Saiu no blog da Petrobras, o Fatos e Dados:
Eisa oferece menor preço para construir oito navios de produtos do Promef
A Transpetro classificou as propostas comerciais para a construção de oito navios de produtos do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). Os menores preços foram apresentados pelo Estaleiro Ilha S.A. (Eisa), seguido pelo estaleiro Mauá. Os preços ofertados serão agora negociados em processo coordenado pela Comissão de Licitação, seguindo a ordem de classificação das propostas.
A negociação, prevista pela legislação vigente, visa obter as melhores condições financeiras para a Transpetro. Apenas ao término deste processo, a companhia anunciará o vencedor da licitação e o valor do contrato.
Os oito navios de produtos estão divididos em dois lotes. O primeiro inclui três navios para transporte de produtos claros, com 48 mil toneladas de porte bruto (TPB) e 185 metros de comprimento. O segundo lote tem três embarcações para transporte de produtos claros e duas para transporte de produtos escuros; todas com 32 mil TPB e 175 metros de comprimento. O Eisa apresentou os menores preços para os dois lotes.
A construção dos navios terá de atingir um índice de nacionalização de 70%, no mínimo, na compra de equipamentos e serviços. Ao término desta licitação, encerra-se também o processo de contratação dos 49 navios das duas primeiras fases do Promef, que fez renascer a indústria naval brasileira em bases mundialmente competitivas. Hoje, o Brasil já possui a quarta maior carteira de encomendas de petroleiros do mundo.
Até agora, o Promef encomendou 41 navios, com investimento de R$ 9,6 bilhões, junto aos estaleiros Atlântico Sul – EAS (PE), Promar (PE), Mauá (RJ), Eisa (RJ) e Superpesa (RJ). Ao longo do Promef serão criados 40 mil empregos diretos e 160 mil indiretos.
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Obras em ritmo acelerado na Refinaria Abreu e Lima e na PetroquímicaSuape
Em cada 10 caminhões que rodam no país, dois serão impulsionados pelo diesel que será processado em Pernambuco. A informação é do diretor presidente da Refinaria Abreu e Lima, Marcelino Guedes, que apresentou a evolução do empreendimento ao lado do diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, a jornalistas do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. O grupo acompanhou a visita de Paulo Roberto Costa às obras da Refinaria Abreu e Lima e da PetroquímicaSuape, durante a tarde da última segunda-feira (30/05).
“A Refinaria é uma realidade”, declarou Paulo Roberto Costa. Com as obras em ritmo acelerado, 23 mil pessoas trabalham no empreendimento, que entrará em atividade no primeiro trimestre de 2013. “Vamos abastecer todo o Nordeste”, destacou o diretor de Abastecimento da Petrobras.
Marcelino Guedes esclareceu que, quando estiver funcionando, a Refinaria Abreu e Lima terá capacidade de produzir 20% de todo o diesel do país. Contudo, esse volume será voltado principalmente para Pernambuco – segundo maior mercado do Nordeste, atrás apenas da Bahia.
Os detalhes da PetroquímicaSuape foram apresentados pelo diretor de Operações da empresa, Carlos Pereira. Ele ressaltou o alto nível de competitividade que a companhia já começa a desenhar. “Temos uma demanda contínua de importações de derivados petroquímicos no Brasil e a nossa produtividade nacional é afetada pela falta de escala. Essa é a lacuna que estamos aqui para preencher”, frisou Pereira.
Após as apresentações da Refinaria Abreu e Lima e da PetroquímicaSuape, Paulo Roberto Costa destacou ainda todos os investimentos que vieram a partir desses aportes da Petrobras em Pernambuco, como estaleiros e demais empresas do setor de petróleo e gás.
Além da palestra explicativa dos executivos, os jornalistas puderam percorrer as obras da Refinaria Abreu e Lima e da PetroquímicaSuape.
Sobre a Refinaria
A Refinaria Abreu e Lima está sendo instalada em Ipojuca, no Complexo Portuário de Suape, a cerca de 60 km ao sul do Recife.
Instalada em uma área de 6,3 km², a obra foi iniciada em setembro de 2007. Atualmente, 23 mil pessoas trabalham na obra, que tem prazo de conclusão para 2012, com início das operações no primeiro trimestre de 2013.
Quando estiver funcionando, a Refinaria Abreu e Lima terá capacidade de processar 230 mil barris de óleo por dia – 70% do que será processado se tornará diesel. Serão produzidos também gás de cozinha, nafta petroquímica e coque, entre outros subprodutos.
Estima-se que 20% da produção será voltada para Pernambuco. O restante abastecerá a Região Nordeste.
Sobre a PetroquímicaSuape
Com investimentos de R$ 4,94 bilhões, a PetroquímicaSuape já entrou em fase de pré-operação: 71% da estrutura física já está pronta.
Alinhada à tecnologia e à qualidade do setor em nível mundial, a empresa atuará nas áreas petroquímica e têxtil, produzindo PTA (matéria-prima para produção de poliéster), polímeros, filamentos de poliéster e resina PET.
Quando estiver em plena operação, a PetroquímicaSuape será o maior polo integrado com poliéster da América Latina.
Como diz o Nunca Dantes: todo país gostaria de ter uma empresa como a Petrobras.
A Petrobras em Suape puxa a ressurreição econômica de Pernambuco – e do Nordeste.
A Petrobras no Rio recuperou a industria naval e vai montar um formidável complexo refinaria-petroquímica, o Comperj.
Convém lembrar que, primeiro, o Governo Cerra/FHC pretendia vender a Petrobrax.
Segundo, o então presidente da futura Petrobrax encomendou uns petroleiros à Ásia, como fazia o Roger da Vale.
Poucos dias antes de se eleger em 2002, Lula anunciou que ia cancelar a encomenda do jenio.
Esta aí, hoje, o resultado, a vitória de um construtor da Ilha do Governador, no Rio.
Assim como dois de dez caminhões brasileiros vão se mover a diesel da Abreu e Lima, a Petrobras realizou o plano estratégico (quase secreto, para não assustar a elite de São Paulo) do Nunca Dantes: desconcentrar a economia e a renda.
O Nunca Dantes salvou a Petrobras.
E a Petrobras é o que todo país queria ter – menos o dos tucanos de São Paulo.
Paulo Henrique Amorim
A Petrobras em Suape puxa a ressurreição econômica de Pernambuco – e do Nordeste.
A Petrobras no Rio recuperou a industria naval e vai montar um formidável complexo refinaria-petroquímica, o Comperj.
Convém lembrar que, primeiro, o Governo Cerra/FHC pretendia vender a Petrobrax.
Segundo, o então presidente da futura Petrobrax encomendou uns petroleiros à Ásia, como fazia o Roger da Vale.
Poucos dias antes de se eleger em 2002, Lula anunciou que ia cancelar a encomenda do jenio.
Esta aí, hoje, o resultado, a vitória de um construtor da Ilha do Governador, no Rio.
Assim como dois de dez caminhões brasileiros vão se mover a diesel da Abreu e Lima, a Petrobras realizou o plano estratégico (quase secreto, para não assustar a elite de São Paulo) do Nunca Dantes: desconcentrar a economia e a renda.
O Nunca Dantes salvou a Petrobras.
E a Petrobras é o que todo país queria ter – menos o dos tucanos de São Paulo.
Paulo Henrique Amorim