Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 5 de março de 2015

Jornal Valor desmente que Dilma esteja na lista de Janot como Aécio

Aécio 3

Nesta quinta-feira 5, jornais como Folha e Estadão igualaram Dilma Rousseff e Aécio Neves afirmando que ambos figurariam na lista de 54 nomes remetida ao Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas ressaltando que o PGR teria recomendado ao STF que não processe nenhum dos dois.

Confira, abaixo, reportagem da Folha de 5 de março de 2015, divulgada na internet por volta das 3 horas da manhã, e, depois de um comentário do Blog, matéria do jornal Valor Econômico da mesma data, porém divulgado no site do veículo às 11 horas e 15 minutos.

Folha 1



O que importa nessa matéria da Folha é, basicamente, o primeiro parágrafo. O jornal diz que “O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao Supremo Tribunal Federal que não abra investigações sobre a presidente Dilma Rousseff e seu adversário nas eleições de 2014, o senador Aécio Neves (…)” (sic). Guarde bem essa informação, leitor.

Leia, agora, matéria do jornal Valor Econômico, que, também no primeiro parágrafo, diz o contrário da Folha.

Folha 2

É muito grave. Jornais como Folha e Estadão dizem que os nomes de Dilma e Aécio figuram na lista de 54 nomes que Janot encaminhou ao STF, mas que o PGR pediu arquivamento do caso de ambos. O jornal Valor diz o contrário, que o nome de Dilma não figura nessa lista e, portanto, o PGR não pediu arquivamento de processo contra ela como fez para Aécio.

Segundo o Valor, o PGR pediu arquivamento de processo contra sete pessoas. Segundo informações fartamente veiculadas pela imprensa, uma das pessoas para as quais Janot pediu arquivamento é Aécio. Porém, segundo o mesmo Valor, Dilma não é uma das sete pessoas porque não figura na lista.

Segundo o conjunto da imprensa está informando, nesta sexta-feira 6 o STF irá divulgar os 54 nomes que figuram na lista do procurador-geral da República. Aí o público saberá quem tem razão, se o Valor ou os outros jornais. Caso Dilma não figure na lista, haverá desmentido em destaque igual à informação veiculada incorretamente?
Este Blog vai esperar sentado.

O que Janot omitiu para salvar Aécio


O que Janot omitiu
para salvar Aécio

Azenha revela denúncia de promotora que detonou o Caixa 2 em Furnas. (O Cerra tá lá …)Vote 

De Luiz Carlos Azenha, no destemido Viomundo, que já havia mostrado que o Dr Janot há um ano conhecia os detalhes da farra tucana em Furnas.

Ao livrar Aécio Neves de inquérito, Janot desconheceu denúncia de promotora sobre esquema de caixa 2 em Furnas



por Luiz Carlos Azenha

Este é um assunto que acompanho de perto, entre outros motivos por interesse pessoal. Sou de Bauru e conheci tanto Airton Daré, dono da empresa Bauruense, quanto o filho dele, que foi piloto da Fórmula Indy num período em que eu era também repórter de automobilismo, vivendo nos Estados Unidos.

Comecemos, pois, pelo começo.

O Estadão de hoje, ao noticiar a decisão do procurador geral de Justiça, Rodrigo Janot, de não 
pedir abertura de inquérito contra Aécio Neves, revelou detalhes do depoimento em que o doleiro Alberto Youssef menciona o tucano.

De acordo com o jornal, o termo de delação número 20, do final do ano passado, teve como tema principal “Furnas e o recebimento de propina pelo Partido Progressista e pelo PSDB”.

Além de Aécio, também são citados o ex-deputado José Janene, morto em 2009, e o empresário Airton Daré, sócio da Bauruense, empresa fornecedora de Furnas.

Segue o Estadão:



O doleiro pode estar certo ou não sobre a existência de um inquérito relativo à empresa de Bauru no Supremo Tribunal Federal.

O fato é que existe, sim, um inquérito envolvendo a Bauruense, que resultou em denúncia feita pela promotora Andréa Bayão Pereira, em 25 de janeiro de 2012 (íntegra no pé do post).

O juiz Roberto Dantes Schuman de Paula não acatou a denúncia por considerar que não era da competência da Justiça Federal e remeteu o caso à Justiça Estadual do Rio de Janeiro.

O inquérito corre hoje em segredo de Justiça.

A pergunta que não cala: será que Rodrigo Janot se deu ao trabalho de consultar os autos nos quais foi baseada a denúncia da promotora?

O caso remete à famosa Lista de Furnas, que os tucanos passaram anos tentando desacreditar como uma grosseira falsificação de adversários políticos.

A perícia da Polícia Federal, feita no original, atestou que as assinaturas do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo na lista eram verdadeiras (o que não significa endosso ao conteúdo).

A lista teria tido origem na tentativa de Dimas Toledo de manter o cargo onde operava o esquema de corrupção. Indicado durante o governo FHC, ele queria ser mantido no governo Lula.

De posse da lista feita por Dimas, caberia ao lobista Nilton Monteiro pressionar políticos pela manutenção do diretor. O fato é que ele continuou em Furnas e só deixou a diretoria depois que estourou o escândalo do mensalão.

Segundo os dados da lista, os tucanos arrecadaram um total de R$ 39,9 milhões junto a fornecedores de Furnas no período em que a diretoria de Engenharia era ocupada por Dimas.

É a diretoria de Furnas aparentemente citada pelo doleiro Yousseff na delação.

O dinheiro teria sido usado nas eleições de 2002 (não confundir com o mensalão mineiro, que é anterior).

Aécio Neves era deputado federal e naquele ano foi eleito governador de Minas. Segundo a lista, ele teria recebido R$ 5,5 milhões para sua campanha. Teria autorizado outros R$ 350 mil para o então deputado e hoje senador Zezé Perrella, o do helicóptero apreendido pela Polícia Federal com cocaína.

Outra anotação da lista diz:



Valor avulso repassado para Andréa Neves, irmã de Aécio Neves, para os comitês e prefeitos do interior do Estado – MG – Valor: R$ 695.000,00.


É outra informação consistente com a delação do doleiro Yousseff, que menciona uma irmã de Aécio como intermediária de pagamentos.

Mas o fato mais significativo é que Yousseff afirma ter recebido dez vezes dinheiro da propina na sede da Bauruense, em Bauru.

Embora a promotora Andréa Bayão Pereira não tenha confirmado o conteúdo completo da lista de Furnas, ela correu atrás das empresas mencionadas nela, inclusive a Bauruense.

Quando noticiou a denúncia da promotora, o repórter Amaury Ribeiro Jr. destacou, em texto reproduzido pelo Viomundo:



Réus confessos



Os próprios executivos da Toshiba do Brasil – uma das empresas que financiavam o esquema – confirmaram a existência de um caixa dois que sustentava mesada de servidores e políticos. O superintendente Administrativo da empresa japonesa, José Csapo Talavera, afirmou, por exemplo, que os contratos de consultoria fictícios das empresas de fachada, até 2004 , eram esquentados por um esquema de “notas frias”.

A promotora conseguiu provas que considerou suficientemente sólidas para apresentar denúncia contra doze pessoas:






Roberto Jefferson, o delator no caso do mensalão petista, foi denunciado por ter admitido, em depoimento no Rio de Janeiro, que recebeu mesmo a “doação” que aparece ao lado do nome dele na lista de Furnas (reprodução abaixo):


Notaram quem também aparece na lista? Ele mesmo, Eduardo Cunha!

O deputado estadual mineiro Antonio Julio, do PMDB, também admitiu ter recebido R$ 150 mil reais do esquema e apresentou o comprovante de depósito.

Mas, vamos nos ater à Bauruense, mencionada por Yousseff no mesmo depoimento em que o doleiro citou Aécio Neves e a irmã.

Qual o papel da empresa no esquema, segundo a promotora?

Aqui, é muito importante que vocês leiam detidamente o que vem abaixo:



















É isso mesmo que vocês leram: na casa do empresário Airton Daré, em Bauru, foram apreendidos R$ 1.027.850,00 e U$ 356.050,00 em dinheiro vivo!

Isso, mais uma vez, é consistente com a delação do doleiro Alberto Yousseff, de que ele recebia dinheiro do esquema de Furnas em Bauru.

Airton Daré morreu em junho de 2011, mas não sobrou nenhum executivo ou funcionário da Bauruense para ser ouvido em inquérito? A irmã de Aécio não poderia ser chamada a depor? Nilton Monteiro não poderia ser chamado a depor?

Sim, sim, os tucanos dizem que ele é um falsificador e bandido contumaz. Mas, se a delação premiada foi oferecida a Alberto Yousseff, por que não a Nilton Monteiro?

Em entrevista exclusiva ao Viomundo, ele se disse perseguido político e atribuiu sua prisão em Minas Gerais a Aécio Neves.

Outro que eventualmente poderia contribuir como testemunha num eventual inquérito aberto a pedido de Janot para investigar Aécio Neves seria o deputado estadual Rogério Correia, que explicou detalhadamente ao Viomundo como funcionou o esquema de Furnas.

Como leigos no assunto, não sabemos quais são os critérios utilizados pelo procurador para pedir ou não a abertura de um inquérito.

Pode ser que ele tenha razão, que os dados oferecidos pelo delator Alberto Yousseff em relação a Aécio Neves sejam mesmo pouco sólidos.

No entanto, por tudo o que acabamos de apresentar, nos parece que os indícios oferecidos por Yousseff se encaixam em um quadro geral que mereceria uma investigação mais aprofundada.

O ideal é que fosse em um inquérito, com o uso de todos os poderes à disposição do Estado, não?

Que agora haja, pelo menos, uma investigação jornalística.

Da Folha, do Estadão, do Globo e da Veja.

Pausa para gargalhar…


Citação de Aécio mostra que vazamentos são seletivos

:

'A denúncia contra Aécio Neves (PSDB) saiu junto com a negativa de que esteja envolvido em alguma coisa graças a uma suposta rejeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a uma acusação de um doleiro que só é levado a sério pela mídia, pelo MP, pela PF e pela oposição quando acusa o PT', constata Eduardo Guimarães, do blog da Cidadania; 'E mesmo tendo sido “absolvido” na mesma notícia que o acusou, Aécio não poderia aparecer na mídia como tendo sido acusado sozinho. Havia que acusar aquela que o derrotou na eleição presidencial passada', acrescenta 

Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania

No começo da noite de quarta-feira, o site do jornal O Estado de São Paulo surpreendeu o país com a informação de que o candidato derrotado à Presidência da República Aécio Neves fora citado pelo doleiro Alberto Yousseff “no final do ano passado” no “termo de colaboração número 20” por supostamente ter recebido propina da estatal do setor elétrico Furnas.


A revelação de Youssef não chega a ser novidade. Diz respeito à mais do que conhecida “Lista de Furnas”, que tem até verbete na Wikipedia e que jamais foi investigada com seriedade. Confira, abaixo, o que diz a “enciclopédia” eletrônica

“A Lista de Furnas é o nome atribuído ao esquema de corrupção e lavagem de dinheiro ocorrido nos anos 2000 e que envolve a empresa estatal Furnas Centrais Elétricas, com sede na cidade do Rio de Janeiro, para abastecer a campanha de políticos em sua maioria do Partido da Social Democracia Brasileira e Partido da Frente Liberal nas eleições de 2002. O escândalo foi originalmente divulgado pela revista Carta Capital em 2006, denunciando políticos, magistrados e empresários de receberem dinheiro ilegal através do então diretor da empresa Furnas Centrais Elétricas, Dimas Toledo e do publicitário Marcos Valério (…)”
Provavelmente, Ministério Público e Justiça Federal não têm acesso à Wikipedia.

Seja como for, a denúncia contra Aécio saiu junto com a negativa de que esteja envolvido em alguma coisa graças a uma suposta rejeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a uma acusação de um doleiro que só é levado a sério pela mídia, pelo MP, pela PF e pela oposição quando acusa o PT. Político tucano é outra coisa.

E mesmo tendo sido “absolvido” na mesma notícia que o acusou, Aécio não poderia aparecer na mídia como tendo sido acusado sozinho. Havia que acusar aquela que o derrotou na eleição presidencial passada, mesmo ao custo de requentar uma matéria imoral que foi condenada pela Justiça Eleitoral e publicada três dias antes da eleição em segundo turno.

A revista Veja antecipou sua edição da última semana de outubro de 2014 para dar tempo de espalhar suposta acusação de Yousseff a Dilma Rousseff e a Lula. Nunca se soube o número do “termo de colaboração” assinado pelo doleiro, no qual a presidente e seu antecessor teriam sido acusados, e muito menos ficou-se sabendo que o então candidato adversário naquele segundo turno, Aécio, também fora citado pelo mesmo doleiro.

Porém, para Aécio não aparecer sozinho como tendo sido acusado por Yousseff, a Folha de São Paulo acaba de requentar a matéria da Veja que tentou mudar o rumo da eleição presidencial de 2014 – e que quase conseguiu.

A menção a Dilma na primeira página da Folha baseia-se na reportagem de Veja, mas omite que Lula, que a revista afirmou, ano passado, que fora citado pelo doleiro tanto quanto a presidente da República, jamais foi sequer investigado. E que não pensem que o ex-presidente pode figurar na lista do procurador-geral da República, pois pode ser investigado por qualquer promotor público e responder a inquéritos em primeira instância da Justiça, o que aliás vem acontecendo devido a denúncias sem provas do réu dos mensalões petista e tucano Marcos Valério.

Ao fim e ao cabo, descobrimos que a matéria de Veja que tentou mudar o rumo da eleição presidencial poderia conter, também, o nome de Aécio Neves. Aquela capa infame da edição de 24 de outubro de 2014 poderia ter três rostos, o de Dilma, o de Lula e o de Aécio.

Se houvesse um mínimo de seriedade na dita “grande imprensa” brasileira, ela admitiria que vem publicando vazamentos seletivos. Denúncias sem provas – e, talvez, até inventadas – que prejudicam petistas e acobertam tucanos.

Vale comentar que essa manchete da Folha de São Paulo é um escândalo. Foi buscar, lá atrás, um meio de não citar só Aécio como alvo de denúncia de Yousseff. E o que é pior, sem ter nem certeza de que a menção a Dilma de fato foi feita pelo doleiro no ano passado.

Bengala: o Golpe no Judiciário já chegou !


Gilmar é o autor intelectual da PEC da Bengala, que o beneficia.

O Globo, que não chega a 2018 sem um impítim, disse na manchete:

“Crise Política – Derrota tira poder de Dilma para indicações no STF. Câmara aprova ampliação da idade de aposentadoria de ministros de tribunais.”

Uma precipitação, amigo navegante.

A matéria tem que ser votada, de novo, na Câmara.

Depois, vai ao Senado, onde se submete a um processo de analise e votações.

Aí, sobe à sanção presidencial.

A Dilma pode vetar.

O Congresso vota o veto.

Quem perder vai ao Supremo.

Os ministros beneficiados com a bengala certamente se declararão impedidos …

Quá, quá, quá !!!

Portanto, falta um certo tempo, antes que o Globo assuma definitivamente o Supremo, como parece ser a realidade, na composição atual …

Por falar em Supremo, quando é o implacável Ministro Fux vai relator o RE 680967, que legitima a Operação Satiagraha.

Será que ele vai achar alguma maçã podre atrás da parede falsa do apartamento em Ipanema ?





Outra gracinha no PiG é a manchete da Fel-lha nessa quinta-feira 05/03: “Janot rejeita inquéritos sobre Dilma (sic) e Aécio”.
Não consta que a Dilma esteja na Lista de Furnas.
Nem que ela tenha que se submeter aos três processos judiciais que cercam a carreira política do Aécio.
Não há notícia de que o governador de Minas, Fernando Pimentel, esteja para extrair do armário algumas informações sobre o reinado de Dilma e sua irmã em Minas.
A única notícia de Dilma na Lava Jato foi aquela que o advogado do doleiro-herói desmentiu, que a Veja publicou, o jn deu e quase faz a Dilma perder a eleição.
É a essa patranha que a Fel-lha se refere.
Da mesma natureza da ficha falsa da Dilma no DOPS e o fornecimento de caminhonetes aos torturadores do DOI-CODI.
São crimes correlatos.
Se o Dr Janot, de fato, tiver pedido o perdão a Dilma por essa patranha pigática, aí, meu amigo navegante, é melhor ir para Paquetá.



Paulo Henrique Amorim


Leia também:

Dr Janot, que feio !​ Até o Estadão pegou o Aécio !














Dr Janot, que feio !​ Até o Estadão pegou o Aécio ! O detrito sólido de maré baixa vai dedicar capa a essa denúncia ?

 
Sugestão de amigo navegante que lê o Estadão – ninguém é perfeito ! 
Em delação premiada à qual o Estado de S. Paulo teve acesso, o delator Roberto Yousseff afirmou que Aécio Neves teria recebido dinheiro fruto de propina de Furnas, estatal do setor elétrico, por meio “de sua irmã”, sem citar nomes ou detalhes. Aécio tem duas irmãs, Angela e Andrea – a última trabalhou no governo mineiro e na campanha eleitoral de 2014.

O termo de colaboração número 20, que registra confissão do doleiro feita no fim do ano passado, tem como “tema principal: Furnas e o recebimento de propina pelo Partido Progressista e pelo PSDB”. Além de Aécio, são citados o ex-deputado do PP José Janene, morto em 2009, e um executivo da empresa Bauruense.

O pedido de arquivamento é um dos sete feitos na terça-feira pelo procurador-geral. No mesmo dia, Janot solicitou ao Supremo autorização para investigar 54 pessoas em 28 inquéritos. Os pedidos estão sob relatoria do ministro Teori Zavascki.

Youssef relatou aos investigadores que recolheu dinheiro de propina na Bauruense, prestadora de serviços para Furnas, cerca de dez vezes. Em uma delas, foi informado que o repasse não seria feito integralmente – faltariam R$ 4 milhões porque “alguém do PSDB” havia coletado essa quantia antes.

Indagado pelos procuradores, Youssef declarou não ter informação de quem havia retirado parte da comissão, mas afirmou “ter conhecimento” de que o então deputado federal Aécio Neves teria influência sobre a diretoria de Furnas e que o mineiro estaria recebendo o recurso “através de sua irmã”, segundo o texto literal da delação. O delator disse “não saber como teria sido implementado o ‘comissionamento’ de Aécio Neves”.

Na delação, o doleiro descreve que “de 1994 a 2001 o PSDB era responsável pela diretoria de Furnas”. Youssef declarou que recebia o dinheiro destinado a Janene em Bauru (SP) e na capital paulista e o enviava a Londrina (PR) ou Brasília. No depoimento, ele afirmou que os diretores da Bauruense poderiam fornecer mais informações sobre Furnas e que a empresa já responde a inquérito no STF.


Paulo Henrique Amorim

Por que a Renata Lo Prete, hoje na GloboNews, que deu o chamado “furo” da entrevista do Bob Jefferson à Fel-lha (ver no ABC do C Af) para incriminar o Dirceu e dar a partida ao mensalão (o do PT, porque o outro sumiu como tucano some com o Janot), por que a Lo Prete não entrevista o Bob Jefferson e pergunta a ele como funcionava a Lista de Furnas ?
Bob Jefferson, um herói da Fel-lha, sabe tudo da lista, Lo Prete …
Seria um furaço !
O Gilberto Freire com “i” (também no ABC do C Af) ia te dar um aumento.


Paulo Henrique Amorim