Os irmãos Marinho conseguiram: com a reportagem sobre o laranja panamenho José Eugenio Silva Ritter, que já foi "dono" do hotel St. Peter, impediram que o inimigo José Dirceu obtivesse um emprego que poderia colocá-lo em regime semiaberto, ao qual foi condenado; no entanto, ao noticiar o caso, Patrícia Poeta omitiu que o mesmo Ritter foi também o criador de duas empresas no Panamá, pertencentes a familiares do prefeito Eduardo Paes, aliado dos Marinho, que receberam depósitos de US$ 8 milhões; jornal O Globo, por sua vez, saiu em defesa do prefeito na manchete: "Paes afirma que empresas de sua família cumprem legislação"; uma indignação seletiva, que envergonha a imprensa brasileira
Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Não é só Mantega que chuta. A mídia chuta para baixo. Mas superávit baterá meta
Arrecadação do governo bate recorde histórico em outubro; resultado desmente alarido do abismo fiscal pró-arrocho
Obama diz que o sonho norte-americano está ameaçado pela desigualdade crescente no país
Washington Post: CIA controla 5 bilhões de telefonemas por dia em todo o mundo
Secretária de lobista do metrô em SP divulga troca de emails sigilosos entre o patrão e o senador serrista Aloysio Nunes; em 2010, Nunes já havia sido citado como amigo de outro intermediário tucano, Paulo Preto, que lhe emprestou R$ 300 mil para a compra de um apto
Na imagem aí em cima você vê como a arrecadação do Refis, aposta do Governo para cumprir a meta de superavit primário, estava sendo subestimada.
O Governo previa R$ 16 bilhões.
A Receita – que é contra o programa, porque conta como resultado o valor em que autua e não o que efetivamente é pago – dizia que ia dar R$ 12 bi.
O resultado, antecipado pelo próprio Valor, foi R$ 20 bilhões.
Uma “diferencinha” de “apenas” R$ 8 bilhões.
É claro que, em matéria de previsões econômicas, todos erram. E feio, às vezes.
Mas a mídia brasileira erra de forma deliberada.
E Guido Mantega erra de maneira bisonha, algumas vezes.
Como a “roubada” em que colocou a Presidenta Dilma Rousseff ao “cantar” que a revisão do PIB de 2012 ira ser para 1,5%, e não 1% como foi.
Ficou uma história de que o Governo estaria pressionando o IBGE, quando o fato é que o IBGE não teve a correção necessária ao informar o Governo.
Versões e fatos em seus lugares, a realidade é que as contas do Governo para novembro partem de um patamar positivo de nada menos que R$ 35 bilhões, porque ao Refis se soma o pagamento do bônus de assinatura do campo de Libra.
A R$ 5 bilhões de fechar a meta de R$ 73 bilhões – porque a estes R$ 35 bilhões se somam os R$ 33 bilhões acumulados até agora, é provável que se cumpra com alguma folga o planejado.
E a economia brasileira, em lugar de fundar-se em fatos sólidos, vai sendo regida pelo “quem disse o quê”.
Busca da Globo por “laranjas” deveria incluir o filho de FHC
Ao final da minuciosa reportagem do Jornal Nacional da última terça-feira (3/12) sobre a composição societária do hotel Saint Peter, de Brasília – uma escancarada tentativa da Globo de “melar” a contratação do ex-ministro José Dirceu pelo hotel, que lhe permitiria se beneficiar do regime semiaberto –, a esposa me olha e pergunta: “E aí?”.
Fiz um teste. Perguntei a ela: “Qual é a denúncia?”.
A resposta que me deu poderia ter sido dada por um advogado de renome ou por qualquer outra pessoa com maior ou menor qualificação para entender o que acabara de ser “denunciado” pelo telejornal da Globo. A patroa disse que, pelo que entendeu, a composição societária do hotel é “suspeita”.
Insisto na pergunta. Suspeita por que? “Ora, porque o presidente da empresa que administra o tal hotel Saint Peter é auxiliar de escritório”, respondeu.
A cara metade tem certa razão. O sujeito reside em uma casa comum e não em uma mansão na qual o senso comum sugere que deveria residir o alto executivo de uma empresa como essa “Truston International Inc.”
O panamenho José Eugenio Silva Ritter reside na periferia de Panamá City. Ao Jornal Nacional, ele reconheceu que aparece mesmo como sócio de muitas empresas mundo afora. É mais do que provável, pois, que a Truston use “laranjas” – ou, ao menos, um “laranja”. Que outra razão essa empresa transnacional teria para concentrar estruturas societárias nesse sujeito?
O mensalão abriu mesmo as portas do setor do inferno que abriga os hipócritas empedernidos. Deve haver, só no Brasil, centenas de milhares de empresas que se valem do mesmo tipo de estrutura societária do Saint Peter e ninguém – muito menos a Globo – cisma de montar grandes esquemas de reportagem, enviando repórteres ao exterior, para mostrar que os donos de um empreendimento preferem não constar em um contrato social.
Tanto é que, como mostrou furo de reportagem do Brasil 247 divulgado ontem, o Grupo Abril vendeu operação da TVA em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba para o mesmo grupo estrangeiro que comprou, em Brasília, o hotel Saint Peter.
Se o grupo que edita a congênere de antipetismo da Globo (a revista Veja) associou-se ao grupo estrangeiro que controla o hotel em que Dirceu vai (?) trabalhar, daí se pode entender como o uso de “laranjas” é quase uma regra em grandes aquisições e investimentos estrangeiros aqui e em muitas outras partes do mundo.
Mas se a Globo está mesmo preocupada com o uso de “laranjas”, deveria usar toda essa estrutura multimilionária de seu jornalismo para investigar um caso escandaloso envolvendo Paulo Henrique Cardoso, filho de Fernando Henrique Cardoso, que integra – ou integrou – sociedade junto com o mega grupo empresarial Disney.
Em 2011, o Ministério das Comunicações abriu investigação sobre o grupo Disney para saber se controlava ilegalmente a rádio Itapema FM, de São Paulo, que usava o nome fantasia de “Rádio Disney”.
A emissora, porém, pertencia legalmente a Paulo Henrique Cardoso e à Disney. Oficialmente, à época, PHC tinha 71% da emissora e a Disney menos de 30%, de acordo com o que é permitido pela Constituição para que empresas estrangeiras sejam proprietárias de meios de comunicação no Brasil.
Executivos da Disney no país – o diretor financeiro e o diretor-geral – tinham procuração de PHC para autorizar empréstimos, emitir cheques e vender bens da emissora, o que mostra que interferiam na gestão da empresa.
Até 2007, a Rádio Itapema foi de Orestes Quércia (morto em 2010), que ganhou a concessão no governo Sarney. Ele negociou a emissora com o grupo RBS, que revendeu 71% à Rádio Holding e 29% à Walt Disney Company (Brasil). Paulo Henrique, em 2011, tinha 99% da Rádio Holding. O 1% restante era do grupo Disney.
Os gráficos abaixo, divulgados à época pela revista IstoÉ, resumem melhor o imbróglio.
Diante de evidência tão escandalosa de que o filho de um ex-presidente é o evidente “laranja” da mega corporação norte-americana – não se imagina que a Disney entraria em uma sociedade em que tivesse 1% de participação e o seu sócio brasileiro 99% –, o Ministério das Comunicações abriu investigação que até hoje não teve o resultado divulgado.
Aliás, o assunto “sumiu”.
Seja como for, é evidente que, tal qual a Panamenha Truston, o Grupo Disney se valeu de um “laranja” (filho de um ex-presidente da República) para burlar a lei brasileira, que limita a 30% a participação de capital estrangeiro em empresas de comunicação.
Esse caso envolvendo PHC e a Disney, aliás, é bem mais grave e suspeito do que o do hotel em que Dirceu irá trabalhar – se é que irá, após a “escandalização” do nada levada a cabo pelo Jornal Nacional. Afinal de contas, o caso envolvendo a Truston não diz respeito ao Brasil, até onde se sabe. Já o caso envolvendo a Disney burla a legislação brasileira.
Tudo bem se a Globo quiser acabar com estruturas societárias como as da Truston e as da Disney, ao menos no Brasil. Seremos o único país do mundo em que não ocorrerão associações de conveniência em que o controlador oficial de uma empresa não seja seu verdadeiro dono. Mas, se assim for, tem que ser para todo mundo.
Espera-se, por exemplo, que se a Truston for considerada inidônea no Brasil o mesmo ocorra com a Disney. Mas não só. Você, aí, que está acusando Dirceu e que controla uma empresa com um contrato social desse tipo – e há muita, mas muita empresa assim no país – deveria se preparar.
De repente, se esse caso for levado em frente, o governo brasileiro poderia desencadear uma onda de fiscalização de todo e qualquer contrato social cujo sócio majoritário não tenha patrimônio que comprove que tem condições de controlar aquela empresa. Garanto que vai ter muito antipetista de cabelos em pé, se isso ocorrer.
O que, aliás, seria muito bom, pois essas composições societárias esquisitas são uma praga que acoberta toda sorte de ilícitos.
Será que o ministro Joaquim Barbosa, mais uma vez, inventará leis e regras que só valem para petistas? Talvez não autorize a Truston a empregar Dirceu, mas a autorize fazer negócios com o Grupo Abril. Assim, a empresa poderá ou não fazer associações esquisitas dependendo de com quem faça. Com filho de tucano, por exemplo, pode.
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LOBISTA DA ALSTOM ENSINOU ALOYSIO A OBTER US$ 95 MI
Dois dias após ter sido um dos mais duros arguidores do ministro José Eduardo Cardozo, no Congresso, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) voltou a ter seu nome ligado ao escândalo Alstom-Siemens; cópia de e-mail em poder da Polícia Federal mostra que Jorge Fagali Neto, apontado como intermediador de propinas por parte da Alstom, dá dicas ao então coordenador de campanha de José Serra sobre como o governo paulista poderia obter verbas para trens; uma delas foi seguida depois de Serra eleito governador: o aditamento de US$ 95 milhões a um contrato assinado com o Banco Mundial; no Senado, o parlamentar atacou o ministro da Justiça pela exposição de seu nome no caso; e agora, reclamação ainda procede?
5 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 12:29
247 – Dois dias depois de ter feito uma série de questionamentos sobre o caso Alstom-Siemens ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante sessão no Senado, o líder do PSDB, Aloysio Nunes (SP), volta a ter seu nome envolvido em denúncias do caso. A cópia de um e-mail em poder da Polícia Federal mostra que o parlamentar, que em 2006 exercia a função de coordenador da campanha de José Serra, recebeu dicas de um lobista da Alstom sobre como o governo tucano deveria se comportar no setor de transportes, caso fosse eleito.
As "instruções" são dadas por Jorge Fagali Neto, apontado como intermediador de propinas por parte da multinacional francesa, envolvida em cartel em licitações de trens e metrô, além do setor de energia, no estado de São Paulo. De acordo com o conteúdo do e-mail, denunciado pelos jornalistas Ricardo Chapola, Fausto Macedo e Fernando Gallo, do jornal O Estado de S.Paulo, Fagali Neto ensina Aloysio Nunes sobre como obter verbas para investir no setor metroferroviário. Ao menos uma das orientações foi seguida.
Depois que José Serra foi eleito governador de São Paulo e Aloysio Nunes assumiu a Secretaria da Casa Civil do Estado, o governo assinou um aditamento de US$ 95 milhões ao contrato de US$ 209 milhões com o Banco Mundial em 2008, segundo ano da gestão tucana. A verba iria para a construção da Linha 4-Amarela do Metrô. No email, Fagali Neto aconselhava: "Para a linha 4, acredito ser possível um aditamento ao contrato do Banco Mundial". O consórcio Via Amarela, responsável pelas obras, tinha como uma das sócias a empresa Alstom.
Mas segundo Aloysio Nunes, que diz conhecer Fagali Neto "há muitos anos", o e-mail é apenas o "alerta de um amigo" sobre o setor naquele momento. Antes de se tornar consultor da Alstom, Jorge Fagali Neto foi secretário dos Transportes em 1994 (no governo Luiz Antônio Fleury Filho), tendo sucedido Aloysio, que deixou o cargo em 1993. Hoje, Fagali tem US$ 6,5 milhões bloqueados na Suíça por suspeita de lavagem de dinheiro. Ele é indicado pela PF por suspeita de envolvimento em esquema de contratos de energia da Alstom e acusado de ter cometido os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
No Senado, na última terça-feira 3, Aloysio Nunes atacou o ministro da Justiça pela exposição de seu nome no caso, fazendo questionamentos como: por que as investigações só têm sido feitas em São Paulo, e não envolvem empresas controladas pelo governo federal? E ainda: quem vazou os documentos sobre a investigação que estavam em posse da PF? O tucano sugere, com essas perguntas, que Cardozo tenha agido politicamente com a denúncia a fim de prejudicar os inimigos do governo petista. E agora, sua reclamação ainda procede?
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RECEITA SOBE R$ 30 MI COM FIM DA MÁFIA DOS FISCAIS
Prefeitura de São Paulo recebeu 42% a mais em recursos depois de desbaratado o esquema de fraude na cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS); cálculos apontam que o rombo nos cofres da capital paulista pode ter sido de R$ 500 milhões; após investigação da Controladoria Geral do Município, encomendada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), saldo do ano alcançará R$ 100 milhões
5 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 11:16
São Paulo 247 – Um balanço da Secretaria Municipal de Finanças da Prefeitura de São Paulo calcula que, neste ano, os cofres da cidade terão um "extra" de R$ 30 milhões, alcançando a cifra de R$ 100 milhões. Isso depois da investigação comandada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) que desbaratou a chamada "máfia dos fiscais".
Segundo a Controladoria Geraldo do Município, um esquema comandado por auditores fiscais da Prefeitura consistia em cobrar propina para agilizar processos de liberação de imóveis – e, com isso, cobrar valores menores do Imposto Sobre Serviços (ISS) de construtoras. Cálculos dão conta de que o rombo nos cofres da Prefeitura tenha sido de R$ 500 milhões.
Segundo a ex-mulher do auditor Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, um dos pivôs do esquema, a quadrilha funcionava há 14 anos. Magalhães chegou a ser detido, mas foi solto depois de um acordo de delação premiada. Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, ele admitiu que cobrava propina para bancar diversão. Em uma noite, chegou a gastar R$ 10 mil.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o secretário de Finanças, Marcos Cruz, atribui o ganho a dois fatores principais: além da mudança de pessoal na equipe responsável por cobrar o imposto, houve uma reformulação interna nesse trabalho especificamente. O novo sistema diminui o risco de corrupção e agiliza os processos.
EXCLUSIVO: A CONTA DA FAMÍLIA DE PAES NO PANAMÁ
247 obteve, com exclusividade, os registros de duas empresas abertas no Panamá pelos pais e pela irmã do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; elas se chamam Conval Corporation e Vittenau Corporation; criadas em 12 de junho e 19 de junho de 2008, ano em que Paes se elegeu pela primeira vez, elas pertencem a Valmar Souza Paes, pai do prefeito, Consuelo da Costa Paes, a mãe, e Letícia da Costa Paes, a irmã; cada uma possui capital social de US$ 4 milhões, ou seja, US$ 8 milhões que equivaleriam a cerca de R$ 20 milhões no câmbio atual; agora pasmem: os contratos foram elaborados pelo escritório Morgan y Morgan e as empresas pertenceram a Jose Eugenio Silva Ritter, apontado pelo Jornal Nacional como dono do Hotel St. Peter, que ofereceu emprego a José Dirceu; será que o JN, de William Bonner, noticiará nesta noite as contas dos familiares do prefeito do Rio, um político que mantém ótimas relações com os irmãos Marinho?
Rio 247 - Na noite de terça-feira, o Jornal Nacional, editado e apresentado pelo jornalista William Bonner, divulgou, em tom de escândalo, que o hotel brasiliense St. Peter, o mesmo que ofereceu um emprego ao ex-ministro José Dirceu, já foi controlado por uma empresa offshore no Panamá, cujo dono, Jose Eugenio Silva Ritter, seria um laranja. Embora não tenha conseguido estabelecer uma conexão direta entre Dirceu e a empresa no Panamá, uma vez que o contrato do St. Peter envolvia o empresário Paulo Abreu e o suposto laranja, o JN deixou no ar a insinuação de que o St. Peter talvez pertencesse ao próprio ex-ministro. Ou seja: Dirceu estaria sendo contratado por ele próprio, o que seria um argumento a mais para que a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal negasse a ele o direito ao regime de prisão semiaberto - ao qual, diga-se de passagem, foi condenado (leia mais aqui).
Um dia depois, no entanto, o 247 revelou com exclusividade que Jose Eugenio Silva Ritter atuou em outras transações importantes no Brasil. Uma delas, a compra de três operações da TVA vendidas pelo grupo Abril, que edita a revista Veja - a mesma cujo colunista mais notório, Reinaldo Azevedo, vinha usando o caso panamenho para pressionar juízes a negar a oferta de emprego a Dirceu (leia aqui).
Um caso muito mais explosivo, no entanto, acaba de chegar à redação do 247. O mesmo personagem, Jose Eugenio Silva Ritter, já foi dono de duas empresas offshore que hoje pertencem à família do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. As empresas se chamam Conval Corporation e Vittenau Corporation. A primeira foi constituída em 12 de junho de 2008 e a segunda uma semana depois, em 19 de junho daquele ano - o mesmo em que Eduardo Paes se elegeu pela primeira vez para governar a cidade. Hoje elas pertencem a Valmar Souza Paes, pai do prefeito, Consuelo da Costa Paes, a mãe, e Letícia da Costa Paes, a irmã caçula.
Cada uma delas tem um capital social de US$ 4 millhões, ou seja, US$ 8 milhões, que, hoje, equivaleriam a cerca de R$ 20 milhões. Ambas foram constituídas pelo escritório Morgan y Morgan, um dos mais atuantes no Panamá, que, ao que tudo indica, tem farta clientela no Brasil. Informações trazidas ao 247 revelam que Jose Eugenio Silva Ritter é ou foi "dono" de mais de 1,5 mil empresas - a maioria delas no País.
A dúvida que fica no ar é: será que a Globo, que mantém boas relações com o prefeito do Rio de Janeiro, irá se aprofundar na investigação dos negócios do Morgan y Morgan e do laranja panamenho? A resposta será dada na noite de hoje por William Bonner.
Confira, abaixo, o contrato de constituição da Conval, a primeira empresa da família Paes, obtida no cartório do Panamá:
Leia ainda os documentos da Vittenau, empresa cujo nome remete a um bairro da cidade de Berlim:
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