aplicação efetiva de tecnologia nacional já dominada. E essa aplicação só será possível via real participação em projeto e obra da empresa nacional e das instituições nacionais de pesquisa tecnológica.
ÁLVARO RODRIGUES DOS SANTOS, geólogo, é consultor em geologia de engenharia, geotecnia e meio ambiente. Foi diretor de Planejamento e Gestão do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e diretor da Divisão de Geologia. É autor, entre outras obras, de “Geologia de Engenharia: Conceitos, Método e Prática”.
ÁLVARO RODRIGUES DOS SANTOS
Está programada para novembro a divulgação do edital de licitação para projeto e obras do Trem de Alta Velocidade (TAV), que fará a ligação entre as cidades e aeroportos do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, também atendendo algumas poucas paradas intermediárias.
Do ponto de vista tecnológico, em seus mais variados aspectos, será uma obra fantástica, tanto pela performance programada (velocidades superiores a 300 km/ h, condições de segurança absoluta, comodidade competitiva com a do avião) como pelas diversificadas e problemáticas características geológicas, geotécnicas e ambientais presentes ao longo de seu traçado.
Do ponto de vista financeiro, com valor estimado em mais de 30 bilhões de reais, é um dos empreendimentos hoje mais atraentes no âmbito internacional.
Declarações oficiais dão conta de que cuidados especiais serão tomados para que se garanta a absorção pelo país das tecnologias que serão aplicadas na implantação do empreendimento.
No entanto, é justamente nesse específico aspecto tecnológico que os interesses estratégicos maiores do país podem ser preteridos.
Se, na superestrutura viária do TAV (equipamentos, componentes e sistemas operacionais), teremos a oportunidade de absorver novas tecnologias, na implantação da infraestrutura somos nós que temos muito, ou tudo, a oferecer.
Ao longo do eixo Rio-Campinas, o traçado do TAV atravessa singulares e sensíveis domínios geológicos com complexos comportamentos geotécnicos: baía de Guanabara, Baixada Fluminense, serra do Mar, bacia sedimentar de Taubaté (Vale do Paraíba), bacia sedimentar de São Paulo, mar de morros cristalinos dos trechos de planalto.
Sobre todos esses domínios geológicos a engenharia brasileira, com o suporte da engenharia geotécnica e da geologia de engenharia nacionais, implantou nas últimas décadas um expressivo número de grandes obras viárias.
Como exemplo, podemos citar a ponte Rio-Niterói, o metrô no Rio e em São Paulo, as rodovias dos Bandeirantes, dos Imigrantes, Ayrton Senna e Carvalho Pinto e o Rodoanel de São Paulo, entre vários outros destacados empreendimentos.
Todas essas obras contaram com a aplicação do vasto know-how brasileiro acumulado, assim como, elas próprias, permitiram avançar ainda mais a excelência desse know-how, condição essencial para a mais correta definição das concepções de projeto e da tipologia de soluções de engenharia capazes de assegurar para o TAV o elevado nível de segurança geotécnica exigido por esse empreendimento.
Ou seja, não se trata apenas de proporcionar procedimentos de absorção tecnológica; trata-se de, estrategicamente, garantir a aplicação efetiva de tecnologia nacional já dominada. E essa aplicação só será possível via real participação em projeto e obra da empresa nacional e das instituições nacionais de pesquisa tecnológica.
ÁLVARO RODRIGUES DOS SANTOS, geólogo, é consultor em geologia de engenharia, geotecnia e meio ambiente. Foi diretor de Planejamento e Gestão do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e diretor da Divisão de Geologia. É autor, entre outras obras, de “Geologia de Engenharia: Conceitos, Método e Prática”.
ESPN - FOLHA: Como usar o futebol para a prática da pilantragem eleitoreira
Mauro Carrara
O golpe sujo começou com o blogueiro Juca Kfouri, do UOL, ainda no sábado, 28 de Agosto.
Segundo ele, a empreiteira Odebrecht "deu" um estádio ao Corinthians para bajular o presidente Lula.
O jornalista do UOL-FOLHA e da ESPN, no entanto, não conseguiu provar que se tratava de um presente, muito menos de uma negociata, como tentou insinuar.
A suposição eleitoreira, no entanto, logo converteu-se em "fato" para boa parte da imprensa esportiva.
Uma ironia, posto que se acolhe na corporação dos jornalistas esportivos brasileiros numeroso grupo de paus-mandados de políticos, cartolas e, principalmente, de empresários de atletas.
A peça golpista que abre esta semana foi produzida pelo jornalista carioca Mauro Cezar Pereira, ex-O Globo, ex-Placar (Abril), atual comentarista da ESPN e da Rádio Eldorado (Estadão).
A acusação está luminosamente impressa em seu blog da ESPN, filial da empresa norte-americana do mesmo nome, desde 1996 uma subsidiária da Disney.
O título é "PEDIDO DE LULA A EMPREITEIRA POR ESTÁDIO DO CORINTHIANS É VERGONHA".
Implicitamente, o autor do texto ainda chama o presidente da República de ladrão ao concluir sua mensagem com a pergunta: "ou você é adepto do rouba mas faz?"
Novamente, o leitor buscou qualquer prova (uminha que fosse) de que o presidente tenha sugerido, solicitado ou exigido esse favor dos empreiteiros.
E nada há. Apenas, o velho jornalismo de pilantragem e difamação praticado pela imprensa monopolista brasileira.
Mauro Cezar Pereira cita outro blogueiro, o jornalista Guilherme Barros, para afirmar que a Odebrecht receberá financiamento do BNDES e isenção fiscal.
Nem Pereira nem Barros, no entanto, apresentam qualquer documento sobre o acordo. Nada!
Tampouco oferecem as necessárias "aspas" de qualquer autoridade federal, executivo da construtora ou dirigente do clube paulistano.
A fonte de ambos parece ser uma matéria da Folha de S. Paulo, confusa, mal apurada e mal escrita, da lavra de Evandro Spinelli, datada de 29 de agosto.
Mesmo ali, não há qualquer prova da citada "vergonha", menos ainda se exibe qualquer evidência de que o dinheiro público financiará a obra.
Aliás, os próprios próceres do PSDB, que ergueram trombetas para anunciar o acordo, asseguram que o estádio será erguido com recursos privados.
Mauro Cezar Pereira pratica, portanto, o velho jornalismo de "achismos maliciosos", calcado nos embustes de outros "achistas inveterados".
Como boa parte de seus colegas, Mauro Cezar é preguiçoso.
Não usou seu telefone ou seu computador para tentar, por conta própria, obter alguma prova de sua acusação.
O objetivo é sempre o mesmo: atribuir a Lula a culpa por qualquer evento, real ou fantasioso, que possa servir ao processo seletivo de pulverização de reputações.
Mauro Cezar busca apenas instigar, intrigar e incitar ódios.
"Vergonha", portanto, os brasileiros deveriam ter das gangues de escribas de aluguel que se encastelaram nas redações dos principais veículos de comunicação.
Pessoas de valor e princípio, bons de texto e apuração, estão hoje relegados a assessorias de imprensa ou sobrevivem de freelas para revistas especializadas.
Enquanto isso, há empregos aos montes para Spinellis, Pereiras e Barros.
É o tipo de gente que agrada a Ali Kamel e a Eurípedes Alcântara, os mestres-gurus do jornalismo de encomenda.
Hoje, mais um se mostrou nu, deselegante, com a mão indecentemente no bolso.
E cresceu a galeria dos personagens da pilantragem imprensaleira.
Pena que não exista no PT, tão tímido e preguiçoso, alguém que faça a defesa do presidente e acione a Justiça para enquadrar esse tipo de deformador da informação.
"Cala a boca, Wiilam Waack" ..
e agosto de 2010
Contraponto 3166 -
31/07/2010
Cala a boca, Wiilam Waack
Blog do Miro - 31/07/2010
Por Altamiro Borges
Um vazamento de áudio, na quinta-feira passada (26), expôs a postura arrogante do âncora do Jornal da Globo, que vai ao ar no final da noite. No momento em que a Dilma Rousseff rebatia as acusações levianas sobre a quebra de sigilo fiscal de dirigentes tucanos, Willian Waack deixou escapar a frase: “Manda calar a boca”. Diante da difusão do vídeo pela internet, somente agora a TV Globo emitiu uma nota pedindo desculpas aos telespectadores pela “falha técnica”.
Segundo o sítio Comunique-se, a poderosa emissora garante que Willian Waack não se referiu à presidenciável, mas apenas pediu silêncio à equipe, já que o barulho “prejudicava a concentração dos apresentadores”. Mesmo assim, a lacônica nota tenta enterrar o constrangedor episódio: “Aos telespectadores, a TV Globo pede desculpas pela falha”. Nem o pedido de desculpa nem, muito menos, a estranha justificava devem convencer os que acompanham o trabalho deste jornalista.
Servidor do Instituto Millenium
Willian Waack nunca escondeu a sua oposição frontal ao governo Lula. Com seus comentários e suas caretas, ele sempre procura desqualificar as iniciativas do atual governo, em especial às que se referem à política externa e aos métodos democráticos de diálogo com os movimentos sociais. Seus alvos são as “amizades” de Lula com “ditadores populistas”, como Hugo Chávez, Cristina Kirchner e Evo Morales, e a sua “conivência” como movimentos “fora da lei”, como o MST.
No seminário do Instituto Millenium, em março passado, ele foi um dos mestres de cerimônia do convescote dos barões da mídia e ficou visivelmente empolgado com os incontáveis ataques ao “autoritarismo do governo Lula”. Na ocasião, a direita midiática procurou unificar sua pauta para a campanha presidencial e deixou explícito que concentraria todo o seu fogo contra a candidata Dilma Rousseff. Willian Waack foi uma das estrelas desta conspiração direitista e golpista.
Entrevista ou provocação policialesca
Mesmo após o lamentável episódio do vazamento do áudio, o apresentador segue caninamente as orientações traçadas no Millenium. No Jornal da Globo de ontem, que iniciou uma nova série de entrevistas com os presidenciáveis, ele se postou como um torturador diante da ex-ministra, no mesmo tom provocador do seu coleguinha Willian Bonner. Não fez nenhuma pergunta sobre as propostas da candidata ou sobre temas de relevo para a sociedade. Tentou, apenas, desgastá-la.
Como observou o blogueiro Luis Nassif, a entrevista procurou explorar factóides, insistindo nas especulações sobre quebra de sigilo fiscal, fatiamento do futuro ministério, influência de José Dirceu e outras bravatas demotucanas. “Surpreendente, porque Waack é dos mais preparados jornalistas da televisão. Se descesse do pedestal para discutir conceitos com a candidata, poderia ter proporcionado aos telespectadores um dos momentos altos do jornalismo nessa campanha”.
Momento de revolta do âncora
Mas não dá mais para esperar “jornalismo sério” de Willian Waack. Seus compromissos hoje são outros. O vazamento do vídeo simplesmente pode ter expressado um momento de ira do âncora da TV Globo, indignado com o definhamento da candidatura do demotucano José Serra e com crescimento de Dilma Rousseff. Afinal, os telespectadores não seguem mais as suas opiniões e as suas caretas. Na prática, a sociedade está mandando um recado: “Cala boca, Willian Waack”.
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O “abalo emocional” provocado por blogueiro
O candidato do PSDB ao governo do Paraná, Beto Richa, para justificar na Justiça a censura imposta ao “Blog do Esmael” alegou que vinha sofrendo “abalo emocional” devido às postagens do blogueiro Esmael Morais.
O advogado do blogueiro, Manoel Barbosa Filho, deverá ingressar na Justiça para exigir que Beto Richa faça perícia psiquiátrica para provar que está sofrendo “abalo emocional” e em que nível o político foi atingido pelas postagens.
A defesa do blogueiro quer saber também se o tucano está fazendo tratamento e, se estiver, quais os medicamentos ele toma para conter a suposta crise emocional.A Justiça paranaense concedeu na última quarta-feira, dia 26, uma liminar no tucano determinando que fossem retirados dez posts do blog.
Mesmo com a ordem judicial cumprida, 24 horas depois, os advogados de Beto Richa teriam induzido o Juiz Anaor Ribeiro de Macedo ao erro informando-o que o blogueiro desrespeitou a liminar.
Nada disso. Acontece que a decisão do juiz foi muito abrangente ao solicitar que o blogueiro se abstivesse de fazer comentários “ofensivos à honra do ex-prefeito de Curitiba”.
Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, nesta segunda-fera, Esmael Morais afirmou que nunca fez críticas pessoais no seu blog contra o tucano. “Não há qualquer conteúdo em minhas postagens de caráter pessoal”, disse.
Sete partidos políticos de Curitiba lançaram hoje uma nota de solidariedade ao blogueiro e condenando a censura de Beto Richa.
“Os partidos entendem que alguém que se sente acuado pelas críticas políticas não tem estrutura emocional suficiente para conduzir o Paraná para o pleno desenvolvimento e para enfrentar os desafios e percalços que certamente surgirão pelo caminho”, diz um trecho da nota.
O advogado do blogueiro, Manoel Barbosa Filho, deverá ingressar na Justiça para exigir que Beto Richa faça perícia psiquiátrica para provar que está sofrendo “abalo emocional” e em que nível o político foi atingido pelas postagens.
A defesa do blogueiro quer saber também se o tucano está fazendo tratamento e, se estiver, quais os medicamentos ele toma para conter a suposta crise emocional.A Justiça paranaense concedeu na última quarta-feira, dia 26, uma liminar no tucano determinando que fossem retirados dez posts do blog.
Mesmo com a ordem judicial cumprida, 24 horas depois, os advogados de Beto Richa teriam induzido o Juiz Anaor Ribeiro de Macedo ao erro informando-o que o blogueiro desrespeitou a liminar.
Nada disso. Acontece que a decisão do juiz foi muito abrangente ao solicitar que o blogueiro se abstivesse de fazer comentários “ofensivos à honra do ex-prefeito de Curitiba”.
Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, nesta segunda-fera, Esmael Morais afirmou que nunca fez críticas pessoais no seu blog contra o tucano. “Não há qualquer conteúdo em minhas postagens de caráter pessoal”, disse.
Sete partidos políticos de Curitiba lançaram hoje uma nota de solidariedade ao blogueiro e condenando a censura de Beto Richa.
“Os partidos entendem que alguém que se sente acuado pelas críticas políticas não tem estrutura emocional suficiente para conduzir o Paraná para o pleno desenvolvimento e para enfrentar os desafios e percalços que certamente surgirão pelo caminho”, diz um trecho da nota.
´JÁ QUE DILMA É INEVITÁVEL...
mídia e mercado financeiro internacional 'cacifam' Palocci na expectativa de reintroduzir a agenda da ortodoxia na política econômica do governo Dilma. Auto-crítica de Ricardo Lagos, ex-presidente chileno e um dos remanescentes da social-democracia neoliberal na AL: "Após a crise de 2008, não podemos seguir dizendo que o Estado tem de ser subsidiário'.
(Carta Maior e o os rumos do desenvolvimento brasileiro; 31-08)
Os blogs "limpos" de Serras
Blog cidadania
Posted by eduguim on 31/08/10 • Categorized as Opinião do blog
Recentemente, o candidato cadente José Serra disse que “blogs sujos”, supostamente financiados por dinheiro público repassado a mando do presidente Lula, são usados para atacá-lo. Este post mostra como são “limpos” os blogs do tucano.
O desastre eleitoral de Serra se explica facilmente vendo os blogs que a oposição tucano-pefelê financia. Um dos mais populares é ligado a militares de pijama que dominam a ultra-direita em Santa Catarina.
São blogs que exaltam o candidato tucano à Presidência e que vivem exibindo demonstrações de apreço de políticos do DEM e do PSDB de Santa Catarina. Um deles é um tal de Coturno Soturno, responsável por um dos ataques mais nojentos que já vi.
Desafio qualquer tucano, pefelê ou congênere a apontar baixaria semelhante à que vai a seguir e que tenha sido produzida por algum dos blogs de visibilidade da blogosfera progressista.
Na verdade, é um grande favor que os aliados de Serra fazem à candidatura de Dilma Rousseff ao atacá-la dessa forma.
Homens e mulheres que eventualmente não se enquadrem nos padrões contemporâneos de beleza certamente deverão refletir muito sobre as táticas da direita tucano-pefelê.
Mulheres também serão levadas à reflexão diante da constatação de que homens que não honram as calças que vestem e que as atacam dessa forma usando sua aparência, são aliados de Serra.
Esse é o debate político que a oposição propôs ao país, composto de ataques irracionais, baixos e, acima de tudo, de uma burrice desumana.
Nunca foi tão fácil para o brasileiro escolher um presidente da República – o que, aliás, as pesquisas vêm revelando. Só resta esperar que esse tipo de tática dos blogueiros “limpos” de Serra continue na mesma toada.
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