Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CERRA E O ENEM. A CULPA É DA FOLHA



Essa insistência do Cerra em falar do vazamento na gráfica da Folha deve entristecer o Otavinho

 Saiu no blog do Miro:


Por Altamiro Borges

José Serra ainda vai criar constrangimentos para o seu grande amigo Otávio Frias, chefão da Folha. No seu programa na rádio e tevê, o eterno candidato tucano tem insistido em retomar a discussão sobre as fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de fustigar Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e seu rival na disputa pela prefeitura paulistana. Ocorre que este assunto é um trauma para os donos do Grupo Folha. Afinal, a fraude ocorreu na gráfica da empresa, que já foi multada pelo crime.


Na semana passada, a Justiça Federal determinou que o consórcio formado pela Gráfica Plural, do Grupo Folha, pague ao governo R$ 73,4 milhões em função do vazamento das provas do Enem em 2009. O valor deverá ser encaminhado ao INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) e o ressarcimento servirá para indenizar o órgão que na época precisou contratar emergencialmente outra instituição para repetir a aplicação da prova.

A Justiça Federal de Brasília concluiu que a Gráfica Plural, sediada em Santana do Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo, foi a principal culpada pelo vazamento. Na época, inclusive, correu o boato de que o crime teria motivação política, como forma de desgastar o governo federal – mas nada foi comprovado. A Justiça deu um prazo de cinco dias para que a empresa pague a multa. Se a decisão não for cumprida, o consórcio poderá sofrer pena de penhora de bens para garantir que a dívida seja paga.

A Folha evita tratar do assunto por motivos óbvios. E os seus concorrentes são solidários na desgraça. O silêncio sobre a decisão da Justiça Federal é impressionante. Ninguém fala da condenação e da multa de R$ 73,4 milhões. Exatamente nesta hora, quando o pacto dos mafiosos da mídia é tão forte, José Serra decide explorar o tema no horário eleitoral de rádio e tevê. Otavinho deve estar uma fera!

Extrema-direita se une contra Haddad


Caríssima Regina Duarte




Eu também estou com medo. Com medo não, com um medão danado… E sabe por qual razão, dona Regina Duarte? Eu sou amigo do José Dirceu e do José Genoíno… Sou amigo dos chefes de quadrilha… E aí, como é que fica?
Já pensou se a Polícia Federal chega à minha casa e pergunta: Senhor Izaías Almada, o senhor disse aí num desses blogues sujos que o senhor é amigo do Dirceu e do Genoíno? E eu respondo: é verdade, além do que está escrito, não tenho como negar.
Como é que eu vou fazer para provar a minha inocência? E se a PF e o MP enviarem a investigação para o STF? Tô lascado… Eu deveria ter escolhido ser amigo do Duda Mendonça, seria bem mais interessante e eu não estaria com medo, pois ele foi absolvido e não tem nada a temer…
Embora eu tenha medo como a senhora, dona Regina Duarte (aliás, que maravilha de discurso na SIP, hein? Foi a senhora mesmo que o escreveu?), fiquei aqui pensando por qual motivo o STF condenou meus amigos e absolveu o Duda Mendonça… Não são todos da mesma laia? Não estão todos envolvidos com o tal “mensalão”?
Saiba que eu também estou um bocado chateado com o Zé Dirceu e o Zé Genoíno, pois sendo meus amigos e chefes de quadrilha, os dois botaram a mão numa grana danada e não me deram nem um centavo, nem para uma caipirinha? E não fica por aí não. Tenho alguns amigos em comum com os dois maiores corruptos do Brasil e fui perguntar a eles quantos eles tinham amealhado do servicinho dos quadrilheiros? Sabe quanto? Nada, dona Regina, nadinha… E eu fiquei pensando, grandes amigos esses, heim? Botam a mão na massa e depois se esquecem dos amigos. Devem ter ido gastar tudo lá na Europa, escondidinhos, se bobear com passaportes falsos.
Por tudo isso eu tenho medo. Sabe que fui preso da ditadura civil/militar de 64, dona Regina? Depois de ficar 25 meses vendo o sol nascer quadrado e de umas boas sessões de tortura, a Justiça, no caso o STM e não o STF, mandou me chamar em juízo e disse: “senhor Almada, o senhor vai ser solto hoje, mas é porque nós queremos, o seu advogado não tem nada com isso, ele não manda nada aqui..”
Izaías Almada é escritor, dramaturgo e roteirista cinematográfico, É autor, entre outros, dos livros “Teatro de Arena, uma estética de resistência”, da Boitempo Editorial e “Venezuela, povo e Forças Armadas”, Editora Caros Amigos.


'O PSDB está acabando, o DEM acabou', diz ator José de Abreu


José de Abreu, 66, acompanha com a mesma intensidade o desfecho de "Avenida Brasil" e a conclusão do julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal).
No caso do folhetim da Globo, que termina na sexta-feira, a morte de seu personagem, Nilo, que começaria a ser exibida no capítulo de terça (16), não o elimina da lista de suspeitos do assassinato de Max (Marcello Novaes), seu próprio filho.
Em conversa com a Folha, o ator fala da novela e de política. Confira a íntegra da entrevista abaixo:
O ator José de Abreu, intérprete de Nilo em "Avenida Brasil"
O ator José de Abreu, intérprete de Nilo em "Avenida Brasil"
"AVENIDA BRASIL"
"O fim de de um trabalho dá uma certa dor, porque você sabe que não consegue manter a amizade e o contato com essa família que se forma. Foi um privilégio trabalhar com a Vera Holtz. Que mulher! Que atriz!. A Adriana Esteves também, o Juca de Oliveira, a Débora Falabella, que está indo gravar doentinha, que vontade de pegar no colo."
"Ator é um ser privilegiado. Em cada personagem, a gente encarna de novo. Como se fosse uma nova vida. E a impressão que a gente tem é que isso nos faz ficar melhor, entender o outro melhor. O Nilo, por exemplo, me faz entender um mundo que eu nunca vivi, que eu nunca tive. Costumo brincar que o bom de fazer vilão é que não precisarei fazer maldade na vida real [risos]."
"Costumo brincar que estou na Globo há 32 anos e os diretores sempre pediam menos, Zé, menos. Nesse personagem eles disseram para eu fazer mais, que eles iam atrás. Fizemos algo incrível nessa novela, um lixão bonito e lúdico. A casa do Tufão [Murilo Benício] como uma Torre de Babel, onde todos falavam ao mesmo tempo. O João Emanuel Carneiro foi buscar inspiração em Charles Dickens [1812-1870]. Viajei a Londres, durante um intervalo na novela, com minha mulher e meu filho, para pedir a bênção ao escritor na casa que foi dele. Fiz um um Nilo meio inspirado naquele judeu Fagin, do livro 'Oliver Twist'. Uma obra de arte quando dá certo, o Boni[ex-diretor da Globo] falava de química, quando a soma dos componentes funciona e dá a química é impressionante. Acho que deu certo."
"A risada. O hihihi do Nilo fui eu quem trouxe. Tinha a necessidade de mostrar o trabalho das maquiadores da Globo, que conseguiram deixar meu dente apodrecido para o personagem. Depois, o autor começou a colocar a risada no texto."
"Estou bastante feliz com o Nilo, é sem dúvida um dos meus melhores personagens e sabia que iria ouvir as piadinhas da direita. Até coloquei no meu perfil do Twitter 'piadinhas sobre o Nilo e o Zé de Abreu é muito fácil de fazer". Recentemente, um cara escreveu: 'revelada a verdadeira personalidade de Zé de Abreu: um lixão'". Eles me atacam demais. Eu me envolvo. Não é sempre que você está a fim de ser xingado."
*
"SALVE JORGE" (nova novela das nove da Globo)
"Certamente, se não estivesse em 'Avenida Brasil', eu participaria de 'Salve Jorge', da Gloria Perez, com quem trabalhei em 'Amazônia, de Galvez a Chico Mendes' [2007] e 'Caminho das Índias' [2009]. Essa novela será o contrário da atual. Deve vir muita dança, cor e alegria. Mas também o lado negro do tráfico de mulheres. Acho que tem que ser isso mesmo. A Globo investe nessas mudanças. Você vê a diferença de na novela das sete atual ['Guerra dos Sexos'], com a anterior. Não sou muito consumidor de novela, mas por acaso eu assisti 'Cheias de Charme' bastante, porque gostei muito."
*
O MENSALÃO E O PT
"Eu nunca conversei com o Zé [José Dirceu] a respeito das denúncias. Acho que o PT fez o que sempre se fez. É errado? Sim! Mas fez o que sempre se fez".
"Por que o PPS apoia o Serra em São Paulo e o Paes/Lula/Dilma no Rio? Qual o sentido disso? Roberto Freire [presidente do PPS] passa 24 horas por dia no Twitter metendo o pau no Lula, chamando de ladrão e de corrupto, e fecha com o Paes aqui, com um vice-candidato a prefeito do PT? É venda de espaço, venda de horário, venda da sigla. Vou ser processado. Já estou sendo processado pelo Gilmar Mendes [ministro do STF, por chamá-lo de corrupto no Twitter]]. Agora, talvez seja processado pelo Freire." --procurado pela reportagem, Roberto Freire declarou: "Esse ator tem uma ética política que orbitava ao redor do PCB [Partido Comunista Brasileiro]. Agora, ele não tem mais nada disso. Não merece meu respeito nem a minha resposta."
"O Supremo quer mudar a maneira de fazer política no Brasil. Ótimo, maravilha! Óbvio que tinha que começar com o PT. Então, agora para ser condenado no Brasil basta ser preto, puta, pobre e petista."
"O grande organizador da base foi o Zé Dirceu. Eu não tenho informação de cocheira para falar. Lendo a imprensa, deu para notar o seguinte. Antes do Lula ser eleito, houve uma reunião dele com o Zé Dirceu dizendo que ele não queria mais concorrer, né? E o Zé o convenceu com a ideia do José de Alencar [ex-vice-presidente] ser vice, de abrir um pouco mais o PT, de fazer coligação etc. Isso tudo foi o Dirceu quem fez não o Lula. Mas se for a história do domínio do fato, tem que prender o Fernando Henrique por comprar a eleição dele, porque tem provas. Agora se fala, eu sei que houve, mas não sei quem fez. O deputado Ronnie Von Santiago [que era do PFL-AC] falou eu ganhou R$ 200 mil para votar a favor da reeleição do Fernando Henrique. Ah, o FHC não sabia? Mas pelo domínio do fato, não saber é como saber. Então se pode enquadrar qualquer um, até o Lula, que sem dúvida nenhuma é o grande objetivo..."
"O PT está virando o Brasil de cabeça para baixo, está colocando uma mulher na presidência, um negro na presidência do STF, tirando 40 milhões da pobreza, fazendo um cara que sai do Bolsa Família, do ProUni, fazer mestrado em Harvard, ter os primeiros lugares do Enem."
"Como é que um operário sem dedo, semianalfabeto faz isso que nunca fizeram? O nosso querido Fernando Henrique Cardoso, que era a minha literatura de axila na faculdade, que era meu ídolo. Não o Lula. O Lula era da minha geração, o FHC de uma anterior. Fernando Henrique, Florestan Fernandes eram os caras que queria mudar o Brasil. Aí o Fernando Henrique tem a oportunidade e não faz? Vai para a direita? É uma coisa louca. O que aconteceu? O PT e o PSDB nasceram da mesma vértebra. Era para ser um partido só. O que acontece é que chegam ao poder e vendem a alma ao diabo. Fica igual ao que foi feito nos 500 anos. O PT teve o peito de tentar romper, rompeu e está pagando por isso."
"Eu votei no Fernando Henrique na primeira vez [na eleição de 1993]. Achava que ele era melhor do que o Lula naquela oportunidade. E foi mesmo. O Lula foi melhor depois."
*
JOSÉ DIRCEU E A DITADURA
"Conheci o Dirceu quando entrei na faculdade [no curso de direito da PUC-SP], na década de 1960. Eu entrei na faculdade já no pau, tem uma piadinha que eu faço, que quem não era de esquerda não comia ninguém. Porque ser de direita naquela época era ou ser extremamente mau-caráter ou alienado. Alienado era bobão, não sabia nem que existia a ditadura. Eu fui um dos representantes da faculdade na UNE [União Nacional dos Estudantes]. Foi nessa época que eu fiquei mais próximo do Dirceu."
"Não fui torturado durante a ditadura. Fui preso junto com o Zé Dirceu em Ibiúna, no congresso da UNE,e m 1968. Eu fiquei preso uns dois meses, levei uns tapas na cabeça, quando ia para o Dops [Departamento de Ordem Política e Social] prestar depoimento."
"A coisa ficou pesada depois do AI-5 [ato institucional que restringiu mais as liberdades civis], eu fui solto dois dias antes, foi a maior sorte. No dia 13 de dezembro, fui na faculdade, no Tuca e o porteiro disse que a polícia tinha ido atrás de mim, de armas. Nunca peguei em armas, fui embora para o Rio, e fiquei prestando apoio logístico para uma organização de esquerda. A única ação que eu fiquei sabendo depois e eu participei foi transportar o dinheiro tirado de um cofre do governador Adhemar de Barros [1901-1969]."
"O meu contato com a organização era um concunhado que foi preso junto com a Dilma, na rua da Consolação. Só tinha duas atitudes, ou entrar na luta armada ou deixar a organização. Minha companheira estava grávida do meu primeiro filho. Conversamos. Eu nunca pensei que poderíamos derrotar as forças armadas. Éramos 500 mil, 600 mil estudantes, tinha operário e militar, mas a grande maioria era estudante classe média."
"Foi quando eu fui para a Europa, em 1972, para Londres, Amsterdã. Virei místico, fui estudar hinduísmo, filosofia oriental. Fiz ioga, meditação, macrobiótica, fui vegetariano, meditava quatro vezes por dia, vivia numa ilha grega, comendo frugal. Lá tomei ácidos. Muitos com orientação, para fazer pesquisa. Tinha um livro que ensinava. Tinha uma pessoa que brincava com o incenso. O contato foi maravilhoso. Era algo cósmico. No Brasil, enquanto a gente estava gritando paz no Vietnã, nos EUA eles gritavam 'make love' [faça amor]. Era a mesma coisa, mas um tinha um lado hippie, lisérgico. A minha geração, alguns amigos ficaram na esquerda, outros fizeram a revolução já hippie. Eu tive o privilégio de fazer parte dos dois lados."
"Quando voltei ao Brasil anos depois, fui dar aulas em Pelotas, me desliguei dessa parte política e me foquei na arte. Me meti na profissão, fui ter filho e cuidar deles como o John Lennon fez. Limpando a bunda, acordando de madrugada para dar de mamar. Sendo um pai e mãe. Dividindo igualmente tudo e foi lindo.Depois fui para Porto Alegre, comecei a produzir música, levei Gilberto Gil, Rita Lee, Novos Baianos. Montei uma peça do Chico Buarque, 'Saltimbancos'. Acabei fazendo um filme muito louco, 'A Intrusa', ganhei um prêmio em Gramado e a Globo estava lá e me chamou."
*
INTERNET
"Na segunda eleição do Lula, eu tinha um blog e fui muito atacado. Eu estava no Acre, fazendo a minissérie 'Amazônia'. Aquela eleição já foi muito radicalizada. Eu sou viciado em internet há muito tempo. Fui um dos primeiros atores a ter uma senha do Ministérios das Comunicações. Em 1994, 1995, já usava internet num provedor que o Betinho [Hebert de Souza] tinha por causa do Ibase [Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas]. Eu, o Paulo Betti, o Pedro Paulo Rangel fomos os primeiros atores a usar internet. Eu fiz muito ator comprar computador e ter internet. O mais comum era ouvir 'não gosto de internet'. Mas no futuro ia ser algo como não gostar de telefone, de liquidificador. O José Mayer me apelidou de Zé Windows."
"Sou geminiano, gosto de comunicação e cai no Twitter com a história da campanha da Dilma, que foi a primeira campanha em que as redes sociais foram muito usadas."
*
DILMA ROUSSEFF
"Não tive contato com a Dilma durante a ditadura. A gente era da mesma organização [VAR-Palmares]. Só se for fazer muita ilação. Não vou dar uma de Joaquim Barbosa..."
"Lula é Dilma e Dilma é Lula. Isso é um mantra, a cumplicidade dos dois é total. Quando o Lula começou com essa história de ter Dilma como candidato, todo mundo assustou. O pessoal do PT mesmo, o Lula pirou, como faz? Nunca tinha acontecido isso, uma pessoa que não tinha ganhado nenhuma eleição ser candidata a presidente."
*
MINISTÉRIO DA CULTURA E A POLÍTICAS DE COTAS
"Eu não sei o que foi aquilo [Ana de Hollanda]. Um dia a gente ainda vai saber o que aconteceu. Depois ferrou, a Dilma é teimosa, não ia tirá-la na pressão. Ela esperou acabar tudo para trocar o ministério. A Ana é esquisita, uma pessoa difícil. Eu fui falar com ela uma vez, foi muito difícil. Quando entrou, batia de frente com o PT inteiro, com os deputados todos que cuidavam da cultura. Achei uma desfaçatez com o ministério da Cultura."
"Agora precisa um levantamento para saber o deve ser feito. Mas a chegada da Marta [Suplicy] foi muito boa."
"Sou a favorzaço de cota em tudo. Nós temos uma dívida. Há quantos anos um negro não podia entrar na faculdade? Podia pela lei, mas não entrava. Não tinha oportunidade igual. Na minha classe, tinha um negro em 50 alunos. Os ricos têm a impressão de que vão roubar deles. Mas o Lula conseguiu mostrar que dá para dividir e eles ganharam mais dinheiro ainda porque entrou muita gente no mercado para comprar coisas. Por mais que a Dilma dê porrada nas montadoras, elas estão amando a presidente."
"Foi uma surpresa [cota para negros em edital do MinC], eu não li o projeto, mas a rigor, eu acho que o Brasil tem um débito muito grande e se for contar a escravatura, o débito não se paga nunca."
"Não esperava que o Brasil fosse dar esse salto de assumir que é racista, de o governo assumir que existe racismo, de que existem problemas sérios, de que o brasileiro não é cordial com os seus. O brasileiro sabe explorar seus empregados. Hoje em dia, ter empregada doméstica está cada vez mais difícil. É claro! Quem quer lavar a cueca de um marido que não seja seu. É degradante."
*
FUTURO DO PT E PRESIDÊNCIA EM 2014 e 2018
"Vou chutar aqui. Se o Eduardo Paes [prefeito do Rio] fizer um puta governo, agora com a Olimpíada, com a Copa, vai ganhar uma visibilidade absurda, pode enlouquecer e querer ser presidente pelo PMDB, sem ter sido governador. Obviamente, o Eduardo Campos [governador de Pernambuco, pelo PSB] é uma coisa natural, neto do Miguel Arraes."
"O PSDB está acabando, o DEM acabou, o partido do Kassab [PSD] conseguiu algumas coisas, mas ele tomou o partido e agora está perdendo força. Kassab quis ser o Lula. Se o Haddad fizer um bom governo, se for eleito prefeito e ficar quatro, depois mais quatro pode ser um candidato em 2018. Daqui a seis anos o Lula ainda tem idade para tentar a presidência, mas se eu fosse ele, ia ser governador de São Paulo, só para acabar com a brincadeira [do PSDB]. Aí ficava Lula, Dilma e Haddad. São Paulo ia ser capital do mundo."
*
PUBLICIDADE
"Os publicitários acham que o público não sabe diferenciar ficção e vida real, mas ele sabe. Talvez tenha acontecido com a Odete Roitman [Beatriz Segall, em 'Vale Tudo (1989)], agressões e tal, mas é um negócio tão antigo. Nunca apanhei de telespectador. Os caras falam 'oh, cuidado com a Nina, para de fazer maldades com as crianças'. Mas não tem essa de xingarem. Sabem que não sou eu, é o Nilo."
"A Adriana Esteves não fez nenhum comercial. Ela é uma mulher que para o Brasil. Ela pode vender qualquer coisa, mas ninguém chama porque ela é vilã."
Alberto Pereira Jr
No Falha




A GLOBO VAI DEIXAR O NY TIMES COMPRAR A FOLHA ?

O NY Times, a Fox e o Financial Times miram o fígado da Globo.

Saiu na Folha (*) interessante entrevista com o dono do New York Times.

Ele jura que vai seguir as leis brasileiras, ao se instalar no Brasil.

Quem também anunciou que vai se instalar no Brasil é o inglês Financial Times.

O Murdoch – que tem tantos passaportes quanto Robert(o) Civita -  da Fox já está aqui.


O New York Times é uma ameaça à Globo e aos planos da Globo na internet.
O NY Times acabou de contratar para editor chefe – leia na entrevista – o ex-editor chefe da BBC, que faz TELEVISÃO !!!
O Financial Times ameaça o jornal Valor, da Globo e da Folha.
O problema não é o Sulzberger jurar que respeita a lei brasileira.
A lei brasileira impede que estrangeiros tenham mais de 30% de jornais brasileiros.
O problema é outro.
É os brasileiros à beira da morte não respeitarem a lei brasileira.
Qualquer coisa, o Supremo garante !




Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.





Compare os comportamentos de Serra e de Haddad


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Você que é eleitor em São Paulo e que ainda não se decidiu sobre em quem irá votar no próximo dia 28 para prefeito, é vital que ouça, abaixo, aos áudios em que transparecem os comportamentos de homem público dos candidatos José Serra e Fernando Haddad durante sabatina na rádio CBN.
Entrevista de Serra (16 de outubro)
Entrevista de Haddad (17 de outubro)

O fracasso subiu à cabeça dos barões da mídia


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O julgamento do mensalão assanhou (muito) os barões da mídia. Desde então, os homens e mulheres desprovidos de consciência profissional que a “nobreza” midiática recrutou para estuprarem cotidianamente os fatos em prol de seus interesses políticos passaram a decretar que agora, finalmente, o PT e Lula perderiam o apoio eleitoral da sociedade.
A imagem é pueril, mas cai como uma luva para o caso em questão. Lembro de personagens dos quadrinhos que me embalaram a infância: quem não leu as aventuras da “Turma da Mônica”, de Maurício de Souza? Quem não se lembra dos “planos infalíveis” do “Cebolinha” para “derrotar” a personagem inspirada na filha desse autor?
Pois é, o último “plano infalível” do Partido da Imprensa Golpista, à exemplo dos de “Cebolinha”, mais uma vez fracassou miseravelmente. É isso, pelo menos, o que mostram as eleições municipais de 2012.
Pense comigo, leitor: você acha que algum brasileiro, seja de que parte do país for, conseguiu escapar do tsunami “noticioso” sobre o julgamento do mensalão? Que mais a grande mídia poderia ter feito para criminalizar o Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Lula?
Desde o início de agosto que a mídia vem se valendo das frases de efeito proferidas sob encomenda por juízes do Supremo, frases que atribuíram “ao PT” as acusações que pesam contra alguns membros do partido, acusações que até já lhes valeram condenações.
Até histórias em quadrinhos para crianças foram feitas sobre o tema julgamento do mensalão, num esforço jamais visto para enlamear um partido e um líder político. Programas humorísticos, novelas, telejornais, jornais, revistas semanais, portais de internet, blogs, sites… Não há como se esconder do noticiário sobre o julgamento.
Ao mesmo tempo, Lula foi tratado como réu no processo. Muitos devem ter ouvido de pessoas mal informadas sobre política que o ex-presidente também estava sendo julgado. O tom do noticiário leva quem não se informa corretamente a essa conclusão.
Retornaram com força total os emails falsos sobre o patrimônio de Lula, com fotos de fazendas, mansões, iates, aviões e o que mais se possa imaginar que ele teria. Há até boatos sobre Lula ser dono de uma ilha (!).
A quase totalidade dos brasileiros já teve contato com acusações e difamações como essas. Em qualquer parte do país que tenha uma televisão ou uma rádio que sintonize a Globo – e a Globo é a única emissora de rádio e tevê que alcança cada rincão do país – a população local viu ou ouviu o PT e Lula sendo acusados.
Se esse descomunal aparato difamante contasse com um mínimo de credibilidade, o PT deveria ter sido varrido eleitoralmente. Antes do primeiro turno já havia uma condenação informal do partido por “corrupção”, “peculato”, “formação de quadrilha”, “lavagem de dinheiro”, ao menos.
Nem é preciso que termine o segundo turno para concluir que a parcela do eleitorado que vota no PT e apóia Lula não acredita que o partido inteiro e o ex-presidente foram condenados de alguma forma pelo Supremo Tribunal Federal. Aliás, dado o crescimento do eleitorado do PT em 2012, pode-se dizer que mais gente passou a confiar no partido.
Apesar da arrogância da mídia, das colunas e editoriais triunfantes, essa gente, pelo menos até o momento, não tem o que comemorar. E, aliás, corre o risco de terminar outubro tendo, isso sim, motivos de sobra para lamentar.
Ainda que seja prematuro dizer, até aqui está para acontecer uma das maiores vitórias do PT no século XXI: a metrópole em que o partido vinha tendo desempenho persistentemente fraco desde meados da década passada pode fazer com que ele saia muito mais forte das eleições municipais de 2012 do que saiu das de 2008.
É ridículo atribuir esse quadro a desconhecimento dos brasileiros sobre o julgamento do mensalão. É escandalosamente óbvio que uma parcela imensa da sociedade brasileira não acredita na mídia. Até porque, a tentativa de desmoralizar Lula e o PT não começou com o julgamento do mensalão – é um processo que começou em 1989.
O máximo que se pode conceder a essa máquina de propaganda política disfarçada de imprensa é ter conseguido impedir que a oposição demo-tucana se desintegrasse de vez na eleição deste ano. Dessa maneira, toda essa campanha bilionária de desmoralização conseguiu, apenas, reduzir a redução da direita no país.
A euforia dos barões da mídia e de seus teleguiados, portanto, está sendo superfaturada. Até porque, o julgamento do mensalão terminará em poucos dias e não há, no horizonte, mais nenhum factóide dessa dimensão para usar contra o PT. Os barões da mídia jogaram a sua bomba atômica e ela, ao final, revelou-se um traque

TORTURADOR E CORNO



Do blog do bemvindo

"- Mormaço...nem quente nem frio...morno..."...Por seres morno te vomitarei da minha boca"....esse versículo martela na minha cabeça  neste tempo abafado. A caixa do supermercado  citou esta frase quando eu disse que o tempo estava morno...Maldita...ela fez de propósito.

Agora são os crentes...todos comunistas disfarçados...são os comunistas que voltaram pregando o reino de Deus aqui na Terra. O mesmo papo marxista de sempre: riqueza  para os pobres. Maluquice...se todos forem ricos quem vai limpar minha latrina; quem vai por a minha mesa do café?

Minha pressão sobe...sou hipertenso...com a idade a gente vai adquirindo todas as mazelas. Diabético e hipertenso, setenta e cinco anos ....Há quarenta anos atrás pensava que seria eterno.

Cinco filhos. só três ainda vivem.

O mais velho morto  por uma "bala perdida" na entrada de casa,  e o do meio  consumido por um tumor cerebral aos 28 anos. Disseram que foi AIDS, não foi. Não tive filho viado. Foi tumor cerebral, graças a Deus. AIDS não!

Dos três ainda vivos, uma filha drogada, adicta, como dizem. A outra sumida no mundo. Casou-se com um holandês e nunca mais deu notícias desde a morte da mãe. Parece que trabalha numa vitrine em Amsterdã.

Hélida! A safada da minha mulher...Eu, corno !!! Nunca, jamais,  pensei que carregaria estes chifres para o resto da vida.

A devassa me trocou por um primo catarinense 30 anos mais novo que eu. Ele viera fazer o artigo 99 no Rio.

Aquela  promíscua deixou nossa casa na Ilha do Governador para morar na favela de Ramos com o catarina vagabundo.

Costurou pra fora e sustentou o gigolô por décadas. E eu, corno! CORNO! Como gritou na minha cara o Adolfo, meu  filho restante.

Um ingrato : desvelei-me para que ele fizesse a Academia Militar. Foi expulso no último ano, acusado de desvio de armamento para o tráfico.

Um canalha!!! Se eu sou corno ele é um canalha!!!

E este mormaço...este clima morno..."te vomitarei da minha boca".

Ontem uns baderneiros picharam minha calçada e o muro  da minha casa: "TORTURADOR".
Cantavam e promoviam baderna na rua gritando: ‘TORTURADOR!!!"

O pederasta petista, vizinho da frente,  ainda saiu na porta pra gritar: - "Além de torturador, é CORNO!!!"

Se fosse há uns tempos atrás este lulochavista  já estaria pendurado no pau- de - arara. Não por mim...que nunca persegui ninguém sem motivo patriótico.

Mas e se torturei? Houve a Anistia. O esquecimento. A Lei de Anistia tem que valer.

E aquilo não era tortura, era corretivo. Era defesa da Pátria. Da Democracia. O General nos garantiu que jamais seríamos incomodados por isto.

Então, uns choques elétricos na língua, um cassetete no rabo e quatro “telefones” nas orelhas, e eles abriam logo o bico.
Choravam...babavam...eu me lembro... me xingavam muito, mas nenhum me chamou de “CORNO” como este petista de merda !

A moça faleceu, é verdade,  mas o médico garantia que ela ainda aguentava mais um afogamento. Parada cardíaca foi o laudo. O culpado foi o médico. Se ele fosse competente eu teria parado antes.

Mas e  daí que ela morreu? É a vida. Meu filho também morreu. Todos morremos.

E agora na velhice , ser humilhado desta forma: “TORTURADOR E CORNO!!!” .

"Torturador"  não me incomoda tanto, mas...CORNO!!!! é humilhante para um homem como eu.

 Chamar de corno um patriota leal, um democrata! É demais!
Ainda por cima  essa tal Comissão da Verdade. Vai dar em nada. O General me garantiu .

E se a tal comissão apurar que sou Corno? Não. Não vai dar em nada. O General falou.

A menos que esta terrorista na presidência resolva ir além... Nunca se sabe...

Uma ladra, roubou o cofre do Adhemar e ficou com o dinheiro...milhões... e agora me acusam  por causa de uma televisão e uma máquina fotográfica...

Peguei sim, mas pra que ia servir ao dono? Ele não voltava mais. Tinha ido para a “Casa”  de Petrópolis. Dali ninguém saía mais. Sumia no mar.
Então peguei a Tv e a máquina. Peguei também um aquário vazio. Sempre quis ter um peixinho em casa. Acho muito delicado.

Peguei sim,  não chegou a ser crime. Não tinha mais dono...

Mormaço...Estou melado, pegajoso, este mormaço...sinto-me um sapo, suado e gordo. Um sapo CORNO!!!

O General já faleceu, a mulher dele também...aquela soube fazer a coisa com discrição.Não saiu de casa. Manteve o casamento... Mas meteu os chifres no quatro estrelas...

O capitãozinho  achava que ninguém sabia.  Porém, a Inteligência acompanhava tudo...

Mas o Corno Estrelado morreu coberto de honras...com a comenda de corno dentro do  ataúde.

Mortos: o General e a galinha oxigenada da mulher dele. Qualquer dia chega a minha vez.
Espero  que estes baderneiros de ontem  não venham a mijar na minha cova.
É melhor ser cremado, senão podem colocar uma lápide só de sacanagem: "Aqui jaz um Torturador e Corno!!!"

Vida de merda!

E este tempo morno. Tempo de quem será vomitado da boca de Deus!

Eu, aposentado com louvor por serviços prestados à Revolução de 64. Digno, justo, democrata e boa praça,  morrer vomitado. Derrotado por uma bosta de uma funcionariazinha  de Supermercado.

Morrer vomitado e CORNO!!!”

SERRA SABOTA ATÉ O PRÓPRIO PASSADO


*Serra diz que Haddad foi um desastre no MEC** vamos lá: em 1997, no governo FHC, apenas 1,8% dos jovens autodeclarados pretos  frequentavam ou já haviam concluído o ensino superior; em 2011 essa proporção saltou para 8,8%; no caso dos pardos, a relação passou de 2,2% para 11%**somado, o salto foi de 4% para 20% (Censo da Educação Superior-2011)  


SERRA PREVÊ ATENTADO, DESTA VEZ COM ARMA QUÍMICA.
Por Cloaca News 


A 12 dias das urnas do 2º turno, e somente depois de escancarada a omissão, José Serra lançou seu programa de governo. O evento entre amigos, em uma livraria em SP,  foi quase um programa de lazer tucano, uma encenação política filmada para tapar o buraco mais corrosivo de uma propaganda eleitoral: a credibilidade. Não há rigor técnico algum na rudimentar listagem tardia de propostas mal-ajambradas. O que é feito para não valer pode elidir metas, omitir cronogramas e abstrair custos.Em meio ao contravapor das pesquisas, o tucano enfrenta um desgaste de fundo. Quanto mais se expõe, mais se configura uma trajetória em que as dissimulações caem, como as cascas de uma cebola. Uma a uma elas tombaram:a casca progressista, a desenvolvimentista, a do administrador, a liberal (desta emergiu Silas Malafaia). O  acúmulo consolida a imagem de um político que sabota o próprio passado na busca pelo poder. 




O histórico das políticas de assistência

Em resposta ao André:
Sobre o debate entre o social e o econômico, há um equívoco nos períodos e mesmo nos moldes das políticas de assistência aos pobres. A primeira versão da lei dos pobres, o aparato legal que ainda hoje é o instrumento de regulação da assistência aos ingleses pobres, é de 1592. A teoria malthusiana da população, marco da demografia e escrita no começo do século XIX, já tratava do conflito entre o social e o econômico porque fundamentava as demandas dos "pagadores de impostos" contra os elevados custos tributários e os impactos negativos da assistência aos pobres sobre a oferta de trabalho. Ao longo desses séculos, todas as políticas direcionadas aos pobres passaram por revisões: a lei dos pobres passou por três mudanças; novos moldes de políticas de assistência surgiram após os conflitos mundiais (principalmente a idéia de seguridade); a emergência liberal do fim dos anos setenta também fez transformar grande parte das políticas vigentes. Nesse sentido, duvido muito das semelhanças entre as políticas do "New Deal" e o programa Bolsa Família ou às iniciativas semelhantes existentes no Chile e no México, por exemplo.
Quanto à questão educacional, concordo com o André porque é um fato: as políticas de educação em nível fundamental foram deixadas em segundo plano pelo governo Lula. Além da descrença dos pedagogos, existem outros dados que referendam essa questão como, por exemplo, a escassez de equipamentos e dependências (bibliotecas, laboratórios etc.) nas escolas, o baixo salário dos professores, a jornada escolar reduzida etc. Contudo, a melhora dos serviços públicos em geral pode ocorrer de forma articulada ao Bolsa Família, demanda recorrente na literatura acadêmica sobre o tema.
Quanto ao termo "economia falida" para retratar países com elevado estoque de riqueza patrimonial de fato é forte, mas não é "pedestre" retratar a situação socioeconômica norte americana, por exemplo, através de termos similares. Não custa lembrar que a natureza das privações naquela sociedade, onde o acesso a serviços básicos é vinculado à condição de ocupação das pessoas (se é ocupado, tem saúde, educação etc.), é muito mais severa que em países que dispõem de políticas universais. Portanto, um ponto percentual de desemprego na Europa ou nos EUA tem impacto completamente diferente sobre as sociedades. 
Quanto a burocracia de nossas autarquias públicas, não custa lembrar que é uma tradição de nossos "policy makers". Em outras palavras, não há nada mais constante no cenário econômico brasileiro que os custos com burocracia. É tão constante que seria uma completa idiotice não incorporar durante o planejamento do investimento esse dado aos custos prospectivos. Aliás, não existem estudos que comprovem essa hipótese de que a burocracia é um inibidor do investimento e, portanto, do emprego. Tudo o que circunda esse assunto são conjecturas disfarçadas de estudos sérios bancados por empresários. Seria algo como um estudo financiado pela indústria do tabaco dizer que a nicotina faz bem à saúde.