Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Coxinhas xingam os nordestinos no Twitter por darem vitória maciça para Dilma.

mapa2

Cada nordestino ou descendente de nordestino no Brasil deveria ver o mapa acima antes de decidir o seu voto.
A mancha vermelho-escura, significa, município por município, onde houve uma votação de mais de 50% para a Dilma Rousseff.
É o o desenho de uma metade do Brasil que, finalmente, fez ouvir sua voz neste país.
Pois se cada homem ou mulher que teve o pai e a mãe tangido pela seca, pela miséria, pelo coronelato mandão, olhasse o que seus irmãos estão dizendo, duvido tivesse coragem de condená-los, de novo, ao jugo das elites que os empobreceram e das que os receberam, de nariz torcido, por onde a sina de retirante os espalhou.
racista
É, como diz a turma do bucho cheio que se reúne com Aécio, “o pessoal que vota com o estômago”.
Os que ele diz  que estão felizes com os “empreguinhos de dois salários mínimos”.
Gente que se reproduz na mediocridade de um imbecil, agora, na fila do banco que disse que paga imposto para dar marmita a nordestino vagabundo.
Que os chama de “paraíba”, de “baiano” e que faz até, como está mostrando o Terra, uma página na internet para os xingar ainda mais, porque votaram em Dilma.
Esses Nordestinos é o nome da manifestação de ódio.
É, esses nordestinos, que construíram o prédio onde eles moram, que abriram a estrada onde eles passam, que fizeram a escola onde seus filhos estudam, ergueram a ponte que atravessam.
Que fizeram um pedaço imenso deste Brasil rico e egoísta,  da gente que é capaz de morrer de fome não porque não tem comida, mas por falta de uma empregada ou um restaurante – cheios de nordestinos na cozinha, aliás – que lhes sirva.
Esses nordestinos, essa gente que sofre mas não odeia, muito melhor do que esta, que não sabe o que é sofrer, mas  sabe muito bem o que é odiar.
São eles os “limpinhos e cheiros”, mas como fedem, meu deus!

FHC chama eleitor do PT de ignorante Tucano de SP é assim: o nordestino é burro …



Conversa Afiada reproduz trechos de matéria publicada pelo UOL:

PT CRESCEU NOS GROTÕES PORQUE TEM VOTO DOS MENOS INFORMADOS, DIZ FHC


O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nesta segunda-feira (6) que o PT cresceu nos grotões do país e que o Partido dos Trabalhadores tem o voto dos “menos informados”. A declaração foi dada aos blogueiros do UOL Josias de Souza e Mário Magalhães.


“O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados”, afirmou o ex-presidente.


“Essa caminhada do PT dos centros urbanos para os grotões é um sinal preocupante do ponto de vista do PT porque é um sinal de perda de seiva ele estar apoiado em setores da sociedade que são, sobretudo, menos informados”, disse FHC.


(…)



Leia mais:

O NORDESTE É TÃO IMPORTANTE QUANTO SP


IMPERDÍVEL: CERRA APLAUDE AÉCIO !


PESQUISAS: A MAIOR DERROTA !

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terça-feira, 2 de julho de 2013

Comportamento de “coxinhas” paulistanos é tema de análise sociológica. Postura política típica de um coxinha padrão: individualista e conservadora. Três Expoentes: A “Coxinha Política”: Soninha Francine. O “bom moço”: Luciano Huck. O “engraçado”: Tiago Leifert.

Comportamento de “coxinhas” paulistanos é tema de análise sociológica. Postura política típica de um coxinha padrão: individualista e conservadora. Três Expoentes: A “Coxinha Política”: Soninha Francine. O “bom moço”: Luciano Huck. O “engraçado”: Tiago Leifert.

Imagens : A revolução dos coxinhas e seus estranhos amigos
pa
“Coxinha”, sociologicamente falando, é um grupo social específico, que compartilha determinados valores. Dentre eles está o individualismo exacerbado, e dezenas de coisas que derivam disso: a necessidade de diferenciação em relação ao restante da sociedade, a forte priorização da segurança em sua vida cotidiana, como elemento de “não-mistura” com o restante da sociedade, aliadas com uma forte necessidade parecer engraçado ou bom moço.
Os coxinhas, basicamente, são pessoas que querem ostentar um status superior, com códigos próprios. Até algum tempo atrás, eles não tinham essa necessidade de diferenciação. A diferenciação se dava naturalmente, com a absurda desigualdade social das metrópoles brasileiras. Hoje, com cada vez mais gente ganhando melhor e consumindo, esse grupo social busca outras formas de afirmar sua diferenciação.
Para isso, muitas vezes andam engomados, se vestem de uma maneira específica, são “politicamente corretos”, dentro de sua noção deturpada de política, e nutrem uma arrogância quase intragável, com pouquíssima tolerância a qualquer crítica.
Expoentes: 1) O “engraçado”: Tiago Leifert - Uma característica importante do coxinha padrão é tentar ser descolado, descontraído e não levar as coisas a sério. 2) O “bom moço”: Luciano Huck é a representação da família bem sucedida e feliz. Casado com outra apresentadora da Globo, Angélica, forma um dos “casais felizes” da emissora. Praticamente uma cartilha de como montar uma família coxinha. “Case-se com alguém bem sucedido, tenha dois ou três filhos, e leve eles para festinhas infantis junto com outros filhos de famosos”.  3) A “Coxinha Política” Soninha Francine. Tenta conciliar a fama de “descolada”, adquirida nos anos como VJ da MTV, com uma postura política típica de um coxinha padrão: individualista e conservadora. E, pra variar, manifesta tais posturas via… Twitter. 
Comportamento de “coxinhas” paulistanos é tema de análise sociológica
Correio do Brasil - 23/6/2013 

(co.xi.nha) Bras. Cul.


sf.
1 Coxa de galinha, que se usa ger.na preparação de canjas e sopas,
ou como parte do frango à passarinho 
sf.
2 Salgadinho empanado e frito
em forma de coxa de galinha,
com uma porção de sua carne
envoltos em massa de farinha de trigo 

[F.: coxa + -inha.]•
manifestação coxinha
Manifestação coxinha
As manifestações que se proliferam Brasil afora deixaram, em São Paulo, marcas muito maiores do que a vitória do Movimento Passe Livre, que conseguiu reduzir em R$ 0,20 o preço da passagem nos transportes públicos. Incluiu mais um significado à palavra “coxinha” e ao verbo “coxiinhar” para, no futuro, ser sintetizada nos dicionários.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Golpe de Capriles fracassou na Venezuela


Alguns dos hilários eleitores de Capriles na Venezuela:




Logo após a vitória do presidente Maduro, da Venezuela, por quase 2% de diferença, o derrotado Henrique Capriles, tentou um golpe.

Em vez de aproveitar seu próprio fortalecimento nas urnas para tentar vencer em eleições futuras, como acontece em qualquer democracia, tentou dar o golpe no tapetão.

Tentou contestar o resultado das urnas, apesar do sistema eleitoral venezuelano ser elogiado e reconhecido internacionalmente, como um dos mais avançados e seguros do mundo. Além disso, a diferença de quase 300 mil votos é mais do que suficiente para não deixar margem de dúvidas de que, mesmo que se impugnasse uma ou outra urna, não alteraria o vencedor.

Capriles incitou protestos e conflitos, que descambou para violência, com assassinato de sete pessoas adeptas do chavismo, com ataques criminosos a bens públicos que atendem a população mais pobre, como unidades de atedimento de saúde pública, só porque há médicos cubanos suprindo o déficit de profissionais na Venezuela.

O que queria Capriles com isso? Uma rebelião de setores das Forças Armadas a favor de seu golpe, como ocorreu em 2002? Será que pensou que, por Maduro não ser coronel como era Chavez, as Forças Armadas iriam apoiar um golpista aventureiro?

Não conseguiu. Todas as forças institucionais do país, inclusive as Forças Armadas, ficaram do lado da legalidade, exigindo respeito à Constituição e à vontade do povo expressa nas urnas.

Sem adesão de golpistas, Capriles recuou. Tardiamente fez um discurso pedindo manifestações pacíficas, e cancelou uma marcha que queria fazer para ver se o golpe decolava.

Perdeu o capital político que havia colhido. Nas urnas, havia conseguido avançar numa parcela do eleitorado que votou em Chavez meses atras. Ao tentar um novo golpe e flertar até com uma guerra civil, voltou à estaca zero, perdendo o eleitorado moderado que havia conseguido. Só sobrou os golpistas reacionários de sempre, que só gostam de dólares sujos para gastar em Miami e detestam seu próprio povo.

Se Maduro não negligenciar e atuar com firmeza nos pontos específicos de insatisfação popular com o governo, como problemas de abastecimento e de violência, recuperará todos os votos de moderados que Capriles amealhou nestas últimas eleições.

Em tempo: Os trechos são do documentário "Guerra contra a Democracia" (War on Democracy-2007) de John Pilger. Se ainda não assistiu, a íntegra está disponível no Youtube.