Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

CIA FAZ DEVASSA EM BUSCA DO MAPA DA MINA


*Todos contra Dilma, com Marina de porta-bandeira, contra o 'chavismo do PT'


Itália vai multar sobreviventes de Lampedusa: o cemitério da fraternidade (aqui

Dilma contra a CIA: Presidenta postou 10 mensagens no twiter domingo contra a espionagem americana no Brasil.

A notícia de que a CIA realizou  uma verdadeira devassa no Ministério das Minas e Energia, agora num mutirão com o serviço secreto canadense, confirma uma tradição. A agencia é um labrador dos  interesses norte-americanos em busca do mapa da mina -no caso, mais  literal que metafórico. Um livro de mil páginas lançado no Brasil em 1998, "Seja Feita a Vossa Vontade", dos jornalistas  americanos Gerard Colby e Charlotte Dennett , detalha, sem muita repercussão então, a abrangência, os métodos e  a intensidade das  violações cometidas pelos  EUA para avaliar  e controlar  recursos do subsolo brasileiro. O livro foi lançado num momento sensível, o que talvez explique a repercussão contida. Um ano antes, o governo do PSDB havia privatizado a Vale do Rio Doce, o primeiro e um dos mais polêmicos episódios de uma série. Em ‘Seja Feita a Vossa Vontade",  Colby e Charlotte não tratam da Vale. Mas mostram o entrelaçamento entre  a cobiça privada de Nelson Rockefeller  e os serviços de espionagem dos EUA na rapinagem  das riquezas minerais brasileiras. As denúncias atuais, baseadas em informações vazadas por Edward Snowden,  mostram uma grau de ousadia ímpar.  A  desfaçatez pode estar associada à pressa em obter informações estratégicas, antes da votação do novo Código Mineral, proposto pelo governo. Ele transfere a uma estatal o  gerenciamento da pesquisa no país. (LEIA MAIS)


Gadelha: afinal, que plano tem Marina?

maricampos


Leio, no blog de meu bom amigo Hayle Gadelha – publicitário e especialista e marketing eleitoral – uma análise do que marcou a surpreendente “campinização” de Marina Silva.
Gadelha é impiedoso também com o deputado Alfredo Sirkis, até sexta feita braço direito de Marina, depois seu crìtico feroz e, após o anúncio da aliança com Campos arauto de sua genialidade, chamando-a de “estadista”.
Vale a pena a leitura, que partilho com vocês:

Rede de intrigas – afinal, que plano é esse?

Hayle Gadelha 
Esse Plano de Sustentabilidade de Marina mostrou-se uma sucessão de intrigas e trapalhadas, tornando-se quase insustentável. A jogada final de aliança com o PSB do C foi muito boa, apesar da pressão do desespero. O maior beneficiado, evidentemente, foi Eduardo Campos, que deu um chega pra lá no seu principal adversário (Aécio Neves), ganhou prestígio e melhores condições para atrair o grande capital e a classe média conservadora do Sudeste. Outro que se deu bem foi o PMDB, que ganhou voz mais forte dentro da aliança com o PT. Poderá falar mais grosso tanto na distribuição de ministérios quanto nas disputas regionais. O PSDB, não precisa nem falar, foi o maior prejudicado, caiu de plano e agora corre o sério risco de inviabilizar-se completamente, depois de 2014. Marina, que estava prestes a entrar em 2014 com uma mão na frente e outra atrás, ganhou sobrevida. Firma-se como principal nome da oposição conservadora e poderá até mesmo ser a cabeça da chapa de Campos. Cesar Maia já chegou a dizer que ela seria bom nome para o governo do Rio, mas isso é difícil. As pesquisas vão ajudar a saber se esse será um Plano de C ou um Plano de M.Ainda acho que o Plano D, de Dilma, deve dar certo logo no primeiro turno.
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Pergunta que não quer calar: afinal, qual era o Plano de Syrkis? Por que as cobras e lagartos que andou soltando? Alguém leva a sério os seus disparates? Por mais que o meio político já conheça bem o seu estilo, foram surpreendentes suas declarações sobre Marina. “Populista”, “evangélica de direita”, “caótica”, etc, etc. Mal viu ruírem suas esperanças de candidatura pelo Rede Sustentabilidade, Syrkis saiu atirando no prato que comeu. Pior: no prato que ele ajudou a fazer e do qual era um dos mais fervorosos defensores. A Marina não me agrada, é conservadora, aparentemente bem despreparada para cargo executivo, mas atacá-la como ele fez ficou no plano da traição, apenas uma facada pelas costas.
Mas o Plano de Marina serve principalmente como demonstração da necessidade de uma reforma política séria. Não dá para continuar convivendo com essa enxurrada de partidos frutos do oportunismo e das pinimbas regionais. Ou pior: na maioria das vezes são frutos de jogadas comerciais. Lembro do telefonema que recebi (2004) de um empresário recém-apaixonado por “política eleitoral”. Ele queria saber os preços de veiculação de comerciais nas emissoras de TV do Rio. Dei uma ligeira noção e perguntei o que ele pretendia. Resposta: “É que estou querendo comprar um partido político”. Esse desistiu do “negócio” e da política, mas acredito que a maioria continua negociando partidos para ganhar dinheiro com os tempos de TV e os apoios. Lembro também que há cerca de um ano presenciei por acaso parte de uma reunião onde já se discutia a criação de um partido alternativo para Marina – seria o verdadeiro Plano de M?
Por: Fernando Brito

ACORDO ENTRE REDE E PSB UNE MARINA E CAIADO

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