Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Um Candidato De Programa

O programa que Serra esconde porque não pode apresentar

A mídia faz seu costumeiro carnaval sobre o programa de Dilma Rousseff e da frente avançada, nacionalista e patriótica que apoia sua candidatura. Mas o problema mesmo está do outro lado, com o oposicionista José Serra. Ele repetiu, no registro de seu programa no TSE a mesma síndrome de improvisação vista na escolha do vice de sua chapa: como não tinha um programa a apresentar, registrou em seu lugar os discursos que pronunciou no lançamento de sua pré-candidatura (dia 10/4) e na oficialização de seu nome pelo PSDB (dia 12/6).

Naqueles discursos o tucano falou em ter "prioridades claras" e fez promessas genéricas de acabar com a miséria absoluta e criar vagas em escolas técnicas. Muita conversa sobre "eficiência", gerenciamento, ética, preparo para governar, etc. Mas propostas efetivas, zero.

Não é por incompetência que os tucanos deixaram de registrar um programa de governo de verdade, mas por conveniência. O registro de alguns discursos genéricos no lugar de um programa definido revela um segredo de Polichinelo: José Serra não pode expor publicamente o verdadeiro programa que pretende aplicar na remota e improvável hipótese de que seja eleito presidente da República.

É um programa que ele precisa esconder (e por isso não o apresentou ao TSE) pelo mesmo motivo que levou ao afastamento do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso das solenidades públicas envolvendo o principal candidato da direita. O mesmo programa que agora José Serra escamoteia foi aplicado durante o longo período de FHC à frente do governo, lançando a economia na estagnação; colocando o país de joelhos perante as potências imperialistas; jogando os trabalhadores no desemprego e os brasileiros na pobreza. E que Serra pretende voltar a aplicar, com os mesmos efeitos nefastos para o país.

No discurso de abril o tucano José Serra falou em “coerência”, palavra que teve o significado claro de indicar, para os setores retrógrados que o apoiam, a intenção de retomar o mesmo projeto neoliberal de FHC: “estado mínimo” e redução dos gastos do governo, com privatizações, garantia aos interesses do grande capital. Defendeu a privatização do pré-sal, acusou o programa Bolsa Família de “demagógico” (agora, fala em incluir colocar mais 15 milhões de famílias. Há sinceridade nisso?) e pregou a volta da política externa subordinada aos interesses dos EUA e dos países ricos, abandonando os esforços para fortalecer o Mercosul (que Serra já qualificou como “uma farsa”) e a integração da América do Sul. Em outro discurso reforçou este último ponto acusando o presidente boliviano Evo Morales de fazer “corpo mole” com o narcotráfico.

A dificuldade que José Serra encontra para revelar o verdadeiro, e oculto, programa de sua candidatura explica também a razão pela qual tucanos e neoliberais insistem na comparação das pessoas de Dilma e de José Serra, evitando a avaliação dos governos de FHC e de Lula e dos diferentes programas de governo que eles aplicaram e representam. Eles são opostos e a comparação é desfavorável para a direita neoliberal e tucana. O deles foi aplicado no passado desafortunado por FHC, e condenado pelos eleitores em 2002, 2006 e que será rejeitado na eleição deste ano. O outro, que tirou o Brasil da estagnação, aumentou o emprego e melhorou a renda do trabalhador, aplicado por Lula.



VERMELHO

"Lula e FHC são mais parecidos do que parece", diz Serra



"Lula e FHC são mais parecidos
do que parece", diz Serra



Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk , essa é a maior do mundo , veja quem fala . Pois não é que ele morde a mão do dono também kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk . Realmente o biruta de aeroporto se superou. Esse cara realmente não tem nenhum escrúpulos , se deixar ele passa com trator em cima da mãe , parafraseando Ciro Gomes. Como será que ele quer que nos esqueçamos de oito anos da maior tragédia política e econômica da historia do país, e que ele foi maior patícipe e mentor junto com famigerado FHC.
Só pode estar de brincadeira.

Em tudo é preciso estratégia

Em tudo é preciso estratégia

Piada enviada por Milu Costa para esfriar um dia de calor de deserto

No confessionário, chega o pequenito (mas nosso velho conhecido) Joãozinho que confessa:

- Senhor Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher casada que se diz séria.
- És tu, Joãozinho?
- Sou, Sr. Padre, sou eu.
- E com quem estiveste tu?
- Padre, eu já disse o meu pecado.... Ela que confesse o dela.
- Olha, mais cedo ou mais tarde eu vou saber, assim é melhor que me digas agora!... Foi a Isabel da farmácia?
- Os meus lábios estão selados, disse Joãozinho.
- Então foi a Maria do quiosque?
- Por mim, jamais o saberá...
- Ah! Ou não terá sido a Maria José florista?
- Não direi nunca!!!
- Já sei, só pode ter sido a Manuela da tabacaria!
- Senhor Padre, não insista!!!
- Vamos lá acabar com isto! Foi a Catarina da pastelaria, não foi?
- Senhor Padre, isto não faz sentido.

O Padre rói as unhas desesperado e diz-lhe então:
- És um cabeça dura, Joãozinho, mas no fundo do coração admiro a tua reserva.
Vai então rezar vinte Pais-Nossos e dez Avé-Marias.... Vai com Deus, meu filho...

Joãozinho sai do confessionário e vai para os bancos da igreja.
O seu amigo Manecas desliza para junto dele e sussurra-lhe:

- E então? Conseguiste a Lista?
- Consegui. Já temos cinco mulheres casadas que dão umas por fora!!

Conclusão:

O PLANEAMENTO ESTRATÉGICO, COMEÇA COM A ANÁLISE DO MERCADO...

Não adiantou acabar com a CPMF. Economia bomba e outros impostos sobem


Saiu no Valor, primeira página: “Receita do IOF dispara e alivia a perda da CPMF.” O Valor mostra que a economia bombou e bombou junto o crédito ao consumidor. Logo, subiu a arrecadação de IOF. A economia bombou e subiu a arrecadação do IPI, que incide sobre o produto industrial. Ou seja, tornou-se inútil pó esforço do senador Arthur Virgilio Cardoso, que, como marionete dos tucanos de São Paulo, detonou a CPMF. Tirou o remédio da boca das criancinhas. A CPMF do Adib Jatene. Não tem importância. O Lula foi buscar o dinheiro de volta. E o senador Arthur Virgilio Cardoso teve que mandar o Senado cobrir um cartão Visa que ele tinha estourado em Paris. Agora, remédio para as criancinhas, isso, não ! Paulo Henrique Amorim

Blogg do Amoral Nato: Magnânimo

Blogg do Amoral Nato: Magnânimo: "Economist: Brasil é uma das maiores fontes de ajuda a países pobres Portal Terra DA REDAÇ..."

Campos: "Bolsa Família não explica liderança de Dilma no NE"

Claudio Leal, Portal Terra

BRASÍLIA - As leituras tradicionais sobre a popularidade de Lula no Nordeste se viciaram em pôr o Bolsa Família no topo dos estimulantes de voto. Mas o governador de Pernambuco e candidato à reeleição, Eduardo Campos, traz elementos mais complexos para compreender a liderança de Dilma Rousseff (PT) nos nove Estados nordestinos. Presidente nacional do PSB, Campos foi o principal articulador da aliança dos socialistas com o PT, desarmando a pré-candidatura de Ciro Gomes ao Planalto.

"O que deu força a Dilma no Nordeste é mais a ação de Lula e sua liderança. As forças que ele reúne são muito diferentes e mais fortes do que aquelas que estão com Serra. Isso vai justificando os números que os dois têm em todos os Estados da região, com vantagem para Dilma", analisa o político pernambucano, herdeiro do ex-governador Miguel Arraes, outro líder histórico do Nordeste profundo.

Numa pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, divulgada nesta quarta-feira (14), Dilma lidera com 52% das intenções de voto em Pernambuco; o tucano José Serra, cujo candidato no Estado é Jarbas Vasconcelos (PMDB), possui 23%; Marina Silva, apenas 4%.

Líder nas sondagens estaduais, Eduardo Campos prefere não vincular o crescimento do eleitorado do PT, exclusivamente, ao Bolsa Família. "Não vejo relação direta. O que existe é o Nordeste crescendo mais do que o resto do País, o desemprego reduzido à metade, grandes investimentos estruturadores, crescimento das universidades, expansão do ensino superior com o ProUni (Programa Universidade para Todos). É uma visão de atenção às prioridades, perceptível para a população", explica.

O governador sorri, de leve, quando lembra que os programas sociais do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não robusteceram a candidatura de José Serra, em 2002. "Outras bolsas existiam no governo FHC e nem assim o candidato deles, Serra, teve um resultado eleitoral favorável no Nordeste. Não venceram. Lula unificou e ampliou os programas. Esse argumento não se sustenta. O próprio discurso deles se desmente"

Campos dribla hipóteses abstratas para explicar a popularidade recorde de Lula no País. "Tem explicação", garante. "O governo que entrega políticas públicas, o povo reconhece. Por isso Lula tem uma aprovação forte. E também o nosso governo em Pernambuco, com mais de 70% de aprovação".

Campos conversou com o Terra depois da abertura do comitê nacional da candidatura de Dilma Rousseff, em Brasília, no dia 13 de julho. As enchentes no interior de Pernambuco retardaram o início de sua campanha. "Vamos começar pra valer no próximo domingo (18), com a inauguração do nosso comitê", conta. "Tem sido duro, duro. Reconstruir é sempre mais difícil do que construir".

Especuladores encabrestados

Por Mauro Santayana

A nova legislação bancária nos Estados Unidos, mesmo considerada insuficiente pelo senador Russ Feingold, democrata do Wisconsin, é o mais importante instrumento de controle do sistema financeiro daquele país, e só encontra precedentes no governo de Andrew Jackson (1829-1837) e na intervenção de Roosevelt, com o New Deal, em 1933.

A lei estabelece que o dinheiro do Tesouro não será mais usado para socorrer os acionistas e executivos fraudadores ou incompetentes. As perdas deverão ser assumidas pelos acionistas dos bancos, e seus diretores, mas, também, pelos aventureiros que colocarem suas economias em operações de risco. O senador Harry M. Reid (por sinal, representante de Nevada) e líder da Maioria naquela Casa, resume o que a lei pretende resolver:
“Nos cassinos de Nevada quem coloca suas fichas no jogo, quando ganha, ganha ele mesmo; quando perde, perde seu próprio dinheiro. Em Wall Street, eles colocam o nosso dinheiro no jogo: quando ganham, ganham eles; quando perdem, o prejuízo é do contribuinte. Não será mais assim”. O principal autor da lei, Christopher Dodd, democrata de Connecticut, e presidente da Comissão de Bancos, diz que foi o máximo que se obteve, na difícil e demorada negociação no Senado. O comportamento dos banqueiros e operadores do sistema, nos próximos meses, mostrará se a legislação é suficiente, ou se será necessário torná-la ainda mais rígida.

O mais importante da legislação é que o Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, não continuará atuando com a autonomia de que dispõe, e que é bem menor do que a do nosso Bancen. Embora ele tenha ampliada a sua competência para a regulação do mercado bancário, um poderoso comitê de usuários (consumers) estará instalado em sua sede, a fim de acompanhar a ação fiscalizadora. Acima de todas as instâncias, comissão do Poder Executivo, sob a direção do secretário do Tesouro, supervisionará todas as atividades financeiras do país, e terá condições de identificar atos que impliquem riscos para o sistema como um todo e os evitar.

Dentro da doutrina Juraci Magalhães, pela qual “tudo o que é bom para os Estados Unidos é também bom para o Brasil”, espera-se que o exemplo norte-americano seja seguido pelo próximo governo brasileiro. Ali, a legislação, em suas linhas gerais, foi proposta pelo Poder Executivo e elaborada pela comissão competente do Senado.

A preocupação em domar o apetite pantagruélico dos bancos brasileiros e em proteger os depositantes e investidores é antiga, mas sem grande resposta do Congresso, na qual a bancada subsidiada pelo sistema é poderosa. No discurso que faria à nação ao empossar-se diante do Congresso, Tancredo Neves dizia que os depositantes e aplicadores deveriam saber a quem confiar os seus cabedais, porque o Tesouro não iria mais socorrer os banqueiros irresponsáveis. Dez anos depois de sua morte, houve o socorro do Tesouro aos fraudadores, mediante o Proer.

O capitalismo, em sua expressão pura, significa a liberdade de iniciativa e a assunção plena dos riscos assumidos. No caso do sistema financeiro, registra-se a brutal transferência de recursos dos setores produtivos para os grandes bancos, e a irresponsabilidade com que se especula no mercado. É hora de que – como ocorreu nos Estados Unidos, com o didático exemplo de Madoff – alguns conhecidos larápios de colarinho branco sejam metidos na cadeia. Na cadeia comum, sem qualquer regalia, dentro do princípio de que todos são rigorosamente iguais diante da lei.

Com Texto Livre: Serra pode ter candidatura cassada

Com Texto Livre: Serra pode ter candidatura cassada

Estadão é único a dar voz ao sindicato de auditores fiscais

O Estadão, apesar (ou talvez justamente por isso mesmo) de adotar a linha mais transparentemente anti-Lula, foi o único jornal a dar voz a umcomunicado do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Sindfisco) no qual se fornece explicações conceituais sobre o acesso aos dados do tucano Eduardo Jorge.

Entretanto, como a explicação atrapalha a tese de que uma "equipe de inteligência" de Dilma fez um dossiê contra um aliado de Serra, o Globo e a Folha simplesmente ignoraram o texto. Não o divulgaram. Agiram como se ele não existisse.

O próprio Estadão transcreve o comunicado com nítida má-vontade, visto que não põe em destaque o que é, na verdade, a explicação mais racional. Toda a imprensa vem fazendo uma grande confusão, denunciou o sindicato. A função do auditor da Receita é justamente entrar na conta das pessoas e empresas para cruzar informações fiscais. É pago para isso. O crime não está aí. O crime está em vazar informações para fora do recinto.

As declarações do secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, e o comunicado do Sindfisco, complementam-se e permitem tirar conclusões contrárias às teses ventiladas pela imprensa e seus colunistas:
  1. O ambiente funcional da Receita não é partidarizado. Todos os funcionários da Receita entraram na instituição através dos concursos mais difíceis do país, e também recebem os mais altos salários da República. Não há nenhum clima para se defender este ou aquele candidato. Ao contrário, a maioria dos funcionários da Receita são indivíduos conservadores e muito pouco simpáticos ao PT.
  2. Os funcionários sabem muito bem que seus acessos são todos registrados. Seria uma estupidez incompatível com o nível técnico de um auditor da Receita entrar indevidamente nos arquivos de um político. Ainda mais de um político! Ainda mais de um político da oposição!
  3. Sindfisco e Cartaxo não descartam, naturalmente, algum ilícito por parte de um funcionário. É loucura, no entanto, pensar que um funcionário poria em risco seu emprego e sua liberdade para prejudicar gratuitamente um político. Somente uma propina muito grande poderia corromper um auditor a fazer uma coisa dessas.
  4. É o tipo de coisa que não se faz por "ideologia" ou "petismo", como a imprensa quer dar a entender. Apenas por dinheiro mesmo. Muita grana. E não faz sentido que a "equipe de inteligência" de Dilma tenha pago uma fortuna, arriscando-se terrivelmente e cometendo um crime gravíssimo, para fazer um dossiê totalmente inócuo para os rumos da campanha.
  5. A única parte realmente interessada em conhecer a fundo os imbróglios fiscais de Eduardo Jorge é o próprio Eduardo Jorge. Se alguém subornou um funcionário da Receita, a lógica manda dizer que foi ele. O auditor corrupto poderia fazê-lo pensando que EJ nunca pensaria em vazar seus próprios documentos. Mas EJ, ao verificar que os documentos não tinham nada de explosivamente comprometedor (e pagou para tê-los à sua disposição justamente para saber disso, e tranquilizar-se), resolveu usá-los de outra maneira. Entregou-os à Folha e ajudou a montar a tese de que o seu sigilo fiscal fora violado. A Folha e outros jornais adotam a tática goebbelliana de repetir a tese da "equipe de inteligência" de Dilma e da montagem de um dossiê até que ela se infiltre no inconsciente de vastos setores da sociedade.
  6. Sem contar que EJ pode acessar seus dados com sua própria senha e CPF. Esses caras são tão carasdepau que não me surpreenderia que não passou disso.
  7. Cartaxo afirmou que não será possível concluir a investigação antes dos prazos determinados por lei para procedimentos como esse (3 ou 4 meses), e o Sindfisco disse que é improvável que tenha ocorrido acesso "não-motivado", ou seja, ilegal. Considerando tudo isso, vemos que este não foi um jogo armado para encontrar culpados, mas apenas para produzir factóides eleitorais negativos para Dilma.
Por fim, as declarações de Serra, de que o secretário da Receita deveria revelar os nomes dos auditores que tiveram acesso aos dados de Eduardo Jorge, mostram mais uma vez um político inescrupuloso, que não hesita em jogar inocentes às feras, desde que isso sirva para lhe beneficiar eleitoralmente. Ou antes, é apenas cinismo, visto que ele sabe muito bem que Cartaxo não poderia cometer uma imprudência e uma injustiça dessas, de lançar no lamaçal do jogo sujo político nomes de auditores que nada mais fizeram que exercer o seu ofício.

Imperdível: Dilma e Lula fazem primeiro grande comício da vitória no Rio de Janeiro


Quem está no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, tem um compromisso imperdível, e é daqueles compromissos com a história.

Dilma e Lula farão seu primeiro grande comício de campanha. O local não poderia ser melhor. Começa com uma caminhada, saindo da Candelária, local de grandes manifestações históricas como as Diretas Já, e segue rumo a Cinelândia, onde haverá o grande comício da vitória.

A Cinelândia é a praça do povo, onde já houve memoráveis comícios do próprio Lula e de Brizola, em eleições passadas. E com que satisfação os cariocas podem ver o PT de Lula e o PDT de Brizola no mesmo palanque de novo, para eleger Dilma presidente.

Dilma, Lula, Sérgio Cabral, Lindberg Farias, e os candidatos a deputados, serão os anfitriões e apresentadores da festa, mas a festa é do povo, e os protagonistas da história é cada um que estará ali.

A presença de cada um é uma manifestação política tão ou mais importante que os discursos no palanque. O comparecimento é o discurso de cada um em apoio a justiça social praticada no governo Lula e contra os vendilhões da pátria, é também o rotundo NÃO a tudo de ruim que diz as TVs Globos da vida.

Cada conversa entre companheiros e companheiras que forem juntos ou se encontrarem ali, com o desconhecido do lado, é um dos milhares de discursos no comício.

Lá estará o pessoal com traje de escritório, saindo do trabalho, o pessoal militante vestido a caráter, com suas camisetas e bandeiras do PCdoB, PDT, PMDB, PSB e PT e outros. Não faltarão pedetistas com lenços vermelho no pescoço. Além das comitivas de militantes, lá estarão pessoas humildes "avulsas", que vem de longe, pagando a passagem do ônibus ou o trem com dinheiro do próprio bolso, só para ver "o seu" Presidente, e "a sua" candidata. Estará lá o pipoqueiro que cola um adesivo da Dilma e do Lula no carrinho de pipoca, o vendedor ambulante de amendoim, tal qual o menino Lula do passado, se emocionando com o discurso do Presidente, e o vendedor de refrigerante e cerveja que, diferente de outros eventos, não se limita as vendas, mas aplaude, assobia, se enfeita com adesivos, canta "Lula-lá" e canta "É com a Dilma que eu vou".

Eu estarei lá, chova ou faça frio. É daqueles momentos em que, mais do que testemunha, somos protagonistas da história, para lembrar no futuro e dizer "eu fui, eu estava lá".

Horários:
16:00hs - Concentração na Candelária
17:30hs - Início da caminhada da Candelária até a Cinelândia, pela Av. Rio Branco
19:00hs - Comício na Cinelândia

Serra ataca de novo o Mercosul. Valentia, só com os fracos

Seguindo na sua linha de que bom mesmo é ser amigo dos ricos, José Serra voltou a atacar hoje o Mercosul. Segundo ele disse à Folha, o Brasil teria mais chances sozinho de fechar, de forma ágil, um acordo com a União Europeia, sem depender do Mercosul. “Seria importante ter uma flexibilização das regras do Mercosul. O Brasil tem condições de avançar mais sozinho”, disse o tucano.

Ele fez críticas à política externa do governo Lula. Serra disse que “o Brasil investiu muito em estreitar relações com países de pouca relevância no comércio mundial”.
Não tenho dúvidas que Serra fecharia mais rápido os acordos com os países ricos. É mais rápida a negociação onde o lado mais fraco diz: “sim, senhor”, “certo”, “está bem”, e “seja como o senhor quiser, patrão”.

Eu já o comparei aqui com o exemplo de Juracy Magalhães, aquele da frase “o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.

Curioso é Serra falar isso justamente depois de uma reunião com a União Européia. Os europeus, que sendo de esquerda ou de direita não querem ser capachos de outras potências econômicas, negociam em bloco com o mundo. Aqui, o “jenial” Serra acha que na base do “cada um por sí” vamos a algum lugar.

A cabeça egoísta de Serra é assim. Ele não cultiva relações, nem solidariedade. Tem comportamento subalterno. Natural que entenda assim as relações comerciais com o mundo.

Blogg do Amoral Nato: Serra foge de Yeda,

Blogg do Amoral Nato: Serra foge de Yeda,: "Em pizzaria no Rio de Janeiro A tucana Yeda Crusius (PSDB/RS) fez o lançamento oficial de sua campanha, em um evento realizado no Clube Far..."

O covarde


O país já se acostumou a ver membros das altas esferas do Poder Judiciário darem declarações públicas de viés partidário. Gilmar Mendes e Marco Aurélio de Mello são os dois maiores expoentes desse tipo de conduta. Todavia, se formos analisar o trabalho do Supremo Tribunal Federal, notar-se-á que os arroubos persecutórios desses juízes contra Lula e o PT nunca tiveram maiores conseqüências.

Há membros e membros do Poder Judiciário. Tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Tribunal Superior Eleitoral são colegiados. O fato de abrigarem membros espalhafatosos e dispostos a gerar fatos políticos do interesse dos seus benfeitores – como no caso de Gilmar Mendes, que se tornou juiz da Suprema Corte graças a FHC – não significa que tenham força para levar aquele colegiado às decisões que gostariam.

O silêncio da geração de juízes do STF – e que integram o TSE – nomeados por Lula mostra que não se prestam a fazer serviços políticos. Prova disso está nas recusas e nas concordâncias da Justiça Eleitoral com as representações dos tucanos contra Lula e Dilma Rousseff. Apesar da judicialização do processo eleitoral desencadeada pela campanha de José Serra, o Tribunal Eleitoral tem mostrado que a força dos conservadores na Justiça já não é mais aquela.

Há um misto de desespero, devaneio e pseudo estratégia política nas ameaças da direita de melar o processo eleitoral impedindo Dilma de disputar uma eleição que as pesquisas já mostram – mesmo que não sejam mostradas – que pode ser definida no primeiro turno a favor da candidata petista.

Além disso, Serra fez coisa igual ou pior do que essa de que acusam Lula enquanto sonham com uma vitória eleitoral no tapetão. Fez pior porque Lula fez num evento qualquer como o do trem-bala e Serra, fez na TV, no horário eleitoral de seu partido na Bahia, o que fez o TSE multá-lo na terça-feira passada (6/7) por “propaganda antecipada”. A mídia, aliás, não divulgou. Enquanto noticiava as multas de Lula e Dilma sem parar, escondia a multa de Serra.

Desta maneira, a Justiça Eleitoral teria que cometer a enormidade de tratar Dilma e Serra de formas diferentes, pois se cassar um terá que cassar o outro, de forma que as declarações da vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau aludindo a pedido de cassação da candidatura da petista, não acredito nada, nada que seriam acolhidas pelo plenário do TSE.

Em vez de me preocupar com os devaneios golpistas e com a disposição de membros do Judiciário para aparecerem mais do que a jabulani na Copa ou para criarem fatos políticos para o consórcio demo-tucano, prefiro ver o lado bom desse caso das ameaças de impugnarem a candidatura de Dilma.

O flerte com o golpe judiciário confirma notícias como a veiculada pelo colunista da Folha de São Paulo Fernando Rodrigues, de que em pesquisa nacional com três mil pessoas que o PT teria encomendado a petista teria 43% das intenções de voto e Serra, 36%. Pode ser isso, pode ser mais, mas a notícia também combina com uma certa euforia que está se vendo no PT e com o crescente mau-humor que o tucano vem expondo publicamente.

Em minha opinião, essa conversa sobre cassar Dilma será entendida por muita gente como tentativa de candidatos em desvantagem de usarem seus amigos no Judiciário para melar o jogo. Tudo se resume àquelas duas apostas que venho dizendo que se confrontarão neste ano. Serra e o PSDB apostam que o povo é burro e Lula, Dilma e o PT apostam que é muito mais esperto do que supõe a direita brasileira

Palavras Diversas

Palavras Diversas

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