Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 6 de junho de 2017

Pobre de direita: ele ganha 2 mil (por fora) e tem pena do patrão

pobre de direita

A tarde cinzenta e chuvosa chegava a parecer noite, de tão escura. Os outros carros com os faróis e lanternas reluzentemente acesos e o meu com um farol e uma lanterna enguiçados. “Pode confundir outros motoristas”, pensei.
Semanas antes, fora a um eletricista de automóveis que me pediu uma centena e meia de reais para trocar duas lâmpadas do tamanho de bolinhas de gude. De um carro popular. Recusei a extorsão e fui deixando até que, na tarde escura e chuvosa, percebi que por conta de alguns reais estava me arriscando.
A oficina surgiu milagrosamente, como que em resposta aos meus pensamentos e necessidades. Bem montadinha. A limpeza me deixou com boa impressão. Dois homens uniformizados passaram uma sensação de confiança.
É a esse que eu vou…
Dois homens. Um deles, um rapaz de uns 35 anos, branco, olhos claros; o outro, branco, careca, também de olhos claros, porém cinquentão como eu.
Cumprimentaram-me educadamente e o mais jovem se retirou em seguida, saindo em um dos veículos estacionados dentro do estabelecimento.
O careca começou a desmontar minha lanterna traseira. Jogando conversa fora, perguntei como andavam os negócios.
O mecânico diz que, graças àquele filho da puta que falou que era uma “marolinha”, estava tudo uma merda no Brasil.
Meu ímpeto foi lhe dizer que Lula falou que a crise seria uma “marolinha” no já distante 2008 e, depois daquilo, o Brasil se recuperou rapidamente da crise iniciada com a quebra do banco dos irmãos Lehman. E que esta crise nada tinha que ver com aquela.
Porém, preferi descobrir mais sobre quem se confundia daquele jeito. Confesso que o diálogo me deixou perturbado.
— Você é o proprietário da oficina?
— Não, não, sou prestador de serviço. Autônomo.
— Você presta serviço a outras oficinas?
— Não, só a esta.
— Mas tem horário livre, não é?
— Ah, quem me dera… Chego às 7 da manhã e saio às 8 da noite.
— Nossa, trabalha bastante, hein! Pelo menos deve estar tirando uma nota…
— Doce ilusão…
— Como assim, você não ganha uns 5 paus?
— Tá longe disso…
— 4?
— Não.
— 3?
— Não.
— Pô! Mas, perdão, quanto você ganha?
— É comissão de 40% sobre a mão-de-obra…
— Mas quanto dá isso por mês, homem? Desculpe perguntar…
— Sem problemas… Por volta de uns 2 paus.
— Nossa, mas sem registro em carteira?
— Senão o patrão não aguenta, é muito encargo. Ainda bem que a reforma trabalhista vem aí…
— Hein?!
— O problema do Brasil são os encargos comunistas do “nove dedos”…
— Desculpe, mas o autor dos encargos trabalhistas morreu em 1954…
— Que seja, mas o PT ferrou o Brasil.
— Mas, escute, esta bela oficina, cheia de equipamentos caros, toda pintadinha de nova… Esse patrão não poderia pagar uns 800 reais de encargos trabalhistas? Aliás, você mora em que bairro?
— Santo Amaro…
— Mas ele te paga o ônibus?
— Não, eu sou autônomo, microempresário… Liga lá a chave e pisa no freio, por favor.
*
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Ignore os golpistas. Você não precisa piorar de vida pro país ir bem

previdencia

Nos próximos meses, você vai ser bombardeado por uma campanha terrorista orquestrada a quatro mãos pela imprensa reacionária e os golpistas que tomaram o poder no Brasil. Vão tentar convencer os brasileiros de que têm que abrir mão de direitos trabalhistas e previdenciários senão o holocausto se abaterá sobre o país.
A ideia é assustar os brasileiros com teses tétricas sobre o trabalho assalariado, sobre a Previdência, sobre a Saúde, sobre a Educação etc. Ideias que tinham sido sepultadas no século 20, mas que o golpe contra Dilma Rousseff trouxe de volta.
O governo Fernando Henrique Cardoso foi o auge do discurso terrorista contra direitos da cidadania. A tese dele e de seus propagandistas era a de que os brasileiros precisavam abrir mão de direitos trabalhistas e previdenciários senão os “pobres” empresários e o Tesouro, respectivamente, iriam quebrar por não poderem oferecer tantas benesses a “vagabundos”, como FHC chamou os aposentados.
previdencia-1Outra tese de FHC era a de que para aumentar a “empregabilidade” dos brasileiros seria necessário suprimir direitos trabalhistas, criando empregos sem férias, décimo-terceiro salário, fundo de garantia, vale transporte etc., e o salário mínimo tinha que cair de valor porque impactaria a Previdência Social.
Não foi por outra razão que FHC terminou seu mandato com aprovação menor do que a reprovação.
Lula chegou ao poder em 1º de janeiro de 2003 e ao longo de 11 dos 13 anos de governos do PT que ele inauguraria, essas teses foram todas sepultadas. O emprego com carteira assinada e todos os direitos possíveis e outros novos aumentou muito, o salário mínimo valorizou-se como nunca – de cerca de 70 dólares sumiu a cerca de 250 hoje, tendo chegado a mais de 300 dólares antes da crise).
previdencia-3No alto da página, você vê imagem de uma das matérias da mídia tucano-temerária que já vai preparando o terreno para tirar dos brasileiros tudo que ganharam na era petista. A começar pela previdência. A tese é a de que a “População idosa cresce no Brasil acima da média mundial e impacta Previdência
Essa tese é absurda. Os golpistas tentam vender aos brasileiros que eles têm que perder direitos trabalhistas, trabalhar terceirizados, receber salário-mínimo menor e se aposentar às portas da morte porque, senão, o mundo vai desabar.
É papo furado. Durante 11 dos 13 anos de governos do PT foi provado o contrário. Mas vamos falar da Previdência, para terminar.
Segundo os golpistas, como a população brasileira está “envelhecendo”, aumentará a pressão sobre a Previdência e, assim, se não arrocharmos as aposentadorias dos velhinhos, ela vai quebrar.
Ora, é uma balela. Eles vendem a Previdência como se fosse um país à parte, o país dos velhos. O envelhecimento médio dos brasileiros é uma excelente notícia para as contas públicas simplesmente porque diminuirá o crescimento demográfico e, com isso, todas as despesas do Estado. Educação, Saúde, transporte, tudo será menos requerido com a redução populacional que o envelhecimento da população vai causar.
Como a expectativa média de vida dos brasileiros sobe muito devagar é de 75 anos e a idade mínima para o povo se aposentar é 65 anos, os velhinhos não vão durar muito para impactar as contas públicas, que serão favorecidas com menos demandas de uma população menor.
A era petista mostrou que é possível manter todos os direitos trabalhistas, aumentar o valor médio dos salários, o emprego com carteira assinada, o aumento real do salário mínimo e das aposentadorias, bastando, para isso, que não haja sabotagem da economia por golpistas no Congresso, na Polícia Federal, no Ministério Público e no Judiciário.
Eis porque é pequena a dúvida de que os brasileiros irão acordar e valorizar tudo que ganharam durante a era petista. Vão se lembrar de que durante 11 anos suas vidas melhoraram sem parar e vão se dar conta de que essa discurseira sobre ter que piorar a vida do povo para o seu próprio bem é uma trapaça para tirar de pobre pra dar pra rico.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Temer aplaude “empresário” que pediu “medidas amargas”

temer

Apesar de a cena ter se passado no maior telejornal do país em “horário nobre”, ela passou batida. O cenário é o “novo” Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (herdado da era petista, mas reformulado pelos golpistas) e que teve nesta segunda-feira (21) a primeira reunião desde que Michel Temer assumiu a presidência.
temer-1Dos atuais 96 integrantes do dito “Conselhão” (que deveriam representar vários setores da sociedade), 59 foram substituídos – Temer trocou representantes dos trabalhadores por patrões. Abriu a reunião com balanço dos seis meses de seu governo e voltou a criticar Dilma Rousseff.
Onze integrantes do conselho também discursaram. O show, porém, coube a Nizan Guanaes, ex-marqueteiro de Fernando Henrique Cardoso quando ele era presidente. Em sua fala, uma lógica estarrecedora que vigeu por muito tempo no Brasil pós-redemocratização, mas só até que Lula se elegesse, em 2002, e, ao longo de 11 anos, mostrasse que o povo não quer e não precisa de “medidas amargas”.
Leia abaixo, com atenção, a lógica canhestra dos golpistas na voz sombria de Nizan Guanaes, empresário que integra um conselho que acaba de expurgar representantes dos trabalhadores (como a CUT), transformando-se em um mega lobby empresarial.
Já que o governo ainda não tem índices de popularidade altos, aproveite, presidente. A popularidade é uma jaula. Ninguém faz coisas contundentes com altos níveis de popularidade. Então, aproveite que o senhor ainda não tem altos índices de popularidade e faça coisas impopulares que serão necessárias e que vão desenhar este governo para os próximos anos. Aproveite sua impopularidade. Tome medidas amargas. Aliás, este é o grande desafio das democracias do mundo. Como fazer coisas impopulares?
Confira, abaixo, vídeo que mostra a cena bizarra e, mais do que isso, que mostra o que vem por aí nos próximos anos.


Repare, leitor, aos 50 segundos do vídeo, Temer aplaudindo o patrão Nizan Guanaes pedindo medidas “impopulares” e “amargas” que todos sabemos quais são – retirada de direitos trabalhistas (férias, 13º salário, fundo de garantia etc., terceirização (precarização) do mercado de trabalho, piora da Previdência social, redução do SUS etc.
Essas são as medidas que o ex-marqueteiro tucano pediu aos peemedebistas e tucanos que pilotam esse governo ilegítimo e infame que após seis meses não tomou uma única medida concreta contra a crise, limitando-se a demitir ministros por corrupção, a perseguir funcionários de esquerda da administração pública federal e a desmontar programas sociais.
Mas a lógica de Guanaes é estarrecedora. Na prática, ele diz que a impopularidade é um mérito porque o governante impopular faz coisas boas ao tomar medidas que desagradam a população e esta não tem capacidade suficiente de entender que está sendo beneficiada, por exemplo, com a retirada de direitos trabalhistas.
É uma variante da teoria da ditadura militar de que o povo não podia eleger presidentes, governadores e prefeitos das capitais porque não sabia votar. Só sabia o suficiente para eleger parlamentares, mas não todos. Se o povo votasse contra os militares, estes podiam colocar parlamentares “biônicos” em número suficiente para terem maioria nas casas legislativas do país.
O Jornal Nacional transmitiu uma agressão ao povo brasileiro feita por um bando de patrões gananciosos e por um presidente que governa sem legitimidade conferida pelo voto popular. Fomos todos chamados de burros enquanto os golpistas reunidos no novo Conselho de Desenvolvimento Econômico e “social” se arrogam superioridade intelectual.
E ninguém disse nada, ninguém chiou, ficou por isso mesmo. Mas agora você sabe o que vem por aí.
PS: daria tudo para ler os pensamentos da mocinha que aparece na foto lá no alto desta página e que certamente trabalha no cerimonial do evento. Ela pareceu não ter gostado nada da teoria de que o povo é burro e não sabe que precisa sofrer pra melhorar de vida.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

“Só um idiota pode crer que os golpistas vão entregar a presidência a Lula em 2018”

:

Em entrevista a Marcelo Godoy, do programa do Diário do Centro do Mundo na TVT, o jornalista e escritor Fernando Morais diz que o ciclo do golpe se completa não com a queda de Dilma, mas com a inviabilização da candidatura do ex-presidente; "Só um idiota completo pode imaginar que Globo, FIESP, extrema direita, Folha, Estado, Editora Abril, Ministério Publico, Polícia Federal vão fazer o que fizeram para entregar a presidência da República de bandeja pro Lula de novo", afirma; "Não faz sentido". 

247 - O jornalista e escritor Fernando Morais acredita que o ciclo do golpe se completa não com a queda de Dilma, mas com a inviabilização da candidatura do ex-presidente Lula.

"Só um idiota completo pode imaginar que Globo, FIESP, extrema direita, Folha, Estado, Editora Abril, Ministério Publico, Polícia Federal vão fazer o que fizeram para entregar a presidência da República de bandeja pro Lula de novo", afirma, em entrevista a Marcelo Godoy, do programa do Diário do Centro do Mundo (DCM) na TVT. "Não faz sentido", completa.

"Eu já disse: vou dedicar o que resta de energia na minha vida a denunciar esse golpe e carimbar e estigmatizar todo mundo que foi sócio, parceiro, cúmplice. Eles vão ter que carregar essa tatuagem pro resto da existência. Os bisnetos vão dizer que o bisavô deu um golpe de estado no Brasil", acrescenta.

Assista abaixo o trecho em que ele fala de Lula e aqui outras partes da entrevista.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Contra fascistas muito CUSPE e contra golpistas GREVE GERAL!

Contra fascistas muito CUSPE e contra golpistas GREVE GERAL!


fascistol 1
 EDUGUIM
Antes de começar, quero receitar um remédio para o surto fascista que infecta este país.

FASCISTOL

Sim, é isso mesmo. Jean Wyllys e José de Abreu deram o tom: há que cuspir nos fascistas, já que espancá-los e/ou atirar neles é crime.
Cuspir, não. É eficiente se for em reação a calúnia, injúria e difamação, atos penalmente tipificados, porque para reclamar judicialmente da reação da vítima o agressor terá que se expor ao fato de que agrediu primeiro.
É por isso que o casal de bandidos que chamou o ator José de Abreu de “safado” e “ladrão” e a esposa dele de “vagabunda” vai ficar bem quietinho mesmo com as cusparadas que levou nos rostos.
Faço apologia ao cuspe como REAÇÃO aos fascistas porque só será usado se eles agredirem primeiro. Se vierem cuspir em você sem que tenha dado motivo, estarão cometendo crime. E só levarão cusparada se o insultarem, acusarem, difamarem publicamente.
Quem são “os fascistas”? Ora, são os que usam métodos de militância fascista. Quais sejam, insultar pessoas que têm opiniões políticas diferentes só por elas pensarem diferente.
Vejam o caso do ator José de Abreu: estava jantando com a esposa calmamente no restaurante de um amigo quando, na mesa ao lado, um casal começou a agredi-lo e à sua mulher, quem os agressores chegaram a chamar de “vagabunda”, enquanto que o ator foi chamado de “safado” e “ladrão”.
O que Abreu fez para merecer uma agressão assim, do nada?
Segundo os agressores, ele seria beneficiário da “Lei Rouanet”. Ocorre que isso nem é verdade. Abreu já se cansou de dizer que não tem nenhum projeto bancado por essa lei. Ele apenas apoia o PT, Lula e Dilma.
Aliás, mesmo se fosse beneficiário da lei Rouanet não haveria nada demais porque é uma lei, ou seja, foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela Presidência da República. Que direito alguém tem de insultar uma pessoa que faz uso de um instrumento legal para se financiar?
Aliás, vale lembrar que artistas de oposição ao governo Dilma também usam a lei Rouanet.
O casal fascista que agrediu Abreu poderia ter evitado a cusparada se tivesse respeitado o direito do ator de ter sua opinião política. Não existe lei que proíba alguém de apoiar o PT, Dilma ou Lula, mas existe lei que proíbe que insultem alguém por sua opinião política.
Eis que o cuspe surge como um remédio contra o fascismo. Você não espanca ninguém, não causa dano físico, apenas moral, assim como o agressor. Como este agrediu primeiro, para reclamar judicialmente da reação terá que assumir a ação.
Pronto, os envolvidos ficam todos infelizes. Perdem ambos, não apenas o agredido inicialmente.
Mas vamos à segunda parte desta crônica, que é a reação ao golpe.
Ele será tentado. E a chance de vingar é muito alta. O efeito manada, as traições, o oportunismo de parlamentares não mudam do Senado para a Câmara. São todos farinha do mesmo saco, salvo as honrosas exceções.
Dilma pode, sim, ser afastada do cargo por 180 dias. Ficaria reclusa no Palácio da Alvorada com metade dos seus vencimentos e um estafe mínimo.
Ok, essa é a opção dos golpistas. E, se vingar, será um golpe.
Não pelo instrumento usado – o impeachment -, que é legal e previsto na Constituição. A esperteza dos golpistas é ficarem nesse mantra de que impeachment é um instrumento previsto em lei enquanto fogem do fato de que Dilma não cometeu o crime de responsabilidade que precisa existir para o impeachment ser aplicado.
Tanto a manobra contábil que usam para justificar o impeachment não é crime que os antecessores da presidente Lula e Fernando Henrique Cardoso usaram as tais “pedaladas” e não foram alvos de processo de impeachment.
A mídia brasileira, setores do STF e do Legislativo podem até tentar fazer o povo de bobo, mas, como bem mostra a imprensa internacional, só no Brasil há um contingente suficientemente grande de gente burra para cair nessa.
Matéria recente publicada pelo diário Washington Post mostra como essa lenga-lenga sobre a “legalidade” do golpe tupiniquim não engana ninguém além dos fascistas de um país cuja democracia, como estamos descobrindo, não passa de um simulacro. Abaixo, um trecho da matéria.
crõnica
Diante de tal descalabro, portanto, a solução para o golpismo, assim como a do cuspe para o fascismo, tem que ser inteligente e dura. Se o cuspe está dentro dos limites da reação aceitável, o direito de greve está ainda mais inserido nos direitos constitucionais dos cidadãos.
Até porque, não faltarão agressões aos direitos dos trabalhadores por parte do novo governo que pode se abater sobre o país. O PMDB golpista já deixou claro em seu documento “Ponte para o futuro” que pretende mexer em direitos trabalhistas, terceirizar o trabalho, enfim, tudo que os trabalhadores repudiam.
Desse modo, com base no tal documento “Ponte para o futuro”, já há justificativa para uma belíssima greve geral, contra supressão dos direitos dos trabalhadores e contra o golpismo, contra a retirada de um governo trabalhista para violar direitos dos trabalhadores.
A vantagem da greve geral é que atingirá os que financiam os golpistas justamente na parte mais sensível de suas anatomias: no bolso.
Fascistas podem evitar cusparadas se se portarem como gente em locais públicos, eximindo-se de insultarem quem pensa diferente, e os golpistas podem evitar prejuízos se se conformarem em esperar até 2018 para chegarem ao poder. Do contrário, cuspe e greve geral estão à disposição dos democratas deste país. Usemo-los fartamente, se necessário.

sexta-feira, 11 de março de 2011

E por falar em jornal de papel...


SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011

A "Bomba de Gasolina" dos Estados Unidos.



Tirano da Arábia SauditaAbdallah bin Abdul Aziz Al-Saud

É o único lugar do mundo que tem o próprio nome do país ligado a uma família, a família Al Saud. Por isso o país chama-se Arábia SAUDita – mais medieval, impossível. O último sobrenome dos reis é Saud.

O conservadorismo, o atraso, o tradicionalismo são enormes na Arábia. É onde há uma das interpretações mais rígidas do Islamismo.

É uma monarquia absoluta que sempre mostrou um profundo desprezo pelos direitos humanos.

Em 2005 ocorreu a primeira eleição municipal da história que, aliás, foi muito tumultuada.

Legislativo não há. Partidos políticos não há. Constituiçãonão há.

O rei governa de acordo com a Sharia, a lei sagrada do islamismo. A escravidão só foi abolida em 1962.

A justiça também é medieval; são comuns as penas de morte, amputações, torturas - nos Estados Unidos o processo é mais “HUMANITÁRIO”!!!

Arábia Saudita tem pouco mais de 2 milhões de Km2 e quase 30 milhões de habitantes.

Apesar de seu regime absolutista, é o principal aliado muçulmano dos EUA na região.

Logicamente, há grande oposição a esse regime tanto internamente quanto no mundo árabe.

Internamente, a oposição é mantida calada com mão de ferro mas já cometeu inúmeros atentados comandados, principalmente, pela Al Qaeda de Bin Laden.

Osama Bin Laden é saudita; nasceu e foi criado na Arábia Saudita.

CONHEÇA QUEM SÃO OS MAIORES AMIGOS DO XERIFE SAM ESPALHADOS PELO MUNDO!

Os Tiranos Soft do Tio Sam...

Segundo a maioria dos historiadores americanos, o democrata Franklin Delano Roosevelt foi o maior estadista dos Estados Unidos.

Franklin Roosevelt, em 1936, sobre Anastasio Somoza, por muito tempo ditador da Nicarágua:
"Somoza pode ser um filho da puta, mas é o n o s s o filho da puta". 
À época, a frase tinha a virtude de sumarizar a política deRoosevelt com relação à América Latina. “Mais tarde, durante a Guerra Fria, essa postura se tornou comum”. E não difere da postura atual: Foreign (revista) Policy3ironizou editorial do Wall Street Journal, para quem"ditadores pró-Estados Unidos têm mais escrúpulo moral". 

Pelo jeito, Kadafi jamais seria o filho da puta queridinho da mãezona norte-americana.

TERÇA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2011

Chegou a vez do Coronel Kadafi?


É importante notar que a Líbia é um Estado-nação sui generis onde as ligações tribais são fundamentais. Kadafi tem governado por meio da mediação de um "comitê de liderança social", composto por cerca de 15 representantes de várias tribos que tem presença até mesmo dentro das fileiras das forças armadas, cada qual representando um grupo tribal. Assim, ao contrário dos militares da Tunísia ou Egito, a inexistência de coesão e profissionalismo não permite a intervenção para resolver o conflito com os manifestantes. Ainda não se sabe quais as unidades militares foram envolvidas na tentativa de conter os distúrbios e se há cisão entre elas. Também não sabemos se são verídicas as informações de que há mercenários e criminosos contratados pelo governo. Entretanto algumas declarações que começam a circular na mídia podem indicar o desfecho da crise. Uma das lideranças mais destacadas da poderosa tribo Al-Zuwayya disse à rede Al Jazeera que já intimou o coronel Kadafi deixar o país, ameaçando cortar as exportações de petróleo.


Infelizmente, ao que tudo indica, o alerta do filho de Kadafi, de que há risco iminente de uma verdadeira guerra civil, parece ser procedente, pois como bem observou um jornalista perspicaz o comportamento dos manifestantes e das forças de segurança dão razão para acreditamos que qualquer recuo de um dos lados significará a morte ou a prisão definitiva. Será que ninguém está disposto a ajudar os líbios?

Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais da PUC-SP

Entenda o que está acontecendo na Líbia.

QUINTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2011

Escola das Américas...

(clique e amplie)
Roberto Civita, dono da Editora Abril

JORNALISMO PARA QUEM PRECISA
Por Leandro Fortes

Recentemente, li sobre a criação, em 2010, do Instituto de Altos Estudos em Jornalismo, sob os auspícios da Editora Abril. Entre os mestres do tal centro estavam o dono da editora, Roberto Civita, mantenedor da Veja, e Carlos Alberto Di Franco, do Master de Jornalismo, uma espécie de Escola das Américas da mídia nacional voltada para a formação de “líderes” dentro das redações. Di Franco, além de tudo, é um dos expoentes, no Brasil, da ultradireitista seita católica Opus Dei, a face mais medieval e conservadora da Igreja Católica no mundo.

Sinceramente, não vejo que “altos estudos”, muito menos de jornalismo, podem sair de um lugar assim.

Não tenho dúvidas de que a representação do tal instituto não é acadêmica, embora seja dirigido por Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobras no governo do PT, renomado estudioso da imprensa no Brasil. Trata-se de uma representação fundamentalmente ideológica, a reforçar as mesmíssimas estruturas de poder das redações, estruturas ultraverticalizadas, essencialmente antidemocráticas e personalistas, onde a possibilidade de ascensão funcional, sobretudo a cargos de chefia, está diretamente ligada à capacidade de ser subserviente aos patrões e bestas-feras com os subordinados.

Felizmente, o surgimento da internet deu vazão a outro ambiente midiático, regido por outras regras e demandas, um devastador contraponto ao funcionamento hermético das grandes redações e ao poder hegemônico da velha mídia brasileira, inclusive de seus filhotes replicadores e retransmissores Brasil adentro. O fenômeno dos blogs e sua capacidade de mobilização informativa é só a parte mais visível de um processo de reordenamento da comunicação social no mundo. As redes sociais fragmentaram a disseminação de notícias, fatos, dados estatísticos, informes e informações em um nível adoravelmente incontrolável, criando um ambiente noticioso ainda a ser desbravado por novas gerações de repórteres que, para tal, precisam ser treinados e apresentados a novas técnicas e, sobretudo, a novas idéias.

A “era do aquário”, para ficar numa definição feliz do jornalista Franklin Martins – aliás, contrário à obrigatoriedade do diploma –, está prestes a terminar. O jornalismo decidido por cúpulas restritas, com pouco ou nenhum apego à verdade dos fatos, está reduzida a um universo patético de mau jornalismo desmascarado instantaneamente pela blogosfera, vide a versão rocambolesca da TV Globo sobre a bolinha de papel na cabeça de José Serra ou a farsa do grampo sem áudio que uniu, numa mesma trama bisonha, a revista Veja, o ministro Gilmar Mendes, do STF, e o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.

Não será a escola de “altos estudos” da Veja e do professor Di Franco, portanto, a suprir essa necessidade. Essa demanda terá de ser suprida por repórteres ciosos de outro tipo de jornalismo, mais aberto e solidário, comprometido com a verdade factual e a honestidade intelectual, interessado em boas histórias. Um jornalismo mais leve e mais humano, mais preocupado com a qualidade da informação do que com a vaidade do furo. Um jornalismo vinculado à realidade, não a interesses econômicos. E isso, certamente, só poderá ser viabilizado dentro de outro modelo, cooperativo e democrático, a ser exercido a partir das novas mídias virtuais.

Por isso, é preciso estabelecer também um contraponto à ideologia da mídia hegemônica no campo da formação, em complemento aos cursos superiores de jornalismo. Abrir espaço para os milhares de estudantes de comunicação, em todo o Brasil, que não têm chance de participar dos cursinhos de treinees dos jornalões e das grandes emissoras de radiodifusão. Dar a eles, de forma prática e barata, uma oportunidade de aprender jornalismo com bons repórteres, com repórteres de verdade.

@@@@

Leandro Fortes é jornalista, professor e escritor, autor dos livros Jornalismo Investigativo, Cayman: o dossiê do medo e Fragmentos da Grande Guerra, entre outros. Mantém um blog chamado Brasília eu Vi. http://brasiliaeuvi.wordpress.com

QUARTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2011

"Suicidado pela Ditadura"...


Vlado Herzog passou a assinar "Vladimir" por considerar seu nome muito exótico nos trópicos. Nos porões da ditadura militar, em 25 de outubro de 1975, foi torturado até a morte por asfixia o jornalista Vladimir Herzog. Tornando-se um símbolo da luta contra a ditadura militar no Brasil.

Nascido na cidade de Osijek, em 1937, na Iugoslávia (atual Croácia), filho de um casal Judeu: Zigmund e Zora Herzog.Fugindo do controle que havia na seu país pela Alemanha Nazista e pela Itália Fascista, o casal decidiu emigrar, com o filho, para o Brasil, na década de 1940.

Herzog formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo em 1959. Depois de formado, trabalhou em diversos órgãos de imprensa no país, notavelmente no O Estado de S. Paulo. Nessa época, resolveu passar a assinar "Vladimir" ao invés de "Vlado" (seu nome de batismo) pois acreditava que seu nome verdadeiro soava um tanto exótico no Brasil. Vladimir também trabalhou por três anos na BBC de Londres.

Na década de 1970, assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura, de São Paulo. Também foi professor da Escola de Comunicações e Artes da USP e, nessa época, também atuou como dramaturgo, envolvido com intelectuais de teatro. Em sua maturidade, Vladimir passou a atuar politicamente no movimento de resistência contra a ditadura militar no Brasil de 1964-1985, como também no Partido Comunista Brasileiro.

Em 24 de outubro de 1975 — época em que Herzog já era diretor de jornalismo da TV Cultura — agentes do II Exército convocaram Vladimir para prestar depoimento sobre ligações que ele mantinha com o Partido Comunista Brasileiro (que era proibido pela ditadura).

No dia seguinte, Herzog compareceu ao pedido. No entanto, o depoimento de Herzog foi dado por meio de uma sessão de tortura. Ele estava preso com mais dois jornalistas, George Benigno Duque Estrada e Rodolfo Konder, que confirmaram o espancamento.

No dia seguinte, 25 de Outubro, Vladimir foi encontrado enforcado com a gravata de sua própria roupa. Embora a causa oficial do óbito, divulgada pelo governo ditatorial da época, seja suicídio por enforcamento, há consenso na sociedade brasileira de que ela resultou de tortura, com suspeição sobre servidores do DOI-CODI, que teriam posto o corpo na posição encontrada, pois as fotos exibidas mostram Vlado enforcado.

Fonte: Pesquisas internet - Instituto Vladimir Herzog

SEXTA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO DE 2011

Exclusivo: VÍDEO HISTÓRICO com vexame internacional de FHC levando sabão de Bill Clinton.


No dia seguinte à melancólica apresentação do Fernando Henrique Sorbone Cardoso no horário eleitoral do PSDB, o site Amigos do Presidente Lula (que a dra Cureau quis tirar do ar) exibe vídeo que envergonha o Brasil.

Numa solenidade pública na Itália, na frente de vários líderes do mundo, Bill Clinton (tido e havido como cumpincha doFHCdesmoraliza o Brasil.

Que o sistema financeiro brasileiro (do tempo do FHC) não era honesto.


Que a desigualdade social era inaceitável.


O Brasil não era exemplo para ninguém.


E se o Brasil quebrava, a culpa era do Brasil.

Isso tudo depois do Enganando Henrique Cardosos ter tentado vender a ideia de que ele levou o Brasil ao FMI três vezes por culpa dos outros.

O que fez o "príncipe" depois de ser desmoralizado ?

Nada! Ficou calado. Não teve a coragem de defender oBrasil que ele presidiu !

Provavelmente porque ele concorda com o Clinton: o Brasilnão presta.

Quem presta é ele.

Aos céticos e apaixonados pelo príncipe, aqui está na íntegra. Divirtam-se: 
http://www.c-spanvideo.org/program/ProgressiveG

VAMOS AO VÍDEO DA DESMORALIZAÇÃO;