Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Golpe de Capriles fracassou na Venezuela


Alguns dos hilários eleitores de Capriles na Venezuela:




Logo após a vitória do presidente Maduro, da Venezuela, por quase 2% de diferença, o derrotado Henrique Capriles, tentou um golpe.

Em vez de aproveitar seu próprio fortalecimento nas urnas para tentar vencer em eleições futuras, como acontece em qualquer democracia, tentou dar o golpe no tapetão.

Tentou contestar o resultado das urnas, apesar do sistema eleitoral venezuelano ser elogiado e reconhecido internacionalmente, como um dos mais avançados e seguros do mundo. Além disso, a diferença de quase 300 mil votos é mais do que suficiente para não deixar margem de dúvidas de que, mesmo que se impugnasse uma ou outra urna, não alteraria o vencedor.

Capriles incitou protestos e conflitos, que descambou para violência, com assassinato de sete pessoas adeptas do chavismo, com ataques criminosos a bens públicos que atendem a população mais pobre, como unidades de atedimento de saúde pública, só porque há médicos cubanos suprindo o déficit de profissionais na Venezuela.

O que queria Capriles com isso? Uma rebelião de setores das Forças Armadas a favor de seu golpe, como ocorreu em 2002? Será que pensou que, por Maduro não ser coronel como era Chavez, as Forças Armadas iriam apoiar um golpista aventureiro?

Não conseguiu. Todas as forças institucionais do país, inclusive as Forças Armadas, ficaram do lado da legalidade, exigindo respeito à Constituição e à vontade do povo expressa nas urnas.

Sem adesão de golpistas, Capriles recuou. Tardiamente fez um discurso pedindo manifestações pacíficas, e cancelou uma marcha que queria fazer para ver se o golpe decolava.

Perdeu o capital político que havia colhido. Nas urnas, havia conseguido avançar numa parcela do eleitorado que votou em Chavez meses atras. Ao tentar um novo golpe e flertar até com uma guerra civil, voltou à estaca zero, perdendo o eleitorado moderado que havia conseguido. Só sobrou os golpistas reacionários de sempre, que só gostam de dólares sujos para gastar em Miami e detestam seu próprio povo.

Se Maduro não negligenciar e atuar com firmeza nos pontos específicos de insatisfação popular com o governo, como problemas de abastecimento e de violência, recuperará todos os votos de moderados que Capriles amealhou nestas últimas eleições.

Em tempo: Os trechos são do documentário "Guerra contra a Democracia" (War on Democracy-2007) de John Pilger. Se ainda não assistiu, a íntegra está disponível no Youtube.

Há censura no Brasil, sim


Eduguim
No último sábado, fui um dos palestrantes em um encontro de blogueiros em Curitiba. A “mesa” de debates de que participei teve como tema “Comunicação e Democracia”. Como disse na oportunidade, aqui no Brasil uma sempre foi usada contra a outra.
Há quase sessenta anos, um presidente da República deu um tiro no peito por causa da comunicação. Dez anos depois, a comunicação pediu, tramou, ajudou a instalar e, depois, a sustentar uma ditadura sangrenta que durou duas décadas.
Nesta semana, a comunicação no Brasil trata de censurar fatos em um país fronteiriço que, por ser o maior produtor de petróleo do planeta, encerra importância geopolítica e econômica de tal magnitude que atrai os olhares do mundo.
Sob a batuta dos Estados Unidos, a comunicação brasileira trata a política interna da Venezuela à base de omissões e distorções dos fatos ou, simplesmente, à base da mais legítima censura.
Antes de prosseguir, há que contextualizar os fatos.
A vitória apertada do presidente recém-eleito do país vizinho não difere, por exemplo, da que – graças a Deus – obteve Barack Obama nos Estados Unidos em novembro do ano passado, quando derrotou o republicano Mitt Romney por margem tão apertada quanto o venezuelano Nicolás Maduro derrotou o adversário Henrique Capriles – Obama obteve 2,3 pontos de vantagem e Maduro, 1,75 ponto.
Embora os EUA ou a mídia brasileira não tenham pedido recontagem dos votos nos Estados Unidos só porque a vitória de Obama não foi mais ampla, ambos põem em suspeição a eleição venezuelana apesar de o sistema eleitoral do país sul-americano ser mais confiável do que o do país norte-americano.
Até aí, política é política e o debate público, por si só, dá conta de pôr os pingos nos is. O problema é quando um comportamento literalmente fascista dos derrotados na Venezuela, que não querem aceitar a derrota, conta com a cumplicidade da imprensa brasileira.
Os venezuelanos saberão resolver seus problemas, espera-se. Mas o nosso talvez seja pior do que o deles, pois na Venezuela a censura se tornou impossível devido à pluralidade da comunicação, que há para todos os gostos.
O comportamento dos derrotados na Venezuela vem sendo criminoso. Capriles, inconformado com a derrota, exortou seus seguidores a irem às ruas protestar contra uma vitória que, até prova em contrário, foi legítima como a de Obama no ano passado.
Sendo condescendente, pode-se aceitar que Capriles tenha perdido o controle de seus seguidores e que os atos de violência que desencadearam por toda Venezuela entre a madrugada de segunda-feira e a manhã de terça não tenham sido orquestrados por ele.
Aliás, ao recuar da manifestação que convocara para esta quarta-feira, o candidato derrotado parece ter percebido que sua exortação aos seus seguidores poderia leva-lo às barras da lei, porque sua primeira convocação teve como saldo, até agora, sete mortos e incontáveis atos de vandalismo por toda a Venezuela.
Uma onda de vandalismo e violência tomou o país vizinho. Sete seguidores de Nicolás Maduro foram assassinados nos estados Zulia, Táchira e em Caracas, e 61 pessoas ficaram feridas, algumas com gravidade.
Ao todo, nove estados reportaram agressões de variados tipos. A mais macabra, porém, foi a de um seguidor de Maduro que foi queimado vivo.
Segundo relatos do governo venezuelano, os assassinados tentaram defender unidades dos programas sociais Pdval, CDI e Mercal, que oferecem de atendimentos de saúde por médicos cubanos a venda de alimentos por preços mais baratos que os do comércio.
Segundo relatos do governo venezuelano, os estados atingidos pela onda de violência foram Caracas, Carabobo, Miranda, Barinas, Mérida, Lara, Táchira, Sucre e Zulia. Os primeiros ataques de seguidores de Capriles foram aos CDIs, centros de atendimento médico.
Os CDIs são dirigidos por médicos cubanos e até pacientes teriam sido atacados.
Há relatos, também, de ataques a tevês e rádios comunitárias simpatizantes do governo. As tevês estatais Venezolana de Televisión (VTV) e Telesur foram cercadas pelas hordas oposicionistas e só não as atacaram porque a polícia interveio.
Várias sedes do partido do governo, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), teriam sido depredadas e incendiadas. Praças públicas e pontos de ônibus teriam sido destruídos. Entregas de alimentos nos mercados do governo teriam sido impedidas e a mercadoria roubada pela horda ensandecida.
O governo venezuelano e incontáveis matérias nas tevês estatais reportam que tudo que tivesse o logotipo do governo era atacado pelos que, alegadamente, foram às ruas, sob instigação de Capriles, para promover um “panelaço pacífico”.
As redes estatais inclusive mostraram imagens de depredação nos centros médicos do estado Miranda, governado por Capriles, identificando-os como sendo os de La Limonera e de Trapichito. Esses ataques teriam resultado em 3 mortos que tentaram defender as instalações.
Outros relatos dão conta de ataques no estado Carabobo, na cidade de Valencia – onde este blogueiro esteve várias vezes a trabalho. Lá, oito centros médicos teriam sido atacados e um deles, incendiado.
Os mortos têm até nome. Um deles é o dirigente do PSUV Henry Rangel. No estado Zulia, outro militante do PSUV foi assassinado diante da sede do Conselho Nacional Eleitoral, quando os seguidores de Capriles ali protestavam e a vítima os xingou. Em Caracas, o militante do PSUV Luis Ponce também foi assassinado enquanto tentava defender o centro médico de La Limonera.
Aliás, o uso do condicional, aqui, é mera formalidade, pois a Telesur mostrou imagens de depredações ao longo da última terça-feira e 135 agressores foram presos em flagrante.
Se quiserem argumentar que é tudo invenção do governo, as imagens e as centenas de testemunhas provam que violência houve. Podem, então, argumentar que foi o governo que pôs hordas nas ruas para praticarem violência e pôr a culpa na oposição, mas há gente presa em flagrante, acusada de assassinatos e, segundo o governo, com filmagens e fotos das agressões.
Seja como for, haverá tempo de sobra para deslindar esses ataques. E a extensa cobertura de redes de televisão e jornais internacionais facilitará ainda mais o esclarecimento desses fatos.
O que não se pode aceitar, porém, é que fatos dessa gravidade sejam literalmente ocultados pela dita grande imprensa brasileira, que se limitou a relatar que houve “choques” com “7 mortos” na Venezuela por ação “dos dois lados”.
Não há relatos de ataques promovidos pelo governo, não há depredações de sedes de partidos de oposição, não há um só nome de um morto da oposição, não há uma só imagem em foto ou vídeo de governistas praticando violência ou vandalismo.
O Jornal Nacional, em sua edição de terça-feira, ocultou tudo isso. A Folha de São Paulo, na edição desta quarta-feira, não dá um só detalhe sobre as vítimas fatais e sobre os atos dos oposicionistas. Os outros grandes meios de comunicação brasileiros fizeram exatamente o mesmo.
O público desses veículos não sabe um dado crucial: todos os assassinados são governistas. Todos.
Há corpos, há nomes dos corpos e nenhum deles é da oposição. Há sedes do partido do governo e unidades de programas sociais do governo depredados e basta ir a eles e comprovar.
Inclusive, o mero exercício da lógica permite entender que o governo não teria por que promover uma farsa dessa magnitude, pois venceu a eleição. A quem interessa o caos? Aos que perderam, claro. Ao governo interessa a tranquilidade diante do resultado.
Grupos de mídia como Organizações Globo, Grupo Folha, Grupo Estado, Editora Abril vivem acusando quem pede regulação da mídia, sobretudo o PT, de quererem “censura”. A crise na Venezuela, porém, mostra quem não apenas quer, mas pratica censura no Brasil.

INFLAÇÃO CAI EM 5 CAPITAIS. E AGORA, TOMBINI?


IMPEACHMENT: FUX BENEFICIOU PATRÃO DA FILHA


Bermudes é o Catho da Classe A.



Bermudes, Fux e Cabral: quem os une ? O imaculado banqueiro ?

Saiu no Estadão:

LUIZ FUX SE DIZ IMPEDIDO, MAS ATUA EM CASOS DE ADVOGADO QUE EMPREGA A FILHA

Ministro do STF ignora declaração de 1º de abril de 2011 na qual prometia não atuar em processos que tivessem o amigo Sergio Bermudes como parte
Eduardo Bresciani e Felipe Recondo, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA – Ignorando documento de sua própria autoria em que afirma estar impedido de julgar processos do escritório do advogado Sergio Bermudes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux relatou três casos e participou de julgamentos de pelo menos outros três de interesse do grupo, conforme levantamento feito pelo Estado em documentos oficiais da Corte. A filha de Fux, Marianna, é uma das advogadas do escritório. 
Os processos pesquisados têm como advogado principal o próprio Sérgio Bermudes. Em dois desses julgamentos, na 2ª Turma do STF, Fux acompanhou o voto de colegas a favor dos interesses defendidos por Bermudes. Em outras duas ocasiões as decisões colegiadas foram contrárias aos interesses dos clientes do advogado. Ele comandou ainda a análise de três processos como relator.


Fux comemoraria os 60 anos com uma festança na casa de Bermudes.
Onde se hospeda, quando vai ao Rio, o ex-Supremo Presidente Supremo, Gilmar Dantas (*).
Fux prometeu a Dirceu que, se nomeado, iria absolvê-lo.
O que o Vacarezza confirmou.
O destemido advogado Piovesan já tinha ido ao Senado para questionar a relação deste notório advogado, o Dr Bermudes, com Gilmar Dantas.
A ação de Piovesan, na verdade, era um B.O.
Bermudes é o Catho da Classe A.
Emprega a filha de Fux, a mulher de Gilmar e o filho de Macabu, que, provisoriamente, suspendeu os efeitos carcerários da Operação Satiagraha.
(Quando o Presidente Barbosa vai legitimar a Satiagraha ?)
Bermudes foi um dos primeiros e mais dedicados advogados de Daniel Dantas.
A filha de Fux, como se sabe, é candidata ao cargo de Desembargadora no Rio, o que depende da assinatura do governador Sergio Cabral.
Cabral era um dos convidados para a festança dos 60 anos do Ministro (?) do Supremo.
Aliás, o ministro do Supremo realizará o casamento da filha no Golden Room do Copacabana Palace !
O último casamento celebrado com pompa e circunstância nos salões do Golden Rooom do Copa foi da família dos proprietários da Friboi, que, aparentemente, tem uma renda superior à de um ministro do Supremo.
O que a bancada do PT espera para encaminhar o impeachment de Fux no Senado ?
Hein, senador Suplicy ?
Vai esperar o Supremo encarcerar o Lula.
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…


FUX VOTA EM CASOS



 DO PATRÃO DE SUA 



FILHA




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