Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Delação de Cunha é problema dos golpistas


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O simbolismo envolto na prisão extemporânea de Eduardo Cunha convulsionou Brasília de tal maneira que memes sugestivos como o abaixo espalharam-se como fogo em capim seco na última quarta-feira.

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No que diz respeito à esquerda, a prisão de Cunha causou uma preocupação não com o que ele possa revelar, mas com a razão de ele ter sido preso.

É uma faca de dois gumes; por um lado, torna-se imperiosa em virtude das pessoas que foram presas por muito menos que o ex-presidente da Câmara – por exemplo, Guido Mantega, mesmo que solto depois, e José Dirceu, contra quem só pesam suposições –, mas, por outro lado, preocupa porque ocorre justamente no momento em que Cunha menos oferecia risco às investigações.

A decisão de prender Cunha foi extemporânea e tomada de afogadilho. Foi tomada pelo juiz Sergio Moro na última quarta-feira, após se tornar crível a hipótese defendida por este Blog de que Lula estaria na mira imediata do juiz.

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Foi só Cunha ser preso que, imediatamente, muitos dos que haviam duvidado de que Lula pudesse ser preso agora viram na prisão do ex-presidente da Câmara o indício de que o ex-presidente da República ou será o próximo a ser preso ou seria preso no mesmo dia se não tivesse havido a polêmica que houve em torno da possibilidade levantada por esta página.

Cada um que acredite no que quiser ou no que lhe convier. Porém, todos estão vendo que a decisão de prender Cunha foi tomada intempestivamente, de afogadilho, como vacina contra as acusações a Moro e, quem sabe, para poder justificar a prisão de Lula.

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E não venham me dizer que foi só a direita que disse isso. A grande maioria dos comentários no post anterior foi nesse sentido. Em qualquer página de esquerda e até do PT há centenas e centenas de comentários nesse sentido.

Não acho que necessariamente isso quer dizer que meu alerta foi certeiro. Pode ser coincidência? Vá lá. Mas não há nada, absolutamente nada que autorize dizer que é mentira que Lula está ou estava na mira imediata de Moro.

Nesse ponto, termina a preocupação da esquerda com a prisão de Moro. E começa a da direita.
Enorme.

Vasta.

Profunda.

Porque tudo que Cunha tinha a dizer contra o PT, ele disse. A maior parte, aliás, ele inventou. Cunha declarou guerra a Dilma, a Lula e ao PT. E à esquerda em geral. No âmbito dessa guerra, não há o que ele não fizesse para destruir esses desafetos.

Vamos ver até que ponto a Lava jato tem interesse na delação de Cunha. Ele, Temer e seu grupo peemedebista se aliaram ao PSDB, ao DEM e a quase todos os partidos de direita e centro-direita, inclusive alguns disfarçados de esquerda como o PSB ou o PPS.

Haverá interesse da Lava Jato em desmontar o governo federal e os partidos de direita? Porque se Cunha fizer delação leva todo mundo para Curitiba. E José Dirceu, Vaccari, Palocci etc. vão ser mandados para o jardim da infância.

Na verdade, a delação de Cunha, a meu juízo, acabará se parecendo com o esquete do grupo humorístico Porta dos Fundos que você confere no vídeo abaixo.



Vazou o PowerPoint do Cunha



Jornalista Esmael Morais ironiza o power point do procurador Deltan Dallagnol, quando apresentou a última denúncia do Ministério Público contra Lula, ao preparar uma versão de Eduardo Cunha; o deputado cassado está ligado a todos os caciques do governo Temer: Renan Calheiros, Eliseu Padilha, Moreira Franco, Valdir Raupp, Romero Jucá e o próprio presidente 

Por Esmael Morais - O PowerPoint da suposta delação de Eduardo Cunha, que atinge a cúpula do PMDB, já circula com força nas redes sociais.

Trata-se de uma paródia da apresentação do procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato, que em setembro mostrou uma estrutura em PowerPoint para incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Brincadeira dos internautas à parte, o ex-presidente da Câmara prepara superdelação [que se preze] com os seguintes mandachuvas peemedebistas: Michel Temer, Renan Calheiros, Romero Jucá, Moreira Franco, Eliseu Padilha e Valdir Raupp.

Portanto, o PMDB ficará órfão. Quem irá herdar o comando partido?

Advogado de Lula dá aula a Merval em carta aberta. Lembra do “Eureka”, Merval?

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 Por

Demolidora, para quem se disponha a analisar  com equilíbrio, a carta aberta enviada a Merval Pereira, colunista de todos os cantos das Organizações Globo, pelo advogado de Lula, Cristiano Zanin.
Merval deveria ter mais cuidado em seus julgamentos, até porque ele próprio já errou feio, há quase 20 anos, quando “sentenciou” um presidente de associação de moradores do Complexo da Mangueira a ser o “traficante Eureka”, aplicando a “cognição sumária” do jornalismo a um informante policial que o “identificou” numa foto.

Caio Túlio Costa, primeiro ombudsman da Folha, contou esta história em detalhes, em 1989.
Eis a carta de Zanin a Merval:

Senhor Jornalista,

Ao contrário do afirmado (“Preparando o terreno”, O Globo, 19/10/2016), nem o ex-Presidente Lula e nem nós, seus advogados, atuamos para “desacreditar a Justiça”. Todo o trabalho de defesa está escorado em dois pilares: fatos e técnica jurídica. Não usamos “convicções” ou simulacros de legalidade.

O senhor citou, com desdém, o fato de termos arguido a suspeição do Desembargador João Pedro Gebran, do TRF4, para julgar os procedimentos que abrimos contra o juiz Sergio Moro perante aquela Corte. Ora, é a lei que nos permite fazer esse questionamento, pois o art. 254, I, do Código de Processo Penal estabelece que o magistrado (juiz, desembargador ou ministro) não pode julgar um “amigo íntimo” (essa expressão é da lei, caso desconheça). Apontamos, por meio de provas, a possibilidade de haver a relação entre o desembargador Gebran e o juiz Moro. Apresentamos à Corte, por exemplo, um livro em que o primeiro reconhece uma “crescente amizade” e afinidade com o segundo em um texto que indica tal proximidade. Tanto é que o próprio desembargador Gebran, de forma conscienciosa e correta, suspendeu o julgamento que seria realizado na data de hoje para melhor analisar o assunto.

Em relação ao juiz Moro, o senhor considerou “natural” ele não ter acolhido os fundamentos que apresentamos para mostrar a sua suspeição e consequente impedimento legal para julgar o ex-Presidente Lula. Mas o fez ao seu modo, sem debater os fatos e as provas. E no caso de Lula eles falam por si. Afinal, há uma vasta sequência de fatos – todos comprovados — que mostram que o citado agente público praticou violações claras às garantias fundamentais de Lula, como, por exemplo, ao privá-lo de sua liberdade por meio de uma condução coercitiva sem previsão legal, ao divulgar suas conversas interceptadas para alcançar fins estranhos ao processo, ao grampear 25 advogados do nosso escritório para monitorar a defesa do ex-Presidente, ao fazer 12 acusações contra nosso cliente em documento dirigido ao STF, ao participar de eventos com políticos e pré-candidatos do PSDB e de outros partidos que antagonizam Lula e, ainda, ao participar de eventos da própria Globo, que sabidamente não aprecia Lula.

Suas afirmações acabam confirmando a correção da nossa atuação. Quando o senhor reconhece que há outros juízes responsáveis por ações ou investigações envolvendo o ex-Presidente Lula sem que tenhamos apresentado questionamentos sobre a imparcialidade desses magistrados, como fizemos em relação aos magistrados citados acima, é porque somente usamos desse meio de defesa quando efetivamente temos provas para usá-lo. Não é uma receita válida para qualquer caso.

O senhor fala – mais uma vez sem razão – que nossa estratégia é de “politizar os processos” sem revelar o denso conteúdo jurídico das defesas apresentadas e que estão disponíveis a qualquer interessado no site www.abemdaverdade.com.br. Na realidade, sua intenção é a de esconder a defesa do Lula, pois ela é sólida, baseada em provas, e supera, à toda evidência, as “convicções” dos acusadores que elegeram o ex-Presidente como inimigo. 

Também é clara a sua intenção de ocultar os ilícitos praticados pela Lava Jato. Só se fala em investigações contra Lula. E as investigações contra os agentes do Estado que violaram a Constituição e as leis, chegando a praticar condutas que a lei, em tese, define como crime? Por que nem uma palavra? 

Usaremos, sim, de todos os recursos que a lei prevê para ver reconhecida a inocência de Lula, no Brasil e no exterior. Se o país aprovou, por meio de decretos legislativos, a competência de órgãos internacionais para apurar violações a garantias fundamentais, ela também deve servir a Lula. O comunicado feito à ONU em julho é um exemplo disso. Mas falar em asilo é algo despropositado e só poderia ter vindo de alguém como você, que atua para esconder que a defesa de Lula não deixa qualquer margem de possibilidade e, sobretudo, de legitimidade para qualquer condenação criminal.

Merval me ataca e sugere que Lula seja preso por se defender

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Mais um que resolveu tirar uma lasquinha do pobre blogueiro por ter divulgado que recebeu informação de que Lula poderia ser preso por estes dias, aproveitando o momento desfavorável para o PT por conta das últimas eleições e no embalo dos indiciamentos sequenciais do ex-presidente na Justiça.

Merval  Pereira é um velho conhecido dos blogueiros de esquerda. Em 2014, por exemplo, em programa na rádio CBN, ao lado de Carlos Alberto Sardemberg, acusou blogueiros que entrevistaram Lula de ser “pagos pelo governo” para dizer o que dizem.

Os blogueiros atingidos cogitaram processar Merval em grupo pela calúnia, mas não chegaram a um acordo sobre os custos da ação e acabou ficando tudo por isso mesmo.

Poucos dias depois, o jornal O Globo publica uma incrível matéria sobre quem eram os jornalistas que haviam entrevistado Lula. Publicou matéria de página inteira no primeiro caderno do jornal e uma matéria ainda mais ampla em um encarte especial (vide foto no alto da página).

E o tom que seria impresso à matéria se revelava na pergunta da repórter do Globo que me entrevistou: quis saber se eu não achava que os blogueiros haviam sido muito brandos com Lula e se não deveriam ter sido mais imparciais fazendo perguntas incômodas a ele, o que já é uma contradição porque fustigar um entrevistado é uma decisão pra lá de parcial.

Nesta quarta-feira 19, Merval volta à carga, agora contra este blogueiro. O que mais me chamou atenção na matéria foi ataque do colunista ao direito de defesa de Lula – ele diz que o ex-presidente se defender e criticar os processos contra si é tentativa de “desacreditar a Justiça”.

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Claro que Lula poderia ser mais colaborativo com os anseios políticos do colunista “imparcial” de O Globo. Não precisava ficar se defendendo com tanto empenho. Afinal, a Globo quer a prisão do Lula, o PSDB quer, a Fiesp quer, de modo que é “absurdo” Lula ficar lutando para não perder a liberdade e morrer na cadeia, pois está com quase 70 anos.

O mais engraçado, porém, é o ataque que Merval me faz. Como evidência de que dei “notícia falsa”, ele cita que tive 1300 votos na eleição deste ano. Ou seja, se eu tivesse tido uma votação 10 vezes maior, por exemplo, na avaliação do colunista estaria comprovada a minha “notícia”.

Desde o primeiro momento eu disse que não tinha como comprovar o que estava dizendo, mas que acreditei em uma notícia que ouvi de uma fonte confiável.  Pareceu-me lícito acreditar que havia a possibilidade de Lula ser preso sob alguma desculpa em um país em que um juiz de primeira instância grampeia a presidente da República e depois pede desculpas ao STF.

Cada um pode julgar o que quiser sobre a informação que divulguei. É uma questão de fé ou falta de fé. A pessoa acredita se quiser. Como todos sabem, oito meses atrás eu acertei. Agora, não se sabe. Posso ter errado ou pode ser que minha denúncia tenha atrapalhado os planos da Lava Jato de prender Lula de surpresa sob uma desculpa qualquer e criar um fato consumado.

Dizem que não há elementos para prender Lula. Eu concordo. Ele tem bons antecedentes, residência fixa etc. Porém, estamos em um país em que há dúzias de pessoas cumprindo pena de prisão há muito tempo sem que sequer tenham sido julgadas.

É nesse país que vou duvidar de que podem inventar uma desculpa para prender Lula?

Por fim, Merval Pereira mostrou, mais uma vez, a má qualidade do seu jornalismo. No post anterior, reproduzi comentário da jornalista Monica Bergamo na Band News no qual ela contextualiza a razão pela qual o mordomo de tucanos comentou meu trabalho – Monica lembra que como acertei em fevereiro/março sobre a condução coercitiva do Lula, isso me deu credibilidade para fazer as pessoas coçarem a cabeça desta vez.

Merval não achou importante informar aos seus leitores que quem ele desmerecia tinha um histórico de acertos. Preferiu dizer que não merecia a credibilidade que conquistei porque só tive 1300 votos na eleição deste ano.

Se eu tivesse tido muitos votos, então ele acreditaria na minha denúncia ou me enxergaria como alguém confiável?

Você, leitor, acha que ter 1300 ou 13.000 ou 130.000 votos desmerece ou enaltece alguém? Quantos votos teve Eduardo Cunha? Ele se tornou um homem decente por conta da sua votação? E Bolsonaro? Campeão de votos no Rio e campeão de falta de caráter e humanidade.

Eu digo que os votos que recebi são de qualidade, porque quem votou em mim sabia em quem estava votando e por que estava votando, o que é muito mais do que se pode dizer da maioria dos eleitores de candidatos que foram eleitos. Além disso, só fiz campanha na internet. Nem entreguei o monte de panfletos que o meu partido me doou e não fiz um único evento de campanha.

Com minha candidatura, quis aprender como funciona o sistema e fazer um ato simbólico de resistência.
Mas o que revolta mesmo é a conclusão da arenga de Merval. Ele insinua que Lula pode pedir asilo político a outro país e, por isso, estaria tentando desacreditar a Justiça. Fica mais do que claro, no artigo de Merval, que ele tenta voltar a reação de Lula contra ele mesmo, sugerindo que ele seja preso por estar se defendendo acusando a Lava Jato de parcialidade.

Bem, Lula não está sozinho. O jornalista italiano Gianni Barbacetto (dir.), autor do livro “Operação Mãos Limpas”, que inspirou Sergio Moro, pensa a mesma coisa que o presidente.
Na Foto abaixo, reunião recente dele com o juiz antipetista.

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Em entrevista concedida há poucos dias ao jornal brasileiro Zero Hora, Barbacetto fez fortes críticas ao seu admirador; disse que Moro age com “seletividade” só contra o PT.
Se o juiz brasileiro não engoliu uma coluna de jornal, não é difícil imaginar como deve estar encarando as observações do autor de uma obra para a qual ele, Moro, contribuiu com um texto.
Reproduzo um trecho da fala de Barbacetto ao jornal Zero Hora:

“(…) Na Itália, após a Mãos Limpas, desapareceram cinco partidos do governo, e um partido de oposição mudou de nome e de programa. Isso aconteceu porque os cidadãos, depois que souberam da corrupção através das investigações conduzidas pelos magistrados, não quiseram mais votar nesses partidos. Isso levou ao surgimento de novos partidos e mudou todo o sistema político, nasceu naquele momento na Itália o que se denomina a “Segunda República”. Na realidade, em seguida, descobrimos que os novos partidos nada mais eram do que os velhos reciclados. Apesar de saber pouco sobre a situação brasileira, estou surpreso que apareçam acusações só contra o PT e seu líder Lula, porque parece-me que todo o sistema está envolvido pela corrupção (…)”

Pois é, Merval. Pelo visto, Lula tem boas razões para dizer o que está dizendo sobre a Justiça brasileira. E eu tive boas razões para acreditar na hipótese de que venham a inventar alguma razão para encarcerá-lo no momento que todos reconhecem ser favorável ao antipetismo.
***
PS: essa prisão de Eduardo Cunha veio cheia de simbolismo, não?

PEC do Fim do Mundo Manifestantes encheram a Cinelândia, no Rio de Janeiro, em protesto contra a PEC 241.


Erick Dau

No dia em que a redação final da PEC 241 seria votada na Câmara dos Deputados, manifestantes foram às ruas do Rio de Janeiro para protestar contra o projeto que pretendecongelar os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Organizada no Facebook  pelo grupo “Brasil2036”, a manifestação contou com cerca de 5 mil pessoas, segundo entidades que participaram do ato. Segundo a Polícia Militar, eram 1,5 mil.

A “PEC do fim do mundo”, como vem sendo chamada pelos movimentos sociais, vem enfrentando dura resistência popular por propor cortes que prejudicariam setores como Saúde e Educação  sem considerar nenhuma das várias soluções alternativas que pudesse atingir o 1% mais rico da sociedade. Apesar disso, a proposta (possivelmente inconstitucional)  foi aprovada em primeiro turno por 366 votos a 111, na semana passada.

Os manifestantes se concentraram na Cinelândia e saíram em passeata pela Avenida Almirante Barroso em direção ao edifício da Petrobras, onde o ato seria encerrado. No percurso, a Polícia Militar entrou em confronto com manifestantes, lançando bombas de gás e spray de pimenta, forçando o protesto a voltar para a Cinelândia. Quatro pessoas foram detidas.

A votação da redação final da proposta, prevista para ontem, foi adiada para esta terça feira. Se aprovada, na próxima semana, dia 24 ou 25, acontecerá a votação definitiva da PEC na Câmara. Em Brasília, novas manifestações estão sendo planejadas para o mesmo dia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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Moro e Cunha não ameaçam Temer A Casa Grande sabe até onde a Lava Jato tem que ir...

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A "convicção" de que a delação de Cunha vai jogar fogo no Governo Traíra não oferece fatos - como diriam os dallagnois.

Moro e Cunha jogam no mesmo time: o da Casa Grande.
A Casa Grande manteve Cunha solto enquanto teve serventia.
Derrubada a Dilma, Cunha passou a ser um gato morto.
Por que não foi preso antes?
Porque ainda tinha serventia.
Cunha vai delatar os 267 deputados que elegeu?
Vai delatar o sócio, segundo Ciro Gomes, o Traíra, com quem fazia tabelinha para depositar jabutis em Medidas Provisórias?
Vai balançar o palanque das autoridades, como diria inesquecível Presidente Sarney?
Não!
Ele é malandro.
Ele vai delatar?
Quem disse que o Moro quer ouvir o que o Cunha tem a dizer?
Se o Moro, até hoje, não aceitou a delação da Odebrecht, cheia de tucanos, por que de uma hora para outra ia abrir a porta da delação igualmente perigosa do Cunha?
Não vem ao caso!
Como não vem ao caso o que a Odebrecht tem a dizer!
Cunha será condenado pelas ninharias que dele já sabem.
Na melhor - ou pior! - hipótese, ele implica uns coadjuvantes do baixo-clero, como o gatinho angorá, que é outro que só está solto porque ainda não perdeu a serventia: ou seja, ainda nao vendeu o Brasil nas PPPs...
Cunha não tem caráter nem para denunciar o Temer.
Há quem suspeite que ele não tem caráter nem para defender a mulher!
E a Casa Grande convocará um baile de consagração: o Moro será coroado Rei nos jardins da mansão do Cosme Velho, onde D. Lilly e o Dr. Roberto Marinho contemplavam os flamingos que mandavam buscar em Cuba!

PHA