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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Azevedo: O partido dos paulistas, envenenado pelo ódio e com candidato mineiro, quer reconquistar o Brasil

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AÉCIO: É SÃO PAULO CONTRA O NORDESTE

por Antonio de Azevedo*, por e-mail

O PSDB é um partido paulista: controlado por líderes paulistas, defende os interesses da elite de São Paulo e depende fortemente do voto paulista.

Foi no Estado de São Paulo que Aécio Neves colheu sua maior vitória no primeiro turno em 5 de outubro (de São Paulo saíram 10 milhões dos cerca de 30 milhões obtidos pelo PSDB).

Nas redes sociais, militantes tucanos comemoram: “aqui é São Paulo!”

Outros dizem coisas horríveis sobre o povo nordestino — que votou em massa no PT. A elite paulista pautou a eleição assim: São Paulo contra o Brasil.

E não deixa de ser irônico: o PSDB — partido dos paulistas — dessa vez tem um candidato mineiro. Mas é um mineiro rejeitado em sua terra natal.

Sim, em Minas Gerais o PSDB perdeu no primeiro turno a eleição para governador, e Aécio Neves ficou bem atrás de Dilma na soma de votos para presidente!

Mas em São Paulo — terra de FHC, Serra e Alckmin — o PSDB colheu vitória importante.
Por isso, não há qualquer dúvida: a candidatura de Aécio está nas mãos dos paulistas. E eles querem dominar de novo o Brasil, como já fizeram no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Não se engane: Aécio tem sotaque mineiro, e gosta de frequentar as noitadas cariocas. Mas na Política ele representa São Paulo. Da mesma forma que FHC (nascido no Rio) foi no governo um representante das elites paulistas.



A elite dos Jardins e Higienópolis (bairros “nobres” paulistas) não se conforma com o avanço do Brasil.

Não se conforma com o fato de o Rio de Janeiro ser o núcleo da nova indústria do Petróleo, depois da descoberta do Pré-Sal.

Não se conforma com a força da nova economia nordestina — que cresce enquanto São Paulo mergulha no mau humor.

A elite de São Paulo não aceita que o Nordeste tenha melhorado nos últimos doze anos.

E atenção: o povo nordestino (que vive em seus estados de origem, ou que dá um duro danado em São Paulo, Rio e por esse Brasil afora) precisa saber o que se fala do Nordeste em terras paulistas.

O típico paulista acha que Nordestino é “vagabundo”. Sei disso porque vivo em São Paulo, já ouvi isso da boca de paulistas.

E nem é gente rica. É gente que detesta o sotaque nordestino, gente racista.

O mais triste: parte do povo trabalhador em São Paulo foi contaminada por esse discurso, e manifesta um ódio visceral “por esses nordestinos que agora andam de avião e pensam que são gente”.

O ex-presidente FHC, chefe político de Aécio, acaba de dizer que o PT só tem voto do “povo mal informado”.

FHC (aquele que chamava aposentado de “vagabundo”) não teve a coragem de falar com todas as letras o que tucanos de São Paulo berram nas ruas, nos bares, nos ambientes sociais: “nordestino é povo sem cultura”.

Mas FHC traduziu isso de forma chique…

Infelizmente, ouvi coisa parecida de um colega de trabalho, na semana da eleição.

“Eu voto em qualquer um para acabar com esse PT corrupto, e que só ajuda o Nordeste”.

Aí lembrei a ele que o PT não inventou a corrupção, e que os governos Lula e Dilma incentivaram a Polícia Federal a investigar pra valer os poderosos.

O amigo paulista respondeu: “pode ser, mas então eu não voto porque não quero mais favorecer nordestino”.

É disso que se trata: Aécio significa o Brasil dominado pela turma da Bolsa de Valores de São Paulo, dos bancos e empresas paulistas, e pelo ódio da classe média paulista.

O povo da Bahia, do Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe e Alagoas precisa saber disso.

E mais que tudo: o povo pernambucano (que votou massivamente em Marina Silva, por lealdade a Eduardo Campos) não deve se confundir.

Aécio é garotão mineiro, criado nas praias da zona sul carioca.

Mas, por trás dele, há toda a turma de São Paulo. Há a ideologia da elite paulista.

Claro, eu sei que Aécio tem votos em outras partes do Brasil.

Mas a candidatura dele representa um projeto paulista: ligado aos bancos, dominado pela ideologia de que o mais forte deve vencer, ele é contra a intervenção do governo para proteger os mais pobres, e quer privatizar tudo.

Programas sociais e direitos trabalhistas? Não, porque isso “atrapalha” as empresas.

Esse é o projeto que Aécio representa.

Não é novidade. Em 1930, Getúlio Vargas derrotou a elite paulista.

São Paulo reagiu em 1932 com uma “revolução” liberal.

Na verdade, era a reação dos fazendeiros paulistas inconformados porque o poder lhes escapava das mãos.

Nos anos 50, o trabalhismo de Vargas se consolidou em todo Brasil: menos em São Paulo e no Rio de Carlos Lacerda (onde a “zona sul” já era fortemente contra o povão).

Direitos sociais, direitos trabalhistas: a elite paulista detestava (e detesta) isso tudo.

Sabe o que diziam de Vargas? “Nunca houve governo tão corrupto”. Igualzinho ao que falam hoje sobre Lula e Dilma.

Aécio é a repetição dessa história. Ele vem forte para o segundo turno? Sim.

Com ele, estão FHC, Serra e aquela paulistada que pensa assim: “queremos o Brasil de volta, em nossas mãos”.

Não se engane. Se Aécio fosse bom para os mineiros e para o Brasil, ele teria ganho a eleição em Minas. E perdeu.

Aécio é bom para a elite de São Paulo. E só.

Quem assina esse texto é um paulista, filho de paulista, neto de paulista. Conheço bem essa terra.

Ela está envenenada pelo ódio. Mais à frente, quem sabe, poderemos implodir essa muralha de ódio.

Por hora, é preciso impedir que o ódio paulista contamine o Brasil! Aécio vencerá em São Paulo no segundo turno? É provável, e com ampla margem.

Mas que não vença com o voto do nordestino que vive em São Paulo, e nem com o voto dos paulistas que sabem qual o lado do povo trabalhador.

E mais importante: que Aécio seja amplamente derrotado Brasil afora.

Essa eleição será mais ou menos assim: São Paulo x Brasil. Infelizmente, será assim.

O Nordeste, a Amazônia, o Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Sul terão força para derrotar esse projeto?

Acredito que sim.

Não me impressiono com pesquisas.

A elite de São Paulo vai perder de novo. Mesmo que dessa vez tenha escolhido um mineiro para “disfarçar”…

Mas é um mineiro que serve ao ódio paulista.

E ódio, como se sabe, serve para muito pouco nessa vida.

* É paulistano da gema

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Ativista cearense responde a ataques a nordestinos por votarem em Dilma

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Braulio Bessa Uchoa é um sucesso na internet. Cearense, natural de Alto Santo, usa criatividade e humor para levantar a autoestima do povo nordestino. Para tanto, criou a página Nação Nordestina no Facebook, onde partilha sua história de vida e relata como se tornou um empreendedor de sucesso nas redes sociais.
A página “Nação Nordestina” tem mais de 1 milhão de seguidores.
Após a explosão de preconceito contra nordestinos nas redes sociais a partir do último domingo por conta de o Nordeste ter votado maciçamente em Dilma Rousseff, o ativista digital gravou novo vídeo-resposta às pessoas do Sul e Sudeste que vêm difundindo esse tipo de insulto e cometendo crime de injúria racial e xenofobia.
Abaixo, o vídeo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

RACISMO PAULISTA DE FHC: DOS MARMITEIROS AOS 'GROTÕES MAL INFORMADOS'


Anteriormente, quando essa população nordestina, totalmente abandonada, inclusive pelo governo de FHC, votava na direita, não era considerada “mal informada”
Emir Sader
A elite brasileira – cujo setor mais significativo vive em São Paulo – nunca engoliu o Getúlio Vargas, nem o Lula, como expressões de amplos setores populares que saem do seu controle. Perderam sempre do Getúlio e perdem sempre do Lula.
Aí apelam para a discriminação e o racismo. Nos anos 1950, a UDN chegou a propor o voto qualitativo. Onde se viu o voto de um engenheiro valer o mesmo que o voto de um operário, oras? Um valeria 10, o outro valeria 1. Cansados de perder para a maioria trabalhadora, queriam mudar as regras do liberalismo que eles mesmo pregavam, para ver se tinham melhor sorte.
Quanto à linguagem, naquela época um político, Hugo Borghi, qualificou os trabalhadores que votavam no Getúlio como “marmiteiros”, de forma depreciativa para quem levava comida de casa para o trabalho. Era a forma de discriminar os trabalhadores vinda da parte de quem nem trabalhava, menos ainda conhecia o que era uma marmita.
O Getúlio assumiu a expressão, que passou a ser usada positivamente, identificando marmiteiro com trabalhador.
A relação dessa elite com o Lula reproduz, em termos cotidianos, o mesmo tipo de clichê e de discriminação. Por um lado, tenta passar a ideia de que os setores populares que votam no PT foram subornados pelo Bolsa Família e por outras políticas do governo, da mesma forma que se fazia em relação ao salário mínimo na época do Getúlio.
Agora FHC vem falar de gente “dos grotões, mal informados”, que por essa razão não se renderiam às denúncias e aos argumentos tucanos e seguiriam votando no PT. Aponta ele certamente para a população nordestina e as populações das periferias urbanas, beneficiárias de políticas sociais ou detentoras de um posto de trabalho assalariado e que votam concentradamente nos candidatos que sentem identificados com o efeito dessas políticas em suas vidas.
Anteriormente, quando essa população nordestina, totalmente abandonada, inclusive pelo governo de FHC, votava majoritariamente na direita – na Arena, no PFL e no seu sucessor, o DEM –, não era considerada “mal informada”. Quando começa a despertar sua consciência, aparecem essas formas discriminatórias.
Como não leem ainda os artigos do FHC, ficam mal informadas, se deixam enganar, subornar, ser instrumentalizadas pelo governo e pelos partidos de esquerda. Quando a informação chegar devidamente a esses grotões, eles reconhecerão que o melhor governo que o Brasil já teve foi o do FHC, os que o sucederam foram empulhações, que distribuíram migalhas, para enganar ao povo.
Reproduz-se assim o velho sentimento elitista da contrarrevolução de 1932, que tem como ícones, até hoje venerados pela elite paulista, os bandeirantes – caçadores de índios – e Washington Luís, famoso por achar que “a questão social é questão de polícia”.

Coxinhas xingam os nordestinos no Twitter por darem vitória maciça para Dilma.

mapa2

Cada nordestino ou descendente de nordestino no Brasil deveria ver o mapa acima antes de decidir o seu voto.
A mancha vermelho-escura, significa, município por município, onde houve uma votação de mais de 50% para a Dilma Rousseff.
É o o desenho de uma metade do Brasil que, finalmente, fez ouvir sua voz neste país.
Pois se cada homem ou mulher que teve o pai e a mãe tangido pela seca, pela miséria, pelo coronelato mandão, olhasse o que seus irmãos estão dizendo, duvido tivesse coragem de condená-los, de novo, ao jugo das elites que os empobreceram e das que os receberam, de nariz torcido, por onde a sina de retirante os espalhou.
racista
É, como diz a turma do bucho cheio que se reúne com Aécio, “o pessoal que vota com o estômago”.
Os que ele diz  que estão felizes com os “empreguinhos de dois salários mínimos”.
Gente que se reproduz na mediocridade de um imbecil, agora, na fila do banco que disse que paga imposto para dar marmita a nordestino vagabundo.
Que os chama de “paraíba”, de “baiano” e que faz até, como está mostrando o Terra, uma página na internet para os xingar ainda mais, porque votaram em Dilma.
Esses Nordestinos é o nome da manifestação de ódio.
É, esses nordestinos, que construíram o prédio onde eles moram, que abriram a estrada onde eles passam, que fizeram a escola onde seus filhos estudam, ergueram a ponte que atravessam.
Que fizeram um pedaço imenso deste Brasil rico e egoísta,  da gente que é capaz de morrer de fome não porque não tem comida, mas por falta de uma empregada ou um restaurante – cheios de nordestinos na cozinha, aliás – que lhes sirva.
Esses nordestinos, essa gente que sofre mas não odeia, muito melhor do que esta, que não sabe o que é sofrer, mas  sabe muito bem o que é odiar.
São eles os “limpinhos e cheiros”, mas como fedem, meu deus!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Na Bahia, Mino define São Paulo: o mais reacionário

'São Paulo é o reduto de uma elite brasileira ávida, egoísta,
incapaz de ceder um pedacinho que seja das suas vantagens
e benesses'
A revista Carta Capital organizou na terça-feira 6, em Salvador, o encontro “Nordeste – Século XXI”.
Foi no site da revista que eu li sobre a abertura do evento, onde Mino Carta, diretor da Carta Capital, disse, entre outras grandes verdades, que “estava vindo do Estado mais reacionário do Brasil”. Ou seja, de São Paulo.
Mino Carta tem uma história única de serviços prestados ao povo brasileiro na área do jornalismo. Trabalhamos juntos, creio, mais de 18 anos. Somos jornalistas sobreviventes. Atravessamos, não sem amarguras, os chamados anos de chumbo.
Na revista Veja, foram sete, oito anos convivendo com a censura e a repressão mais absurda. E o Mino assumindo um combate desigual.
Enfrentava, sozinho, a ditadura e seus parceiros da chamada sociedade civil.
Até o dia em que, um civil, o então ministro Armando Falcão – que batia continência a um sub-tenente se cruzassem na mesma calçada – chamou o Robert Civita, dono da Abril, para uma conversa e perguntou: “Por que vocês insistem com esse tal de Mino Carta?” Civita respondeu: “É porque ele é simplesmente o melhor jornalista do Brasil”. Ao que o ministro Falcão observou: “Por que você não experimenta o segundo melhor jornalista do Brasil?”
Essa é uma versão da história, contada para mim pelo próprio Civita.
Verdadeira ou não, o recado do “sistema” estava dado. Robert Civita captou a mensagem.
Atiçou as chamas de um doloroso processo de fritura do Mino Carta, que na verdade se iniciara desde o primeiro número de Veja.
Desse processo, Mino foi obrigado a sair para fundar a revista IstoÉ… Foram mais sete anos juntos, até que nos separássemos de vez, por um longo período.
Mino Carta nasceu na Itália, mas poucos brasileiros entendem do Brasil como ele.
Percebeu lá atrás que o grande problema do país era a elite brasileira, ávida, egoísta, incapaz de ceder um pedacinho que seja das suas vantagens e benesses.
São Paulo, tanto o Estado quanto a cidade, sem dúvida, sempre foi a melhor escola para se observar esse fenômeno. Uma região onde a média dos salários dos ricos é quase 60 vezes maior que o salário de um trabalhador.
E não é por falta de alerta.
Ainda ontem, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) produziu um documento onde se diz textualmente que “o contrato social em vigor está começando a descarrilar em muitos países”.
Ou seja, a história de que o crescimento econômico geraria automaticamente uma melhor distribuição de renda não passou de uma ilusão. Ninguem progride apenas se alimentando das sobras da sociedade de consumo.
Ainda segundo a OCDE, a distância entre ricos e pobres acaba de atingir o maior nível em 30 anos.
O relatório recomenda que os países deveriam analisar a possibilidade de aumentar a taxação sobre os ricos como a única medida para reduzir o desequilíbrio.
Pois é, Mino Carta… Pena que esses relatórios sejam simplesmente ignorados pela ignorância e pretensão dos herdeiros da “casa grande”, como você não se cansa de avisar.
Tão Gomes

sábado, 9 de julho de 2011

Movimento separatista de SP sai do armário. Parece pouco mas não é

Escondidos devem estar o "seu" Frias e um Mesquita (foto do G1)

Saiu no G1:

Movimento separatista faz marcha em São Paulo


Movimento República de São Paulo comemorou o dia 9 de Julho.


‘É preciso resgatar o orgulho de ser paulista’, disse a presidente do MRSP.


André Luís Nery

Do G1, em São Paulo


Membros do Movimento República de São Paulo (MRSP), que defende a independência de São Paulo em relação ao restante do Brasil, realizaram neste sábado (9), data em que se comemora a Revolução Constitucionalista de 1932, uma marcha na capital paulista.


Como o grupo era pequeno, os integrantes caminharam pela calçada, saindo do Masp em direção ao Parque do Ibirapuera. A polícia escoltou os participantes da marcha.


“É um movimento separatista, mas estamos aqui hoje para lembrar os heróis de 1932″, disse Luciana Toledo, presidente do MRSP.


Ela também negou que o grupo seja racista ou xenófobo. “É uma questão de independência, mas não tem cunho racista”, acrescentou. “É preciso resgatar o orgulho de ser paulista”, ressaltou a presidente do MRSP.


Parece uma meia dúzia de gatos pingados, mas não é.
Lá dentro, no fundo da alma da elite de São Paulo, que o PiG (*) expressa com fidelidade, o sentimento xenófobo é visível a olho nu.
A elite de São Paulo, como diria o Billy Blanco – clique aqui para ler a homenagem que este blog prestou ao Gilmar -, não fala com pobre, não dá a mão a preto e não carrega embrulho.
E detesta nordestino.
O movimento vem desde o Partido Republicano Paulista, no fim do século XIX.
E embainhou a espada em 1932, com a “Revolução (sic) Constitucionalista (sic)” que queria derrubar Getúlio Vargas e re-instalar um presidente paulista.
Levou uma surra.
Ou melhor, não levou.
Correu antes de levar.
A Intentona Separatista de 32 contou, como se sabe, com a insuperável colaboração do “seu” Frias, dono da Folha (**), e dos Mesquita, que terceirizaram o Estadão.
Os dois, igualmente derrotados, até hoje
Não se iluda, amigo navegante.
Os gatos pingados são muitos.




Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.