Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Lula será eleito porque reencarnou a esperança popular

lula esperança
Olhem para esse homem. Vejam o furacão em que se converteu após tanto sofrimento que a escória que o persegue lhe impôs. A dor e a injustiça não o debilitaram. Antes, fortaleceram seu espírito, devolveram-lhe motivo para viver. O assassinato da esposa pela mídia e pela Lava Jato, a prisão temporária ilegal – dita “condução coercitiva” –, a condenação sem provas, nada disso o intimidou ou desanimou.
Lula costuma dizer que nordestino pobre que passa dos cinco anos de idade, nada mais derrota. Onde se lê nordestino, leia-se homens de fibra; onde se lê nada derrota mais, leia-se ter resiliência na adversidade.
Esta página pediu muitas vezes aos seus leitores que não se esquecessem de que seu prognóstico de que, em 2018, o povo estaria nas ruas pedindo a volta do ex-presidente. Está acontecendo antes, em alguma medida. E acontecerá em medida muito maior no ano que vem.
Com a possibilidade de o ex-presidente Lula concorrer novamente à Presidência da República, a disputa pelo cargo em 2018 encerra um componente eleitoral inédito. É o que sugeriu pesquisa qualitativa feita no começo do ano pela empresa Ideia Inteligência.
Ao explorar os argumentos e as justificativas de um grupo selecionado de eleitores, o levantamento identificou reiterados sinais de um sentimento de nostalgia em relação à gestão do ex-presidente, de 2003 a 2010.
Eleitores não ideológicos estariam dispostos a guiar a escolha baseados em boas lembranças daquele governo. Lembranças associadas, principalmente, a aspectos econômicos.
O estudo foi qualitativo, não tem valor estatístico. Seus resultados não podem ser projetados para o conjunto do eleitorado ou interpretados como síntese de opiniões do grupo social investigado. Mas dão pistas a respeito do que pode estar passando pela cabeça de uma parcela dos brasileiros que tem alimentado o crescimento de Lula nas pesquisas quantitativas.
A pesquisa que embasou essa conclusão foi feita com 2.828 entrevistas e margem de erro de dois pontos pelo Datafolha, que mostrou que Lula é líder isolado em todos os cenários de primeiro turno.
Apesar do noticiário francamente desfavorável já naquela época – poucos meses antes, Lula fora preso e levado para depor à força –, com a Lava-Jato em seu encalço, impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e derrota do PT nas eleições municipais, as intenções de voto no ex-presidente cresceram enquanto sua taxa de rejeição despencava.
Em seu melhor cenário no Datafolha, Lula pulara de 17% em março de 2016 para 26% em dezembro. Em simulações de segundo turno, só perdia para a sua ex-ministra Marina Silva (Rede). Em junho deste ano, Lula já tinha 30% das intenções de voto e superava de longe qualquer adversário. Em segundo lugar, empatados, Bolsonaro (16%) e Marina Silva (15%). Em um patamar mais baixo estavam Alckmin (8%), Ciro Gomes, do PDT (5%), Luciana Genro, do PSol (2%), Eduardo Jorge, do PV (2%), e Ronaldo Caiado, do DEM (2%).
Aécio Neves nem apareceu na pesquisa.
Em resumo: naquele estudo, a figura política de Lula foi reverenciada pelos pesquisados. A discussão em torno de seu nome, conforme assinalaram os pesquisadores, estava embalada por “forte apelo emocional”, movida por um sentimento de “gratidão extrema, ligada à sensação de boa situação financeira que marcou os governos Lula na memória dos brasileiros”.
A pesquisa foi feita uma semana antes da morte da esposa de Lula, dona Marisa Letícia.
Do início do ano para cá, o estudo mostrou-se visionário. Lula está cada vez mais consolidado e até pesquisas ligadas à grande mídia antipetista mostram que após ser condenado pelo juiz Sergio Moro a nove anos e meio de prisão, o ex-presidente disparou na preferência popular enquanto seus adversários despencam.
Depois da morte de dona Marisa, Lula fez da redemocratização do Brasil a sua razão de viver. E passou a dizer ao povo aquilo que o povo quer ouvir: que existe, sim, um caminho alternativo a ter que empobrecer para evitar morrer de fome – o que, no fim das contas, é o que diz a direita tucano-temerária.
Note-se que os únicos candidatos que estão crescendo nas pesquisas são Lula e Bolsonaro porque ambos dizem exatamente isso: que há outra alternativa ao sofrimento que mídia, governo e partidos de direita dizem ser a única.
A reforma trabalhista, a reforma da previdência, a terceirização, o corte nos programas sociais, o corte nas pesquisas científicas, o corte nas obras de infraestrutura, o corte nas verbas da saúde, da educação, da habitação, da segurança etc., etc., etc. deixaram muito claro que PSDB e PMDB são cartas fora do baralho.
E não só pela hipocrisia desmascarada após terem sido flagrados em atos de corrupção que contradisseram o discurso moralista desses tucanos, demos, peemedebês et caterva. Foram jogados ao mar porque o povo descobriu que era mentira aquele papo de que era só tirar Dilma para tudo melhorar.
Tudo que acaba de ser dito nos parágrafos acima está sendo verbalizado por Lula nas regiões mais afetadas do Brasil pela ação devastadora do atual governo.
O que está sendo feito com o Brasil é recuperar para o Sul e para o Sudeste, bem como para suas classes A e B detentoras de pele clara e sobrenomes europeus, tudo que havia sido dado por Lula ao Nordeste.
Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo publicada em setembro de 2013, a Região Nordeste, então, despontava no cenário nacional por seu avanço econômico acelerado, bem acima da média das demais regiões.
Diversos indicadores confirmavam aumento acelerado da participação das regiões Norte e Nordeste no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, com elevação do PIB per capita e do incremento do volume de investimentos direcionados para os Estados nortistas e nordestinos.
lulismo 1
Dados do Boletim Regional Trimestral do Banco Central do início de 2013 indicavam que o Nordeste liderava o crescimento no Brasil.  No período, a atividade econômica da região crescera 2,1% em relação ao trimestre finalizado em novembro de 2012. As atividades econômicas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste tiveram avanço de 1,4% no mesmo período, seguidas pela Região Sul, com 1,0.
O Nordeste atingia, à época, 13,5% de participação no PIB nacional, o maior porcentual da série histórica iniciada em 1995 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço dos Estados nordestinos entre 2002 e 2010 foi de 0,5 ponto porcentual, menor apenas que o ganho da Região Norte, de 0,6 ponto porcentual.
Entre 2002 e 2010, o PIB da Região Nordeste passou de R$ 191,5 bilhões para R$ 507,5 bilhões, um avanço de 165%, menor apenas que a expansão do PIB das Regiões Norte e Centro-Oeste. O Nordeste registrou ainda a maior taxa média anual de crescimento do PIB per capita, de 3,12% entre 2000 e 2010, assim como a Região Norte.
Quem disse isso não foi este Blog, mas o jornal O Estado de São Paulo.
Neste momento, Lula está no Nordeste fazendo o povo da região relembrar do que foram para si os oito anos de seu governo. E, pelas imagens que tomaram a mídia alternativa – a mídia tradicional esconde –, está conseguindo.
Não importa que a mídia esconda, as pesquisas mostram isso.
Enfim, fica muito fácil entender por que Lula e Bolsonaro são os únicos que crescem.
Os que apoiam Bolsonaro são das classes A e B e sabem que ele vai tirar dos pobres para dar aos ricos e meterá porrada nos pobres que se insurgirem. No caso de Lula, seus eleitores têm certeza de que vai tirar dos ricos para dar aos pobres porque é isso que a reportagem do Estadão, supra reproduzida, mostra que ele fez quando governou.
Para o PIB per-capita do Norte e do Nordeste aumentar, o PIB per-capita do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste tem que cair. E a questão para a vida do povo melhorar é simplesmente essa: no Brasil, os ricos têm muito, exageradamente. É preciso redistribuir a renda.
Se cada rico puder se contentar em ter 9 carros em vez de 10, milhões sairão da pobreza e da miséria…
Não existe almoço grátis, como diz a direita.
Isso é o que estará em jogo em 2018: uma disputa de pobres e remediados contra os ricos e muito ricos.
Alguns pobres, como sempre, ficarão ao lado do carrasco, mas não conseguirão ser muitos porque pobres e remediados costumam viver ao lado de outros pobres e remediados e a maioria esmagadora dessas classes sociais estará com Lula.
Além disso, não vamos nos esquecer de que Lula é o único que pode exibir um governo impecável em que fez o povo melhorar MUITO de vida e, por isso, saiu do cargo apoiado por mais de 80% dos brasileiros.
E como em eleição o que conta é quem tem mais apoiadores, e como há mais pobres que ricos no Brasil, tudo conspira a favor de Lula. E é por isso que tentarão impedi-lo de disputar a eleição. Só que não vai funcionar. O povo quer Lula. Se lhe tirarem Lula, vai retaliar votando em quem ele indicar. Porque Lula é sua última esperança
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Mídia, empresários e PSDB prometeram que golpe consertaria economia

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caos capa

O impeachment de Dilma Rousseff foi vendido pela mídia, pelos grandes empresários e pelos políticos golpistas (PSDB e PMDB à frente) como panaceia para a crise econômica. Com base nesse estelionato político, grande parte da população apoiou o golpe.
caos 1Em dezembro de 2015, o jornal Valor Econômico afirma que “Empresários querem que processo de impeachment corra de forma rápida” para destravar a economia
Em maio de 2016, o jornal O Globo afirma que “A aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff abre espaço para uma retomada de confiança na economia brasileira”
Em agosto de 2016, a revista IstoÉ afirma que “Empresários aguardam o afastamento definitivo de Dilma Rousseff   para retomar investimentos”
Em setembro de 2016, o Correio Brasiliense afirma que “Para especialistas, PIB do país deve melhorar com impeachment de Dilma”.
Também em setembro, o dono da Riachuelo afirma que “Com impeachment, agonia [da economia] será curta”
Para não me estender muito, fecho as previsões empresariais, políticas e midiáticas de melhora na economia com o impeachment de Dilma com a previsão de um entre uma horda de políticos de direita que afiançaram à sociedade que o golpe resolveria tudo.
Em agosto do ano passado, o senador pelo PSDB mineiro Aécio Neves afirma que “Saída de Dilma é essencial para a retomada da economia”
Ou seja, o apoio de parcela majoritária da sociedade ao golpe decorreu de um estelionato político perpetrado a seis mãos pelo grande empresariado, pela mídia conservadora e por políticos de direita, que prometeram à população que tudo se resolveria como por mágica se a democracia fosse estuprada.
Contudo, muitos avisaram que era mentira. Este Blog, por exemplo, em abril do ano passado escreveu o seguinte:
“(…) A incerteza jurídica que se abaterá sobre um país que tira uma governante honesta e coloca picaretas investigados e processados em seu lugar terá repercussões imensas na vida econômica do país.
(…)
Se o golpe vingar, portanto, sobrevirá uma era de incertezas e de choques violentos na sociedade.
(…)
O que iria convulsionar o país e afundá-lo econômica e institucionalmente seria a forma como os golpistas iriam governá-lo se o golpe passasse. O desmonte de políticas públicas que tanto melhoraram a distribuição de renda e o nível de pobreza é um dos objetivos dos golpistas. E esse desmonte irá ocorrer.
De início, o desmonte do Estado de Bem Estar social edificado ao longo da era petista será levado a cabo timidamente. Com o passar do tempo, o ritmo será acelerado.
(…)
Tudo isso irá gerar um conflito social imenso, de proporções e intensidade imprevisíveis. Após mais de uma década melhorando de vida ano a ano, a maioria pobre dos brasileiros descobrirá que cometeu um erro imenso ao condescender com o golpe (…)”
Mas não foi só o Blog da Cidadania que previu o desastre. Bradando no deserto como esta página, a imprensa séria também avisou a desestruturação da economia que o golpe iria gerar.
caos 2Como se vê na matéria da BBC, foram os analistas internacionais que alertaram o Brasil para a insensatez que seria levar a cabo um longo processo de impeachment após um ano inteiro (2015) de sabotagens, com o Congresso, sob Eduardo Cunha, recusando-se a aprovar qualquer medida de Dilma Rousseff para sanear a economia e ainda criando as tais “pautas-bomba”, as quais criavam despesas no momento em que havia que conter gastos.
Isso sem falar na Lava Jato, que paralisou a Petrobrás e o setor de construção pesada brasileiro, responsável por uma fatia enorme do PIB.
Com a sabotagem e o longo processo de impeachment, a economia afundou. Mas não foi só. Ao passo que a economia afundava, instaurou-se um processo fascista no Brasil, com aumento da intolerância e do ódio.
Sob a “liderança” dos conservadores tucanos e peemedebistas, hordas fascistas se espalharam. Ministros de Estado, governadores de Estado, lideranças políticas de todo o país começaram a pregar contra o “politicamente correto” e a pregar a intolerância.
Na economia, o golpe foi mortal. Da derrubada de Dilma em abril para cá, a economia, em vez de melhorar como os golpistas prometiam, piorou. Basta uma busca no Google para comprovar.
caos 3Mas o caos legado pelo golpe não piorou só a economia (em boa parte, devido ao fato de que ninguém quer investir em país com democracia mambembe). A sociedade está enlouquecendo. Um massacre de presidiários em Manaus abriu a caixa de Pandora.
Políticos de direita como Bolsonaro, Feliciano, membros do governo Temer e o próprio governador do Amazonas começaram a defender chacinas de presidiários
A reação não tardou. Organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) começaram a promover mais chacinas em presídios e, vendo a comemoração dos setores enlouquecidos da sociedade, já partem para a radicalização.
Enquanto a mídia tucana minimiza o risco, o respeitado diário espanhol El País avisa que a organização criminosa promete promover ataques à população nesta terça-feira, dia 17 de janeiro.
Se vai se concretizar, tudo vai depender das negociações do tucano Geraldo Alckmin com o movimento – desde 2006, os governos tucanos de São Paulo vêm negociando com o PCC para que não promova ataques como o daquele ano.
Enquanto o país afunda por conta do golpe, os golpistas propriamente ditos e sua militância do ódio comemoram a derrubada do PT do poder após 4 mandatos e 13 anos vencendo sucessivas eleições contra os fascistas tucanos. Enquanto o país pega fogo, só conseguem se masturbar com o processo fraudulento que extinguiu a democracia brasileira.
A má notícia é que vai piorar, já que os golpistas pensam que estão abafando.
Menos mal que vão finalmente desencadear uma revolução francesa no Brasil. Esses que comemoram o golpe enquanto berram que são “ricos” vão se arrepender amargamente do que fizeram. O povo irá para cima deles. É só esperar.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Não é só Mantega que chuta. A mídia chuta para baixo. Mas superávit baterá meta



Arrecadação do governo bate recorde histórico em outubro; resultado desmente alarido do abismo fiscal pró-arrocho

Obama diz que o sonho norte-americano está ameaçado pela desigualdade crescente no país

Washington Post: CIA controla 5 bilhões de telefonemas por dia em todo o mundo

Secretária de lobista do metrô em SP divulga troca de emails sigilosos entre o patrão e o senador serrista Aloysio Nunes; em 2010, Nunes já havia sido citado como amigo de outro intermediário tucano, Paulo Preto, que lhe emprestou R$ 300 mil para a compra de um apto




Na imagem aí em cima você vê como a arrecadação do Refis, aposta do Governo para cumprir a meta de superavit primário, estava sendo subestimada.


O Governo previa R$ 16 bilhões.


A Receita – que é contra o programa, porque conta como resultado o valor em que autua e não o que efetivamente é pago – dizia que ia dar R$ 12 bi.


O resultado, antecipado pelo próprio Valor, foi R$ 20 bilhões.


Uma “diferencinha” de “apenas” R$ 8 bilhões.


É claro que, em matéria de previsões econômicas, todos erram. E feio, às vezes.


Mas a mídia brasileira erra de forma deliberada.


E Guido Mantega erra de maneira bisonha, algumas vezes.


Como a “roubada” em que colocou a Presidenta Dilma Rousseff ao “cantar” que a revisão do PIB de 2012 ira ser para 1,5%, e não 1% como foi.


Ficou uma história de que o Governo estaria pressionando o IBGE, quando o fato é que o IBGE não teve a correção necessária ao informar o Governo.


Versões e fatos em seus lugares, a realidade é que as contas do Governo para novembro partem de um patamar positivo de nada menos que R$ 35 bilhões, porque ao Refis se soma o pagamento do bônus de assinatura do campo de Libra.


A R$ 5 bilhões de fechar a meta de R$ 73 bilhões – porque a estes R$ 35 bilhões se somam os R$ 33 bilhões acumulados até agora, é provável que se cumpra com alguma folga o planejado.


E a economia brasileira, em lugar de fundar-se em fatos sólidos, vai sendo regida pelo “quem disse o quê”.