Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Requião: “Oportunismo, irresponsabilidade, ciumeira e ressentimento”



por Roberto Requião, no Senado Federal

Não costumo assinar manifestos, abaixo-assinados ou participar de correntes. Mas quero registrar aqui minha solidariedade a Luís Inácio Lula da Silva, por duas vezes presidente do Brasil.
Diante de tanto oportunismo, irresponsabilidade, ciumeira e ressentimento não é possível que se cale, que se furte a um gesto de companheirismo em direção ao presidente Lula. Sim, de companheirismo, que pouco e me dá o deboche do sociólogo.
A oposição não perdoa, e jamais desculpará a ascensão do retirante nordestino à Presidência da República.
A ascensão do metalúrgico talvez ela aceitasse, mas não a do pau-de-arara. Este, não!
Uma ressalva. Quando digo oposição, o que menos conta são os partidos da minoria. O que mais conta, o que pesa mesmo, o que é significante, é a mídia, aquele seleto grupo de dez jornais, televisões, revistas e rádios que consome mais de 80 por cento das verbas estatais de propaganda. Aquele finíssimo, distintíssimo grupo de meios de comunicação “que está fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”, como resumiu com a sinceridade e a desenvoltura de quem sabe e manda, a senhora Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional dos Jornais.
Este conjunto de articulistas e blogueiros desfrutáveis que faz a “posição oposicionista” nos meios de comunicação usa uma entrevista que não houve para, mais uma vez, tentar indigitar o ex-presidente. Primeiro, tivemos o famosíssimo grampo sem áudio. Mais hilário ainda: a transcrição do áudio inexistente mostrava-se extremamente favorável aos grampeados. Um grampo a favor. E sem áudio.
Lembram?
Houve até quem quisesse o impeachment de Lula pelo grampo sem áudio e a favor dos grampeados, houve até quem ameaçasse bater no presidente.
Agora, este mesmo conjunto de jornais, rádios, televisões e revistas, esses mesmos patéticos articulistas e blogueiros querem que se processe o ex-presidente. Não me expresso bem: não querem processá-lo. Querem condená-lo, pois como a Rainha de Copas, de Lewis Carol, primeiro a forca, depois o julgamento.
Recomendaria a vossas excelências que tapassem o nariz, não fizessem conta dos solecismos, da pobreza vocabular, das ofensas à regência verbal e lessem o que escreve esse exclusivíssimo clube de eternos vigilantes.
Os mais velhos de nós, os que acompanharam o dia-a-dia do país antes do golpe de 64, vão encontrar assustadores pontos de contato entre o jornalismo e o colunismo político daquela época com o jornalismo e o colunismo político dos dias de hoje.
Embora, diga-se, os corvos de outrora crocitassem com mais elegância que os grasnadores de agora.
Fui governador do Paraná nos oito anos em que Lula presidiu o Brasil. Por diversas vezes, inúmeras vezes, manifestei discordância com a forma de sua excelência governar, com suas decisões ou indecisões. Especialmente em relação à política econômica, à submissão do país ao capitalismo financeiro, aos rentistas.
Mas havia um Meireles no meio do caminho. No meio do caminho, para gáudio da oposição e para a desgraça do país, havia um Meireles.
É verdade que Lula acendeu uma vela também para os pobres. E não foi pouco o que ele fez. É preciso ter entranhados na alma o preconceito, a insensibilidade e a impiedade de nossas elites para não se louvar o que ele fez pela nossa gente humilde.
Na verdade, no fundo da alma escravocrata de nossas elites mora o despeito com a atenção dada aos mais pobres por Lula.
Apenas corações empedrados por privilégios de classe, apenas almas endurecidas pelos séculos e séculos de mandonismo, de autoritarismo, de prepotência e de desprezo pelos trabalhadores podem explicar esse combate contínuo aos programas de inclusão das camadas mais pobres dos brasileiros ao maravilhoso mundo do consumo de três refeições por dia.
A oposição –- somem-se sempre a mídia com a minoria, mas o comando é da mídia — também não perdoa Lula porque ele sempre a surpreendeu, frustrou suas apostas, fez com que ela quebrasse a cara seguidamente.
Foi assim em 2002, quando ele se elegeu; foi assim em 2006, quando se reelegeu; foi assim na crise de 2008, quando ele não seguiu as receitas daqueles gênios que quebraram o Brasil três vezes, entre 1995 e 2002, e impediu que a crise financeira mundial levasse também o nosso país de roldão. E, finalmente, foi assim em 2010, quando elegeu Dilma como sucessora.
O desempenho da oposição – isto é, mídia e minoria, sob o comando da mídia — na crise de 2008 foi impagável. Caso alguém queira se divertir é só acessar um vídeo que corre aí pela internet com uma seleção de opiniões dos economistas preferidos dos telejornais, todos recomendando a Lula rigor fiscal extremo, austeridade e ascetismo dos padres do deserto; corte nos gastos sociais, cortes nos investimentos, elevação dos juros, elevação do depósito compulsório, congelamento do salário mínimo, contenção dos reajustes salarial, flexibilização dos leis trabalhistas, diminuindo direitos dos assalariados.
Enfim, recomendavam, como sempre aconselham, atar os trabalhadores ao pelourinho, tirar-lhes o couro, para que os bancos, os rentistas, o capital vadio restassem incólumes e seus privilégios protegidos. Receitavam para o Brasil o que a troika da União Européia enfia goela abaixo da Grécia, da Espanha, da Itália, de Portugal.
Lula não fez nada do que aqueles doutores prescreviam. Em um dos vídeos, um desses sapientíssimos senhores ridicularizava os conhecimentos macroeconômicos do presidente, prevendo que o “populismo” e o “espontaneísmo” de Lula levariam o Brasil ao desastre. Pois é.
A acusação mais frequente que se fazia, e se faz, a Lula é a de ser “populista”. A mesmíssima acusação feita a Getúlio quando criou a CLT, o salário mínimo, as férias e descanso remunerados, a previdência social; a mesmíssima acusação feita a João Goulart quando deu aumento de cem por cento ao salário mínimo ou quando sancionou a lei instituindo o 13° salário ou quando criou a Sunab; ou quando desencadeou a campanha das reformas; a mesmíssima acusação feita a Juscelino quando ele decidiu enfrentar o FMI e suas infamantes condições para liberação de financiamento.
Qualquer coisa que beneficie os trabalhadores, que dê um sopro de vida e de esperança aos mais pobres, que compense minimamente os deserdados e humilhados, qualquer coisa, por modesta que seja que cutuque os privilégios da casa grande, qualquer coisa, é imediatamente classificada como “populismo”.
Outra coisa que a oposição não perdoa em Lula é sua projeção internacional. Quanto ciúme, meu Deus! Quanto despeito! Quanta dor de cotovelo! A nossa bem postada, e sempre constispadinha elite, jamais aceitou ver o país representado por um pau-de-arara. Ainda mais que não fala inglês. Oh, horror!
Divergi de Lula inúmeras vezes. Quase sempre em relação à econômica. Com a popularidade que tinha, com o respeito que conquistara, com a força de seu carisma poderia ter feito movimentos consistentes que nos levassem a romper com os fundamentos liberais que orientavam — e orientam — a política econômica brasileira.
E que mantinham – e mantém — o país dependente, atrasado, em processo veloz de desindustrialização.
Pior, as circunstâncias favoráveis do comércio mundial valorizaram ainda mais o nosso papel de produtores e exportadores de commodities, criando uma “zona de conforto” que desarmou os ânimos e enfraqueceu os discursos de quem lutava por mudanças.
Outra divergência que me agastou com Lula foi em relação à mídia. Era mais do que claro que a lua-de-mel inicial com a chamada “grande imprensa” seria sucedida pela mais impiedosa e, em se tratando de um pau-de-arara, pela mais desrespeitosa oposição.
Em breve tempo, as sete irmãs que dominam a opinião pública nacional cobrariam caro, caríssimo o período em que fora obrigada a engolir o sapo barbudo. O troco viria na primeira crise.
Conversei sobre isso com o presidente, que procurou me aquietar e recomendou-me que falasse com um de seus ministros que, segundo ele, cuidava desse assunto. E o ministro me disse: “Por que criar um sistema público de comunicação, por que apoiar as rádios e a imprensa regional se temos a nossa televisão? A Globo é a nossa televisão”, disse-me o então poderoso e esfuziante ministro.
Pois é.
Quando busco paralelo entre esta campanha de tentativa de destruição de Lula e as campanhas de destruição de Getúlio e Jango, não posso deixar de notar que eles, pelo menos, tinham um jornal de circulação nacional e uma rádio pública também de alcance nacional para defendê-los. Hoje, que temos?
E o que entristece é que essa campanha atinge Lula quando ele se encontra duplamente fragilizado. Fragilizado pela doença, que lhe rouba um de seus dons mais notáveis: a sua voz, a sua palavra, seu poder de comunicação.
Fragilizado pelo espetáculo mediático em que se transformou o julgamento do tal mensalão.
Se algum respeito, se alguma condescendência ainda havia para com esse pau-de-arara, foi tudo pelo ralo, pelo esgoto em que costumam chafurdar historicamente os nossos meios de comunicação.
Não sejamos ingênuos de pedir ou exigir compostura da mídia. Não faz parte de seus usos e costumes. Sua impiedade, sua crueldade programada pelos interesses de classe não estabelece limites.
Não é apenas o ex-presidente que é desrespeitado de forma baixa, grosseira. A presidente Dilma também. Por vários dias, a nossa gloriosa grande mídia deu enorme destaque às peripécias de uma pobre mulher, certamente drogada, certamente alcoolizada, certamente deficiente mental que teria tentado invadir o Palácio do Planalto, dizendo-se “marido” da presidente.
Sem qualquer pudor, sem o menor traço de respeito humano, a Folha de São Paulo, especialmente, transformou a infeliz em personagem, em celebridade. Chegou até mesmo a destacar um repórter para “entrevistar” a mãe da tal mulher. Meu Deus!
Às vésperas do golpe de 1964, o desrespeito da grande mídia para com o presidente João Goulart e sua mulher Maria Teresa chegou ao ponto de o mais famoso colunista social do país à época publicar uma nota dizendo que na Granja do Torto florescia uma trepadeira. Torto, como referência ao defeito físico do presidente; trepadeira, como referência caluniosa à primeira-dama do país.
Alguma diferença entre um desrespeito e outro?
Esse tipo de baixeza não se vê quando os presidentes são do agrado da grande mídia, quando os presidentes frequentam os mesmos clubes que os nossos guardiões dos bons costumes.
Nem que tenham, supostamente, filhos fora do casamento, que disso a mídia acha uma baixeza tratar.
Pois é.

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Ibope mostra que mensalão teve efeito político zero

 


Nas últimas semanas, houve um assanhamento da direita demo-tucano-midiático-judiciária em relação a efeitos políticos que esses setores caquéticos da política nacional almejavam que sobreviessem do circo armado pela grande mídia em torno do julgamento da ação penal 470, a qual esse grupo político chama de “julgamento do mensalão”.
Nesta quarta-feira, porém, o que sobreveio desmentiu um sem-número de “análises” sobre aqueles “efeitos políticos” almejados, que, em verdade, são de que Lula, Dilma e o próprio PT estejam sendo desmoralizados pela pretensa condenação (tácita) de todos que vai se desenhando nas deliberações do julgamento daquela ação penal pelo STF.
A pesquisa de opinião da série CNI-Ibope que acaba de ser divulgada, porém, mostra que o governo da presidente Dilma Rousseff ganhou aprovação apesar de todo esse circo midiático, tendo agora 62%, índice maior do que o registrado em junho, que era de 59%. Além disso, a aprovação da própria presidente atingiu espantosos 77%.
Quem não assistiu à entrevista coletiva convocada pela CNI para anunciar as pesquisas, porém, não sabe de mais alguns dados que constituem excelente notícia não só para Dilma, mas, também, para Lula.
Renato da Fonseca, gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, afirmou, em coletiva de imprensa convocada para anunciar a nova edição da pesquisa da entidade, que 57% da população julga este governo igual ao governo Lula, o que significa que a maioria da população está conseguindo ver cada vez mais méritos nos dois últimos governos, ignorando a mídia.
Não há como aprovar Dilma sem aprovar Lula. Aliás, a pesquisa mostra isso. Afinal, se 57% dos brasileiros consideram que os governos Lula e Dilma são iguais – e se 22% consideram que o de Lula foi melhor –, como enxergar essa desmoralização que pistoleiros da mídia golpista – aquela que ajudou a dar o golpe de 1964 – andam alardeando?
Venho dizendo, reiteradamente, que a mídia acredita ter o poder supremo da criação, de fazer acontecer, como por mágica, tudo o que deseja. Não sem razão, diga-se, pois quem controla boa parte do Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal certamente tem razões para se achar todo-poderoso. Contudo, a mídia não entendeu que esse poder discricionário diminuiu.
Apesar de sua influência imensa sobre as instituições e sua capacidade de pautar a opinião pública – que, há que entender, não é a opinião do povo e, sim, a de setores barulhentos e ricos da sociedade –, a mídia não consegue mais fazer o povo acreditar em si. Não quando lhe pede que vote em seus escolhidos, sem pedir explicitamente.
A ridicularia dessa discurseira demo-tucano-midiática encontra exemplo, aliás, em um dos textos mais cretinos que a mídia publicou nas últimas semanas. É de autoria do colunista da Folha de São Paulo Fernando Rodrigues. Ele compara o momento político atual com o início da desmoralização da ditadura que seu patrão ajudou implantar e que ocorreu a partir de 1974.
Vale a pena ler a cretinice para captar o que essa direita delirante anda almejando e que acaba de lhe ser negado por quem manda, ao fim: o eleitorado. Abaixo, pois, a coluna de Fernando Rodrigues publicada na edição da Folha de São Paulo de quarta-feira 26 de setembro de 2012. Volto em seguida.

Rodrigues errou de ano. Acrescentou uma década ao ano com o qual o momento político brasileiro se parece. Primeiro porque à época do “milagre econômico” da ditadura, quando o país crescia muito, foi o período em que a concentração de renda, no Brasil, mais aumentou.
Eis por que a pesquisa da série CNI-Ibope frustra a visão míope desses “analistas” movidos pelas idiossincrasias dos patrões e dos amigos dos seus patrões: hoje, como mostrou notícia recente amplamente divulgada, enquanto os maiores salários cresceram 4%, os menores cresceram 29% (!).
Isso se chama distribuição de renda, o contrário da concentração dela que se abateu sobre o Brasil sobretudo nos anos do “milagre econômico”, que tinha por premissa que era preciso, primeiro, “fazer o bolo crescer” para só depois dividi-lo. Foi a tese que fez a ditadura começar a ruir a partir de 1974.
Hoje, portanto, o cheiro que a política exala é o de 1964. Sobretudo pelo fedor que rescende o caráter dessa mídia golpista, antiética, antidemocrática e seus pistoleiros bem-pagos para assassinar a reputação de mais um líder trabalhista, a exemplo do que foi perpetrado contra Getúlio Vargas e Jango Goulart

*IBOPE CONFIRMA VOX POPULI:

 Haddad em 2º em SP (como explicar o Datafolha?)**Espanhóis cercam o Congresso em Madrid e exigem Constituinte contra o arrocho (nesta pág; leia também a reforma agrária socialista na Valência)** Wanderley Guilherme: o STF não pode encarar a política com os critérios de um taxista (leia nesta pág).

CAPITALISMO AMERICANO: UMA USINA DE POBRES   
Existe um traço comum entre a rastejante recuperação norte-americana sob a batuta de Obama,  a etapa aguda da crise que a antecedeu -- capitaneada por Bush Jr-- e, antes ainda, o período de apogeu que originou tudo, composto pelo desmonte regulatório nas mãos de Reagan (1981-1989), seguido da consolidação rentista, sob a batuta do democrata amigo de FHC, Bill Clinton (1993-2001). O fio que interliga o enredo é a persistente disseminação da pobreza na maior potencia capitalista da terra, antes, durante e depois do colapso de 2008. A caminho do quinto ano, a crise mantém os pobres no limbo dos renegados; ao contrário do que se viu nos anos 30,  subordina seu resgate à salvação das  finanças, como criticou a Presidenta Dilma Rousseff, na ONU, nesta 3ª feira. A prioridade ortodoxa justifica jogar mais cargas ao mar e ofusca a questão política central dos dias que correm: o capitalismo gera cada vez mais pobres e, como admitiu Mitt Romney,  o mercado não tem o que dizer a eles. (LEIA MAIS AQUI)

Dilma tem duas chances de evitar o Golpe

A Globo, o MP desacreditado e o STF de exceção derrubam a Dilma até ou em 2014



Com a inevitável derrota do Cerra em São Paulo, configura-se uma situação em que os tucanos de São Paulo, no Sudeste, só ganharão em Vitória.

Márcio Lacerda em Belo Horizonte é uma vitória de Eduardo Campos e de Aécio Never, que, se puder, lança o Cerra sem paraquedas na cratera do metrô.

Se o Supremo, ao se apoiar na Lei para condenar uma pessoa só -  clique aqui para ler – , e condenar o Lula, a Dilma e o Dirceu, o Golpe adquire força poderosa.

A eleição de 2014 será uma batalha sangrenta.

A elite brasileira não poderá se permitir uma quarta derrota consecutiva.

E será preciso Golpear o “lado de cá” com todas as armas, especialmente as ilegais.

Para isso, serão indipensáveis os membros do Ministério Público agora desmoralizados no banho da cachoeira.

Os cérebros do mervalismo pigânico (*) clique aqui para ler “Sucessora de Ali Kamel fecha o cerco à Dilma”.

E o Supremo Tribunal Federal que se transformou num tribunal de exceção como observou, também, o professor Wanderley.

Para enfrentar essas três forças Golpistas seria necessário haver uma Ley de Medios, como a da Argentina clique aqui para ver o vídeo da TV Afiada.

Ou uma atitude corajosa como a de Rafael Corrêa clique aqui para ler.

No Brasil, não há Cristina nem Rafael.

A última trincheira do golpe brasiguaio será o Supremo agora convertido em tribunal de exceção.

Caberá à presidenta Dilma nomear ainda dois ministros.

Eles poderão ser os heróis da resistência ao golpe brasiguaio.

Dilma tem nas mãos a Rede da Legalidade sob a forma de duas nomeações.

O que nem Lula nem ela conseguiu no passado ela pode conseguir agora.

A Globo, o Ministério Público e o Supremo, em parte, tentarão derrubá-la antes ou em 2014.

Ela tem duas chances de impedir.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.