Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Quem era o dono do jatinho? O que tem a dizer Youssef e Paulo Roberto Costa?

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Blablá (com discreto xale) e Campos saem do jatinho sem dono. Paulo Roberto e Campos, numa boa!
 A FAB divulgou  hoje o resultado da investigação sobre o desastre com o jatinho sem dono que matou Eduardo Campos.

 O cansaço do piloto, as brigas com o co-piloto, o tempo - tudo isso deve ser levado em conta.

 Mas, isso, não vai ao centro o desastre que conduziu Campos e sua candidata a vice, aBlablárina malandrina  pelo país afora, em campanha presidencial.

Na História do Capitalismo Ocidental esse é o unico jatinho de US$ 20 milhões que não tem dono !

 Uma bola de ping-pong tem dono, uma boia salva-vidas tem dono, um Iphone Apple tem dono, um apartamento na praia de Boa Viagem no Recife tem dono.

Mas, o jatinho do Eduardo e da Bláblárina não tem.

Por quê ?

Porque a PF do  não descobre.

A PF do zé também nao descobre quem grampeou o mictório do Youssef nem quem vendeu delação ao Andre Esteves.
 
A PF do zé serve é para peitar preso e ameaçá-lo com a prisão da mulher, como se mostra em"assim se faz uma delação premiada".

 Um escândalo !

 Mas, não se sabe quem é o dono do jatinho, porque o Eduardo Campos veio para o lado de cá.

 Ele se candidatou pela Direita, na companhia da Direita "sustentabilista"...

Por isso, o jatinho não tem dono.

 Porque a sustentabilista pode vir a ser a única candidata da Casa Grande em 2018.

 Por isso o jatinho não tem nem terá dono, nunca !

 Mas, com a reprodução dos trechos anexos de duas "reportagens" vazadas, o Conversa Afiada, em nome do esclarecimento da verdade - afinal, a História do Capitalismo Ocidental não pode ser maculada dessa forma - faz uma sugestão aos investigativos repórteres do PiG, esses profissionais do vazo: que tal perguntar ao Youssef e ao Paulo Riberto Costa quem é o dono do jatinho ?

Talves eles saibam.

Eles sabem quase tudo, não isso, Dr Moro ?

(Nao deixe de ver na TV Afiada: a cela do vazador fica ao lado da cela de quem publica o material vazado ).
No Diário de Pernambuco:

O doleiro Alberto Yousseff afirmou em depoimento da delação na Operação Lava-Jato que o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) - morto em acidente aéreo em agosto do ano passado - recebeu entre 2010 e 2011 R$ 10 milhões de propina por meio de contrato com a Conest. Formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS, o consórcio era responsável pela execução de obras da Refinaria de Abreu e Lima. Ainda de acordo com Youssef, a propina destinada a Eduardo Campos ocorreu para o governo de Pernambuco não criar dificuldades nas obras.
No Estadão:

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em depoimento da delação premiada dos autos da Operação Lava Jato que intermediou em 2010 o pagamento de R$ 20 milhões para o caixa 2 de campanha de Eduardo Campos (PSB), então candidato à reeleição ao governo de Pernambuco – Campos foi reconduzido ao cargo com 80% dos votos.

Segundo Paulo Roberto Costa, o operador da transação foi o ex-ministro Fernando Bezerra, da Integração Nacional do governo Dilma Rousseff (PT), eleito senador pelo PSB de Pernambuco e ex-braço direito de Campos.


Paulo Henrique Amorim

Em tempo: o Brasil ainda aguarda que a Ministra Ana Arraes, do Tribunal das Contas - esse egregio tribunal que tem a honra a hospedar o Ministro Nardes, que aparece nesse documento da Zelotes  - que a Ministra expeça um voto em separado e revele quem era o dono do jatinho de seu filho.

Em tempo2: quem vai indenizar as vítimas do desastre do jatinho? O Itaúúú?

quarta-feira, 18 de março de 2015

As doações “limpas” e as doações “sujas” dependem de quem recebe? Autor: Fernando Brito

santoedem


No Jornal Nacional de ontem, duas “delações”.

Na primeira, Paulo Roberto Costa diz que as doações legais de empreiteiras às campanhas eleitorais eram “balela” apenas encobriam o pagamento de propina.

Na segunda, um ex-executivo da Engevix diz que deu, na forma de doações legais, propinas ao PT.

Muito bem, acreditemos que os dois falam a verdade, nada mais que a verdade.

Perguntinha básica que se impõe a investigadores corretos, sejam policiais, promotores ou jornalistas: se as doações legais eram propinas – palavras de Paulo Roberto Costa – , as doações para outros partidos eram o que?

Amor?

Os milhões da OAS, da Odebrecht, da Serveng-Civilsan e da Queiroz Galvão doados ao PSDB, foram doados por espírito cívico?

Fui buscar apenas um exemplo nas eleições de 2010, que está acessível a todos: as doações da empreiteira Camargo Correia: Estão lá Aécio Neves, Antonio Anastasia, o presidente do Instituto Teotônio Vilela, do PSDB, Luiz Paulo Vellozo Lucas, Demóstenes Torres, Paulo Skaf, o governador do Paraná Beto Richa, também tucano e Eduardo Cunha, tanto quanto deram a candidatos petistas.

Fora os milhões que deram ao PSDB (Comitê Presidencial e Direção Nacional) e que foram repassados à campanha de José Serra e ou outros milhões que deram à de Geraldo Alckmin para o Governo do Estado. Até o PV, então Partido de Marina Silva, ganhou seu “milhãozinho”.

Todos receberam doações das mesmas empreiteiras, todas de valor significativo.

Mas umas foram propina, as outras “participação legítima da empresa no processo eleitoral”, o que é a situação hipócrita que se sustenta com o engavetamento promovido pelo Ministro Gilmar Mendes da decisão do TSE que proíbe dinheiro de empresas nas campanhas.

A delação premiada do Dr. Sérgio Moro produz uma meia-verdade obtida a partir ao encarceramento de empresários por meses.

Que aceitam dizer que deram a um como propina e silenciam – aliás, nem são perguntados – se aos outros que deram foi por amor.

Qualquer investigador perguntaria porque deram a outros partidos

Aqui, não.

Aqui a moralidade da mídia, bem como a apuração de seus jornalistas, é seletiva.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

As razões de um canalha contra o Brasil

 
QUAL O INTERESSE DESSE GRUPO MIDIÁTICO, CONCESSIONÁRIA PÚBLICA DE 
 
COMUNICAÇÃO, EM TENTAR PREJUDICAR UM PAÍS INTEIRO POR CONTA DE UM 
 
LADRÃO DESQUALIFICADO ? TALVEZ ISSO FAÇA PARTE DO DNA DESSA 
 
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA QUE HÁ DÉCADAS CONSPIRA CONTRA O PAÍS E SEU 
 
POVO. QUAL A VANTAGEM DA GLOBO NESSA TRAMA TODA ? QUEM FOI MEMBRO 
 
ATIVO NO SUICÍDIO DE UM PRESIDENTE, DEMOCRATICAMENTE ELEITO E TEVE 
 
PARTICIPAÇÃO ATIVA EM UMA QUARTELA ÀS CUSTAS DE DÓLARES, DEVE TER 
 
MOTIVOS $$  DE BASTANTE INTERESSE PARA QUE TUDO, TUDO , SEJA ENTREGUE 
 
AO CAPITAL INTERNACIONAL. VEREMOS !!

Blog opedeuta

canalha

O Globo oferece espaço ao ladrão Paulo Roberto Costa, hoje, para atacar a decisão da Petrobras de construir navios e sondas de petróleo no Brasil.

Diz ele que a decisão foi “política”, não técnica.

É claro que foi: foi uma decisão de política industrial que privilegia a produção nacional, o emprego nacional e a capacidade tecnológica nacional.


Ou seja, que privilegia o Brasil.

Pode ter havido desvios em contratos? Pode e deve ser apurado.

Mas, da mesma forma, pode-se desviar – e até com mais facilidade, pois o dinheiro já está lá fora – na compra ou no afretamento destes equipamentos no exterior, se o contratante é um ladrão.

Diz o jornal:

“Em um dos depoimentos de sua delação premiada, divulgado na quinta-feira, Costa afirmou que a decisão de produzir navios para a Petrobras no Brasil “foi política e não técnica”, elevando os custos da estatal. Segundo ele, era muito mais barato e vantajoso encomendar de estaleiros da Coreia do Sul, por exemplo.”

Eu, particularmente, acho que teria sido “mais barato e vantajoso” ter mandado o senhor para a Coreia, mas a do Norte.

Mas, senhor ladrão, permita-me uma pergunta:

A sua decisão de roubar foi técnica ou  política?

Assim como poderia ter saído mais barato comprar um navio lá fora, não teria sido mais barato fazer contratos como os que o senhor fez sem embutir a propina?

O senhor, senhor ladrão, ignora os milhares  de encomendas, de empregos, de renda para os trabalhadores brasileiros que isso gerou – e gera ainda, apesar do que o senhor fez – e para suas famílias?

Porque a família dos operários não conta, se o senhor locupletou sua mulher, filhas e genros – todos perdoados no atacado pelo ínclito juiz Sérgio Moro –  com o dinheiro proveniente de sua roubalheira?

Só num país onde a imprensa se acanalhou um bandido como o senhor tem espaços nos jornais para deitar regras sobre o que seria uma decisão “técnica”.

O senhor é um ladrão, e ainda haverá quem lhe diga isso com todas as letras e sem temor, porque este estigma está em sua testa, por mais que o fantasiem de “salvador do país” e  “esperança dos honestos”.

Porque é ladrão e ladrão da pior espécie, o ladrão público, que o senhor é.

Por maiores que sejam seus arreglos com a Justiça e com a mídia, por mais que se acovardem os que devem enfrentá-lo, não há como tirar esta marca do senhor, nem em mil anos.

E em algum lugar há de haver gente capaz de chamá-lo assim, como o que o senhor é: ladrão.

Cemig: o caso esquecido pelo PT e por Sergio Moro

:

Ao mesmo tempo em que se mobiliza, por meio do líder líder Sibá Machado (PT/AC) e do ministro José Eduardo Cardozo, para que sejam investigados casos de corrupção na Petrobras no distante governo do ex-presidente FHC, o PT ignora um caso de potencial bem mais explosivo e que é de 2014: o pagamento de uma comissão de R$ 4,6 milhões ao doleiro Alberto Youssef, numa operação que envolveu a Cemig, até recentemente a joia da coroa tucana; a operação apareceu na Lava Jato, foi classificada como suspeita pelo juiz Sergio Moro, mas não se pediu nenhum esclarecimento adicional, justamente por não tratar da Petrobras; ocorre que o juiz Moro não tem competência legal para investigar a Petrobras, sediada no Rio de Janeiro, mas sim o doleiro Youssef, que é do Paraná; foco na Petrobras sinaliza viés político. 

Minas 247 - Na última quarta-feira, o líder do PT Sibá Machado entregou à Procuradoria-Geral da República um pedido para que o Ministério Público investigue casos de corrupção na era FHC. O motivo foi a delação premiada do executivo Pedro Barusco, que confessou roubar a Petrobras desde 1997 (leia mais aqui).

A avaliação de Sibá, e de outros parlamentares petistas, é de que há direcionamento político nas investigações, com o objetivo de se atingir apenas o PT e o governo da presidente Dilma Rousseff. Em entrevistas recentes, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, endossou a mesma posição.

No entanto, apurar o que ocorreu há 17 anos, quando Barusco diz ter começado a roubar a Petrobras, poderá ser uma tarefa inglória. Um caso de potencial mais explosivo atinge a Cemig, que, até recentemente, era a joia da coroa de Minas Gerais. Trata-se de uma comissão de R$ 4,6 milhões paga a uma empresa do doleiro Alberto Youssef, num negócio que envolve a Light, subsidiária da Cemig.

Resumidamente, o empresário Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro do governo Collor, vendeu uma pequena central hidrelétrica à Light, controlada pela Cemig. Em contrapartida, depositou R$ 4,6 milhões numa conta indicada por Youssef.

Na Lava Jato, o caso apareceu e o juiz Sergio Moro o classificou como "suspeito", num despacho de novembro do ano passado. Mas fez uma ressalva. "Aparentemente, trata-se de negócio que, embora suspeito, não estaria relacionado aos desvios na Petrobras."

É exatamente aí que surgem as primeiras contradições da Lava Jato. Juiz de primeira instância do Paraná, Moro não tem competência legal para investigar a Petrobras, sediada no Rio de Janeiro, nem as empreiteiras, que são de outros estados. A estatal caiu no seu colo graças aos vínculos de Youssef, que é paranaense, com o ex-diretor Paulo Roberto Costa, também do Paraná. Ocorre que, se é legítimo investigar a Petrobras, o mesmo critério deveria ser aplicado à Cemig. No entanto, até agora, nada foi perguntado ao doleiro sobre a comissão de R$ 4,6 milhões na operação da Light, paga em pleno ano eleitoral.

Um dos erros de análise da Lava Jato é classificar o doleiro Youssef como um operador da Petrobras. Youssef é, na verdade, um operador das empreiteiras, que prestam serviços a políticos de todos os partidos, sem distinção ideológica. Investigá-lo apenas na Petrobras, ignorando casos como o da Cemig, é o principal indício de direcionamento político.

Leia, abaixo, reportagem anterior do 247 sobre o caso:

Decisão de Moro cita comissão ligada à Cemig

Estratégia tucana de trabalhar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, conforme sinaliza a nota divulgada neste sábado pelo senador Aécio Neves (PSDB/MG), esbarra num inquérito policial citado pelo juiz Sergio Moro, em seu despacho que resultou na prisão de empreiteiros e do ex-diretor da Petrobras, Renato Duque; trata-se do inquérito 5045104-39.2014.404.7000, que investiga uma comissão de R$ 4,6 milhões paga pelo empresário Pedro Paulo Leoni Ramos ao doleiro Alberto Youssef, na venda de pequenas centrais hidrelétricas à Light, controlada pela Cemig; em seu despacho, o juiz Moro afirma: "trata-se de negócio que, embora suspeito, não estaria relacionado aos desvios na Petrobras"; a questão é: na Cemig pode? 

15 DE NOVEMBRO DE 2014 ÀS 15:13

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Gabrielli, dava para pegar o Paulo Roberto ? A Petrobras licita segundo regras de Fernando Henrique e Gilmar Mendes.




Gabrielli: o STF deu à Petrobras liminares que garantem a legalidade do decreto FHC/Gilmar

O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou, nesta terça-feira (10), que a corrupção na Petrobras, investigada pela Operação Lava-Jato, ocorreu “fora da empresa”, e que, portanto, “era impossível a petroleira investigar” o ocorrido.

Em entrevista ao Conversa Afiada, que você pode assistir em vídeo, Gabrielli esclarece como se dava a ilegalidade cometida pelo diretor de Abastecimento, Paulo Roberto, e o gerente de Engenharia Pedro Barusco a partir do minuto 8′40.

Segundo Gabrielli, a operação envolvia o empreiteiro, o fornecedor do empreiteiro e o doleiro. “Então, é impossível no sistema da Petrobras se perceber isso”, relata ao ansioso blogueiro com exclusividade.

“Só se vai perceber [a corrupção] com uma ação da polícia, que foi o que aconteceu. A Polícia Federal saiu de uma investigação de um doleiro, por razões que nada tinham com a Petrobras, chega o Paulo Roberto, ele faz uma delação premiada e as investigações se aprofundam”, lembra Gabrielli, que define Paulo Roberto como “operador da relação das empresas com a Petrobras”.

“E a Petrobras não tinha como saber disso. Não tinha como nós da diretoria sabermos disso”, revela.

Já no início da conversa, o ex-presidente Petrobras falou das ferramentas utilizadas para se combater os atos ilícitos na empresa e do balanço que ainda não foi assinado pela audi​tora americana Price & Waterhouse.

(Leia também “Bendine vs Price. O balanço da Petrobras”.)

A partir do minuto 3′25, Gabrielli explica como funciona o processo de licitação da Petrobras.

“A Petrobras tem um cadastro das empresas fornecedoras, que é muito rígido em que são analisadas as condições técnicas da empresa, a experiência dela… Você faz uma avaliação do que ela tem em contrato com a Petrobras de três em três meses, um relatório chamado BAT (Boletim de Avaliação de Desempenho) e dá uma nota ao fornecedor.Quando você vai fazer uma licitação, você escolhe do cadastro da Petrobras os fornecedores pré-qualificados que podem entrar na concorrência”, declarou.

Por fim, Gabrielli diz ser “impossível” registrar o valor da corrupção no balanço companhia. “Não há a possibilidade de se fazer previsões para corrupção. Você tem que provar que teve corrupção para lançar”.


Leia a entrevista na íntegra:


PHA: Não havia um controle possível para controlar a corrupção?
Os controles após a lei Sarbanes-Oxley​, que foram aplicados na Petrobras em 2006 – uma lei americana para aumentar os controles das empresas internacionais e das empresas com ações negociadas em bolsas, que é o caso da Petrobras – esses controles exigem em que todo ano se faça um processo de certificação, em que se faz ​em​ testes das informações que estão no seu balanço e se essas informações representam a realidade.

Isso envolve milhares de processos e centenas de testes. E o certificador atesta que os valores estão de acordo com a realidade da empresa.

Isso foi certificado em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011 pela KPMG.

Em 2012, 2013 foram certificados também pela Price & Waterhouse.

Só em 2014 que a Price está gerando dúvidas por causa das confissões de Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco, um diretor da Petrobras e outro gerente de uma empresa com mais de 3000 gerentes com cerca de 100 de primeira linha.

Após as denuncias de Paulo Roberto, a Petrobras contrata dois escritórios, um brasileiro e outro norte-americano especializados na investigação desse tipo de fraude.

Tem dezenas de técnicos da Petrobras trabalhando em comissões internas para avaliar essa questão.

Os setores financeiros da companhia estão se debruçando inteiramente e não chegam a uma conclusão.

E centenas de policiais investigando o assunto e apesar disso você não tem uma visão clara do que aconteceu.

Como é que um procedimento normal de uma empresa que chegou a ter 240 mil contratos por ano você descobre um comportamento que é de fora da empresa? É praticamente impossível se encontrar isso.



PHA: Nesse caso especifico, de dois funcionários, um diretor e um gerente de alto nível, como se aprova uma concorrência, como se faz um processo de compra de um copo, um clips na Petrobras?
É preciso distinguir o que é despesa de custeio do investimento.

A Petrobras hoje, o plano de investimento dela deve ter mais de 750 projetos.

E tem projetos de vários tipos: os que estão na fase embrionárias de ideias ou fase um, a segunda fase é o projeto conceitual, na fase três é o chamado projeto básico, a fase quatro é a de contratação, que é quando se tem já uma ideia mais definida do que é que se vai contratar.

Essas quatro fases são fundamentais para ver como o processo decisório da Petrobras não é uma decisão individual. Não há decisões individuais na Petrobras. São todas coletivas.

A responsabilidade dos diretores é de até US$ 25 milhões, mas eles não tomam decisões individuais, eles fazem isso junto com comitês de gerentes.


PHA: Nessa fase quatro, na hora de comprar o equipamento e contratar uma empreiteira, como é feita a escolha? Ao escolher, não havia como controlar?

A Petrobras tem um cadastro das empresas fornecedoras, que é muito rígido em que são analisadas as condições técnicas da empresa, a experiência dela… Você faz uma avaliação do que ela tem em contrato com a Petrobras de três em três meses, um relatório chamado BAT (Boletim de Avaliação de Desempenho) e dá uma nota ao fornecedor.

Quando você vai fazer uma licitação, você escolhe do cadastro da Petrobras os fornecedores pré-qualificados que podem entrar na concorrência.

Feita a concorrência, se chama os fornecedores para fazer aquele projeto.

Ao mesmo tempo, a Petrobras faz uma avaliação interna dela de quanto custa aquele projeto.

Então, ela tem uma avaliação própria dos custo e recebe as ofertas. Compara o proposto com a avaliação dela e se for compatível com as regras internacionalmente aceitas, se chama a empresa para negociar quanto é a margem de ganho que ela vai ter, o chamado BDI.

Essa margem de ganho também tem limites e, geralmente, você negocia para baixo essa margem.

O Paulo Roberto e o Pedro Barusco disseram que fizeram tudo isso. O que eles dizem é que seguiram as regras, baixaram os preços, baixaram os BDIs. Então, dentro da Petrobras estava tudo dentro dos conformes.



PHA: Como se dá a ilegalidade?
O processo ocorre fora da Petrobras.

O que eles dizem: o fornecedor da Petrobras ( o empreiteiro) na relação dele com o seu fornecedor (o fornecedor do empreiteiro, que não é o da Petrobras) junto com um doleiro faz uma negociação e coloca dinheiro em uma conta A,B ou C sem envolver a Petrobras.

Então, é impossível no sistema da Petrobras se perceber isso.

Só se vai perceber com uma ação da polícia, que foi o que aconteceu. A Polícia Federal saiu de uma investigação de um doleiro, por razões que nada tinham com a Petrobras, chega o Paulo Roberto, ele faz uma delação premiada e as investigações se aprofundam.

Era impossível a Petrobras investigar isso.



PHA: O Paulo Roberto fala que a operação com ele moveu algo em torno de US$ 2 bi.
Onde está isso? O que está comprovado é muito menos do que isso.

Esse processo vai tirar a fumaça que tem e ficará evidente que esse é um problema policial de dois funcionários que se locupletaram com muito dinheiro, mas que, em relação à Petrobras, não é muito dinheiro.


PHA: ​Por ​que interessa​ria​ a empreiteira subornar o Paulo Roberto ou o Barusco​ -​​ e eles colocarem dinheiro lá fora com o Yousseff​ – ​se existe essa regra toda e não ​há​ como ultrapassar esse limite de lucro fixado dentro da Petrobras?
Porque tem muita coisa que vem da escala, não vem da margem, vem do tamanho da Petrobras. E vem da especialização.

Nem toda empresa faz sondas, plataformas… Não se acha em prateleiras.

Então, a maior parte das aquisições da Petrobras é feita sob encomenda. Tem poucos produtores desses ativos sob encomendas.

A disputa entre eles para ver quem vai fornecer é muito grande.

Em geral, como todos os empreiteiros, eles têm um capital de giro pequeno.

A medida que eles têm um capital de giro pequeno, eles vão fazendo o que chama de pedalada, que é uma obra financiando a outra. Eles precisam está continuamente fazendo obras



PHA: Pode-se imaginar que o produto do Paulo Roberto era ajudar mais a empreiteira A e menos a empreiteira B e,​ portanto​,​ permitir o ganho na escala. Então​,​ ele é um operador de cartel?

Eu não posso dizer se é um cartel, mas ele era o operador dessa relação das empresas com a Petrobras.

E a Petrobras não tinha como saber disso. Não tinha como nós da diretoria sabermos disso.



PHA: Como é o processo de licitação, é uma licitação pública, todo mundo pode se inscrever ou tem uma regra pré-determinada?
As compras da Petrobras são regidas pelo decreto 2745, de 1998 do governo Fernando Henrique Cardoso, que foi assinado no mesmo momento em que foi aberto o mercado brasileiro de petróleo.

Na medida que se abriu o mercado de petróleo, você ia ter empresa que não estão concorrendo com condições competitivas muito melhores do que uma empresa do Estado Brasileiro que tinha limitações da lei 8666, que fixa as licitações do setor público.

Então, a Petrobras tem um regime diferenciado de compras.



PHA: É da época do FHC e no tempo que o Advogado ​G​eral da União era o Ministro Gilmar Mendes…
Esse decreto, dessa época, o TCU acha inconstitucional. O STF ainda não julgou se é ​con​stitucional ou não. Mas já julgou várias liminares da Petrobras em relação ao TCU dando ganho de causa à Petrobras e obrigando-a a aplicar o decreto do FHC.


PHA: E o que diz esse decreto?
Esse decreto permite à Petrobras fazer uma licitação em um processo chamado Carta Convite, em que você chama os concorrentes independente dos limites dessas concorrentes.

No caso do petróleo, como as licitações são muito altas, se permite que se chame algumas empresas que são especiais, capazes de fornecer aqueles produtos customizados que a Petrobras precisa, com necessidades de segurança e de entrega.

Por isso, você tem um cadastro prévio dessas empresas. Um cadastro que é continuo, com empresas habilitadas, avaliadas.



PHA: Não é uma concorrência, é uma licitação.
Uma licitação com carta convite e ganha aquele que oferece a melhor condição, que pode ser preço ou, às vezes, melhor técnica.


PHA: ​C​omo o senhor avalia que isso po​ssa​ ter acontecido desde o governo FHC mesmo com a chegada do Partido dos Trabalhadores ao poder?

É um fenômeno localizado. Nós temos uma empresa com 240 mil contratos no ano, três mil gerentes tomando decisão, 750 projetos e com um investimento que chegou a ter US$ 45 bilhões ao ano, o que é extraordinário. Em 2002, eram US$ 5 bilhões.

Então, o volume do investimento dá margem para que alguns ganhem um volume de dinheiro muito grande com comportamento corrupto.

Esse comportamento corrupto não pode ser generalizado, não são todos os processos da Petrobras que estão contaminados com isso.



PHA: Qual era a diretoria do Paulo Roberto?

A de Abastecimento, que cuida do refino, da compra e venda de petróleo.


PHA: Portanto, não tem nada a ver com as outras diretorias?
A de Abastecimento cuida da compra e venda de derivados. A Petrobras tem uma diretoria de RP que é de exploração e produção de petróleo e gás, tem uma de Gás e Energia, que é de onde veio a graça Foster, que usa o gás e produz energia, tem uma de Engenharia, uma de Serviços, uma de Recursos Humanos, de Responsabilidade Social, tem uma financeira e tinha uma Internacional que a graça assumiu.


PHA: O Paulo Roberto tinha um âmbito localizado?
Ele tratava do refino, da petroquímica e da compra e venda de produtos e derivados.


PHA: E o Barusco?
Ele era gerente da Engenharia, que é uma diretoria que presta serviços às outras diretorias, que tem efeito interno. Ela acompanha a construção e tem um papel de engenheiro geral prestando serviços às outras diretorias que são diretorias fins de negócios.


PHA: Até junho, a Price deve assinar ou não o balanço da Petrobras. Será possível registrar o valor da corrupção?
Eu acho quase impossível antes de comprovar o que foi a corrupção, que é um problema da polícia, da justiça, não é um problema da contabilidade.

Você tem que fazer anualmente uma avaliação no valor dos ativos ao valor de recuperação. Isso não tem nada ver com corrupção.

Quando se identifica que houve corrupção, há as penalidades que a empresa sofre, há a responsabilidade individualizada de cada um e se for evidente, tem que se lançar resultado depois de comprovado definitivamente o processo de corrupção.

Não há a possibilidade de se fazer previsões para corrupção. Você tem que provar que teve corrupção para lançar.






 Leia a entrevista na íntegra:


PHA: Não havia um controle possível para controlar a corrupção?
Os controles após a lei Sarbanes-Oxley​, que foram aplicados na Petrobras em 2006 – uma lei americana para aumentar os controles das empresas internacionais e das empresas com ações negociadas em bolsas, que é o caso da Petrobras – esses controles exigem em que todo ano se faça um processo de certificação, em que se faz ​em​ testes das informações que estão no seu balanço e se essas informações representam a realidade.

Isso envolve milhares de processos e centenas de testes. E o certificador atesta que os valores estão de acordo com a realidade da empresa.

Isso foi certificado em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011 pela KPMG.

Em 2012, 2013 foram certificados também pela Price & Waterhouse.

Só em 2014 que a Price está gerando dúvidas por causa das confissões de Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco, um diretor da Petrobras e outro gerente de uma empresa com mais de 3000 gerentes com cerca de 100 de primeira linha.

Após as denuncias de Paulo Roberto, a Petrobras contrata dois escritórios, um brasileiro e outro norte-americano especializados na investigação desse tipo de fraude.

Tem dezenas de técnicos da Petrobras trabalhando em comissões internas para avaliar essa questão.

Os setores financeiros da companhia estão se debruçando inteiramente e não chegam a uma conclusão.

E centenas de policiais investigando o assunto e apesar disso você não tem uma visão clara do que aconteceu.

Como é que um procedimento normal de uma empresa que chegou a ter 240 mil contratos por ano você descobre um comportamento que é de fora da empresa? É praticamente impossível se encontrar isso.



PHA: Nesse caso especifico, de dois funcionários, um diretor e um gerente de alto nível, como se aprova uma concorrência, como se faz um processo de compra de um copo, um clips na Petrobras?
É preciso distinguir o que é despesa de custeio do investimento.

A Petrobras hoje, o plano de investimento dela deve ter mais de 750 projetos.

E tem projetos de vários tipos: os que estão na fase embrionárias de ideias ou fase um, a segunda fase é o projeto conceitual, na fase três é o chamado projeto básico, a fase quatro é a de contratação, que é quando se tem já uma ideia mais definida do que é que se vai contratar.

Essas quatro fases são fundamentais para ver como o processo decisório da Petrobras não é uma decisão individual. Não há decisões individuais na Petrobras. São todas coletivas.

A responsabilidade dos diretores é de até US$ 25 milhões, mas eles não tomam decisões individuais, eles fazem isso junto com comitês de gerentes.


PHA: Nessa fase quatro, na hora de comprar o equipamento e contratar uma empreiteira, como é feita a escolha? Ao escolher, não havia como controlar?

A Petrobras tem um cadastro das empresas fornecedoras, que é muito rígido em que são analisadas as condições técnicas da empresa, a experiência dela… Você faz uma avaliação do que ela tem em contrato com a Petrobras de três em três meses, um relatório chamado BAT (Boletim de Avaliação de Desempenho) e dá uma nota ao fornecedor.

Quando você vai fazer uma licitação, você escolhe do cadastro da Petrobras os fornecedores pré-qualificados que podem entrar na concorrência.

Feita a concorrência, se chama os fornecedores para fazer aquele projeto.

Ao mesmo tempo, a Petrobras faz uma avaliação interna dela de quanto custa aquele projeto.

Então, ela tem uma avaliação própria dos custo e recebe as ofertas. Compara o proposto com a avaliação dela e se for compatível com as regras internacionalmente aceitas, se chama a empresa para negociar quanto é a margem de ganho que ela vai ter, o chamado BDI.

Essa margem de ganho também tem limites e, geralmente, você negocia para baixo essa margem.

O Paulo Roberto e o Pedro Barusco disseram que fizeram tudo isso. O que eles dizem é que seguiram as regras, baixaram os preços, baixaram os BDIs. Então, dentro da Petrobras estava tudo dentro dos conformes.



PHA: Como se dá a ilegalidade?
O processo ocorre fora da Petrobras.

O que eles dizem: o fornecedor da Petrobras ( o empreiteiro) na relação dele com o seu fornecedor (o fornecedor do empreiteiro, que não é o da Petrobras) junto com um doleiro faz uma negociação e coloca dinheiro em uma conta A,B ou C sem envolver a Petrobras.

Então, é impossível no sistema da Petrobras se perceber isso.

Só se vai perceber com uma ação da polícia, que foi o que aconteceu. A Polícia Federal saiu de uma investigação de um doleiro, por razões que nada tinham com a Petrobras, chega o Paulo Roberto, ele faz uma delação premiada e as investigações se aprofundam.

Era impossível a Petrobras investigar isso.



PHA: O Paulo Roberto fala que a operação com ele moveu algo em torno de US$ 2 bi.
Onde está isso? O que está comprovado é muito menos do que isso.

Esse processo vai tirar a fumaça que tem e ficará evidente que esse é um problema policial de dois funcionários que se locupletaram com muito dinheiro, mas que, em relação à Petrobras, não é muito dinheiro.


PHA: ​Por ​que interessa​ria​ a empreiteira subornar o Paulo Roberto ou o Barusco​ -​​ e eles colocarem dinheiro lá fora com o Yousseff​ – ​se existe essa regra toda e não ​há​ como ultrapassar esse limite de lucro fixado dentro da Petrobras?
Porque tem muita coisa que vem da escala, não vem da margem, vem do tamanho da Petrobras. E vem da especialização.

Nem toda empresa faz sondas, plataformas… Não se acha em prateleiras.

Então, a maior parte das aquisições da Petrobras é feita sob encomenda. Tem poucos produtores desses ativos sob encomendas.

A disputa entre eles para ver quem vai fornecer é muito grande.

Em geral, como todos os empreiteiros, eles têm um capital de giro pequeno.

A medida que eles têm um capital de giro pequeno, eles vão fazendo o que chama de pedalada, que é uma obra financiando a outra. Eles precisam está continuamente fazendo obras



PHA: Pode-se imaginar que o produto do Paulo Roberto era ajudar mais a empreiteira A e menos a empreiteira B e,​ portanto​,​ permitir o ganho na escala. Então​,​ ele é um operador de cartel?

Eu não posso dizer se é um cartel, mas ele era o operador dessa relação das empresas com a Petrobras.

E a Petrobras não tinha como saber disso. Não tinha como nós da diretoria sabermos disso.



PHA: Como é o processo de licitação, é uma licitação pública, todo mundo pode se inscrever ou tem uma regra pré-determinada?
As compras da Petrobras são regidas pelo decreto 2745, de 1998 do governo Fernando Henrique Cardoso, que foi assinado no mesmo momento em que foi aberto o mercado brasileiro de petróleo.

Na medida que se abriu o mercado de petróleo, você ia ter empresa que não estão concorrendo com condições competitivas muito melhores do que uma empresa do Estado Brasileiro que tinha limitações da lei 8666, que fixa as licitações do setor público.

Então, a Petrobras tem um regime diferenciado de compras.



PHA: É da época do FHC e no tempo que o Advogado ​G​eral da União era o Ministro Gilmar Mendes…
Esse decreto, dessa época, o TCU acha inconstitucional. O STF ainda não julgou se é ​con​stitucional ou não. Mas já julgou várias liminares da Petrobras em relação ao TCU dando ganho de causa à Petrobras e obrigando-a a aplicar o decreto do FHC.


PHA: E o que diz esse decreto?
Esse decreto permite à Petrobras fazer uma licitação em um processo chamado Carta Convite, em que você chama os concorrentes independente dos limites dessas concorrentes.

No caso do petróleo, como as licitações são muito altas, se permite que se chame algumas empresas que são especiais, capazes de fornecer aqueles produtos customizados que a Petrobras precisa, com necessidades de segurança e de entrega.

Por isso, você tem um cadastro prévio dessas empresas. Um cadastro que é continuo, com empresas habilitadas, avaliadas.



PHA: Não é uma concorrência, é uma licitação.
Uma licitação com carta convite e ganha aquele que oferece a melhor condição, que pode ser preço ou, às vezes, melhor técnica.


PHA: ​C​omo o senhor avalia que isso po​ssa​ ter acontecido desde o governo FHC mesmo com a chegada do Partido dos Trabalhadores ao poder?

É um fenômeno localizado. Nós temos uma empresa com 240 mil contratos no ano, três mil gerentes tomando decisão, 750 projetos e com um investimento que chegou a ter US$ 45 bilhões ao ano, o que é extraordinário. Em 2002, eram US$ 5 bilhões.

Então, o volume do investimento dá margem para que alguns ganhem um volume de dinheiro muito grande com comportamento corrupto.

Esse comportamento corrupto não pode ser generalizado, não são todos os processos da Petrobras que estão contaminados com isso.



PHA: Qual era a diretoria do Paulo Roberto?

A de Abastecimento, que cuida do refino, da compra e venda de petróleo.


PHA: Portanto, não tem nada a ver com as outras diretorias?
A de Abastecimento cuida da compra e venda de derivados. A Petrobras tem uma diretoria de RP que é de exploração e produção de petróleo e gás, tem uma de Gás e Energia, que é de onde veio a graça Foster, que usa o gás e produz energia, tem uma de Engenharia, uma de Serviços, uma de Recursos Humanos, de Responsabilidade Social, tem uma financeira e tinha uma Internacional que a graça assumiu.


PHA: O Paulo Roberto tinha um âmbito localizado?
Ele tratava do refino, da petroquímica e da compra e venda de produtos e derivados.


PHA: E o Barusco?
Ele era gerente da Engenharia, que é uma diretoria que presta serviços às outras diretorias, que tem efeito interno. Ela acompanha a construção e tem um papel de engenheiro geral prestando serviços às outras diretorias que são diretorias fins de negócios.


PHA: Até junho, a Price deve assinar ou não o balanço da Petrobras. Será possível registrar o valor da corrupção?
Eu acho quase impossível antes de comprovar o que foi a corrupção, que é um problema da polícia, da justiça, não é um problema da contabilidade.

Você tem que fazer anualmente uma avaliação no valor dos ativos ao valor de recuperação. Isso não tem nada ver com corrupção.

Quando se identifica que houve corrupção, há as penalidades que a empresa sofre, há a responsabilidade individualizada de cada um e se for evidente, tem que se lançar resultado depois de comprovado definitivamente o processo de corrupção.

Não há a possibilidade de se fazer previsões para corrupção. Você tem que provar que teve corrupção para lançar.






quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O “mercado” vai punir a Petrobras por não fazer “chutes” contábeis

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O “mercado” está frustrado com a falta de uma baixa contábil no balanço da Petrobras.
Baixa que não podia ser feita porque, afinal, ninguém sabe o valor correto do que Paulo Roberto Costa et caterva roubaram ou fizeram a Petrobras perder em sobrepreços.

Qualquer fixação de valor ou mesmo provisão para este fim seria, afinal, um “chute”.
Mas o mercado ansia por que “aconteça” esta baixa, ainda que sem consistência com os fatos reais.
Ainda mais no quadro de turbilhão causado pela desvalorização em mais de 50% nos preços do petróleo, que altera todas as expectativas de precificação dos ativos.

Quem tiver dúvidas, leia os artigos da imprensa sobre as perspectivas da industria do petróleo frente à baixa de preço, com expressões que vão do “crua realidade” ao “chocante”.

Hoje veremos outra forte queda das ações da empresa.

Porque o mercado não quer uma Petrobras transparente, quer uma Petrobras fraca.
O funcionamento e a lucratividade presentes da empresa não estão, em hipótese alguma, comprometidos, tanto que as previsões de geração de receita subiram.

Embora seja muito grave, gravíssimo, o que se fez com a Petrobras, mais grave ainda é o que se quer fazer com ela.

Destruí-la.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

“Choro” de Venina no Fantástico é igual a suas “denúncias”

venina
A entrevista que a ex-gerente da Petrobrás Venina Veloso da Fonseca concedeu ao programa Fantástico, daGlobo, no último domingo, não acrescentou nada ao que disse anteriormente. A entrevista apenas tratou de darcor e forma aos ataques que a nova “heroína” da mídia vem fazendo aos superiores na empresa e que, agora, estendeu, sem provas, ao ex-presidente Lula.
A entrevista inócua e politizada dessa senhora ocupou ¼ de um programa de cerca de duas horas de duração, mas, de novo mesmo, tal entrevista só “revelou” que o ex-diretor Paulo Roberto Costa teria lhe feito uma declaração que implicaria o ex-presidente Lula em irregularidades na Petrobrás.
Ao dizer que que Costa apontou o retrato de Lula ao insinuar que ele seria “derrubado” caso as “denúncias” da subordinada fossem investigadas, a ex-gerente implicou um ex-presidente da República com base em nada. A Globo, com essa entrevista, fez a mesma coisa que a revista Veja na véspera da eleição presidencial em segundo turno, há menos de dois meses.
Como tudo o que Venina diz não tem sustentação em nada mais do que sua palavra, na mesma linha do que faz poder-se-ia dizer que a investigação interna da Petrobrás a que está sendo submetida está por trás de suas denúncias tardias, que demoraram anos para ser feitas publicamente.
A “explicação” dessa senhora para a autorização que deu à Petrobrás em 2004 e em 2006 para que firmasse contratos de quase oito milhões de reais com a empresa do homem com quem se casaria em seguida, é risível. Dizer que tudo está esclarecido porque só se casou com ele um ano depois de lhe autorizar o segundo contrato, não dissolve suspeita alguma.
A Petrobrás, em resposta às denúncias de Venina, alega que mandou investigar tudo que ela fez chegar à direção da empresa. Porém, a empresa informa também que, paralelamente, a denunciante é alvo de suspeitas e investigações.
Esse fato foi minimizado pelo Fantástico.
A extensa entrevista dessa senhora ao programa global, portanto, parece ter tido o único objetivo de, em determinado ponto, envolver Lula da mesma forma covarde com que ele sempre foi envolvido em acusações de seus adversários políticos, ou seja, sem prova alguma e sem possibilidade de defesa eficiente, porque fica a palavra de um contra o outro.
Lá pelo fim da entrevista, como seria de esperar de quem faz o papel de heroína, coube a Venina apresentar a Pièce de résistance do que soa como farsa:  o choro.
A voz embargada e a longa pausa, apesar de sugerirem fortemente que a nova heroína midiática chorava, não se fizeram acompanhar de um elemento que falta ao pranto assim como as provas faltam às acusações: Venina chorou sem derramar uma mísera lágrima, sem seus olhos marejarem.
Dizer que o choro de Venina resumiu-se à modulação da voz é tão válido quanto ela fazer as acusações que fez. Nem este que escreve nem aquela que acusa têm provas de que, respectivamente, o choro foi simulado ou os fatos relatados pela ex-gerente são verídicos.
Diante da denúncia sem provas da tal Venina, portanto, é que decorre presunção igualmente sem provas de que o choro dela foi forjado. A tese é tão boa quanto a do Fantástico ao levar essa mulher ao ar para enlamear a imagem de Lula, quem a mídia partidarizada e os políticos que essa mesma mídia apoia temem que se candidate à sucessão de Dilma em 2018.
***
Confira, abaixo, a íntegra da entrevista e o choro “seco” de Venina

“A heroína do Fantástico e a Venina do Linkedin”

:
"Duas vidas diferentes?", pergunta o jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço; ele resgata informações do perfil da ex-gerente da Petrobras na rede social corporativa Linkedin e constata que "durante ao menos sete anos era auxiliar de confiança de Paulo Roberto Costa"; ele contesta o fato de ela ter sido "afastada" da empresa em Cingapura, como afirmou, e de ter sido pressionada; "Quando PRC cai, Venina não é perseguida, mas promovida"; "Ela estava dentro dos esquemas de Paulo Roberto ou, pelo menos, aceitou-os", escreve o blogueiro 

247 – Em um novo post no blog Tijolaço, o jornalista Fernando Brito compara informações dadas pela ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca durante entrevista ao Fantástico, na noite deste domingo, e as que constam em seu perfil na rede social corporativa Linkedin. "Duas vidas diferentes", pergunta o blogueiro.

Ele contesta os argumentos de Venina de que teria sido pressionada na Petrobras a deixar de denunciar irregularidades, ressalta que ela trabalhou por mais tempo do que revelou ao lado de Paulo Roberto Costa, alvo da Lava Jato, e questiona o isolamento relatado por ela em Cingapura, onde teria sido proibida de trabalhar.

Brito diz não acusá-la de nada, pois não há provas, mas argumenta que "não é possível afastá-la de todo deste caso. Ela estava dentro dos esquemas de Paulo Roberto ou, pelo menos, aceitou-os". Leia abaixo:
A heroína do Fantástico e a Venina do Linkedin... Duas vidas diferentes?

Depois de aceitar que Paulo Roberto Costa passou ao menos três anos roubando “enojado” e “enojado” continuava recebendo parcelas de propinas por contratos mesmo depois de ter sido afastado da empresa, agora temos a história mais que capciosa de D. Venina Fonseca, a quem não posso, por desconhecimento, acusar de nada – a Petrobras não abriu os detalhes dos processos interno que correm contra ela, embora ela tenha ido ao Fantástico acusar a presidente da empresa de cúmplice de todos os malfeitos da empresa.

Mas posso, como qualquer jornalista deveria fazer, comparar o que ela disse na televisão com o que é, segundo ela própria, sua carreira na empresa.

Segundo a transcrição da entrevista feita pelo Diário do Centro do Mundo, ela diz que “eu trabalhei junto com Paulo Roberto, isso eu não posso negar. Na diretoria de abastecimento, a partir de 2005″.
Não é verdade, segundo a própria Venina informa em seu currículo no Linkedin.

Lá, consta que ela era – o texto eu cito em inglês, como está escrito – “Manager, Implementation of Integrated Management Systems at Natural Gas Logistics Supervision Centre. De “May 2002 – May 2004 (2 years 1 month)“.

Ora, de 2001 a 2003, Paulo Roberto Costa era responsável pela Gerência Geral de Logística da Unidade de Negócios Gás Natural da Petrobras…

Depois, segundo a própria Venina, em  seu Linkedin, foi ser “Assistant Manager to the Downstream Director’s Office” (diretor de abastecimento), em maio de  2004.

Paulo Roberto Costa assumiu a diretoria de abastecimento em… 14 de maio de 2004.

Não seria justo inferir ligações anteriores, mas é a própria Venina quem documenta que não foi “na diretoria de Abastecimento, a partir de 2005″, mas que durante ao menos sete anos era auxiliar de confiança de Paulo Roberto Costa.

Mais adiante, Venina diz:

“A opção que eles fizeram em 2009 foi realmente me mandar para o lugar mais longe possível, isso está entre aspas, onde eu tivesse o menor contato possível. Com a empresa, aparentemente eu estaria ganhando um prêmio indo para Cingapura, mas o que aconteceu foi que realmente quando eu cheguei lá me foi dito que eu não poderia trabalhar, que eu não poderia ter contato com o negócio, era para eu procurar um curso”.

De fato, Venina foi para Cingapura, como “Chief Executive Officer, PM Bio Trading Pte Ltd”, uma joint-venture entre a Petrobras, a Mitsui e a empreiteira Camargo Correia, empresa subordinada a… Paulo Roberto Costa, o diretor de Abastecimento, o enojado …

Quando PRC cai, Venina não é perseguida, mas promovida.

Passa a diretora-gerente (“Managing Director, Petrobras Singapore Private Limited”).

E, segundo ela própria, com amplos poderes pois assim ela define suas funções, desde então:

“Responsável por conduzir o aumento das receitas junto com as margens de lucro e ser responsável por todos os contratos, a evolução dos negócios, as principais partes interessadas e clientes. – Reestruturação de toda a unidade, que resultou em significativa redução de custos e aumentando o lucro líquido três vezes nos primeiros seis meses de nomeação. – Liderou s Petrobras Singapore (PSPL) para atingir um lucro líquido recorde de US 59,5 milhões  em 2012 de US $ 18 milhões em 2011, e, posteriormente, outro avanço no lucro líquido, de US $ 184 milhões em 2013″

Nada de ficar “encostada”, portanto. E muito menos de viver trancada, numa situação de quase “escrava branca”, algo que justificasse a melodramática declaração ao Fantástico de que ” me afastar(am) do meu país, das empresas que eu tanto gostava, dos meus colegas de trabalho. Eu fui para Cingapura, eu não vi minha mãe adoecendo. Minha mãe ficou cega, transplante de coração, eu não pude acompanhar minha mãe.

Meu marido não pôde mais trabalhar, ele teve que retornar.”

O marido de Venina, Mauricio Luz, também segundo o seuLinkedin, “had been lived in Singapore from january 2010 to june 2012, working as a consultant and helping to implement the Braskem office in Singapore“.

A Braskem é uma empresa que tem, entre os principais acionistas … a Petrobras, com 47% e a Odebrecht, com 50%.

A saída de Luz, também casualmente, coincide com a queda de Paulo Roberto Costa.

Não se faz aqui, como se viu, nenhuma acusação a Venina, porque seria um absurdo acusar, como ela faz, alguém de irregularidades e cumplicidades sem ter provas cabais disto.

Mas não é possível afastá-la de todo deste caso. Ela estava dentro dos esquemas de Paulo Roberto ou, pelo menos, aceitou-os.

O Brasil está mesmo virando uma fábrica de “santinhos”

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Ataque a Petrobras na Bolsa tem nome: entreguem o pré-sal

presal
O ataque especulativo que as ações da Petrobras estão sofrendo tem um significado muito claro.
Não corresponde, em hipótese alguma aos “perigos” que os desvios de recursos produzidos por Paulo Roberto Costa e Cia possam ter produzido.
Mesmo que tenham atingido o bilhão de reais que a mídia acena, isso não corresponde, sequer, a um mês de lucro da companhia.
Há razões objetivas óbvias para a queda que passam muito longe deste motivo: a queda de 40% no preço do petróleo no mercado internacional.
Que só é mencionada, nas análises de nosso jornalismo econômico muito en passant.
As perdas das petroleiras no mercado acionário são generalizadas. Chevron, Shell e BP caíram, desde outubro, algo em torno de 20%
Claro que as da Petrobras, com ataque desfechado contra a empresa, no último mês, ultrapassaram com folga as demais.
Qual é a chance que o mercado vê?
A primeira, é óbvio, é impor uma derrota a Dilma forçando-a a entregar a cabeça de Graça Foster, em nome de deter o vórtice onde o mercado está lançando a petroleira brasileira.
Mas isso é o tático. O estratégico é…
Deixo que O Globo responda, no editorial que publicou ontem.
“A política brasileira para o petróleo, extremamente concentrada na Petrobras, terá de passar por uma revisão. Há sinais que isso começará a ocorrer em 2015. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai propor ao Conselho Nacional de Política Energética uma rodada de licitações no ano que vem com uma oferta que englobe de 200 a 300 novas áreas destinadas à exploração. Após tantos anos sem rodadas ou com ofertas minguadas a potenciais investidores, 2015 pode marcar uma reviravolta na política do petróleo.”
Leiloar áreas petrolíferas, numa hora de depreciação do mercado é uma loucura que não pode ir em frente. Porque as petroleiras, que não estão dando conta de tudo o que investiram em exploração de novos campos na hora do petróleo em alta darão o que para assumirem novos compromissos? Nada, é claro, ainda mais tendo que se submeter a políticas de conteúdo nacional e prazos. Mas, aí, para atraí-las, revogam-se as primeiras e dilatam-se os segundos, não é?
Mas tem mais, querem ver?
“O próprio pré-sal também precisa de uma revisão nas regras de exploração de futuros blocos. O governo Lula instituiu o modelo de partilha de produção no pré-sal, tornando a Petrobras operadora única desses blocos, e com uma participação de no mínimo 30% no consórcio investidor. Na prática, ressuscitou o monopólio para essas áreas. Ambas as condições são inexequíveis para a realidade financeira e gerencial da Petrobras.(…)Ainda que mantenha o modelo de partilha para o pré-sal, o governo terá então de rever a obrigação de a Petrobras ser a operadora única dos futuros blocos e ter um limite mínimo de participação nos consórcios.”
Perto do que pretendem fazer com o petróleo brasileiro, Paulo Roberto Costa era ladrão de galinhas…

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Costa isenta Dilma e Lula, mas os jornais escondem

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Só com lupa, um leitor encontraria uma informação crucial: a de que tanto o ex-presidente Lula quanto a presidente Dilma Rousseff jamais foram informados por Paulo Roberto Costa sobre os desvios na Petrobras; "nunca", disse o ex-diretor da estatal, ao ser questionado pelo deputado Izalci Lucas (PSDB-SP); ele também negou que Lula o chamasse de "Paulinho", como tem sido escrito por diversos colunistas; "é folclore"; para a imprensa familiar, no entanto, nada disso era notícia 

247 - A informação está no décimo-sétimo parágrafo da reportagem da Folha de S. Paulo sobre o depoimento de Paulo Roberto Costa. Uma reportagem, diga-se de passagem, com 19 parágrafos. Ou seja: no antepenúltimo.

É lá que surge um dado interessantíssimo. Segundo Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, o ex-presidente Lula jamais foi informado sobre qualquer esquema de desvios na Petrobras. O mesmo se aplica à presidente Dilma Rousseff.

"Nunca", pontuou Paulo Roberto Costa, ao ser questionado pelo deputado Izalci Lucas (PSDB-DF).
O ex-diretor da Petrobras também negou que Lula o tratasse como "Paulinho", algo que vem sendo repetido à exaustão por colunistas renomados, como Elio Gaspari. "Isso é folclore".

Nada disso, no entanto, pareceu relevante para os jornais da imprensa familiar. A notícia, escondida pela Folha, foi ignorada pelo Estado de S. Paulo. O Globo também noticiou a declaração de Costa no décimo-sétimo parágrafo de uma reportagem de página inteira, com 18 parágrafos – o penúltimo. "Costa negou que seja tratado pelo ex-presidente Lula como 'Paulinho', dizendo que isso é folclore", informa a reportagem de André de Souza e Evandro Éboli.

Eles sabiam de tudo?

As informações prestadas por Costa ganham relevância diante dos crimes de imprensa cometidos durante a campanha eleitoral. Veja, por exemplo, antecipou sua capa e rodou com os dizeres "Eles sabiam de tudo", entre as imagens de Lula e Dilma.

Mais do que simplesmente antecipar uma edição, Veja rodou milhões de exemplares só da capa, que foram transformados em planfletos de campanha, às vésperas e no dia da eleição.

Por isso mesmo, foi condenada a conceder direito de resposta à presidente Dilma no dia das eleições, na maior humilhação já sofrida por um meio de comunicação no Brasil.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

TEORI COBRA EXPLICAÇÕES DE MORO SOBRE DEPUTADOS

A prova do pudim: investimentos públicos e políticas contracíclicas reduzem drasticamente as disparidade de desenvolvimento humano entre as regiões metropolitanas brasileira; diferença entre extremos cai de 22,1% para 10,3%, na década de governos do PT, diz PNUD.


 Alerta: relatório da conservadora OCDE desta 3ª feira alerta que o crescimento mundial continuará a patinar em 2015, com desemprego superior aos níveis pré- crise; embora a liquidez mundial persista elevada, OCDE cobra medidas fiscais expansionistas para o mundo sair da estagnação neoliberal


 Lição chinesa: crescendo a 7% ao ano, a China cortou a taxa de juro em 0,25% na última 6ª feira e voltou a cortar as taxas de curto prazo nesta 3ª feira para reverter a desaceleração do consumo e do investimento


 A grande obra do arrocho: há seis anos sob o tacão ortodoxo, vendido aqui como a salvação da lavoura, a Espanha acumula um feito explosivo; seis em cada dez jovens planejam deixar o país em busca de emprego e futuro


 Thomaz Piketty adverte: a insistência no arrocho levará a extrema direita a controlar regiões inteiras da França nas eleições de 2015; 'será algo violento'

cartamaior