Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

terça-feira, 9 de setembro de 2014

CGU DO LULA QUER ACESSO À DELAÇÃO PREMIADA Vamos falar de corrupção, Bláblárina ?


Sugestão de Odete Jaburu



O controlador-geral da União, ministro Jorge Hage, solicitou hoje (9), ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o compartilhamento dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que teria citado nomes de políticos que receberam recursos de contatos da estatal com fornecedoras. De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), os depoimentos de Costa, “a se confirmar o que vem sendo divulgado pela imprensa”, podem contribuir em suas investigações.


No ofício que enviou a Janot nesta terça-feira, Hage explica que a CGU já tinha recebido autorização judicial para ter compartilhadas as informações referentes à Operação Lava Jato. A autorização partiu do Juiz Sérgio Moro. A própria CGU, no entanto, ressaltou que um acordo de delação premiada implica maior sigilo, necessitando uma autorização específica. Um termo de cooperação celebrado recentemente entre a CGU e o Ministério Público Federal, publicado no Diário Oficial da União do dia 4 deste mês, é lembrado por Hage no ofício, para “reforçar” o pedido.


Como se sabe, a CGU foi criada no Governo Lula.
primeiro ato do presidente FHC foi extinguir uma Comissão para Investigar a Corrupção.
Sabe como é, comprar a reeleição e a Privataria eram apenas uma questão de tempo …
Depois, o Engavetador Geral engavetava.
E de que vive o Cerra ?
Lula ensinou  aos petistas como discutir o problema da corrupção.
Já que o amigo navegante pensou nisso, por que não revisitar o morto que doou R$ 2,5 milhões em dinheiro vivo à Blablarina; a draga que o Fernando Brito encostou no Dudu; o que une o Dudu e o Paulo Roberto; o jatinho que continua sem dono e sem que o partido da Bláblá declare à Justiça Eleitoral; sem falar nos que contratam a Bláblá para fazer palestras a peso de ouro e ninguém sabe quem é.
Taí, bom tema esse, o da corrupção !
Em tempo: não deixe de ler sobre Lara Resende e Piketty , que também tangência o problema (pra dizer pouco…).
E, já que falamos de banqueiros, por que não “com a Bláblá quem manda são os banqueiros !“.

Paulo Henrique Amorim

ONDA MARINA ARREFECE. VOLTARÁ A CRESCER?

Portais boicotam pesquisa em que Dilma empata com Marina no 2º turno


Pouco antes das 11 horas de 9 de setembro de 2014 o site da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou a “121ª rodada da pesquisa CNT/MDA”. Segundo essa pesquisa, Dilma e Marina voltam a ficar empatadas em segundo turno.

Na 120ª rodada da pesquisa, divulgada em 27 de agosto, Marina tinha 43,7% e Dilma, 37,8%. Pela margem de erro de 2,2 pontos das pesquisas CNT/MDA, na pior hipótese para Marina ela teria 41,5% e Dilma, 40%. Ou seja, a pessebista vencia a petista fora da margem de erro.
13 dias depois, a 121ª rodada CNT/MDA mostra que, na mesma simulação de 2º turno, Marina subiu 2 pontos (dentro da margem de erro, de 2,2 pontos), para 45,7%, e Dilma subiu 4,9 pontos (bem acima da margem de erro), para 42,7%.

A distância entre Dilma e Marina no segundo turno, portanto, caiu de 5,9 pontos percentuais para 3 pontos (fora da margem de erro).

A pesquisa é excelente para Dilma porque, além de voltar à situação de empate técnico no 2º turno, a pesquisa MDA confirma as pesquisas Ibope e Datafolha da semana passada, que já mostravam tendência de queda da vantagem de Marina sobre Dilma em 2º turno.

Porém, a pesquisa CNT/MDA mostra expressiva queda da vantagem de 7 pontos de Marina sobre Dilma no 2º turno que as últimas pesquisas Ibope e Datafolha mostraram. Naquelas pesquisas da semana passada, a vantagem da pessebista caíra de 10 para 7 pontos.

Apesar de bombástica, a notícia foi boicotada nas homes de UOL e G1 e na do Estadão foi publicada, mas manchete inverteu o fato mais importante da pesquisa.

O Estadão destacou que a “vantagem de Dilma sobre Marina caiu no 1º turno” em detrimento do fato de que a vantagem de Marina sobre Dilma praticamente sumiu no 2º turno, o que é o fato mais importante.

Apesar de a home do site da Folha de São Paulo ter noticiado que Dilma empatou com Marina no segundo turno, só assinantes podem ler as matérias ali publicadas. O portal UOL, que tem muito mais acessos por ter conteúdo que qualquer um pode acessar, não publicou a notícia até, pelo menos, as 13:30 hs. da terça-feira 9 de setembro.

O que impressiona mais, porém, são os portais controlados pela Globo. O G1 e o site de O Globo, até o mesmo horário acima citado, não haviam publicado notícia nenhuma sobre a pesquisa CNT/MDA.

Apesar de previsível, vale registrar que o site da Veja também se recusou a publicar pesquisa que mostra reação consistente de Dilma na eleição. Os portais IG, Terra e R7 divulgaram a pesquisa. Os dois primeiros colocaram a notícia na home; o portal R7, da Record, não.

Diante do exposto, o Blog prevê forte reação da mídia contra Dilma. Contudo, o estoque de ataques possíveis caiu muito. A “delação premiada” que Veja vazou ilegalmente atinge Marina tanto quanto Dilma e o terrorismo econômico já fez o que pôde.

Vai se cristalizando boa reflexão do eleitorado. O moralismo de Aécio, apesar dos problemas éticos dele e de seu partido, e as propostas preocupantes de Marina, além dos questionamentos éticos que sofre, sinalizam à população que melhor mesmo é ficar com o que tem.

Giannetti, o Fraga da Marina, promete “tarifaço”, corte na indústria e volta de imposto


Dilma, ao Estadão: nós investigamos tudo, doa a quem doer; mas não foi assim (em março de 2001) quando afundou uma plataforma de petróleo no governo FHC. Não é próprio das plataformas saírem por aí afundando E aquela custou R$ 1,5 bilhão, são duas Pasadenas, viu? E não investigaram.

Federação Única dos Petroleiros (FUP) marca manifestação em defesa do pré-sal e em apoio a Dilma: dia 15, 2ª feira, RJ


Aprovação à Presidenta Dilma sobe 5 pontos e vai a 52,4%; avaliação de seu governo soma 76,5% entre regular, ótimo e bom (pesquisa CNT)

Dilma, em entrevista ao Estadão: Quem acha que vai governar sozinho (com os bons) normalmente tem algum poderoso por trás e normalmente é alguém muito rico. Isto não é nova política; é uma política velha, que levou a crises no passado


  
Dilma vence Marina no 1º turno e fica 3 pontos abaixo (?) dela no 2º turno em virtual empate técnico (pesquisa CNT)

Carta Maior



pimentinha


















Não é à toa que há empresários “repensando” a conveniência de uma “casamento” definitivo com Marina Silva.

Enquanto para os bancos ela promete um mar de rosas, inclusive com o fim do crédito direcionado para o financiamento imobiliário – e também o rural – como aponta Paulo Moreira Leite (cf. página 61 do texto: “reformularemos o mercado de crédito, de tal forma que, gradualmente, se eliminem os direcionamentos de crédito”), para a indústria a proposta  de Eduardo Giannetti, seu guru na economia é que as atividades industriais passem por um  - palavra dele – “desmame” do Estado.

Tradução: redução ou fim das desonerações tributárias e contração do crédito público, especialmente o do BNDES.

Ou uma tradução ainda melhor (ou pior): desemprego maior no setor que mais vem sofrendo com a crise.

Mas a entrevista de Giannetti, dada ao Valor, reproduzida e comentada pelo Nassif –  é igual àquele anúncio de vendas na TV: “isso ainda não é tudo!”.

Ele promete um choque tarifário, sem muita maquiagem: “vale a pena fazer o que precisa ser feito rapidamente. Em relação a preços administrados, por exemplo, se não convencer de que o que tinha que ser feito foi feito, a expectativa do que falta fazer vai alimentar a expectativa de inflação futura, o que dificulta fazer as expectativas convergirem de novo para o centro da meta.”

E acena com a volta da CIDE no preço da gasolina, criada no Governo Fernando Henrique Cardoso e zerada por Dilma. É a mesma proposta feita pelos  notórios tucanos Elena Landau e Adriano Pires aos usineiros, como forma de permitir que seus preços continuem a ser competitivos no etanol.

Claro que Giannetti não chega a assumir que isso será um aumento da carga tributária. Diz que outros impostos podem ser retirados, mas não diz quais.

O “guru” econômico de Marina investe contra tudo, menos contra o altar: nem uma palavra sobre o sistema bancário, o grande bezerro a mamar nas tetas do Estado.

Aliás, em matéria tributária, Giannetti deixa mesmo que o folclore de defender um “imposto sobre flatulência animal” – nos moldes da fracassada ideia da Nova Zelândia (leia aqui, na BBC) seja o seu lado heterodoxo.

No resto, a regra é clara: pasto para os bancos, chicote para a produção.

Porque será que fico me lembrando daquela turma de economia que grudou no Collor, louca para fazer o Brasil de “parquinho” de suas invenções?

Morto, Dudu doa R$ 2 milhões à Bláblá ! E em dinheiro vivo …


O Conversa Afiada reproduz texto do site O Dia:

Depois de morto, Eduardo ‘doa’ R$ 2,5 mi a Marina


A transferência em espécie ocorreu no dia seguinte ao desastre que matou o então candidato. Coordenador afirma que foi legal

Nonato Viegas

Brasília – No dia seguinte ao desastre que matou o presidenciável Eduardo Campos, sem que seus restos mortais tivessem sido recolhidos do local onde caiu o avião, seus partidários transferiram em espécie R$ 2,5 milhões de sua conta de campanha para o Comitê Financeiro Nacional, administrado pelo PSB, que, dias depois, anunciaria Marina Silva como substituta.

Segundo o coordenador financeiro da campanha, Basileu Margarido — homem de confiança de Marina — tudo está dentro da legalidade. “O escritório de Direito que nos atende consultou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fazer a operação. Segundo eles, não há nada de errado”, garantiu. O TSE informou que ainda vai analisar as prestações de contas.

A operação de transferência ocorreu no dia 14 de agosto, foi em dinheiro vivo e seu registro está na segunda prestação de contas dos candidatos, divulgada no sábado pelo TSE. O PSB também não fez nenhuma menção ao jato Cessna, usado por Campos, e que é alvo de investigação da Procuradoria Geral da República por crime eleitoral e suspeita de caixa 2.

Para dois advogados especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo DIA em condição de anonimato, a transferência não poderia ocorrer, já que, ao morrer, o CNPJ da candidatura de Campos deveria ser extinguido, e o dinheiro retido. Segundo eles, só no final da campanha o partido teria acesso à doação, como sobra de arrecadação.

“Provavelmente, eles não quiseram deixar parada a quantia, que é razoável, e antes mesmo de comunicarem oficialmente a morte do ex-governador retiraram o dinheiro”, interpretou um deles.

“Não deixa de ser estranho que uma campanha que se propõe a fazer a nova política, se valha de artifícios da velha”, opina outro.

Os dois concordam que, neste caso, o pior que poderá ocorrer é a aprovação das contas pelo TSE, mas com ressalvas, “além, é claro, do constrangimento, já que é um subterfúgio contábil que criticariam se fosse outro partido”.

Marina Silva virá ao Rio na próxima quinta-feira. Seus coordenadores de campanha se reunirão hoje para decidir qual será a agenda. Uma das ideias é que ela participe de um ato em favor dos royalties de petróleo e do pré-sal para tentar afastar qualquer dúvida quanto às suas posições sobre os temas.

Arsenal contra Dilma começa a se esgotar e ela não cai


Aos poucos, vai dando a lógica. A campanha de Dilma Rousseff à reeleição começa a se impor apesar da mais impressionante campanha de difamação contra um chefe de Estado que se viu na história recente – nem Lula enfrentou coisa igual.
Antes de prosseguir rumo ao ponto central do texto, vale explicar a razão de considerar a campanha contra Dilma como a “mais impressionante da história recente”.
Para deprimir a até então alta popularidade da presidente, em 2013 foi levado a cabo um movimento de massas que não encontra paralelo em todo o pós-redemocratização. E cuja origem até hoje não ficou suficientemente clara.
A combinação de protestos de rua, efeitos previsíveis da crise internacional em alguns indicadores da economia, bombardeio midiático e a morte intempestiva de Eduardo Campos, tudo isso logrou nivelar intenções de voto da presidente, primeiro, às de Aécio Neves e, depois, às de Marina Silva.
Aécio beneficiou-se no início da campanha eleitoral. Com a mídia batendo só em Dilma e com os dois principais candidatos da oposição resguardados, o tucano chegou a empatar com a petista nas projeções de segundo turno.
O voo desse mesmo tucano, porém, foi de galinha – foi abatido no ar pelas denúncias de que pagou com dinheiro público construções de aeroportos para seu uso particular por todo o Estado de Minas Gerais.
No começo de agosto, Aécio já caía nas pesquisas e Campos não decolava. Dilma começava a se firmar. Mas eis que a tragédia revoluciona o quadro eleitoral.
O bom e velho costume brasileiro de santificar pessoas que falecem e uma brilhante encenação de Marina Silva foram matéria-prima para a mídia construir um dramalhão mexicano, praticamente santificando a substituta de Campos por uma ou duas semanas.
Contudo, a mídia errou na dose e inflou Marina muito além do que deveria. Resultado: Aécio virou pó e Dilma e Marina passaram a polarizar uma eleição que, até então, estava polarizada entre a petista e o tucano.
A mesma mídia tenta consertar o erro e notícias e críticas contra a Marina começam a ser veiculadas com estardalhaço nos grandes meios. Por alguns dias, ela apanha quase tanto quanto Dilma.
Claro que havia que noticiar as informações de que o avião que matou Campos foi fornecido a ele e a Marina por empresas fantasmas ligadas a bandidos, mas há uma montanha de coisas que há para noticiar contra Aécio e não foram noticiadas com o devido destaque ou nem foram noticiadas.
Exemplo: Aécio não construiu um só, mas vários aeroportos com dinheiro público. Todos para seu uso privado. Mas a mídia acabou enterrando o caso todo. Poderia fazer o mesmo com Marina, mas havia que derrubá-la um pouco para Aécio não afundar de vez.
Mais uma vez, porém, a mídia errou a mão. Marina bateu no teto e parou de crescer. A partir das últimas pesquisas oficiais que mostraram a “parada” dela, os trackings das campanhas passaram a detectar que sua candidatura começa a murchar.
Informações extraoficiais da campanha petista dão conta de que Marina começa a cair – já estaria empatada numericamente com Dilma no segundo turno. E nada de Aécio se recuperar…
No fim da semana passada, a mídia começa a “bombar” o vazamento da tal “delação premiada”. Em flagrante crime eleitoral – que a Justiça Eleitoral por certo irá ignorar –, a revista Veja divulga acusações a um pequeno grupo de políticos pinçado do grande grupo citado pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto da Costa à Polícia Federal.
Veja escolheu meia dúzia de nomes em meio a dezenas citados pelo ex-diretor da Petrobrás – inclusive nomes ligados ao PSDB. Se divulgar seletivamente dados sigilosos de uma investigação da PF com fins claramente eleitorais não for crime eleitoral, nada mais é.
A mídia, desta vez, atinge Marina e Dilma com intensidade parecida, porém desigual. Para a desgastar a primeira dá grande destaque ao fato de que Eduardo Campos foi acusado diretamente pelo ex-diretor da Petrobrás, mas o bombardeio de saturação, claro, recai sobre Dilma.
As campanhas de Dilma e Marina deixam vazar que não esperam reação da candidatura Aécio, que já caiu no desencanto popular. Se ficar muito ousado sobre a Petrobrás e Campos, seus podres e de seu partido começarão a voltar à tona. Afinal, com o horário eleitoral os candidatos não dependem da mídia para divulgar informações.
Ao fim, o estoque de munição contra Dilma vai se esgotando. Terrorismo econômico, denúncias de corrupção, fenômeno Marina, tudo já foi usado à exaustão. E as manifestações da ultraesquerda murcharam e não devem voltar a florescer durante a campanha eleitoral.
Por conta desse quadro, pipocam vazamentos de pesquisas privadas dos partidos que mostram Marina começando a cair, Aécio estagnado e Dilma se mantendo.
Assim, o mercado financeiro, que saliva diante dos lucros que lhe seriam gerados pela privatização do pré-sal e a independência do Banco Central que Marina e Aécio oferecem, vem operando em baixa desde a semana passada ante a melhora das chances de Dilma.