Através do
Tijolaço, o ansioso blogueiro assistiu à excelente exposição de fim de ano da Presidenta Dilma Rousseff, que também pode ser vista no
Blog do Planalto.
Apesar dos pesares, e da crise que a Globo dissemina 24h por dia, foi um ano brilhante.
Que calou a boca da Oposição.
Porém, através do PiG (*), a Oposição conseguiu engessar a agenda política do pais.
No país onde se realizou a maior roubalheira numa privatização latino americana – agora revelada, em parte, pelo “Privataria Tucana”-, o PiG estabeleceu que a questão é a corrupção, o “malfeito”.
(A outra parte será conhecida na CPI da Privataria.)
E o Álvaro Dias, o Farol de Alexandria e o Padim Pade Cerra empunham a bandeira da Moral e da Ética.
Como diz o motorista de taxi, “esse país não tem jeito”…
Como assim, “não tem jeito”?, pergunto.
A roubalheira, diz ele.
Quem rouba ?, pergunta o ansioso blogueiro, ao passar por uma rua arborizada da Cidade de São Paulo, no bairro de Higienópolis.
Os políticos, diz ele.
Os políticos, indistintamente.
Ou seja, o Ali Kamel ganhou.
Conseguiu equiparar o Lupi ao Ricardo Sergio de Oliveira, ao Preciado, ao Rioli.
Acompanhe, agora, amigo navegante, o que a Presidenta mostrou no pronunciamento de fim de ano.
E ninguém soube.
Começa que ela usou a palavra “emprego” sete vezes, em dez minutos.
Como se sabe, os oito anos de Governol Cerra/Fernando Henrique se notabilizaram pelo desemprego.
Quem tinha emprego garantido eram banqueiros de investimento, “brilhantes“ gestores de fundos na Privataria.
Dilma preside o “pleno emprego”, apesar da crise Global da Urubologa.
Lembrou ela, o Brasil criou em 2011 a bagatela de 2,3 milhões de empregos.
Num único ano.
Voce viu isso nos jornais do Ali Kamel, amigo navegante ?
Uma comparação entre o desemprego no mundo e o “pleno emprego”no Brasil ?
Qual o destaque que os jornais do Ali Kamel deram ao salario minimo que vai abrir 2012 ?
E sobre a redução de impostos ?
O PiG (*) e seus colonistas (**) só falam de “carga tributária”, a mais alta do mundo (no Farol era maior …).
A Dilma reduziu os impostos de 5 milhões de pequenas empresas e empreendedores individuais.
Reduziu os impostos sobre geladeiras, fogões e maquinas de lavar.
Levou para zero impostos que incidem sobre massa, farinha e pão.
O Ali Kamel mostrou isso, amigo navegante ?
Não, o Ali Kamel gosta é do “malfeito”.
Até 2014, contou a Presidenta, a Caixa e o Banco do Brasil, que anunciam no jornal nacional – e no
Conversa Afiada – vão aplicar R$ 125 bilhões no Minha Casa Minha Vida.
Em 2011 a Dilma entregou 341 mil casas.
Vai entregar outras 400 mil.
E tem 500 mil em construção.
O Ali Kamel tratou disso ?, amigo navegante, logo ele, que, segundo o Florisbal, tem que dar mais atenção à Classe C.
Classe C.
Deve ser proibido falar disso no jornalismo da Globo, porque Classe C traz logo à cabeça o Nunca Dantes e a Presidenta.
E os da pobreza extrema ?
O programa Brasil sem Miséria – contou a Presidenta no Natal – localizou 407 mil famílias que não conseguiam, sequer, ser beneficiadas.
E já recebem, em boa parte, o Bolsa Familia, aquele programa que a grande estadista chilena Monica Cerra considera um incentivo à vagabundagem.
A Presidenta revelou que um milhão e 300 mil crianças e adolescentes foram incorporadas em 2011 ao Bolsa Famiia.
Ou seja, vão receber educação e assistência médica.
Que horror, amigo navegante !
Um milhão e trezentas mil crianças !
Por que o aviãozinho da Globo não acha uma criança dessas ?
Deve ser uma avaria no radar do Ali Kamel.
Diante da notável política tucana de São Paulo de combater o crack com a “Cracolândia”, a Presidenta teve que se esforçar muito para conceber um plano à altura da engenhosidade tucana de São Paulo.
Assim, criou o programa “É possível vencer”, com R$ 4 bilhões para curar e ressocializar os viciados em crack.
Nada será como a “Cracolândia”, uma politica que a Organização Mundial de Saúde vai disseminar mundo afora.
Mas, a Dilma tenta.
E o Pronatec ?, que até 2014 vai levar 8 milhões de jovens para o mundo do Emprego.
Outro dia, no Entrevista Record, este ansioso blogueiro entrevistou o Lincoln Silva, que saiu de uma cidadezinha no Sul da Bahia, fez o ProUni, entrou no Senac e foi um dos primeiros a se beneficiar do “Ciência sem Fronteiras”, do Mercadante: Lincoln vai estudar um ano com tudo pago, na Rochester University, no Norte do Estado de Nova York, uma das referencias mundiais em design gráfico.
Isso é uma ofensa à elite que o Ali Kamel representa !
Uma agressão ideológica !
Dar Educação e Emprego a um filho de costureira com ouriveres, como o Lincoln.
Dilma falou nove vezes em Emprego.
Você sabia disso, amigo navegante ?
Que a palavra “Emprego“ é uma marca do Governo Dilma ?
Pois é, amigo navegante, quem manda você e o Bernardo se curvarem ao PiG ?
A questão, amigo navegante, não é só a necessidade de o Governo prestar contas e a sociedade saber o que o Governo faz.
Por exemplo: a Presidenta vai passar o Réveillon numa base da Marinha na Bahia.
Onde passará o Cerra ?
A questão não é fazer “propaganda” dos feitos do Governo.
É a Democracia, Bernardo.
A Política é a linguagem da Democracia, diz o Ciro Gomes.
“Linguagem”, ou “Política” diz este ansioso blogueiro, quer dizer “Comunicação”, “Retórica” – Padre Vieira, Churcill, não é isso ?
Como diz o Comparato, “comunicação” é um Direito do Homem.
Segundo os Iluministas da Revolução Francesa, no século XVIII.
Já imaginou, amigo navegante, se o Churchill não tivesse a rádio (pública) da BBC ?
Perdia a Guerra, porque muitos ingleses (na elite e, portanto, na mídia) eram cripto-nazistas.
Bernardo, os amigos navegantes entendem que a Ministra da Casa Civil queira ser Governadora do Paraná.
Mas, Bernardo, tira o Franklin da gaveta !
Paulo Henrique Amorim
(*)
Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**)
Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.