Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Perícia comprova: Veja fraudou fita da CPI

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Uma perícia contratada pelo senador Delcídio Amaral (PT/MS) demonstra que a revista Veja editou a fita que motivou a capa da última semana, sobre uma suposta farsa na CPI da Petrobras; "Do arquivo analisado separamos segmentos que demonstram a edição do mesmo, sendo claramente perceptível pelo menos duas interrupções na sequencia das falas", diz a análise do IPC, o principal instituto de perícias do Mato Grosso do Sul; "O uso de palavras separadas de sua sequência original pode trazer interpretação destoante do efetivo contexto em que teriam sido empregadas"; ontem, em entrevista ao 247, o ministro Ricardo Berzoini defendeu que Veja apresente a íntegra de sua fita gravada com uma caneta espiã; a revista da Marginal Pinheiros aceitará o desafio?

247 - O laudo elaborado pelo Instituto de Perícias Científicas de Mato Grosso do Sul revela que a gravação da conversa entre dois funcionários da Petrobras – José Eduardo Barrocas e Bruno Ferreira – e uma outra pessoa não identificada, divulgada esta semana pela revista Veja, foi editada, o que compromete qualquer avaliação sobre a participação de senadores em uma suposta tentativa de fraudar os trabalhos da CPI da Petrobras, conforme denunciado com alarde pela revista.

O documento, assinado pelo perito Fernando Klein, conclui , com base na análise feita na gravação disponibilizada pela Veja em seu site na Internet, com duração de 2 minutos e 40 segundos, que não há uma sequência lógica que permita vincular o senador Delcídio do Amaral (PT/MS) a eventual orientação repassada aos depoentes da CPI da Petrobras, uma vez que no momento imediatamente anterior à citação do nome "Delcídio" na conversa há uma interrupção de 1 minuto e 14 segundos na gravação, o que comprova a montagem.

O laudo esclarece que o uso de arquivo editado pode trazer interpretações equivocadas em relação ao contexto de todo um diálogo.

"Do arquivo analisado separamos segmentos que demonstram a edição do mesmo, sendo claramente perceptível pelo menos duas interrupções na sequencia das falas, a primeira com 1 minuto e 12 segundos e a outra com 1 minuto e 30 segundos. O uso de palavras separadas de sua sequência original pode trazer interpretação destoante do efetivo contexto em que teriam sido empregadas. Dessa forma, não há credibilidade para a interpretação do conteúdo e da aplicação dos diálogos constantes na gravação de 2 minutos e 40 segundos disponibilizada no sítio eletrônico da revista Veja, dada a evidente edição do mesmo", assegura o perito.

O IPC é o maior e mais conceituado instituto de perícias de Mato Grosso do Sul. Ele é responsável por pelo menos 70 % de todas as investigações periciais requisitadas pela Justiça no estado.
Nesta quarta-feira, em entrevista ao 247, o ministro Ricardo Berzoini, das Relações Institucionais, defendeu que Veja apresente a íntegra de sua fita gravada com uma caneta espiã (leia aqui).

Demitida pelo Santander pedia votos para Aécio

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Executiva Sinara Polycarpo compartilhou reportagem da Folha de S. Paulo no Facebook que afirmava que a presidente Dilma seria "leniente com a inflação"; junto ao link, postou um comentário: "Aécio para presidente"; banco Santander demitiu ao todo quatro pessoas após divulgação de informe a clientes que associava Dilma ao cenário de instabilidade econômica no País; por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania

Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania

Segundo o jornal Folha de São Paulo, o banco Santander demitiu quatro pessoas por terem participado de um conluio que resultou em propaganda política enviada ilegalmente pela instituição aos seus correntistas "seletos", ou seja, pessoas cuja renda ultrapassa 10 mil reais por mês.

Na matéria "Santander demitiu quatro por informe que irritou petistas", o jornal chama de "informe" texto que figurou em extratos de conta-corrente que o banco enviou pelo correio aos seus correntistas mais abastados, e qualifica como "agressiva" a reação do PT pelo que o partido considera crime eleitoral.

A matéria ainda "acusa" o PT de ter "pressionado" o banco para que demitisse os envolvidos no envio do texto acima. Todavia, o vice-presidente de Comunicação do Santander, Marcos Madureira, nega: "Não recebemos, e nem aceitaríamos, qualquer tipo de pressão externa para adotar as medidas que tomamos".

Vale comentar que a Folha não explica que tipo de benefício o governo Dilma auferiu com a demissão dos funcionários responsáveis pela propaganda política ilegal. Na verdade, quem se beneficia pelas demissões é o banco, pois podem ajudá-lo a evitar problemas com a Justiça Eleitoral, já que é ilegal fazer propaganda política por esse meio.

A propaganda política ilegal foi redigida pela agora ex-superintendente de investimentos do Santander Sinara Polycarpo. Além dela, três outras pessoas que poderiam ter impedido que cometesse o crime eleitoral por terem posições hierárquicas superiores também foram demitidas por não terem agido como deveriam.

Mas o mais interessante é que, ao visitar o perfil de Sinara no Facebook, descobre-se que, muito provavelmente, ela transformou suas idiossincrasias político-eleitorais em "analise" para os clientes de seu empregador.

O perfil da ex-superintendente de investimentos naquela rede social é "fechado", ou seja, só os seus "amigos" virtuais podem ler o que ela escreve, mas, por alguma falha do Facebook, é possível acessar suas mensagens antigas.

Em 7 de abril do ano passado, por exemplo, Sinara compartilhou no Facebook reportagem da mesma Folha de São Paulo que afirmava que a presidente Dilma seria "leniente com a inflação". Nesse
compartilhamento, a ex-funcionária do Santander pôs um comentário: "Aécio para presidente".


À época, a candidatura Aécio Neves não passava de especulação, mas Sinara já integrava o contingente de simpatizantes do PSDB que advogavam por sua candidatura. Como se sabe, sua preferência foi vencedora.

Parece bem provável que Sinara tenha feito muitas outras apologias ao ex-governador de Minas, o que sendo feito em seu perfil em uma rede social é absolutamente legítimo. Contudo, vender suas preferências políticas como "análise" aos clientes de seu empregador, não é.

Em entrevista que concedeu à revista Exame, a autodeclarada eleitora de Aécio diz que sua trajetória profissional é "impecável e bem-sucedida" e que "jamais poderia estar associada a qualquer polêmica". E decretou que "o assunto já se esgotou".

Assim como o blogueiro do UOL especula que o vice-presidente de Comunicação do Santander mentiu ao dizer que o governo não pressionou o banco a demitir os funcionários responsáveis pelo crime eleitoral em questão, este blogueiro especula que Sinara pode ter feito um acordo com seu ex-empregador.

Talvez o banco lhe tenha conseguido outra posição em alguma empresa amiga ou coligada, talvez lhe tenha oferecido uma bela compensação monetária.

Sinara, nem de longe demonstra estar contrariada com a demissão. Muito pelo contrário, parece muito segura. Inclusive, afirma que irá viajar "até o dia 25". Pelas fotos em seu perfil no Facebook, parece gostar da Europa.

Ao contrário do que o Santander alega, portanto, pode-se dar uma de Josias de Souza ou Ali Kamel e fazer um "teste de hipóteses": será que o banco não compactou com a propaganda eleitoral nos extratos de seus clientes e encenou uma farsa com essas demissões?

Aliás, quando é que a Justiça Eleitoral vai se pronunciar sobre esse episódio?

TCU é do terceiro turno tucano PGR, STF, TSE e agora o TCU… A balança de Acari é mais confiável.

Sugestão do amigo navegante Walber Leandro, no Facebook do C Af

Liga o Vasco, de um botequim em Claudio (MG), à espera da chave do cadeado:

- Você percebeu que o Tribunal de Contas da União cancelou o leilão da 4G da telefonia ?

- Sim, é verdade. Mas, e daí, navegante de longo curso ?

- É para não deixar entrar dinheiro no Caixa do Governo.

- Pra ferrar as contas públicas …

- Exatamente .

- Você se lembra desse mesmo juiz dizer que ia ferrar o trem-bala da Dilma, custe o que custar ?

- Claro que lembro. Grande juiz… Do PFL, não é esse ?

- Sim ! Do Grande PFL !

- Será que na 4G o Supremo Tribunal Tucano se deixou levar pela pressão da Globo e da Telefonica de Espanha, que não querem saber de 4G ?

- Também. Mas não só da Globo e da Telefonica. (Clique aqui para ler “A Marta quer ser prefeita de São Paulo e insiste em agradar a Globo.)

- Esquisito, não, Vasco ?

- Nada de esquisito. Você está vendo aí o TCU bloqueando os bens do Gabrielli e da Graça e daqui a pouco da Dilma.

- E do Gerdau, do Claudio Haddad, do Fabio Barbosa…

- Não, aí o TCU não toca … Eles têm juízo …

- Mas, os bens da Graça e da Dilma ainda não bloquearam.

- Falta pouco. Vai ser lá em cima da eleição.

- Combinado com o jornal nacional.

- Você é quem está dizendo.

- Quer dizer que que você acha que o TCU entrou para o pelotão do terceiro turno.

- Claro ! STF, PGR, TSE, e agora TCU.

- Mais o Pastor Everaldo.

- Tudo, menos a Dilma.

Pano rápido


Paulo Henrique Amorim


Pastor Everaldo é o verdadeiro Aécio

Dr Frankenstein é quem edita o jornal nacional.
 

A Globo já se convenceu de que o Arrocho Neves – que não é nada – e o traíra Dudu – veja o “baião da traição” – não garantem o segundo turno.

Como se sabe, o Datafalha insiste: ela ganha no primeiro turno.

Mas, é preciso lutar desesperadamente para ter o segundo turno e multiplicar o poder do Gilberto Freire com “i” (*) , especialista em editar eleições – clique aqui para ler “o primeiro Golpe já houve”.

Qual é a estratégia ?

É compensar a hegemonia da Dilma no horário eleitoral – onde ela tem o dobro dos dois juntos – com o noticiário do tele (sic) – jornalismo da Globo.

Foi o que eles fizeram na primeira eleição do Fernando Henrique, quando o noticiário sobre o Plano Real apagou o debate eleitoral.

A Globo, então, elegeu o Plano Real e, só mais tarde, se soube que o eleito era o ministro da Fazenda do verdadeira autor do Plano, o presidente Itamar.

Fez o mesmo na reeleição do Fernando Henrique, quando reduziu a cobertura da eleição a zero, para não dar chance a Lula de se contrapor ao presidente no poder.

Na época, Franklin Martins era jornalista político da Globo e ele próprio reclamou da “não-cobertura” para prejudicar o Lula.

É velho esse truque.

Vem do diretor de jornalismo (sic) Alberico de Souza Cruz.

O “i” não é nem original, portanto.

Para garantir o desejado (pelo Ataulfo (**) ) segundo turno, a Globo trouxe agora à ribalta o pastor Everaldo.

E lhe concede o mesmo tempo de jornalismo (sic) de Dilma, Dudu e Arrocho Never.

É a balança da Feira de Acari.

Nessa manhã, por exemplo, no Mau Dia Brasil, o pastor Everaldo mostrou a que veio.

Ele é o verdadeiro Arrocho Never.

Ele diz o que o Arrocho deixa entender, quer dizer, mas não confessa.

O pastor se disse “a favor do Estado Mínimo” e vai vender TODAS as empresas do Estado.

É a Glória !

Vai vender a Petrobrax, como pretendem fazer o Arrocho e o Dudu, mas (ainda) não dizem.

O pastor é a verdadeira Bláblárina, também.

A primeira aparição dele foi num templo evangélico, antes território eleitoral que a Bláblárina monopolizava.

(Ela voltou a usar xale, para a alegria da Constanza Pascolato.)

Trata-se, portanto, de um Golpe de Mestre – e de plágio – do “i”.

Substitui o horário eleitoral pelo jn e seus congêneres.

E inventa um Arrocho e uma Bláblá.

Vamos ver se não se trata, apenas, de um Dr Frankenstein.


Em tempo:
esse Bessinha …


Paulo Henrique Amorim


 
(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.

Ayres ganhou R$ 56 mil por parecer sobre Cláudio

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Opinião legal do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto atestou a legalidade dos procedimentos para a construção do aeródromo de Cláudio (MG); documento, com apenas uma folha, foi contratado pelo PSDB para rebater as acusações dirigidas contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que autorizou a obra quando foi governador de Minas Gerais; além de Ayres Britto, outro ex-ministro do STF, Carlos Mário Veloso, também produziu parecer sobre o caso, que se tornou um dos temas mais discutidos na campanha eleitoral até agora

247 - Custou R$ 56 mil o parecer, de apenas uma folha, produzido por Carlos Ayres Britto, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, que atesta a legalidade da construção do aeródromo de Cláudio (MG). A informação é da coluna Painel, de Bernardo Mello Franco. Eis a nota:

Conta salgada

Aécio pagou R$ 56 mil ao escritório de advocacia de Carlos Ayres Britto. O ex-ministro do STF assinou parecer dizendo não ver "nada de juridicamente inválido" na obra do aeródromo de Cláudio (MG).
 
O documento do ex-ministro do STF sobre a obra do aeroporto de Cláudio (MG) foi usado por Aécio para rebater denúncias feitas pela ‘Folha de S. Paulo’. O jornal o acusa de ter misturado interesses públicos e privados na construção da pista durante seu segundo mandato como governador de Minas Gerais. 
 
Em suas breves ponderações, Ayres Britto citou documentos a respeito da desapropriação, "para fins de utilidade pública", da fazenda que recebeu, em seguida, a pista do aeroporto de Cláudio. "Nada de juridicamente inválido", registrou o ex-ministro. Na defesa do caso, o PSDB também contratou outro parecer, de Carlos Mário Veloso, que também foi ministro do STF.

Leia, abaixo, o parecer de Ayres Britto: