Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 25 de outubro de 2014

Pesquisas mostram que crime eleitoral de Veja fracassou


As pesquisas Datafolha, Ibope e Vox Populi deste sábado mostram que, além de o crime eleitoral de Veja não ter funcionado, a revista ainda terá que arcar com o custo judicial – e, consequentemente, financeiro – desse repugnante crime eleitoral.
Dilma continua à frente de Aécio, o que sugere que o ataque rasteiro de Veja teve efeito diametralmente oposto ao esperado pela revista e pelo PSDB. A vantagem de Dilma na eleição de amanhã poderá ser maior do que a que ela teve em 2010.
Como dizem, o crime não compensa

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A ÚLTIMA BAIXARIA DE VEJA: "DILMA SABIA DE TUDO"

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Novo Datafolha confirma: Dilma tem 52% e Aécio, 48%


Bola de neve: Dilma reúne 30 mil pessoas em comício em Petrolina (PE),nesta 3ª feira; 40 mil em Goiana (PE) e 50 mil no fim da tarde em Recife, no estado tido como ponta de lança de Aécio no Nordeste.

 
São Paulo vai beber lodo: Agencia Nacional de Água adverte que os derradeiros 200 bilhões de litros do volume morto da Cantareira encontram-se disponíveis em meio ao lodo; 20 anos de gestão tucana em SP não foram suficientes para obras que, em dois anos, evitariam o que se prenuncia: paulistano vai beber lodo se não chover muito nas próximas semanas.

 
Escárnio: Ivo Sartori, adversário de Tarso Genro no RS, manda professorado gaucho procurar piso profissional em loja de material de construção.Sartori revela mais essa identidade com seu apoiador Aécio Neves. Assista http://www.youtube.com/watch?v=40Jwp5EDZok.


Emocionante: teatro Tuca lotado e milhares de pessoas do lado de fora saudam Dilma em SP nesta 2ª feira; ato de entrega de abaixo assinado de 8 mil intelectuais e artistas em apoio à reeleiçao virou festa da virada. Dilma falou da sacada da PUC aos manifestantes 
 

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Nova sondagem aponta praticamente para o mesmo cenário publicado na segunda-feira, de empate técnico, com vantagem numérica para a candidata do PT à reeleição: Dilma Rousseff aparece com 52% dos votos válidos, enquanto seu adversário Aécio Neves, presidenciável do PSDB, detém apoio de 48% do eleitorado; no entanto, se considerados os votos totais, os números mudaram ligeiramente, com a presidente subindo para 47%, de 46%, e o tucano com 43% das intenções de voto; Dilma cresceu entre mulheres e no Sudeste

 Divulgada há pouco, a nova pesquisa do Instituto Datafolha mostrou praticamente os mesmos números do levantamento anterior, publicado na segunda-feira. Na mais recente leitura, Dilma Rousseff, candidata à presidência aparece com 52% dos votos válidos, enquanto seu adversário, Aécio Neves, presidenciável do PSDB, detém apoio de 48% do eleitorado.

Neste contexto, permanece o empate técnico entre os dois candidatos considerando o limite máximo da margem de erro, de 2 pontos porcentuais.

Se considerados os votos totais, os números mudaram ligeiramente, com Dilma subindo para 47%, de 46% na pesquisa anterior, e Aécio mantendo 43% das intenções de voto. Já os votos brancos e nulos oscilaram de 5% para 6%, enquanto os indecisos caíram de 6% para 4%.

Entre os eleitores da petista, 82% acreditam que ela vencerá a disputa presidencial. O eleitorado do tucano é um pouco menos otimista, com 78% achando que ele será eleito nas urnas.

Dilma cresce entre mulheres e no Sudeste

A intenção de voto da candidata à reeleição entre as mulheres aumentou para 47%, ante 42% apontado no levantamento realizado no dia 9 de outubro. No mesmo contexto, o índice da petista na região Sudeste subiu para 40%, de 34%. Entre os eleitores que recebem entre dois e cinco salários mínimos, o porcentual da candidata do PT avançou para 45%, de 39% apontado no dia 15 de outubro.
Contratada pelo jornal Folha de S. Paulo, a pesquisa Datafolha ouviu 4.355 eleitores nesta terça-feira, em 256 municípios de todo o país. O nível de confiança do levantamento é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01160/2014.

Texto divulgado nas redes sociais usa dados errados

247 - Uma mensagem tem circulado na internet intitulada "Farsa da pesquisa Datafolha --divulguem". O texto usa dados incorretos para sustentar a tese de que Aécio Neves (PSDB) estaria à frente de Dilma Rousseff (PT) no segundo turno.

Ao citar as intenções de voto em Dilma e Aécio em cada região do país, a mensagem utiliza dados da pesquisa Datafolha anterior, realizada em 14 e 15 de outubro (em que Aécio tinha 51%, e Dilma, 49%), e não os desta segunda-feira – que aponta a presidente com 52% e o tucano com 48%.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O vazamento de uma pesquisa que nem tinha sido foi feita

DATAFOLHA3

Até tu, Valor Econômico?

Do viomundo.

por Roberto Vasques* e Felippe Ramos**

Às 14h desse 14 de outubro, os fatos pareciam não deixar dúvida: o jornal Valor Econômico havia aderido à campanha de Aécio. Ou não? Vamos aos fatos.

Com direito a manchete em sua página de internet e retuitada ao instante, a matéria “Rumores eleitorais tornam a rondar mercados; Bovespa e dólar sobem”, do jornal Valor Econômico (cujos donos, cabe lembrar, são Grupo Folha e Organizações Globo, com cotas iguais de 50%) anunciava um “rumor” que teria impactado no ânimo dos “mercados” e justificaria a subida repentina do dólar e da Bovespa no final da manhã desta quarta-feira: Aécio apareceria 8 pontos na frente de Dilma na pesquisa do Datafolha (cujo único dona é o Grupo Folha) com resultado previsto para ser anunciado na quinta-feira, 15 de outubro.

Qual seria o espanto? O fato da pesquisa ter sido contratada em parceria justamente pela Folha da Manhã e a Rede Globo?

Não, a endogamia total entre Folha e Globo não é o problema em questão. Muito menos o fato de Globo e Folha, contra todas as evidências (ai está o manchetômetro da UERJ), não assumirem suas predileções políticas – embora nesse caso nos pareceria mais honesto e republicano se seguissem o modelo de grande parte dos órgãos de imprensa internacional e assumissem em editorial sua posição política, uma vez que ela existe e é mais ou menos clara.

O leitor já cansado desta prosa nos perguntaria ansioso? Afinal, qual o incômodo?

Ora, uma rápida busca no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esclarece a questão: segundo o Tribunal, a referida pesquisa do Datafolha (protocolo no TSE número BR-01098/2014), encomendada por Folha e Globo, tem prevista a realização das entrevistas e tratamento dos dados para os dias 14 e 15 de outubro, com a publicação dos resultados, como de costume, no Jornal Nacional, na noite do próprio dia 15.

Fonte: http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=28424

Ora, como foi possível “vazar” para os “mercados”, na hora do almoço do dia 14, uma pesquisa ainda a ser realizada ao longo dos dias 14 e 15?

É difícil imaginar que tivesse havido tempo hábil para o Datafolha realizar as previstas 9260 entrevistas (ao menos parte relevante delas) ao longo de uma manhã, processar os dados, chegar a algum resultado parcial e que os mesmos supostamente tivessem sido “soprados” aos mercadeiros de plantão.

Ou será que estamos tão por fora da dinâmica do trabalho de pesquisa que o Datafolha já no final da manhã do primeiro dia (em cerca de 4h) tem boa parte de sua amostra realizada e tratada e passível de ser alvo de um vazamento?

Ainda que o diretor do Datafolha afirmasse que tecnicamente é possível chegar a essas conclusões em uma manhã, seria o caso de ganhar tanto destaque (manchete e twitter) justamente em um órgão de imprensa, o  

Valor Econômico, pertencente a Globo e Folha?

Não estaria mal se o Datafolha e Valor Econômico se pronunciassem a respeito. A matéria do Valor foi assinada por 4 jornalistas. Eles queriam compartilhar a fama do “furo”? Ou a intenção foi proteger-se, em coletivo, ao anunciar algo tão escandaloso?

Com a palavra, o Valor Econômico.

Fonte: http://www.valor.com.br/financas/3734826/rumores-eleitorais-tornam-rondar-mercados-bovespa-e-dolar-sobem

* Doutorando em Ciência Política; ** Sociólogo

Leia também:

A lista dos parentes de Aécio que estavam no governo de Minas em 2006

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Vox Populi sugere que instituto Sensus cometeu crime eleitoral

A edição do Jornal da Record de 13 de outubro divulgou pesquisa Vox Populi que foi a campo nos dias 11 e 12. Dilma Rousseff tem 45% dos votos absolutos e 51% dos votos válidos; Aécio Neves tem 44% no primeiro caso e 49% no segundo.
48 horas antes – na noite de sábado, 11 –, o instituto Sensus publicou pesquisa que mostrou Aécio com 52,4% dos votos absolutos e 58,8% dos votos válidos, e Dilma com 36,7% dos votos absolutos e 41,2% dos votos válidos.
Em votos válidos, são 17,6 pontos de diferença de Aécio para Dilma; no instituto Vox Populi, são 2 pontos de vantagem de Dilma sobre Aécio.
Quem está mentindo? Matéria publicada no mesmo dia no portal do jornal Mineiro O Tempo dá uma dica: o Sensus usou proporção incorreta de cidades onde Aécio venceu no primeiro turno. Ele venceu em 1/3 dos municípios brasileiros e Dilma, em 2/3. Mas o instituto usou amostragem com metade dos municípios em que o tucano venceu.
No primeiro turno, Dilma venceu em 3.648 municípios, enquanto Aécio ficou à frente em 1.821 cidades, e Marina obteve melhor votação em 99 municípios. Ou seja: Dilma venceu em 65,51% dos municípios, enquanto Aécio venceu em 32,70% e, Marina, em 1,77%.
No levantamento da Sensus, no entanto, das 136 cidades escolhidas, 66 deram vitória à presidente no primeiro turno, enquanto 61 deram vitória ao PSDB e 9 ao PSB. Portanto, na amostra do instituto, 48,52% das cidades foram “dilmistas” no primeiro turno, 44,85% foram aecistas e 6,61% preferiram Marina.
O caso é muito grave. Falsificação de pesquisas eleitorais é crime punível com prisão e multa. Essa situação tem que ser esclarecida. O Ministério Público Eleitoral ou a campanha de Dilma Rousseff deveriam propor uma investigação. Mesmo que não ocorra antes da eleição, Isso tem que ser esclarecido.
Não se consegue conceber que se possa promover algo como falsificar com tal suposta grosseria uma pesquisa que pode influir decisivamente em um processo eleitoral, como já ficou sobejamente provado em estudos de politólogos eminentes como Carlos Alberto de Almeida, autor de “A Cabeça do Eleitor”.
Este Blog e a ONG Movimento dos Sem Mídia aguardarão os fatos. Alguém tem que tomar essa atitude em nome da cidadania brasileira.
Não se pode aceitar que promovam uma trapaça dessa magnitude em nosso país. Não somos uma república bananeira. Até parece que somos, mas não somos. Dilma não pode permitir que pesquisas fajutas elejam Aécio fazendo os brasileiros de trouxas.

sábado, 11 de outubro de 2014

Na surdina, Ibope e Datafolha fizeram a Bolsa despencar


Foi-se o tempo em que a direita midiática alardeava aos quatro ventos as quedas da Bolsa a fim de tentar prejudicar a campanha de Dilma Rousseff à Presidência. A dinâmica da eleição presidencial de 2014 transformou o que seria prejuízo para a petista, em lucro.
Agora, pelo visto, queda na Bolsa será inconveniente para a campanha de Aécio por sugerir que a adversária está ganhando terreno, de modo que Bolsa caindo não irá mais gerar alarde.
O Brasil é um país gozado. Formou-se a crença em que “o mercado” tem informações privilegiadas sobre o sobe-e-desce dos candidatos a presidente e, assim, sabe antes quando algum deles está se fortalecendo ou enfraquecendo.
Aliás, está longe de ser mera crença dizer que o mercado tem informações privilegiadas sobre pesquisas. Como tem sido visto, trata-se de um fato.
Nesse contexto, a semana que termina foi de forte alta do Ibovespa, que antecipava que Aécio apareceria bem à frente de Dilma nas pesquisas, dando continuidade à trajetória ascendente que o fez ultrapassar Marina Silva e chegar ao segundo turno.
Até quinta-feira, o Ibovespa disparou. Houve dia em que subiu 7,99% na máxima do dia. Mas foi só até quinta, quando, no final do dia, foram divulgadas as pesquisas Datafolha e Ibope. Por conta delas, nesta sexta a Bolsa despencou 3,42%, anulando boa parte dos ganhos da semana.
Só repassando os fatos: as duas pesquisas deram o mesmo resultado, inclusive numericamente. Dilma (49%) e Aécio Neves (51%) apareceram empatados tecnicamente, com vantagem do tucano apenas dentro da margem de erro.
Apesar de haver petista que não gostou e de haver tucano que gostou, quem entende do traçado e quer que Aécio vença, não gostou. Ou seja: “o mercado” não gostou das duas pesquisas. Achou que dão a Dilma “expectativa razoável” de vitória sobre Aécio.
Quem diz não é este que escreve, mas Eduardo Velho, economista-chefe da corretora Invx Global. Segundo ele, Datafolha e Ibope mostraram “pequena margem” de Aécio sobre Dilma. “A Bolsa, então, cai com os investidores embolsando lucros diante da expectativa razoável de que Dilma ganhe e dê continuidade a sua política econômica e fiscal”, diz o executivo.
Outro especulador da Bolsa que enxergou da mesma forma as pesquisas Datafolha e Ibope foi Pedro Galdi, da SLW Corretora, para quem os investidores decidiram “realizar lucro” porque as pesquisas mostraram “margem menor para Aécio do que era esperada pelo mercado”.
Galdi, porém, mantém a esperança em pesquisas “melhores” para a especulação financeira. Diz que “Neste final de semana saem duas pesquisas que devem trazer já a percepção de como essas notícias [sobre o escândalo da Petrobrás] vão impactar cada candidatura”.
Seja como for, ao menos no que diz respeito às pesquisas publicadas na última quinta-feira, os analistas estão certos: elas foram boas para Dilma e razoavelmente decepcionantes para Aécio devido ao fato de que a onda que se criou ao fim do 1º turno gerou expectativa de que ele apareceria com vantagem real sobre a adversária, não apenas dentro da margem de erro.
As duas pesquisas mostram, para depressão do “mercado”, que Dilma não só está no jogo, mas que conseguiu absorver parte dos votos de outros candidatos do primeiro turno, ainda que menor do que a parte de Aécio, quem, por outro lado, precisava mesmo crescer mais.
Aliás, apesar de os dois especuladores supracitados terem atribuído parte da forte queda da Bolsa na sexta ao “cenário externo”, o fato é que esse cenário externo ruim – que Armínio Fraga nega que exista – esteve sempre aí. O que houve de novo foram mesmo as pesquisas.
Agora, resta esperar as pesquisas deste fim de semana para ver no que deu a mais nova denúncia pré-eleitoral desta eleição contra o PT. Apesar de essas denúncias virem pingando ao longo de todo o primeiro turno, espera-se que o diminuto contingente do eleitorado que ainda não se decidiu penda para Aécio achando que ele, sim, é honesto para mais de metro.
Ciente desse fato, o programa eleitoral de Dilma Rousseff de sexta-feira (10) bateu duro em Aécio, no PSDB e até em Fernando Henrique Cardoso. Contudo, não disse uma palavra sobre o bombardeio de Dilma pela mídia. Talvez à espera de queda dela nas pesquisas…

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

TSE desmente que Época tenha pago a esquisitíssima pesquisa “Paraná”



No fim da tarde de quarta-feira (8), a revista Época divulgou em seu portal na internet que contratou “A primeira pesquisa sobre o segundo turno” com um tal “Instituto Paraná”. O resultado dessa pesquisa surpreendeu não só petistas mas também tucanos ao mostrar Aécio Neves disparado à frente de Dilma Rousseff (54% a 46%).
Abaixo, a chamada na home do portal de Época


Pelo inusitado dos números, o Blog procurou a campanha de Dilma Rousseff. Perguntou se o PT já dispunha de trackings ou pesquisas internas sobre o segundo turno, ao que foi informado de que o partido começa a fazer suas sondagens a partir desta quinta-feira (9).

Em seguida, a pergunta foi sobre a confiabilidade da pesquisa. Abaixo, a resposta:
Picaretagem. Dê uma olhada no site do TSE. [A pesquisa] nem está registrada no TSE como uma pesquisa comprada pela Época. No registro da pesquisa perante o TSE (BR 01064 e 01065), não consta a revista Época nem tampouco a Editora Globo como contratantes, ao contrário do afirmado pela própria Época em sua página

O Blog acolheu a sugestão da fonte e foi ao site do TSE pesquisar. Abaixo, a reprodução da página de

registro de pesquisas do TSE que mostra os números de registro da pesquisa “Paraná”.



Como se vê, a pesquisa custou R$ 62 mil e o contratante é o próprio “Instituto Paraná”.
Pelo que se entende da lei, quando o TSE pergunta a quem registra uma pesquisa eleitoral quem foi que pagou por ela, espera que lhe digam a verdade. Ora, se a revista Época diz que pagou, mas o site do TSE diz que não pagou, só há duas hipóteses: ou mente a revista ou mente o Tribunal.

Enquanto sobrevém esse fato estranho, surgem outros. O blogueiro parananese Esmael de Moraes divulga que o dono do “Instituto Paraná” é alguém chamado Murilo Hidalgo. A partir da informação de Esmael, o blogueiro Miguel do Rosário vai “fuçar” e descobre que o mesmo Hidalgo “já está nomeado para integrar o novo governo de Beto Richa” e que “deverá dirigir a Celepar, companhia de TI do estado do Paraná”.

Para fechar o círculo de estranhezas, o Blog tentou acessar o site do tal “Instituto Paraná” e o resultado você confere abaixo.



Como se vê, não abre página alguma ao digitar o endereço http://www.paranapesquisas.com.br/
A primeira tentativa de acesso foi por volta das 19 horas de quarta-feira (8). Foi tentado o acesso por mais QUATRO computadores diferentes e por dois celulares, e nada. Esperou-se mais SETE horas para tentar acessar o site, e nada.

Nesta quinta-feira (9), deve ser divulgada pesquisa Datafolha registrada no dia 4 deste mês, com campo nos dias 8 e 9. Abaixo, o registro da pesquisa.



Diante da volatilidade nas eleições de 2014, não se descarta a possibilidade de a pesquisa mostrar alguma coisa parecida, mas que a pesquisa “Paraná é “esquisita”, não há dúvida. Além de todo o exposto, Dilma aparece com menos votos no segundo turno do que teve no primeiro.

Seja como for, na tarde desta quinta o PT já terá seu primeiro tracking no segundo turno. Provavelmente, sairá antes do Datafolha. Ou este Blog ou algum outro certamente terão os números para confrontar com as pesquisas “Paraná” e Datafolha.

Independentemente da pesquisa Datafolha e do tracking do PT, entre outros, sobressai uma pergunta – e não é sobre a ligação do dono do “Instituto Paraná” com o PSDB: por que Época disse que pagou essa pesquisa, se não pagou? Será que a revista e o instituto não sabem que fazer esse tipo de coisa constitui crime eleitoral?

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

TV: OPOSIÇÃO CHEGA AO FIM ONDE COMEÇOU. NA UDN Um é o Cristiano Machado. Outra, o Janio, a UDN tresloucada

De Rachel, no twitter



O último programa do horário eleitoral gratuito – uma das virtudes da Democracia brasileira – revelou a natureza dos dois lados em combate.

Como diz a Dilma, do lado dela, dos fracos e oprimidos, ela sozinha, com o Lula, num programahttp://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2014/10/02/dilma-governo-novo-ideias-novas/ de incomparável qualidade. 

Dilma teve o que mostrar e o que propor: 

- médicos especialistas;

- segurança integrada, como foi na Copa de estrondoso sucesso, apesar do Itaúúú ;

- a educação em tempo integral;

- a reforma do currículo do ensino básico;

- o pré-sal, que os adversários sequer mencionam, ou tentam hipotecar à Chevron como o Aecioporto;  e, pior, dele tiram a prioridade ;

- Dilma vai fazer o Pronatec Jovem Prendiz, para que as empresas possam contratar jovens entre 15 e 18 anos (é bom lembrar que nas trevas do Farol de Alexandria era proibido por lei fazer escola técnica ;

- vem aí a banda larga para todos (apesar do Bernardo Plim-Plim, esse campeao de votos !);

- o Brasil sem burocracia;

E ela pergunta: que ideias realmente originais a Oposição tem ?

Nenhuma !

Como diz ela: o que tá bom vai continuar, o que não está vai mudar.

(Lembra do Dudu, que dizia “dá pra fazer mais ?“)

E férias, 13o.,, FGTS e hora extra … mexer nisso ? Nem que a vaca tussa !

Bom, aí veio o programa da Bláblárina.

No programa da manhã, ela teve um surto histérico e lembrou o professor Rogério Cerqueira Leite : ela, de fato, pela manhã, pareceu não regular bem … 

À noite, ela foi fiel à sua mais genuina caracteristica: o bláblárismo.

Não disse nada.

Mas, fez menção à corrupção.

Aécio tinha feito o mesmo: corrupção.

Depois de uma melosa aparição com a mulher e os filhos em São João del-Rei – não haveria de ser em Cláudio , na sua Versalhes – vestiu a capa preta das vestais da UDN e se disse um homem honrado, paladino do combate à corrupção – menos em Furnas, por certo.

Corrupção.

Corrupção.

Foi só o que a Oposição teve a declarar nessa campanha.

(Lembra do Dudu, que disse que as ratazanas iam sair de costas do Palácio do Planalto ? Mal sabia ele que ia deixar de herança um jatinho sem caixa preta e Caixa Dois)

Corrupção.

É o que o PiG e seus instrumentos nos partidos politicos tem a invocar contra Vargas, Jango, Brizola, Lula e Dilma.

A Oposição se despede do horário eleitoral por onde começou.

Uma é o Janio da UDN tresloucada.

Outro é o Cristiano Machado, do PSD de Minas, como o Vovô Tancredo, miseravelmente traido pelos paulistas – e alguns poucos mineiros …

Em tempo: o amigo navegante observou que, desde Dutra, essa é a primeira vez em que não há um único paulista candidato a Presidente. O que significa isso ? Deve ter a ver com 20 anos de tucanos no poder … 

Paulo Henrique Amorim

É alta a probabilidade de Dilma vencer no 1º turno


Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas no início da noite de quinta-feira, 2 de outubro, a 3 dias da eleição, mostram quadro impensável há 30 dias: além de ser alta a possibilidade de Dilma Rousseff reeleger-se em primeiro turno, mesmo em caso de segundo turno sua vantagem é muito maior que a da (até aqui) segunda colocada, Marina Silva.
Precisamente às 18 horas e 52 minutos, a “Rádio Estadão” (na Web) divulgou os resultados da mais recente pesquisa Ibope (com 3010 entrevistados e campo de 29 de setembro a 1º de outubro) sobre a sucessão presidencial.
Cerca de 40 minutos depois, o portal UOL divulga pesquisa Datafolha (com amostra muito maior, de mais de 12 mil entrevistados, e mais recente, de 1 e 2 de outubro)
No Ibope, Dilma aparece com 47% dos votos válidos. No Datafolha, aparece com 45% dos votos válidos.
Se formos nos basear pelo pior resultado para a atual presidente da República (o do Datafolha), falta-lhe o percentual mais baixo de votos para vencer em 1º turno desde o início da campanha eleitoral. Precisaria crescer 2,5 pontos percentuais até domingo.
Difícil? Talvez. Impossível? Jamais. Até porque, os números do Datafolha divergem de sondagens do PT.
Nesse aspecto, vale dizer que fonte da campanha de Dilma com a qual conversei recentemente previu que ela seria “retida” abaixo do necessário para vencer em primeiro turno através do uso da margem de erro e, se necessário, de algo além dessa margem. Totalmente condizente com o que dizem as duas pesquisas recém-divulgadas.
Outro ponto que vale ressaltar é que candidatos que passam para o segundo turno com tal vantagem sobre o segundo colocado dificilmente perdem a eleição. Esse é, inclusive, um conceito dos próprios institutos de pesquisa, marqueteiros, cientistas políticos etc. Desse modo, haver segundo turno não mudaria em nada o favoritismo de Dilma.
Por fim, a pesquisa Datafolha mostra que há 5% de indecisos. Se Dilma herdar desse grupo os 45% que tem dos votos válidos, estará a poucas casas decimais de se reeleger em primeiro turno. Esses números esbarram na margem de erro das pesquisas.

Vantagem da oposição sobre Dilma no 1º turno caiu de 18 para 7 pontos


A opinião pública foi surpreendida na última quarta-feira (1/10) por uma “análise” esdrúxula de diretores do Datafolha relativa à série de pesquisas desse instituto sobre a sucessão de Dilma Rousseff. O texto foi publicado na Folha de São Paulo.

Segundo matéria assinada pelo diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, e pelo diretor de pesquisas, Alessandro Janoni, a “chance de 2º turno” entre Dilma e um candidato de oposição seria “cada vez maior”.
Confira, abaixo, a matéria


A tese dos diretores do Datafolha é maluca. Eles alegam que, como da penúltima pesquisa (dias 25 e 26 de setembro) para a última (dias 29 e 30 de setembro), em simulação de 1º turno houve afluxo de 2 pontos para Aécio (dentro da margem de erro), e como Dilma, apesar de ter chegado a 40% na penúltima pesquisa, nesta última não teria subido, a possibilidade de haver segundo turno seria “cada vez maior”.

Outro fator a que os “analistas” do Datafolha se apegam é o de que Aécio subiu 4 pontos em São Paulo – agora, fora da margem de erro. Como Dilma, na sondagem dos dias 29 e 30, não subiu, a chance de haver segundo turno estaria “aumentando”.
Será?

Vejamos gráfico sobre a vantagem dos candidatos de oposição sobre Dilma no 1º turno desde a primeira pesquisa da série Datafolha com Marina Silva incluída, que o instituto começou a apurar a partir de 15 de agosto, dois dias após a morte de Eduardo Campos.



De acordo com a série do Datafolha, em cerca de 30 dias (de 28 de agosto a 30 de setembro) a diferença entre a soma das intenções de voto dos candidatos de oposição e as intenções de voto de Dilma caiu de 18 para 7 pontos.

Ora, de onde é que os dois diretores do Datafolha tiraram essa história de que a chance de segundo turno é “cada vez maior”? Pela matemática que me ensinaram, os números mostram que essa chance é cada vez menor. Alguém tem alguma dúvida?

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Datafalha e Globope “corrigem” DataCaf Dilma continua a dois pontos de vencer no primeiro turno



A generalizada esculhambação gerada pela multiplicação de “pesquisas” pigais é uma das evidencias de que o Brasil precisa de um plebiscito para convocar uma Constituinte Exclusiva e reformar a política, com financiamento público das campanhas.

São pesquisas manipuladas nas margens de acerto flexíveis (e previsíveis) , desde o primeiro dia, quando a campanha nem existia.

Nessas primeiras pesquisas, o Cerra não perde uma.

(Depois, se se elege, não cumpre um único mandato ate o fim )

São “pesquisas”, como nesta terça-feira (30/09), que se acasalaram no jornal nacional.

Mas, quando a eleição se aproxima, fica mais difícil manipular.

Até porque, com a remessa maciça de ouro de Havana, foi possível montar uma pesquisa diária, alternativa, que implode os institutos pigais.

Obriga-os a manipular menos.

É o DataCaf.

Como explicar, então, sem o ouro de Havana, que o Globope e o Datafalha possam fazer pesquisa carissimas todo dia ?

Quem banca ?

Ouro de quem ?

De onde ?

Ou serão pesquisas, como o jatinho da Bláblá, sem dono ?

Mas, vamos comparar os “resultados” do Globope e da Datafalha, com o DataCaf também de hoje.

O DataCaf dá 40 a Dilma, 24 à Bláblá e 18 ao Arrocho do Ataulfo (no ABC).

Portanto, Dilma está a dois pontos da vitória no primeiro turno.

O Globope tirou um da Dilma e dá um à Bláblá e ao Arrocho do Ataulfo.

O Datafalha mais comedido: dá só dois pontos ao Arrocho.

Na Dilma e na Bláblá não mexe.

Ou seja, os dois tentaram empurrar os candidatos da Casa Grande.

Portanto, prevalecem a consistência e precisão do DataCaf.

Aí está o retrato da opinião publica nesta terça-feira.

O Conversa Afiada se vê obrigado a gastar tanto tempo com pesquisas, que, de resto, são precárias e inutéis.

Mas, só no Brasil se leva isso a sério.

E, sendo assim, o jeito foi detonar as pesquisas pigais.

E, como se viu nessas pesquisas de hoje, o Globope e o Datafalha nada mais fazem do que confirmar o DataCaf, com acrobacias na margem de erro.

E para isso o ouro Havana foi providencial.

Não confundir com a “Providência Divina”: que matou o Eduardo …

Paulo Henrique Amorim

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Dia decisivo para a “sobrevida” da candidatura Marina Silva

queda
Vem aí uma maratona de pesquisas.

O Datafolha registrou nada menos que três: para hoje, amanhã e sábado.

O Ibope, outras três: hoje, sexta e sábado.

É uma vergonha, em matéria de indução do eleitorado, mas é assim que as coisas se passam em nosso país, com a mídia que temos, com seus “apêndices” estatísticos.

Vamos assistir uma guerra, que vai ter como cena central a “crise” econômica que está sendo criminosamente construída na Bolsa e no dólar.

Essa é a “frente de ataque a Dilma”, mas a direita, apesar ne ter deixado de lado toda a prudência nisso, não sabe o que fazer diante do caldeirão em que armou seus feitiços.

Marina foi uma aposta imprudente, na qual jogou todas as suas fichas, e ela, visivelmente, gorou.

Pode ter força residual para chegar ao segundo, mas isso se torna cada vez mais duvidoso.

O Globo, hoje, abre suas baterias sobre ela.

Reportagem mostra como foi financiada pela Natura e pelo Itaú.

Merval Pereira já admite que, entre os assessores de Aécio (isso é uma auto-análise?) é forte a percepção de que “é possível ir ao segundo turno passando por cima de Marina”.
E Ricardo Noblat, que havia se tornado um dos mais intransigentes “marinistas” da mídia, parte para o desaforo com a candidata.

Pare de se fazer de coitadinha, Marina! Ou vá à luta ou desista“, diz ele, sem meias-palavras.
E vaticina: “Agarre-se Marina com todos os deuses disponíveis para não morrer na praia antes de domingo próximo. Corre tal risco.’

Quem vai mostrar este “risco” são os números que as pesquisas de hoje terão coragem de assumir.

Marina abaixo dos 25% será sinal de desembarque da candidatura da ex-verde, ainda mais se acompanhado de Aécio com 20%.

A tendência é essa e é no um a mais, um a menos – que vai se estreitando quanto mais perto estamos da votação – que se formam as “ondas” de expectativas.

Para recordar: no primeiro turno de 2010, Dilma teve 46,9% dos votos válidos, depois de uma semana final com tendência de queda, o contrário do que ocorre agora, quando tem 45- 46% dos válidos

Serra teve 32,6%, e entrou estável na última semana, com uma percentagem entre os válidos que se aproximava dos 32, segundo o Datafolha. Como Marina virou o Serra de 2014, veja-se que ela tem, no último Datafolha, 30,3% dos válidos, em franca trajetória de queda.
E Aécio, o azarão que era Marina em 2010, quando esta teve 19,3% dos válidos, entra, em estabilidade ou leve alta, na semana final nas mesmas condições que ela terminou, pois tem, segundo o último Datafolha, 20,2% dos válidos.

Marina tornou-se um mulambo eleitoral. Imprestável.

Tornou-se evidente que a direita ou a mata ou corre o risco de morrer com ela.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Teoria conspiratória: falso atentado impediria vitória de Dilma no 1º turno


Após o estrondo político causado pela pesquisa Datafolha da última sexta-feira, na qual Dilma disparou no primeiro e no segundo turnos, Marina caiu e Aécio permaneceu estagnado abaixo de 20 pontos percentuais, durante o fim de semana começaram a vazar trackings das campanhas dos três principais candidatos a presidente.
Como o bem informado leitor já deve saber, no primeiro dia útil desta semana pesquisa CNT/MDA mostrou forte vantagem de Dilma sobre Marina e Aécio no primeiro e no segundo turnos. No primeiro, a presidente subiu a 40,4%, Marina caiu para 25,2% e Aécio cresceu apenas dentro da margem de erro (de 17,6% para 19,8%).
E o mais importante: no segundo turno, a vantagem de Dilma sobre Marina já soma 9 pontos percentuais (47,7% a 38,7%).
Nesta segunda-feira (29), por volta das onze horas, o Ibovespa registrava queda de mais de 4%, o dólar disparou e as ações da Petrobrás caíram cerca de 9%. A pesquisa CNT/MDA explica parte da volatilidade do mercado, mas não toda.
Mais uma vez, boatos sobre pesquisas ainda mais recentes dando conta de vitória de Dilma no primeiro turno espalharam-se por sites, blogs e redes sociais, gerando esses solavancos no mercado financeiro.
Paralelamente aos fenômenos supracitados, a boataria vem se somando a teorias conspiratórias das mais diversas, com o costumeiro protagonismo da CIA ou de Cuba em versões sobre golpes de última hora que estariam sendo preparados por candidatos contra candidatos – Marina contra Aécio, Dilma contra Marina, Aécio contra Dilma etc. – para impedir ou garantir que a eleição vá para 2º turno.
Algumas dessas teorias, aliás, são muito bem elaboradas. Contêm fotos, reproduções de documentos, nomes e mais nomes estrangeiros (de pessoas e organizações) envolvidos em planos para interferir no resultado da eleição presidencial brasileira.
Em uma eleição tão polarizada e repleta de ocorrências dramáticas, como no caso da morte surpreendente de Eduardo Campos em um acidente aéreo cujas explicações ainda não convencem a muitos, teorias conspiratórias não soam tão absurdas como soariam em pleitos anteriores, nos quais os golpes se restringiram às conhecidas denúncias de corrupção de última hora contra o PT.
Nesse mar de teorias conspiratórias, uma certeza: dificilmente a mídia partidarizada (Globo, Folha de São Paulo, Veja e Estadão) deixará de lançar uma “bomba” para impedir que Dilma se reeleja daqui a seis míseros dias.
A Veja bem que tentou, no último fim de semana; acusou Dilma de envolvimento em corrupção. Não é pouco. Ainda mais sem uma mísera prova, o que reforça toda sorte de teoria conspiratória. Se a revista foi capaz de tal ousadia, o que mais pode chegar a fazer?
Ao mesmo tempo, ao longo dos últimos dez dias notícias importantíssimas – e acima de suspeitas de manipulação – contribuíram para que a maioria do eleitorado tenha se inclinado por Dilma nas pesquisas de opinião.
A ONU, por exemplo, elogiou fartamente o Brasil por seus programas de combate à fome e de redução da pobreza. E, além de o país ter saído do mapa da fome no mundo, notícia sobre suas políticas sociais favoreceu a presidente: segundo estudo do Ministério do Desenvolvimento Social, houve aumento da altura média das crianças atendidas pelo Bolsa Família. Entre 2008 e 2012, as meninas de 5 anos ficaram 0,7 centímetro mais altas e os meninos, 0,8 centímetro.
Se no social as notícias foram boas para o governo, na economia tampouco foram más. Apesar da cantilena sobre baixo crescimento e inflação, esta vem caindo. E o que realmente importa ao povo em economia não é crescimento, mas o binômio emprego-salário.
Segundo o IBGE, ambos vão muito bem, obrigado. Em agosto, o desemprego de cerca de 5% foi o menor da série histórica de 12 anos mensurada mês a mês pela instituição. Além disso, a renda média do trabalhador brasileiro do setor privado subiu 2,5% acima da inflação. E a do setor público, 7%.
Inflação controlada, salários subindo, desemprego e pobreza caindo, tudo isso vem fazendo o eleitor pensar se tem mesmo tanto sentido a cantilena midiática sobre baixo crescimento. Apesar de a mídia dizer que desemprego e inflação vão aumentar e os salários vão cair, o que se vê é o contrário.
Ora, é aí, então, que vemos a oposição midiático-banqueira numa sinuca de bico. Denúncias de corrupção vêm falhando miseravelmente contra o petista da vez, eleição presidencial após eleição presidencial; o terrorismo econômico, iniciado exageradamente antes das eleições, perdeu a força.
E agora?
É nesse momento que as teorias conspiratórias vêm à mente. O conclave político-midiático-financeiro vai aceitar que Dilma vença a eleição em primeiro turno após todo o trabalho que teve? Sério que alguém acredita nisso?
Dentre as muitas teorias conspiratórias que vêm pingando tanto “in box” nas redes sociais quanto na caixa de correio eletrônico ou nos telefones do blogueiro, uma lhe é particularmente cara: se denúncias de “corrupção petista” e terrorismo econômico não estão funcionando, e se a vitimização de Marina não deu frutos, que tal algo mais parecido com a queda do avião de Eduardo Campos, a fim de gerar novo clima de comoção?
Uau! Não é pouco. Seria arriscado e, talvez, inútil. Mas…
Pense comigo, leitor: é óbvio que a simulação de um atentado violento contra Marina ou Aécio seria um “fato gerador” de comoção. E a culpa recairia sobre Dilma, claro. Ou sobre algum “aloprado” que simbolizaria como é “bandida” essa “gente do PT”.
Mas tal construção padece de um problema incontornável: por que Dilma ou algum aliado “aloprado” cometeria uma sandice dessas se a presidente disparou nas pesquisas tanto em primeiro quanto em segundo turnos, com possibilidade de vencer no primeiro?
Ora, ainda se fosse no segundo turno poderiam tentar vender que a violência contra um adversário decorreria de uma última cartada do PT por “desespero” diante do tudo ou nada. Mas não é o que está acontecendo. Se Dilma não vencer no primeiro turno, tudo indica que vencerá no segundo.
Contudo, a lógica não tem valido muito, ultimamente. Vejam, por exemplo, que as últimas pesquisas de opinião têm mostrado que, apesar de o desemprego continuar caindo de forma pronunciada no país, quase metade dos brasileiros acredita que irá aumentar. Qual é a lógica desse contingente tão expressivo de pessoas?
Não há lógica. Essas pessoas se guiam pela mentirada que os adversários assumidos e enrustidos de Dilma, sobretudo na mídia, têm espalhado. Desse modo, confiar em sensatez total do eleitorado pode ser uma aposta furada. Nesse aspecto, um “fato gerador” de comoção talvez seja a última esperança de essa gente tirar o PT do poder.
Teoria conspiratória? Claro que sim. Eu acho…

DataCaf do fim de semana. Vai no primeiro turno ! Mais uma potoca da Bláblá e ela volta a 2010.


As equipes do DataCaf se atrasaram um pouco, mas conseguiram produzir, na segunda-feira de manhã, o tracking elaborado entre sábado e domingo, em especial homenagem ao Ataulfo (no ABC).

Ele andou dizendo por aí que o tracking do DataCaf não tem a consistência técnica do Globope e do Datafalha.

Taí, nisso ele tem razão.

Nossa tecnologia é outra.

Aqui a gente controla a “margem de erro”.

Não tem esse negócio de levar pra lá e pra cá, conforme a demanda …

Sendo assim, o amigo navegante pode começar a se acostumar à hipótese cada vez mais plausível de que o Ataulfo será dispensado de eleger o Aecioporto no segundo turno.

Primeiro, porque o Aecioporto do Titio não iria ao segundo turno, nem em São João del-Rei.

Segundo, porque não deve haver segundo turno.

Dilma está com 43 e a Bláblá, em decadência acelerada, sonora, tem 23.

Aecioporto chegou a gloriosos 16 pontos, o que é compatível com a audiência dos comentários do Ataulfo na GloboNews e na CBN.

É o que dá pra fazer …

Quer brincar de segundo turno, Montenegro ?

Quer dizer que a Bláblá ganha no segundo ?

Pois, segundo esse DataCaf, no segundo turno a Dilma teria 47 contra 39 da Bláblá.

Tem uma semana ainda de campanha.

Com mais um comercial como esse da CPMF, a Bláblá acaba como em 2010.

Como uma nuvem passageira.

E o PSDB fica do tamanho da UDN.

Só existe em São Paulo.

De onde comandará a resistência de 1932 !

Quem mandou levar o FHC para o palanque ?


Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Uma aula: as pesquisas do PiG são manipulação! As pesquisas demitem os repórteres e trocam fato por dado que elas mesmas criam



Nenhum país do mundo se deixa aprisionar em só dois institutos nacionais de pesquisa eleitoral.

Nenhum país do mundo tem uma rede de televisão que:

– contrata as duas pesquisas;

– fixa a data de coleta das informações;

- e decide quando, como e se vai exibir os resultados

(Sim, porque, muitas vezes, as pesquisas chegam a uma conclusão e sai outra no PiG…)

Em nenhum país do mundo existe uma rede de televisão como essa, que detém 80% da receita publicitária da tevê aberta, com menos de 40% da audiência.

E a tevê aberta ainda é 50% de toda a publicidade brasileira.

Logo, essa rede fica com R$ 0,40 de cada R$1 investido em publicidade em todo país.

Do tijolinho para vender moto em Brumadinho (onde mora o Governador Aécio Neves, que, nos dois dias da semana em que vem aqui, não dorme em BH), a um outdoor na Avenida Antônio Carlos.

(Aplausos frenéticos !, modestamente,)


Nenhum país do mundo põe resultado de pesquisa em manchete de jornal impresso.

Nenhum país do mundo põe resultado de pesquisa em manchete de telejornal.

E nenhum país do mundo os jornalistas e articulistas de “Política” se dedicam a “analisar” essas duas pesquisas, meses a fio.

Em nenhum país do mundo a imprensa divulga tantas pesquisas nos dias que precedem a eleição: não há dinheiro para isso !

Em muitos países do mundo – como na Inglaterra – é proibido fazer pesquisa “boca de urna”.

Nos Estados Unidos, calcula-se que, numa eleição presidencial, existam cerca de CEM pesquisas de âmbito nacional diferentes.

E os programas de computador que tentam ponderar as cem pesquisas para chegar a um resultado só … ERRAM.

Em nenhum país do mundo os institutos de pesquisa chegam na véspera da eleição e dizem que há “empate técnico”.

Em nenhum país do mundo se manipula a opinião publica com pseudopesquisas quanto no Brasil !

(Aplausos frenéticos, modestamente.)


E por que os jornais fazem tantas pesquisas ?

Porque eles demitem os repórteres e passam a “cobrir” as suas próprias pesquisas.

Sai mais barato.

E é mais fácil manipular.

Trocam informação por “pesquisa”.

Trocam “fato” por “dado” que elas mesmas produzem.

Ou seja, criam a sua própria realidade para “cobrir”.

E dizem que é a realidade do espectador, do leitor.

Em São Paulo, por exemplo, o PiG praticamente ignorou – quando não boicotou – a política do prefeito Haddad de cortar a cidade com ciclovias.

(São Paulo não tem o MOVE http://www.bhtrans.pbh.gov.br/move de Belo Horizonte, que, de forma exemplar, transporta uma massa de passageiros de bairros pobres para o centro.)

Um dia desses, uma dessas “pesquisas” descobriu que noventa por cento dos paulistanos aprovam as ciclovias.

Mas, como se esse mesmo jornal não contou aos leitores que elas existiam ?

Como diz o meu blog Conversa Afiada, essas duas pesquisas tupiniquins tem uma margem de “erro” ou “de acerto” tão flexível quanto bum-bum de assistente de palco: aumentam ou diminuem com as necessidades.

(Aplausos frenéticos !, modestamente.)

No inicio das campanhas, as pesquisas e, não, os bumbuns,  ajudam os candidatos que precisam largar acelerados, vigorosos, para demonstrar invencibilidade.

Em São Paulo, o Cerra sempre larga imbatível.

Ele é amigo da casa.

Como o Aécio é do jornal O Estado de Minas …

(Aplausos frenéticos !, modestamente.)

No meio das campanhas, as pesquisas são muito úteis a candidatos que precisam mostrar aos financiadores que são viáveis.

No finalzinho da campanha, o objetivo é manipular a opinião, mesmo !

Como agora, por exemplo.

Esses institutos pigais precisam demonstrar, por “a” mais “bê”, que vai ter segundo turno, quando elas e a rede de televisão que as divulga poderão continuar a … manipular !

Mas é que em nenhum país (sério) do mundo se permitiu não fazer uma Ley de Medios !

(Aplausos frenéticos,  modestamente.)

(Trechos de uma palestra do ansioso blogueiro em Belo Horizonte, na Uni BH, nesta terça-feira, 23/09.)